Blog do Charles Bakalarczyk: Alegria, alegria, vai dar Dilma!

Blog do Charles Bakalarczyk: Alegria, alegria, vai dar Dilma!: "Companheirada macanuda: Mas bá tchê, nada de tristeza. Não deu para cravar Dilma no 1º turno, como conseguimos com o Tarso. Não te mixas ..."

Leonardo Boff e o projeto de Marina

artigo do teólogo publicado no sítio da Adital: 

O Brasil está ainda em construção. Somos inteiros, mas não acabados. Nas bases e nas discussões políticas sempre se suscita a questão: que Brasil finalmente queremos? 
É então que surgem os vários projetos políticos elaborados a partir de forças sociais com seus interesses econômicos e ideológicos com os quais pretendem moldar o Brasil.

Agora, no segundo turno das eleições presidenciais, tais projetos repontam com clareza. É importante o cidadão consciente dar-se conta do que está em jogo para além das palavras e promessas e se colocar criticamente a questão: qual dos projetos atende melhor às urgências das maiorias que sempre foram as "humilhadas e ofendidas" e consideradas "zeros econômicos" pelo pouco que produzem e consomem.

Essas maiorias conseguiram se organizar, criar sua consciência própria, elaborar o seu projeto de Brasil e digamos, sinceramente, chegaram a fazer de alguém de seu meio presidente do país, Luiz Inácio Lula da Silva. Foi uma virada de magnitude histórica.

Há dois projetos em ação: um é o neoliberal ainda vigente no mundo e no Brasil apesar da derrota de suas principais teses na crise econômico-financeira de 2008. Esse nome visa dissimular aos olhos de todos, o caráter altamente depredador do processo de acumulação, concentrador de renda que tem como contrapartida o aumento vertiginoso das injustiças, da exclusão e da fome. Para facilitar a dominação do capital mundializado, procura-se enfraquecer o Estado, flexibilizar as legislações e privatizar os setores rentáveis dos bens públicos.

O Brasil sob o governo de Fernando Henrique Cardoso embarcou alegremente neste barco a ponto de no final de seu mandato quase afundar o Brasil. Para dar certo, ele postulou uma população menor do que aquela existente. Cresceu a multidão dos excluídos. Os pequenos ensaios de inclusão foram apenas ensaios para disfarçar as contradições inocultáveis.

Os portadores deste projeto são aqueles partidos ou coligações, encabeçados pelo PSDB, que sempre estiveram no poder com seus fartos benesses. Este projeto prolonga a lógica do colonialismo, do neocolonialismo e do globocolonialismo, pois sempre se atém aos ditames dos países centrais.

José Serra do PSDB representa esse ideário. Por detrás dele estão o agrobusiness, o latifúndio tecnicamente moderno e ideologicamente retrógrado, parte da burguesia financeira e industrial. É o núcleo central do velho Brasil das elites que precisamos vencer pois elas sempre procuram abortar a chance de um Brasil moderno com uma democracia inclusiva.

O outro projeto é o da democracia social e popular do PT. Sua base social é o povo organizado e todos aqueles que pela vida afora se empenharam por um outro Brasil. Este projeto se constrói de baixo para cima e de dentro para fora.

Quer forjar uma nação autônoma, capaz de democratizar a cidadania, mobilizar a sociedade e o Estado para erradicar, a curto prazo, a fome e a pobreza, garantir um desenvolvimento social includente que diminua as desigualdades. Esse projeto quer um Brasil aberto ao diálogo com todos, visa a integração continental e pratica uma política externa autônoma, fundada no ganha-ganha e não na truculência do mais forte.

Ora, o governo Lula deu corpo a este projeto. Produziu uma inclusão social de mais de 30 milhões, e uma diminuição do fosso entre ricos e pobres, nunca assistido em nossa história. Representou em termos políticos uma revolução social de cunho popular, pois deu novo rumo ao nosso destino. Essa virada deve ser mantida, pois faz bem a todos, principalmente às grandes maiorias, pois lhes devolveu a dignidade negada.

Dilma Rousseff se propõe garantir e aprofundar a continuidade deste projeto que deu certo. Muito foi feito, mas muito falta ainda por fazer, pois a chaga social dura já há séculos e sangra.

