por Carlos Chagas

Começo mal a reforma política

Registre-se como justa a ponderação dos principais líderes da Câmara dos Deputados a respeito da precipitação do Senado em constituir  uma comissão especial encarregada de reunir propostas sobre a reforma política. Em primeiro lugar, porque deveria ser misto esse grupo, em vez de formado apenas por senadores. Haverá redundância e superposição de iniciativas, já que a Câmara também designará a sua comissão.  Depois porque, ao menos até agora, as principais sugestões de mudanças na legislação partidária e eleitoral dizem respeito aos deputados: fim do voto proporcional, distritão, voto em listas elaboradas pelos partidos. Por fim: qualquer alteração na Constituição e nas leis precisará ser aprovada por 513 deputados e 81 senadores. Mesmo em votações separadas, prevalece a maioria óbvia dos representantes da população sobre os representantes da Federação.

Melhor teria feito o senador José Sarney, responsável pela comissão de senadores, se houvesse combinado antes um trabalho conjunto com o presidente da Câmara, Marco Maia.

Caso os senadores cheguem a alguma conclusão no meteórico prazo de 45 dias,  colocarão suas sugestões na forma de projetos de emenda constitucional e de leis ordinárias. Se aprovados, irão à Câmara, que se os modificar, obrigará o retorno do texto ao Senado, para votação final.   Essa tramitação consagra a prevalência dos senadores, coisa que os deputados não aceitarão.

Pelo jeito, estamos assistindo a mais uma encenação,  das muitas verificadas ao longo das últimas décadas. Arrisca-se à frustração,  essa nova tentativa de  reforma política.

Outra irresponsabilidade da Folha

No último domingo, 20 de fevereiro, a seção “Painel” da Folha de S. Paulo, publicou esta nota sobre o neurocientista Miguel Nicolelis, professor da Universidade Duke, nos EUA, e fundador do Instituto de Neurociências de Natal, no Rio Grande do Norte.
Quem conhece a trajetória e o caráter do professor Nicolelis ficou injuriado. A nota, além de faltar com a verdade, é caluniosa. A sua caixa postal  ficou entupida de mensagens de solidariedade a ele e de repúdio  à Folha, que não se deu ao trabalho de, por telefone ou e-mail, checar as informações para saber se procediam.

“Muito triste constatar que seus julgamentos morais são feitos a partir de critérios que imperam no varejo da política brasileira e ao seu redor”, escreveu Nicolelis à jornalista responsável pelo “Painel”. “Achar que eu mudaria minha opinião sobre qualquer coisa referente à ciência brasileira baseado numa nomeação para um serviço voluntário, à frente de uma comissão temporária, ou é muita ingenuidade, ou má fé. Sua insinuação maldosa e precária (não há fatos que a suportem) não só não procede, como é risível. Fica aqui o registro do meu protesto pela sua intenção maldosa de insinuar que minhas opiniões estão à venda. Fale pela senhora, não por mim! E se quiser expressar minhas opiniões na sua coluna social, me pergunte primeiro! Muito mais digno, honesto e profissional seria!”

A jornalista respondeu. Prontificou-se a publicar os esclarecimentos do professor a partir de um texto que ele enviou. Por ser grande para os padrões da seção, seria resumido, mas mantendo o espírito.
Na terça-feira, 22 de fevereiro, foi publicada então esta nota:
O “Painel” não assume o erro nem esclarece quase nada.

“Se a jornalista da Folha me conhecesse pessoalmente, saberia que há 9 anos desenvolvo um trabalho voluntário, não remunerado, em prol da educação científica e da ciência brasileira”, continua indignado  Nicolelis. “Na minha profissão, o único bem que nos cabe é a nossa reputação e idoneidade, portanto, considero vil, leviano, o que o jornal fez.”

Por isso, segue a íntegra do texto que o professor  enviou à Folha:
Em resposta à nota publicada no Painel de 20/02, gostaria de declarar que, em momento algum, alterei quaisquer das críticas feitas ao atual modelo de gestão da ciência brasileira em decorrência do recente convite, feito pelo senhor Ministro da Ciência e Tecnologia, para presidir a Comissão do Futuro, proposta por esse ministério. Quando disse, em entrevista ao Estado de S. Paulo, em dezembro passado, que o Ministério da Ciência e Tecnologia não podia ser considerado como um prêmio de consolação, não estava emitindo nenhum juízo de valor sobre a pessoa do senhor ministro Aloízio Mercadante, mas simplesmente reivindicando o reconhecimento do novo governo à importância fundamental da área de ciência e tecnologia para o desenvolvimento do Brasil. Da mesma forma, desde o convite e anúncio formal do mesmo, no último dia 13/02, não emiti nenhuma declaração ou qualquer avaliação da presente gestão do MCT. Dessa forma, estranha-me ler nesse jornal a insinuação que, um convite para presidir, de forma voluntária e não remunerado, uma comissão temporária, destinada a elaborar e disseminar ideias que possam contribuir para o futuro da ciência brasileira, tenha servido como forma de cercear minhas opiniões. Na realidade, o objetivo dessa comissão é levantar todas críticas ao modelo vigente e propor soluções eficazes para que a ciência brasileira possa contribuir decisivamente para o desenvolvimento social e econômico do país.
Sinceramente,
Miguel Nicolelis

A Folha mais uma vez briga com a verdade factual, aprontando outra  das suas.
Para começar, desde há muito, o professor Nicolelis faz críticas aos tucanos (clique aqui para ler).

