Burca

[...] porque condeno a lei contra

Vi uma mulher de burca pela primeira vez no metrô de Londres, no verão de 1977. Eu tinha 22 anos, e senti pena, repulsa e impotência. Fazia calor nos vagões. Os homens que a acompanhavam falavam alto, ignorando-a. Eu tentava ver os olhos da mulher por trás da tela negra. Seria jovem, idosa? Seu olhar seria resignado ou um pedido mudo de socorro? Conseguiria respirar? Culpei os homens e o fanatismo islâmico. Ali estava uma mulher condenada à ausência de desejos.
Hoje, eu me vejo condenando a nova lei na França. O governo de Nicolas Sarkozy decidiu multar em € 150 toda mulher que, num espaço público, se cobrir com dois tipos de véus muçulmanos: a burca e o niqab, que só insinuam ou mostram os olhos.
Dirigir, ir a locais de culto e trabalhar com esses véus pode. Mas caminhar, ir a parques, museus, hospitais etc., não. A lei permite o xador e o hijab, que deixam a face exposta, e não cita o islamismo ou credos religiosos. Proíbe apenas “a dissimulação do rosto”. O slogan é: “A República se vive com o rosto descoberto”.
O que a França consegue com isso? Transformar um símbolo de opressão num símbolo de autodeterminação religiosa e até feminina. Muitos se rebelam contra a arrogância do Estado que decide determinar como a mulher deve se vestir. Chrystelle Khedouche, francesa de 36 anos que se converteu ao islã, disse: “Decidi não usar o véu islâmico... agora, me obrigar a não usar é suprimir minha liberdade”.
Antes que o fundamentalismo católico, ateu ou feminista desabe sobre mim, vamos aos fatos, despidos de preconceitos. Há 5 milhões de muçulmanos na França. Menos de 2 mil mulheres usam burca ou niqab. Em Paris, não passam de 800. Elas se concentram em bairros de imigração árabe. Pela lei, policiais podem pedir que a mulher retire o véu para se identificar, mas não podem forçá-la a nada. Caso ela se recuse, eles a levarão à delegacia, e ela será multada.
Essa minoria de muçulmanas já disse não se opor a mostrar o rosto ao pegar filhos na escola, ou à entrada de um banco ou museu. Mas se nega a abrir mão do véu.
Por trás da letra da lei, existe hipocrisia. Sarkozy precisa de medidas populares para melhorar suas chances de reeleição. A maioria dos franceses apoia o veto aos véus. Cita valores laicos e de liberdade da República francesa. São argumentos que soam legítimos.
O véu integral, que não é pré-requisito no Alcorão, fere a dignidade da mulher por subtraí-la da sociedade. Muçulmanas obrigadas pelo marido a se cobrir estariam, enfim, livres para mostrar o rosto. É verdade.
Mas e as que não abrem mão de se vestir assim? A França estaria violando seus direitos humanos.
Leia a íntegra do artigo Aqui

Ditadura militar

[...]  ou militar-civil, feita por maus milita-res e civis ainda piores?...

Não podemos esquecer os médicos que monitoravam os pacientes sob tortura, ensinando como maltratar sem matar.

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Blog do Charles Bakalarczyk: O reptador de Lula

Blog do Charles Bakalarczyk: O reptador de Lula

Os juros

[...] e a jaboticaba

A Folha de S. Paulo de hoje publica um gráfico onde se comparam inflação e juros em diversas partes do mundo.
Como a gente tem comentado aqui, dá para notar que o recrudescimento da inflação é um fenômeno da economia mundial, não da brasileira, apenas.
E decorre, como todos sabem, da imensa disponibilidade de recursos financeiros que, desde a crise de 2008, “se soltaram” das economias centrais rumo aos países que, em meio a ela, em lugar de entrarem em recessão – como ocorreu com os EUA e a Europa – continuaram(ou até aceleraram) seu crescimento econômico.
O impacto em 2009 foi imenso: o PIB dos Estados Unidos,  recuou 2,4%, o Reino Unido,  teve contração de 4,8%, e o Japão fechou o ano com queda de 5%. As economias da Alemanha e Itália também despencaram 5%, enquanto a do conjunto da União Europeia caiu 4,1%, e a do Canadá, 2,6%.
A resposta daquelas economias foi baixar os juros a praticamente zero, o que continuam a praticar, porque o crescimento que tiveram em 2010 sequer recuperou a retração do ano anterior. E, com isso, suas disponibilidades de capital fluíram em busca de taxas de remuneração mais atraentes.
E a remuneração mais líquida e mais direta são as taxas de juros públicas, direta ou indiretamente, pois elas eterminam, também, se as empresas irão se financiar interna ou externamente.
O gráfico ao lado mostra o crescimento do nível de endividamento externo das empresas brasileiras. Não é preciso ser um gênio das finanças para ver o crescimento estúpido destes compromissos. Como eles são, essencialmente, fixados em dólar, fica claro que a elas é interessante um duplo mocimento: a depressão da taxa de conversão da  moeda brasileira (menos reais compram um dólar) e a depreciação interna do real (mais reais por menos mercadoria, incluído o preço do dinheiro, que são os juros).
As medidas tomadas pelo Governo, como todos sabiam – apesar de dizerem ao contrário – cessaram em parte a entrada de dólares de curto prazo (leia-se, menos risco cambial), mas não anularam este movimento. Ao mercado interessa que suba a inflação e  subam os juros.
É só olhar o mapa lá em cima e ver o quanto os juros brasileiros estão descolados da inflação interna. E, se depender do “mercado”, ficarão mais, com a elevação da taxa Selic, na próxima reunião do Conselho de Política Monetária,  na semana que vem.
Como, além da jaboticaba, tudo o que só acontece no Brasil deve ser olhado com atenção, à procura da batata que está entro da chaleira, a pressão por um aumento de juros nada tem a ver com uma “ação natural” da economia. Não é uma fatalidade das regras econômicas e não é a única forma de evitar que a expansão do crédito gere um crescimento da demanda que pressione a inflação.
A inflação brasileira não é de demanda. A inflação é a pressão do mercado, do capital, por condições mais vantajosas para a sua remuneração. E a autoridade econômica que se opuser a isso, ou ao menos não se entregar prazeirosamente a isso, vira alvo de seus mecanismos de pressão: a mídia.
O resto, meus amigos, é jaboticaba.

