Google acusada de ter roubado informações


o EBay e o PayPal – divisão de pagamento online da companhia –, entraram com um processo contra o Google e dois ex-funcionários. No documento, eles acusam os envolvidos de terem roubado segredos relacionados a um sistema de pagamento móvel.


Notícia da Reuters aponta que os ex-funcionários citados no processo são Osama Bedier e Stephanie Tilenius, os quais trabalharam no passado no PayPal e, agora, lideraram o lançamento do sistema de pagamento pelo celular do Google, divulgado nesta semana, em parceria com a MasterCard e o Citigroup.

No caso de Bedier, o executivo, contratado pelo Google em janeiro de 2011, atuou por nove anos no PayPal em diversas áreas, a mais recente delas como vice-presidente de plataforma, mobilidade e novos empreendimentos.

Já Stephanie trabalhou no eBay entre 2001 e 2009 e atuou como consultora da companhia até março do ano passado. No processo, a empresa informa que a executiva foi contratada pelo Google em fevereiro de 2010, como vice-presidente de e-commerce.

No processo, Bedier é acusado de ter “de forma inapropriada, compartilhado segredos deles [PayPal] com o Google e grandes varejistas”. O documento acusa ainda Stephanie de ter quebrado uma regra contratual do eBay ao recrutar Bedier para trabalhar no Google. Isso porque, a executiva tinha se comprometido oficialmente a não contratar profissionais que trabalhassem no PayPal.

O eBay cita também que trabalhou junto com o Google, nos últimos três anos, no desenvolvimento de um acordo pelo qual o PayPal serviria como a plataforma de pagamento para celulares com o sistema operacional Android. E Bedier teria sido o principal executivo responsável pelas negociações.

A acusação aponta ainda que o ex-executivo do PayPal retirou informações confidenciais de seu computador, relacionadas ao sistema de pagamento móvel, alguns dias antes de ser contratado pelo Google.

“Ao contratar Bedier, com todos os segredos que ele conhecia sobre os planos do PayPal e o entendimento sobre as fraquezas do Google – com a visão de uma líder do setor (PayPal) –, o Google conseguiu a mais abrangente e sofisticada crítica disponível de seus problemas”, informa o processo.

Um porta-voz do Google, Aaron Zamost, disse que a companhia ainda não recebeu uma cópia do processo e, por isso, preferiu não fazer comentários sobre as acusações o eBay.

Gelatina

[...] uma sobremesa que previne doenças e emagrece

A gelatina é a sobremesa ideal para combater aquela vontade de comer doces que bate durante o dia. Ela é refrescante, de fácil preparação, custa baratinho e é uma potente aliada de quem quer dar adeus às gordurinhas. E o melhor de tudo: sua boa fama se estendo também no que diz respeito a prevenção e tratamento de doenças

Eleita a terceira sobremesa mais consumida pelos brasileiros, segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), a gelatina é composta praticamente de aminoácidos e proteínas. Dos dez que são indispensáveis para o nosso organismo, nove estão no produto. Por ser principal fonte de colágeno, auxilia no fortalecimento dos ossos e colabora na prevenção de doenças como a osteoporose e a artrose.
Conheça os benefícios da gelatina - Foto: Getty Images
Quando consumida regularmente, a gelatina promove a redução dos níveis de colesterol no sangue, controla a glicemia, aumenta a resistência física, trava o processo de flacidez natural do envelhecimento e ainda atua como agente cicatrizante.

Inclua gelatina na dieta 
Para garantir esses benefícios, o ideal é ingerir 10 gramas diárias (uma colher de sopa) na forma de gelatina suplementar (encontradas em lojas de suplementos), diluída em meio copo de água ou adicionada em sucos, chás e leite. Já a gelatina alimentar (encontradas em supermercados) deve ser consumida, pelo menos, duas porções (dois potes de 125 ml cada) por dia. O produto é ideal para fazer ou acompanhar sobremesas como tortas, bolos, iogurtes e sorvetes. Interessante também é variar nos sabores que podem levar, inclusive, um colorido especial a mesa.
Além da versão diet (isenta de carboidratos), é possível encontrar gelatina em folhas, e em cápsulas, mais eficiente para formação de colágeno e sem adição de corantes. Por outro lado, as do tipo em pó são absorvidas numa velocidade maior. É indispensável a indicação de um profissional de saúde, pois a dose pode variar de acordo com a necessidade de cada pessoa.