É aqui que entra a missão de Marina Silva com seus cerca de vinte milhões de votos. Ela mostrou que há uma faceta significativa do eleitorado que quer enriquecer o projeto da democracia social e popular. Esta precisa assumir estrategicamente a questão da natureza, impedir sua devastação pelas monoculturas, ensaiar uma nova benevolência para com a Mãe Terra.

Marina em sua campanha lançou esse programa. Seguramente se inclinará para o lado de onde veio, o PT, que ajudou a construir e agora a enriquecer. Cabe ao PT escutar esta voz que vem das ruas e com humildade saber abrir-se ao ambiental. Sonhamos com uma democracia social, popular e ecológica que reconcilie ser humano e natureza para garantir um futuro comum feliz para nós e para a humanidade que nos olha cheia de esperança.

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Marina sem pintura

Lembre-se da Marina das antigas e...



Neste segundo turno, vamos de DILMA 13 - para evitar a volta das forças retrógadas FHC/SERRA!



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A propaganda eleitoral recomeça sexta-feira

A propaganda eleitoral dos presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) deverá voltar a ser veiculada a partir de sexta-feira no rádio e na televisão. 
O presidente do TSE - Tribunal Superior Eleitoral -, Ricardo Lewandowski, proclamou ontem à noite o resultado do primeiro turno. 
Dilma obteve 46,91% dos votos válidos e Serra 32,61%.
Com a proclamação, a Justiça Eleitoral poderá começar a tomar as providências para a realização do segundo turno, que está marcado para ocorrer no último domingo do mês, dia 31. 
Pela legislação, a propaganda poderá começar a ser veiculada 48 horas após a proclamação. 
Os programas serão transmitidos diariamente em dois horários. 
Cada candidato terá direito a usar 10 minutos do horário eleitoral, duas vezes por dia.
Ao proclamar o resultado, Lewandowski observou que o resultado não foi impugnado. 
Ele disse que a proclamação era provisória. 
A definitiva deverá ocorrer quando os ministros do TSE analisarem mais detalhadamente como foi a eleição em cada um dos Estados. No entanto, não deverão ocorrer alterações.

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Dois pesos...

Quantas medidas?...
Leiam com atenção o artigo abaixo. Foi por causa dele que a autora foi despedida do Restadão - Estado de São Paulo -. 
Os tucademos donos deste panfleto ainda tem coragem de falar em liberdade de expressão...
Corja!!!