Irã

O que a tucademopiganalhada vai dizer agora?..

Durante a campanha eleitoral José Serra e a mídia nativa criticaram bastante as relações do ex-presidente Lula com o Irã.
Ontem, em Londrina, o governador Beto Richa, numa demonstração de que campanha é campanha, governar é governar, recebeu ninguém menos que o embaixador daquele país para tratar de exportação de gado vivo.
Segundo o embaixador, nos últimos 2 anos o comércio com o Irã cresceu 81%. Será que a velha mídia vai criticar o governador tucano por conta disso?
Veja a matéria da agência estadual de notícias:
Governador e embaixador discutem exportação de gado vivo para o Irã - 15/04/2011 17:05O governador Beto Richa reuniu-se nesta sexta-feira (15), em Londrina, com o embaixador do Irã no Brasil, Mohsen Shaterzadeh, para discutir parcerias econômicas, entre elas um acordo para exportação de gado vivo paranaense para o país do Oriente Médio. 
Um projeto de cooperação técnica foi entregue ao governador pelo presidente da Associação Nacional de Produtores de Bovino de Corte (ANPBC), José Antonio Fontes. A intenção do grupo é que o governo estadual fomente o desenvolvimento da infraestrutura do Paraná para viabilizar o envio inicial de mais de 200 mil cabeças de gado por ano. 
“Temos o interesse de viabilizar esse acordo econômico. Coloco toda a nossa estrutura à disposição para que o projeto se torne possível. Vamos estudar o documento e o mais breve possível teremos um parecer”, disse o governador. 
Mohsen Shaterzadeh disse que as parcerias entre seu País e o Brasil aumentaram 81% nos últimos dois anos. “Agradeço a atenção do governador e destaco que o acordo será fundamental para todos”, disse o embaixador. 
O encontro foi realizado no Parque de Exposições Ney Braga, em Londrina, após o governador realizar audiência pública com os secretários de Estado e entidades representativas da sociedade civil. 
O Irã foi em 2010 o segundo maior importador de carne bovina congelada do Brasil, movimentando mais de U$ 850 milhões. Por razões culturais e religiosas, o país tem preferência por importar bois vivos para que o abate seja realizado na região. 
O potencial de consumo da carne bovina nos países com cultura semelhante é de 500 mil toneladas. Outro ponto importante do Irã é a localização estratégica para a exportação para países vizinhos. 
Segundo José Antonio Fontes, o objetivo é realizar um acordo oficial com o Irã para que o Paraná seja o fornecedor exclusivo do animal. Para isso, é fundamental a parceria do governo do Estado para desenvolver a infraestrutura do Porto de Paranaguá e das rodovias da região. 
“Somos o único Estado da federação que tem a capacidade de atender toda a demanda do Irã. O acordo trará grandes benefícios econômicos para o Paraná”, disse o presidente. Ele afirma que a ANPBC pretende exportar inicialmente mais de 50 mil toneladas de carne fresca para o Irã. E a meta final a ser atingida é 500 mil toneladas. 
O presidente da associação enumerou alguns pontos que privilegiam a produção paranaense, em relação ao restante do país: organização, participação e credibilidade da Emater; base genética mais avançada para o cruzamento entre as raças bovinas; tamanho do rebanho do Paraná; e a tecnologia de integração lavoura-pecuária de domínio do Iapar.

Cultura

[...] Inútil
  • A comida demora 7 seg pra passar da boca ao estômago. 
  • O cabelo consegue aguentar até 3kg. 
  • O comprimento do pênis é 3x o comprimento do polegar. 
  • O fémur é tão duro quanto o cimento. 
  • O coração das mulheres bate mais rápido. 
  • As mulheres piscam 2x mais os olhos. 
  • Usamos 300 músculos para manter o equilíbrio. 
  • As mulheres leram o texto inteiro... O homem continua olhando para o seu polegar.