O consumo do alimento não apresenta contra-indicação, mas para os alérgicos e pessoas que sofrem de insuficiência renal o ideal é o acompanhamento de um especialista. Já os diabéticos devem ficar atentos e ingerir somente as gelatinas na versão diet.
Aproveite os benefícios 
A combinação de práticas saudáveis e o consumo de gelatina garante a prevenção de doenças e ainda auxilia na manutenção da juventude. Veja alguns de seus benefícios:

- Ossos: fortalece os ossos, aumenta a resistência física e previne contra a artrose e a osteoporose; 

- Sangue: reduz os níveis de colesterol no sangue, triglicérides e controla a glicemia; 

- Estética: colabora para a manutenção da juventude, deixando a pele, cabelo e unhas hidratadas. É bastante utilizada na recuperação de pacientes como agente cicatrizante e combate ao enfraquecimento da elasticidade e a firmeza da pele.

Blog do Charles Bakalarczyk: Fato histórico: Beatles estiveram em São Luiz Gonzaga!

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O mito da Felicidade

A pressão por ser feliz pode atrapalhar seu caminho para viver melhor. Novos estudos propõem como cada um pode encontrar seu próprio bem-estar
Fotos: reprodução
A resposta de qualquer pai ou mãe, questionado sobre o que deseja para os filhos, está sempre na ponta da língua: “Só quero que sejam felizes”. A frase não deixa dúvidas de que, numa sociedade moderna, livre de muitas das restrições morais e culturais do passado, a felicidade é vista como a maior realização de um indivíduo. Até governos nacionais se viram na obrigação de fazer algo a respeito. Neste ano, a China e o Reino Unido anunciaram a intenção de medir o grau de felicidade de seus habitantes. Os governantes, espera-se, querem o melhor para seu país, assim como os pais querem o melhor para seus filhos. Mas a ambição de sempre colocar um sorriso no rosto pode ter um efeito contrário. A pressão por ser feliz, condição nada fácil de ser definida, pode acabar reduzindo as chances de as pessoas viverem bem.

“Quero que meus filhos sejam felizes, mas também que encontrem um propósito e conquistem seus objetivos”, diz o americano Martin Seligman, considerado o mestre da psicologia positiva. Depois de estudar a busca da felicidade por mais de 20 anos, ele afirma ser tolice elegê-la como a única ambição na vida. Ex-presidente da Associação Americana de Psicologia, professor da Universidade da Pensilvânia, pai de sete filhos e avô pela quarta vez, Seligman reviu suas teorias e concluiu que é preciso relativizar a importância das emoções positivas. “Perseguir apenas a felicidade é enganoso”, diz Seligman. Segundo ele, a felicidade pode tornar a vida um pouco mais agradável. E só. Em seu lugar, o ser humano deveria buscar um objetivo mais simples e fácil de ser contemplado: o bem-estar.

Em seu novo livro, Flourish (Florescer), Seligman apresenta cinco fatores fundamentais para viver bem. A felicidade (emoções positivas), quem diria, seria apenas um deles, ao lado de propósito, realização, engajamento e relações pessoais (saiba mais no quadro abaixo). “O que eu pensava dez anos atrás era parecido com o que Aristóteles dizia, que havia um único objetivo final, a felicidade”, afirma o americano. Mas ele observou que, muitas vezes, decidimos fazer coisas que não melhoram exatamente nosso humor. Como, por exemplo, ter filhos.

O que importa para viver bem
O psicólogo Martin Seligman afirma que a felicidade é só um dos elementos responsáveis por nosso bem-estar. Conheça os outros Aqui

Câmbio

[...] ministro Mantega defende regime planetário

O ministro Guido Mantega (Fazenda) reclamou dos países que “administram” suas taxas de câmbio. De acordo ele, cabe uma “reforma global do sistema monetário internacional”, pois o atual leva a um desequilíbrio em detrimento dos países que, a exemplo do Brasil, mantêm um câmbio flutuante. As declarações foram feitas durante uma conferência organizada pela sua pasta e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Mantega pediu a unificação de um regime cambial para todos os países. Para ele, a melhor opção é adotar conjuntamente um sistema de câmbio flutuante. E cobrou regras mais rígidas para o setor financeiro internacional, principalmente no que se refere à alavancagem (endividamento) de bancos e demais instituições do ramo. “A excessiva desregulação que tivemos ao longo do tempo nos levou à crise de 2008”, afirmou. “Enquanto isso não acontece, os países emergentes têm que se defender”, complementou.