Maria Rita Kehl
Este jornal teve uma atitude que considero digna: explicitou aos leitores que apoia o candidato Serra na presente eleição. Fica assim mais honesta a discussão que se faz em suas páginas. O debate eleitoral que nos conduzirá às urnas amanhã está acirrado. Eleitores se declaram exaustos e desiludidos com o vale-tudo que marcou a disputa pela Presidência da República. As campanhas, transformadas em espetáculo televisivo, não convencem mais ninguém. Apesar disso, alguma coisa importante está em jogo este ano. Parece até que temos luta de classes no Brasil: esta que muitos acreditam ter sido soterrada pelos últimos tijolos do Muro de Berlim. Na TV a briga é maquiada, mas na internet o jogo é duro.
Se o povão das chamadas classes D e E - os que vivem nos grotões perdidos do interior do Brasil - tivesse acesso à internet, talvez se revoltasse contra as inúmeras correntes de mensagens que desqualificam seus votos. O argumento já é familiar ao leitor: os votos dos pobres a favor da continuidade das políticas sociais implantadas durante oito anos de governo Lula não valem tanto quanto os nossos. Não são expressão consciente de vontade política. Teriam sido comprados ao preço do que parte da oposição chama de bolsa-esmola.
Uma dessas correntes chegou à minha caixa postal vinda de diversos destinatários. Reproduzia a denúncia feita por "uma prima" do autor, residente em Fortaleza. A denunciante, indignada com a indolência dos trabalhadores não qualificados de sua cidade, queixava-se de que ninguém mais queria ocupar a vaga de porteiro do prédio onde mora. Os candidatos naturais ao emprego preferiam viver na moleza, com o dinheiro da Bolsa-Família. Ora, essa. A que ponto chegamos. Não se fazem mais pés de chinelo como antigamente.
Onde foram parar os verdadeiros humildes de quem o patronato cordial tanto gostava, capazes de trabalhar bem mais que as oito horas regulamentares por uma miséria? Sim, porque é curioso que ninguém tenha questionado o valor do salário oferecido pelo condomínio da capital cearense. A troca do emprego pela Bolsa-Família só seria vantajosa para os supostos espertalhões, preguiçosos e aproveitadores se o salário oferecido fosse inconstitucional: mais baixo do que metade do mínimo. R$ 200 é o valor máximo a que chega a soma de todos os benefícios do governo para quem tem mais de três filhos, com a condição de mantê-los na escola.
Outra denúncia indignada que corre pela internet é a de que na cidade do interior do Piauí onde vivem os parentes da empregada de algum paulistano, todos os moradores vivem do dinheiro dos programas do governo. Se for verdade, é estarrecedor imaginar do que viviam antes disso. Passava-se fome, na certa, como no assustador Garapa, filme de José Padilha. Passava-se fome todos os dias. Continuam pobres as famílias abaixo da classe C que hoje recebem a bolsa, somada ao dinheirinho de alguma aposentadoria. Só que agora comem. Alguns já conseguem até produzir e vender para outros que também começaram a comprar o que comer. O economista Paul Singer informa que, nas cidades pequenas, essa pouca entrada de dinheiro tem um efeito surpreendente sobre a economia local. A Bolsa-Família, acreditem se quiserem, proporciona as condições de consumo capazes de gerar empregos. O voto da turma da "esmolinha" é político e revela consciência de classe recém-adquirida.
O Brasil mudou nesse ponto. Mas ao contrário do que pensam os indignados da internet, mudou para melhor. Se até pouco tempo alguns empregadores costumavam contratar, por menos de um salário mínimo, pessoas sem alternativa de trabalho e sem consciência de seus direitos, hoje não é tão fácil encontrar quem aceite trabalhar nessas condições. Vale mais tentar a vida a partir da Bolsa-Família, que apesar de modesta, reduziu de 12% para 4,8% a faixa de população em estado de pobreza extrema. Será que o leitor paulistano tem ideia de quanto é preciso ser pobre, para sair dessa faixa por uma diferença de R$ 200? Quando o Estado começa a garantir alguns direitos mínimos à população, esta se politiza e passa a exigir que eles sejam cumpridos. Um amigo chamou esse efeito de "acumulação primitiva de democracia".
Mas parece que o voto dessa gente ainda desperta o argumento de que os brasileiros, como na inesquecível observação de Pelé, não estão preparados para votar. Nem todos, é claro. Depois do segundo turno de 2006, o sociólogo Hélio Jaguaribe escreveu que os 60% de brasileiros que votaram em Lula teriam levado em conta apenas seus próprios interesses, enquanto os outros 40% de supostos eleitores instruídos pensavam nos interesses do País. Jaguaribe só não explicou como foi possível que o Brasil, dirigido pela elite instruída que se preocupava com os interesses de todos, tenha chegado ao terceiro milênio contando com 60% de sua população tão inculta a ponto de seu voto ser desqualificado como pouco republicano.
Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do País, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistaram direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos que se consideram classe A vem a público desqualificar a seriedade de seus votos.  
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Google Gloggles para iPhone

o Novo iPhoneO Google lançou o Goggles para iPhone ontem, já presente na App Store, por meio de uma atualização na aplicação da empresa. O Goggles é um serviço de busca por meio de fotos, bastante interessante e com um toque de "futuro". Você tira uma foto de alguma coisa e é feita a identificação dessa coisa, que pode ser um lugar, um livro, um jogo... Então abre-se uma tela com informações sobre o objeto ou local. É útil para saber mais sobre determinado lugar em que você esteja, tirando uma foto de um prédio ou construção diferenciada. Não funciona bem para pessoas, animais ou comida mas quem sabe, no futuro, melhore - afinal é um projeto em testes.
A versão para iPhone demorou quase um ano para aparecer, mas chegou. Inicialmente ele está em inglês (aparentemente não funciona com o programa em outro idioma), mais voltado ao público dos Estados Unidos, mas logo deverá ser lançado para outros países.
No iPhone em vez de ser um aplicativo separado, na verdade ele foi integrado ao Google Mobile App. Ele requer uma câmera com com foco automático, o que é suportado apenas pelo iPhone 3GS ou 4 rodando o iOS 4 ou superior.
Mais detalhes Aqui:

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Dilma garante salário mínimo maior do que o prometido por Serra

O título acima reproduz fielmente a verdade dos fatos.


Serra promete em sua campanha criar um salário mínimo de R$ 600 em janeiro de 2011. E só. Não há projeto para recuperar o poder de compra do mínimo ao longo dos anos seguintes.


