Design

Fifty years after names like Sergio Rodrigues and Caldas Zanine, contemporary design glows in the Brazilian international market. Rodrigo Almeida, Zanini of Zanine, Julia Krantz, Alfio Lisi, Jader Almeida and Domingos Totora are some of the talents of a new generation who makes furniture with Brazilian face and stands out in the media, events and awards. Designers are the lineage of artists like the brothers, who "pull the queue" of recognition, with the status of pop stars on five continents and put Brazil on the tiny map of luxury.Today, 12 chairs signed by Campana is an auction of the renowned Phillips de Pury, with a bid between $ 45,500 and $ 57,000 each. A chandelier "Chandelier," also "by Campana," will have a starting bid of $ 81,400. They certainly will be also celebrated in Milan next week, when the city hosts the Salone del Mobile. 
Eyeing the potential of this market, Waldick Jatoba, director of Private Banking in Brazil Portuguese, joined Paul Bennett, founder of Fashion Week, Design to create the Sao Paulo, Thursday to be held in Ibirapuera, along with fashion week. The two bet on expanding segment, hand in hand with the art market. If Beatriz Milhazes, Ernesto Neto and Adriana Varejao sell well out there, why not the designers working on the border with art?

Livre Mercado

[...] O curioso pedido de respeito

Não entendo toda essa polêmica (nota) com relação ao preço da gasolina (o combustível sobe, não sobe...). Se temos a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), basta acionar seu mecanismo de compensação. Ela foi criada exatamente para evitar altas e baixas nos preços internos dos combustíveis em conseqüência da volatilidade do petróleo internacional.
O fato é que a reação do mercado surpreende. Diante do anúncio do ministro Wagner Rossi de uma política voltada ao etanol, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos automotores (ANFAVEA), Cledorvino Belini, já apressou-se em destacar que a entidade é "a favor do livre mercado". Ele criticou a decisão do governo de intervir no álcool - decisão não tomada, ainda, e que não será intervenção propriamente. 

"O empreendedor tem que escolher onde vai colocar os recursos. Na medida que se possa interferir, nosso receio é que haja uma inibição dos investimentos na área, principalmente na expansão da produção", completou Belini.

Muito curioso...

Não é muito curioso isto? Quando vai haver qualquer ação do governo no setor, invocam o livre mercado; esquecem-se completamente dele quando querem socorro, leis e ajuda financeira. Aí não existe o livre mercado e correm atrás do Estado, BNDES, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, do Minstério de Ciência e Tecnologia, do Itamaraty...

Meus caros, não tem sentido em plena guerra comercial e cambial no contexto mundial, e frente a tanto protecionismo europeu e americano em relação aos seus produtos, ouvirmos uma entidade que representa o setor das montadoras falar de livre mercado!

E nos termos em que foi colocado pelo presidente da ANFAVEA. Como se estivéssemos no século XIX, ainda! Aliás, um setor regiamente salvo pelo governo durante a crise financeira internacional de 2008/09.

Emprego

[...] Indústria ignora "crise" do Pig e segue contratando



A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada hoje pelo IBGE, mostra que pessimismo com a economia só há, mesmo, no noticiário dos jornais. O emprego na indústria subiu 0,5% em fevereiro ante janeiro na série com ajustes sazonais. No ano, a taxa de crescimento foi de  3,9%, resultado mais elevado desde o início destas pesquisas, em 2001.
O número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, em fevereiro , aumentouu 1,1% frente a janeiro último, quando havia ficado estável. A mesma variação aconteceu no valor da folha de pagamento real é 1,1% maior do que em janeiro.
Em 13 das 14 estados pesquisados houve aumento no número de empregos: São Paulo (2,0%), Minas Gerais (4,6%), região Norte e Centro-Oeste (4,8%), região Nordeste (3,1%), Rio Grande do Sul (3,6%) e Santa Catarina (3,1%). os maiores crescimentos foram das indústrias de meios de transporte (8,7%), máquinas e equipamentos (6,7%), produtos de metal (7,5%), alimentos e bebidas (2,3%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,4%).
A economia real lê os jornais, mas prefere consultar o setor de vendas na hora de contratar.

Judiciário

[...] O mais corrupto dos poderes

Juízes de MT desviam R$ 1,8 mi para loja maçônica

O Ministério Público Federal protocolou no STJ umadenúncia contra quatro magistrados do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
Acusa-os do crime de peculato, que consiste na apropriação de dinheiro ou bem público. Sujeita o infrator a 12 anos de cana, multa e perda do cargo.
Assina a peça o subprocurador-geral da República Francisco Dias Teixeira. Segundo ele, os denunciados desviaram R$ 1,8 milhão do tribunal matogrossense.
A verba foi borrifada nas arcas de uma loja maçônica a que pertenciam os magistrados.
A coisa funcionava assim: o tribunal repassava o dinheiro a 21 magistrados, maçons e não maçons. Lançava o gasto na rubrica “verbas funcionais”.
Depois, o dinheiro era "doado" à loja moçônica. Destinava-se à constituição de uma cooperativa de crédito. Um projeto que malogrou.
Segundo a denúncia, parte dos recursos foi embolsada pelos quatro magistrados denunciados, que serviam de intermediários dos repasses.
Como o processo corre em segredo de Justiça, os nomes dos desembargadores não foram divulgados.
O procurador Francisco Teixeira requereu a revogação do sigilo do processo. Argumentou que, vencida a fase de investigação, o segredo já não faz nexo.
Por quê? Os episódios envovem funcionários públicos e os fatos já estão devidamente apurados. Deve prevalecer o principio constitucuional da publicidade.
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Câmbio

POR QUE O REAL SE VALORIZA TANTO?
        