O ministro ressaltou que o sistema monetário internacional, constituído em Bretton Woods, ficou obsoleto a partir dos anos 1980 e não houve uma coordenação com os países com o objetivo de criar um novo sistema.

Regras mais duras

E, enquanto um regime cambial unificado e a regulação não se impõem, o país não ficará omisso. “Vamos administrar os fluxos de capitais, principalmente com medidas de tributação, para reduzir a entrada desse dinheiro no Brasil”, explicou o ministro. “Nós não estamos permitindo a formação de bolhas nem no mercado de renda fixa, nem de renda variada, nem na bolsa de valores, nem no mercado imobiliário”, detalhou Mantega. Já, o investimento estrangeiro direto “está liberado e tem crescido consideravelmente”.

É isso mesmo. O Brasil que se cuide, pois os Estados Unidos e a China já o fazem muito bem. Por enquanto, nenhum dos dois aceita o debate da questão cambial no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC). Por tanto, se não tomarmos medidas internas para controlar a entrada de capitais especulativos, e se não evitarmos a valorização do real e o desmonte de nossa indústria, estaremos em maus lençóis.
Zé Dirceu

Game

[...] Lata Velha

do Caldeirão do Huck, que reconstrói aqueles carros caindo aos pedaços? Fizeram um game baseado nele. Você escolhe o carango e vai montado à medida que conquista pontos. Confira: http://bct.im/1qG

Educação

[...] o único caminho

Diferente da austeridade imposta pela educação de séculos atrás, quando o rigor da disciplina – muitas vezes com severos castigos corporais – era o que imperava na condução do ensino, pensar hoje a educação é uma tarefa que precisa ser feita com sensibilidade, razão, forte sentido humanista e, acima de tudo, vontade política. 

A educação ultrapassa os limites dos abnegados professores batalhando na sala de aula, e vai para muito além dos limites físicos de nossas escolas. Essa palavrinha mágica abre portas, desenha o destino e tange no horizonte o futuro num sopro de anseio e vontade. A educação é emancipação social, econômica, política e ideológica. A educação é o princípio da cidadania e a consolidação dos povos como nações.

Não por acaso, a educação é a área da administração pública que, por lei, deve receber o maior investimento dos governos em seus orçamentos. Desde a formação do movimento sindical, em 1979, e mais à frente com a redemocratização do País, na década de 1980, a educação avançou em determinados pontos e ficou engessada em outros, num contexto complexo e desafiador. Os professores passaram a propor, com mais audácia, novos caminhos para a educação, adequando-a, cada um ao seu modo de pensar, a modelos que o sistema público não conseguiu absorver.

A começar pela estrutura física das escolas, que é a mesma desde quando fui aluno no saudoso Lyceu de Goiânia. Apenas recentemente ouvimos falar em Escola em Tempo Integral, algo que já existe há anos na Europa. A distância da política nas escolas, sempre trancada nos gabinetes, também é fator preocupante de comprometimento do setor público com essa importante área que já foi, em parte, tomada pela iniciativa privada.

Os problemas da educação começam no ensino básico. Essa fase essencial em nossas vidas, onde estão as raízes do  interesse humano  pelo conhecimento e da nossa própria personalidade, continua “enciclopédica”, tradicional e voltada para métodos antiquados, dissociados da realidade e dos tempos difíceis e desafiadores em que vivemos. Um ensino ainda dentro de padrões arcaicos de educação, onde os alunos não veem aplicabilidade naquilo que lhes é ensinado, aprendendo coisas que de nada lhes servirão na vida prática durante os cursos primário e secundário, gerando reflexos negativos quando chegam na universidade, sem uma base mais sólida e consistente.

Infelizmente, o Brasil apresenta outra deficiência crônica quanto ao ensino público superior. Deficiência que começou ainda no Brasil Colônia e se arrastou até os dias de hoje, tornando-se agora num nó que precisa ser desatado por uma profunda reforma universitária. Por falta de planejamento e visão de futuro, o País não teve como absorver a quantidade de alunos que estava saindo do ensino médio e ingressando no curso superior. Não existiam vagas para todos, e o País começou a apresentar impressionante demanda reprimida. O crescimento dessa demanda pode ser atribuído a dois fatores: o próprio aumento vegetativo da população e a necessidade cada dia mais frequente de profissionais e mão-de-obra qualificada. 