A partir de 2012, a julgar pela promessa genérica do Serra, pode até nem haver aumento. Isso não seria surpresa, pois quando Serra era ministro de Planejamento e Orçamento, no governo FHC, o mínimo ficou sem aumento (como poderemos ver adiante). O governo dele afirmava que se o salário mínimo crescesse, a inflação iria disparar.


Já Dilma prometeu, na TV e diante de grandes platéias, compostas inclusive por líderes sindicais de todas as correntes políticas e categorias profissionais, que vai manter o compromisso com a atual política de valorização permanente do salário mínimo, que foi elaborada em conjunto pelas centrais sindicais e pelo governo Lula.


Essa política está garantindo o maior poder de compra do salário mínimo nos últimos 25 anos. Não há dúvida, todos sentem que o mínimo melhorou bastante nos últimos tempos.


E essa mesma política garante aumentos para o salário mínimo e para 70% das aposentadorias até 2023. Repare: não é uma promessa pontual, é um projeto de longo prazo. Quando 2023 chegar, o acordo prevê a formulação de uma nova sistemática de valorização do mínimo, se a mudança for necessária, ou a manutenção das regras atuais.


Através da política em vigor, o salário mínimo é reajustado todo o ano de acordo com a soma da inflação do ano (INPC) e do último PIB.  Ou seja, todo ano está garantida a reposição da inflação mais o repasse do crescimento percentual mais recente da economia brasileira. A soma vai dar aumento real (acima da inflação) para o mínimo sempre que a economia do país crescer.


Confira a fórmula:


Inflação dos últimos 12 meses + crescimento do PIB = aumento do mínimo


Não havia antes um projeto de longo prazo que previsse recuperação do poder de compra do salário mínimo. Quem ganhava o mínimo ficava na dependência da vontade e do humor do presidente e seus ministros e era vítima da demagogia de muitos deputados e senadores, que prometiam valores altos que acabavam esquecidos.


Serra não deu aumento no governo FHC


Em 1996, por exemplo, o governo FHC não deu aumento real nenhum para o salário mínimo, ao contrário, o valor foi corroído pela inflação e diminuiu (-5,26%). Notem: o Plano Real já estava funcionando nessa época e José Serra era ministro de Planejamento e Orçamento (grifo nosso).


Em 1997, o mesmo desprezo do governo FHC fez o mínimo cair de novo (-0,99).


Em 1999, o aumento real (acima da inflação) foi pífio: 0,71%. Serra era ministro da Saúde daquele governo que arrochava o salário mínimo.


Esses dados econômicos são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).


Agora é diferente


Agora é diferente. Os trabalhadores que ganham o mínimo têm incorporado em seu salário o crescimento do País, que eles ajudaram a construir.


Pela fórmula atual (inflação + crescimento do PIB), o salário mínimo iria para R$ 535,91 em janeiro de 2011.


Em janeiro de 2012, levando-se em consideração que a inflação seja a mesma deste ano (4,5%) e que as projeções de crescimento econômico em 2010 (7,3%) se confirmem, o mínimo chegará a R$ 601.


E aos aumentos continuarão seguindo a mesma lógica nos anos seguintes, segundo compromisso assumido por Dilma.


Aumento real em 2011


Mas os aumentos em 2011 e 2012 podem ser ainda maiores, pois o governo Lula se comprometeu a negociar uma melhora para os valores do ano que vem, junto com as centrais.


Com essa nova negociação, vamos superar um obstáculo surgido surgido em 2009, quando, por causa dos efeitos da crise financeira internacional, a economia brasileira não cresceu em relação a 2008, e sim registrou uma pequena queda (-0,2%). Queda realmente pequena, se comparada ao que aconteceu com outros países.


Mesmo assim, por causa dessa queda, o mínimo não teria aumento real em 2011. Mas o governo Lula se compromete a negociar aumento, apesar da queda do PIB no ano passado.


As centrais reivindicam R$ 560 para 2011.


Se for esse o aumento, o mínimo em 2012 será de aproximadamente R$ 627,92.


Entenda mais sobre os aumentos de 2011 e 2012 clicando aqui.


Leia mais sobre isso clicando também aqui.


Entenda melhor a importância do salário mínimo, durante o governo Lula, para a redução da pobreza e o crescimento do país (sem inflação, desmentindo os tucanos), clicando aqui.


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