1. Isso todos sabem. A atratividade dos juros brasileiros cria um fluxo de capital puramente especulativo. Duas semanas atrás, análises mostraram que até parte dos investimentos diretos supostamente produtivos eram apenas cobertura para a simples aplicação de curto prazo no mercado financeiro.
        
2. Todos sabem que, se esses fluxos entram com o câmbio num patamar e depois voltam com um câmbio menor, ganham suas vezes: pelos juros e pela diferença de câmbio.
        
3. A solução todos sabem: reduzir a taxa de juros. Óbvio! Mas por que o governo não faz isso? Elementar. Por duas razões. a) um enorme déficit em contas correntes no balanço de pagamentos, que vai esse ano a uns 60 bilhões de dólares, projeta um cenário de incerteza no caso de um refluxo de capitais especulativos. b) O uso do câmbio como forma de controle da inflação, via importações.
        
4. Mas como se poderia resolver esse dilema? Elementar. Com o governo federal produzindo um forte superávit fiscal e neutralizando aquelas duas tendências no caso de queda de juros. Por que não o faz? Resposta simples. Por populismo fiscal.
        
5. Esse relativo conforto vai criando uma bolha, que se crescer muito... Bem..., espera-se que não ocorra.

Cesar Maia

Gordinhas, como se vestir bem..

Se você é uma das pessoas que fazem parte do grande número de gordinhas do país, ai vão algumas dicas para você compor um look “elegante” e bonito de acordo com o seu padrão de beleza.

Dicas para vestir-se corretamente:

Cores escuras: Tenha preferência pelos tons escuros, pois eles disfarçam mais. Evite usar estampas, mas caso use, opte sempre pelas listras verticais, pois elas alongam o corpo.
Malhas: Escolha as malhas lisas, duplas, com certa quantidade de elasticidade, aquelas com que você senta e levanta sem que deformem. As malhas caneladas marcam muito, evite-as.
Batas: Muitas mulheres usam batas para disfarçar. Um erro. Pois elas chamam mais a atenção, não tem sensualidade e são sem graças.
Tecidos brilhantes: Não é uma boa pedida para as gordinhas, pois eles aumentam o volume do corpo.
Decotes: Se os seios não são muito avantajados, os decotes em V juntos com um sutiã de aro podem ser uma bela dupla. Mas, se os seios forem muito grandes, os decotes quadrados são os mais indicados, porque valorizam o colo sem aumentar o volume dos seios.
Vestidos: A intenção é alongar a silhueta do corpo, deixando-a mais leve, porém descarte os tecidos finos como, por exemplo, o jérsei, que aderem ao corpo e engordam. Evite peças muito justas, mas também corra das peças muito soltas. Os vestidos devem ser do modelo tubinho, pois disfarçam bastante.
Calças: As calças usadas devem ser as de corte reto e com cintura baixa. Escolhas as sem detalhes nos bolsos, pois chamam menos a atenção no bumbum.
Sapatos: Tente se adaptar ao salto alto, os de tamanho médio, pois são mais confortáveis. Além de ser elegante eles alongam a silhueta e é um ótimo truque para torná-la mais magra.


Natasha Fernandes

Corrupção

[...] no poder

1. Este ponto é digno de nota. No Índice de Percepção da Corrupção de 2010, elaborado pela Transparência Internacional ( organização civil que prega o estrito cumprimento da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção), a Argentina está localizada em uma espécie de subúrbio do planeta nesta matéria, abaixo dos 100 primeiros países em um total de 178. Em uma escala, do menos corrupto para o mais corrupto, de 10 a 0, a Argentina marca 2,9 pontos, enquanto o Chile tem 7,2; o Uruguai - 6,9 e a Costa Rica - 5,3. O Brasil - 3,7, Colômbia e Peru – ambos com 3,5 – tem um pontuação melhor daquela atribuída aos argentinos por eles mesmos.

2. Resta, no entanto, um prêmio de consolação, já que a Nicarágua -2,5- e Venezuela - 2,0 - são ainda piores. Boa companhia: nesses países com sociedades polarizadas, existem governos fortemente questionados por causa do exercício hegemônico do poder presidencial.

3. Na política democrática só o princípio do respeito à legalidade pode colocar limites aos fatos susceptíveis de serem qualificados como corruptos. A corrupção é uma questão de grau diretamente relacionada, a suas possíveis sanções, com a legitimidade e a eficácia do poder judiciário. Essa é a raiz do Estado de Direito.

4. Devemos nos perguntar se estes episódios não evocam ao título do capítulo XVIII, dos Discursos..., de Maquiavel. Em que medida, na verdade, se pode "conservar a liberdade em um Estado corrupto”?

5. Temos uma democracia de grandes fins liberacionistas, envolvida e retóricas que querem impor-se ao inimigo com o aparato da propaganda oficial, e necessitamos de uma democracia de meios institucionais capaz de abrigar a todos, amigos ou adversários, em um sentimento compartilhado de segurança individual e coletiva. Para isso estão as leis, que aqui não se cumprem.
Nátalio Botana