Não existia por parte da iniciativa privada  interesse maior em realizar investimentos de porte nessa área. As exigências do MEC eram muitas, dificultando a possibilidade de grupos educacionais investirem no setor. Para se constituir uma faculdade, eram necessários laboratórios específicos, nem todos os cursos eram liberados, e, os que eram, sofriam limitação no número de vagas a serem oferecidas. Resultado: o interesse em se investir na educação superior era quase nulo. 

Em 1987, o Ministério da Educação ampliou a facilidade de abertura das instituições particulares de ensino superior, diminuindo exigências e possibilitando o aumento do número de pessoas que ingressaram nas universidades. Só para se ter uma ideia, depois dessa medida o número de faculdades particulares aumentou mais de 300%, de 1987 a 1996, possibilitando que mais e mais estudantes brasileiros pudessem se formar, trabalhando de dia, estudando à noite e ampliando os seus horizontes de vida.

Se por um lado essa medida permitiu o aumento no número de trabalhadores com curso superior no País, também é verdade que a proliferação sem limites de faculdades particulares, com cursos (não todos) abaixo do padrão de qualidade, colocou no mercado uma pequena parcela de diplomados sem maior qualificação. Mas nem isso diminuiu o progresso alcançado e os milhares de excelentes profissionais que saem a cada ano dos bancos das universidades públicas ou particulares.

Há uma peça fundamental nessa engrenagem abençoada da educação, desde o jardim da infância até a pós-graduação nas universidades: o professor, esse missionário tantas vezes incompreendido, mal pago, enfrentando dificuldades de toda ordem, mas dando conta do seu recado! Os mestres desse Brasil gigantesco, seja a professorinha em começo de carreira lá nas margens do Araguaia, seja o consagrado catedrático das melhores universidades de nível internacional, são patrimônio inestimável, intocável e indispensável do povo brasileiro. Nem os pisos salariais baixíssimos, nem as escolas em petição de miséria, nem a falta de giz, nem os quilômetros de estradas de terra, com lama ou poeira, são empecilhos para que esses brasileiros da melhor qualidade forjem as gerações do futuro. Benditos os professores!

Otimista, percebo algumas mudanças na educação tanto em Goiás quanto no Brasil. As transformações apresentadas pelo Exame Nacional do Ensino Médio, por exemplo, dão um primeiro e importante passo para uma nova filosofia da educação, com reflexos positivos ao ensino superior. Primeiro, por tirar o aluno do vício enciclopédico, com aplicação das provas “em cima” de áreas do conhecimento, exigindo habilidades e competência do estudante. Aí está sendo edificada uma sólida base para o futuro de nossos estudantes que é, também, o futuro do próprio País.

A eleição direta para diretores das escolas públicas, outra conquista do movimento sindical e da comunidade escolar, é mais um avanço na educação.  Da mesma forma, a eleição direta dos reitores modernizou a vida universitária, democratizando-a e oxigenando-a.



O processo democrático é um momento importante, único e transparente, onde os pais discutem lá dentro da escola – no que chamamos de gestão participativa – qual o modelo de ensino que querem para os seus filhos, concretizando mais ainda o exercício da cidadania e a sedimentação de um modelo democrático e eficiente de se educar para a vida e o futuro. Sem envolver a sociedade nos assuntos ligados ao meio escolar, as decisões eram tomadas “de cima para baixo”, estabelecidas conforme as conveniências políticas dos governantes, prejudicando seriamente a qualidade do ensino ministrado aos educandos e o ânimo dos educadores. 


Da mesma forma, o programa de Educação de Jovens e Adultos, o EJA, fez com que o número de analfabetos caísse. Quantos pais e mães de famílias, muitos com filhos inclusive formados, redescobrem o mundo através do alfabeto! Algo que antes não fazia muita falta – após anos de costume –, hoje se torna indispensável, valoroso, formidável, bonito e mágico. Lembro-me do poeta Thiago de Mello ao dizer da alegria nos olhos de quem aprendeu a ler.   

O Brasil está seguindo rumo ao seu destino de grandeza. Nossas riquezas naturais, a beleza de nossa terra, a grandeza de nosso povo, a história feita a golpes de bravura e patriotismo, nada disso valeu ou valerá se não investirmos até o último centavo numa educação sólida, com o professor valorizado e o estudante bem preparado.  Não por acaso, esse País deu ao mundo alguns dos maiores educadores de todos os tempos: Anísio Teixeira, Paulo Freire, Darcy Ribeiro e Milton Santos. Nós sabemos educar, temos que fazê-lo e já não temos nenhuma dúvida: a educação é o único caminho para o futuro.

Delúbio Soares