Nas Garras da Patrulha


Coxinha na Quitanda do Seu Manel

Quem é vivo sempre aparece

José Serra - No vale-tudo, calúnia e distorção da história...

Como jura que não está em campanha porque não é candidato a presidente do PSDB, a prefeito de São Paulo em 2012 e a presidente da República em 2014, José Serra ressurge do nada e afirma em seu twitter que o ditador da Líbia, Muamar Kaddhafi foi mimado pela diplomacia lulista.

Corajoso na capacidade de perpetrar mais uma completa distorção histórica, nessa 3ª ele colocou no microblog duas mensagens. "Khaddafi, da Líbia, foi terrorista internacional: derrubou vôo de passageiros da Pan Am sobre a Escócia. Amigo do PT e de Lula", afirmou Serra em um dos posts. Em outro, o derrotado à Presidência em 2010, escreveu "Sempre mimado pela diplomacia lulista, o ditador Khaddafi poderá cair, apesar e por causa dos massacres que está promovendo."

O PT informou que o partido nunca teve relações formais com qualquer entidade na Líbia. No mais, vamos à verdade dos fatos: o que consta no site do nosso Ministério das Relações Exteriores é que as relações entre Brasil e Líbia ganharam "densidade" nos anos 1970, na ditadura militar, com visitas bilaterais e participação de empresas brasileiras em projetos na Líbia.

José vai perder a 3ª eleição presidencial

Em abril de 1992 (governo Collor), após os atentados, com suposto envolvimento líbio, que levaram à queda de aeronaves da Pan Am na Escócia, o governo brasileiro acatou e colocou em vigor as sanções contra a Líbia recomendadas pela ONU. As sanções foram suspensas em 1999. Governo de quem? Início do 2º governo FHC - e de José Serra, seu ministro do Planejamento e da Saúde.

Aliás, em outubro de 2000, um general líbio, Mustapha Kharoubi, enviado por Khaddafi, visitou o Brasil e foi recebido pelo presidente FHC.  Em março de 2003, o filho de Khadafi, Al Saadi Muamar Kadhafi, visitou o Brasil e, em dezembro de 2003, o então presidente  Lula visitou a Líbia para participar da Cúpula da União Africana (OUA).

E agora José? Serra continua o mesmo. Para ele vale tudo, de calúnia a distorção dos fatos históricos. Tudo para atingir seu objetivo de desqualificar o adversário. Vai perder de novo a qualquer coisa que concorrer. Já perdeu duas eleições presidenciais (e uma de prefeito de São Paulo) e perderá a 3ª se for por esse caminho.

Quem deve decidir sobre os honorários dos parlamentares somos nós?

A Câmara Federal analisa o Projeto de Lei 55/11, da deputada Luiza Erundina (PSB-SP), que institui referendo popular para a fixação dos subsídios do presidente da República, dos deputados e senadores.Foto 

Se for aprovado, os atos legislativos que definirem os vencimentos somente entrarão em vigor se a sociedade admitir. 

"Nós não podemos deliberar sobre o nosso próprio interesse, contrariando o interesse público. Nós somos servidores públicos, representantes do povo. Quem deve decidir sobre os honorários dos representantes do povo é o próprio povo", afirma a deputada. 

O projeto ainda será distribuído às comissões técnicas da Casa.

Gente honesta

Já já bancos suiços e cia anunciam bloqueio das contas do Muamar Kadafi...

Isso depois de breves 40 anos que usaram os $$$ do ao bel prazer...

Coisa de gente honesta, corrijo...

Onestississima!

Dengue

Se você agir, podemos evitar

  O que você tem feito para ajudar no combate à dengue? No Brasil, milhares de pessoas já estão agindo para não deixar que o mosquito transmissor da doença se reproduza, eliminando todos os locais com água parada. 

Para evitar que a dengue se torne um caso sério na sua cidade, é preciso agir também: cuidar da sua casa, conversar com os vizinhos e acionar a prefeitura quando necessário. 

Combater a dengue é muito simples. Tampar a caixa d'água, colocar sempre o lixo em saco plástico ou mesmo limpar as calhas do telhado são só alguns exemplos. São tarefas do dia a dia que fazem a diferença. 

Precisamos da sua participação na campanha e de mais pessoas envolvidas nessa luta. O Brasil conta com você.

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