Artigo semanal de Delúbio Soares


ENERGIA BARATA PARA O BRASIL DO FUTURO

Em país com imensos recursos naturais, impressionante potencial hídrico e uma rede de geração e distribuição de energia bastante extensa, os cidadãos ainda pagam caro pela utilização da eletricidade. Mas não irão mais pagar: por decisão da presidenta Dilma Rousseff, os descontos chegarão aos 16,2% para as residências e de 19% a 28% para a indústria.
Os cortes nos preços da energia elétrica a partir de 2013 passarão a ser fortes indutores de desenvolvimento econômico e social, com a cobrança de valores mais justos pelo fornecimento de um insumo fundamental na atividade de quem produz e no dia-a-dia das famílias consumidoras.
A amplitude da medida é imensa, com uma economia de quase R$ 5 bilhões somente no ano vindouro, possibilitando que o comércio e a indústria repassem tal benefício ao consumidor na forma de preços mais baixos, além de fomentar um aumento significativo nas atividades produtivas em todos os setores e regiões do Brasil.
Da mesma forma, a presidenta Dilma assume a defesa dos interesses maiores da União, ao questionar de forma frontal e definitiva os concessionários que não tem prestado bons serviços no setor energético em diversos Estados da Federação.
No Pará, Tocantins e Mato Grosso, por exemplo, grandes concessionárias beneficiadas pelo governo do PSDB, em processos pouco transparentes de privatização do setor elétrico, milhões de brasileiros sofrem com serviços caros e precários. Isso agora vai acabar: a empresa que não atender às necessidades da população e à demanda de uma economia que disparou desde o início do governo do presidente Lula, em 2003, será excluída do sistema nacional de geração, distribuição e fornecimento.
As empresas energéticas que teriam suas concessões vencendo entre 2015 e 2017, se submeterão à nova avaliação do poder concedente, a União, ainda em 2012. Quem não estiver correspondendo à confiança e às necessidades dos brasileiros terá sua concessão não revalidada. Isso, sim, é o governo a serviço do povo que o elegeu. O mais é balela.
Em verdade, o custo da energia é composto em quase metade por impostos e taxas. Herança de velhos tempos, onde a imprevidência dos governos anteriores ao período Lula/Dilma provocou sérios danos ao desenvolvimento nacional, além da energia sabidamente cara e do terror representação pelo apagão nos anos do governo neoliberal e desumano.
A presidenta pôs o dedo na ferida e falou com a sinceridade que lhe é peculiar: “tínhamos um país com sérios problemas de abastecimento de energia que amargou oito meses de racionamento”. Foram os anos infames do governo FHC, onde a escuridão na saúde, na educação, na distribuição de renda, as trevas da injusta distribuição de renda, enfim, pareciam ser pouco para o gosto de um governo que levou o apagão para dentro dos lares, dos estabelecimentos comerciais, das linhas de produção da indústria, para o campo, hospitais, escolas e universidades.
Vivemos, naquele período lastimável, uma das páginas mais duras de nossa história, quando o povo de um país que é a maior potência energética do mundo se viu desamparado como alguém que morre de sede na terra de Canaã.
Mas agora, o que a família economizar na conta de luz fará diferença em sua mesa. O que os empresários economizarem em gastos de energia, será refletido numa produção maior, na contratação de mais trabalhadores, nos preços mais baixos. 
A inflação deverá cair até 1 ponto percentual em seu nível (já baixo) no ano que vem, além de um incremento efetivo nos indicadores das produções industrial, agrícola, comercial e de serviços.
A energia que toca o Brasil para frente, a força que nos impulsiona rumo ao futuro, agora é mais democrática, socialmente justa e passa a exercer um papel ainda mais importante no desenvolvimento do nosso Brasil.

Espalhe a Verdade

- Pai, quem mente vai prá o inferno?
- Não filho, vai escrever na Veja.

O julgamento de exceção e as eleições


Não por acaso, claro, o julgamento do mensalão e a campanha eleitoral entram concomitantemente em suas fases decisivas na próxima semana. E vão fazer o possível para que as sentenças dos réus saiam junto com a abertura das urnas eletrônicas.
Não por acaso, também, o mensalão tornou-se o carro-chefe do discurso de José Serra e outros tucanos na televisão para conter a sangria de votos que ameaça deixar o PSDB fora do segundo turno em São Paulo.
Os mesmos setores do Judiciário, da imprensa e dos partidos de oposição, que pressionaram o STF para colocar em julgamento ainda este ano o processo do PT, antes que entrasse em pauta o mensalão tucano, que é sete anos mais antigo, agora têm pressa para anunciar logo as condenações.
Para isso, o ministro relator Joaquim Barbosa, que se comporta mais como assistente de acusação do procurador-geral Roberto Gurgel do que como juiz, até está pedindo a marcação de sessões extras.
Até agora, após 23 sessões, foram julgados — e quase todos condenados — os réus dos núcleos publicitário e financeiro do chamado valerioduto que teria abastecido o mensalão petista.
No fatiamento do processo, o relator adotou a velha fórmula do "como queria demonstrar", criando as condições para a condenação dos réus do núcleo político que começam a ser julgados na próxima segunda-feira.
É a parte central do processo em que os 10 ministros do STF decidirão se os recursos do valerioduto foram utilizados para a compra de apoio político no Congresso, como acusou o procurador-geral, ou para pagar despesas de campanhas eleitorais, a tese do "caixa dois" apresentada pelos advogados de defesa.
Pelo andar da carruagem, ao encampar a denúncia de Roberto Jefferson, que deu origem ao processo, Joaquim Barbosa mais uma vez deve receber o apoio da maioria dos ministros, que estão fechados em torno dos votos do relator, como mostra o placar de 8 a 2 que vai se repetindo a cada condenação, quando não registra a unanimidade.
Eles nem disfarçam mais: a euforia dos porta-vozes da oposição na mídia com o julgamento do mensalão contrasta com seu inconformismo a cada divulgação de nova pesquisa em que seu candidato cai e aumentam os índices de rejeição.
Como não sou juiz nem advogado, e não tenho diploma de nada, também não me meto a comentar nem entrar no mérito das decisões do STF. Limito-me a registrar os fatos como os fatos são. Espero apenas que a Justiça seja igual para todos e não apenas um instrumento de vingança eleitoral.
Por falar nisso, e o mensalão tucano, que é de 1998, quando foi criado o tal do valerioduto? Ninguém sabe, ninguém viu, ninguém toca mais no assunto. Se o principal argumento para apressar o julgamento do mensalão do PT, denunciado em 2005, foi o de evitar a prescrição dos crimes, o que dizer do processo envolvendo os políticos do PSDB?
Faço estas perguntas já sem esperanças de ouvir respostas nas colunas dos jornais, das emissoras e das revistas abrigados no Instituto Millenium, o grêmio recreativo dos barões da imprensa que não se conformam de ter perdido o poder.

Ricardo Kotscho

Não adianta culpar os outros


[...] o PIG, o Imperialismo, etc... 
O PT esta no Governo mas não tem um sistema de poder organizado. 
A Veja detona o Governo mas tem enorme publicidade de Banco do Brasil, CEF, Correios, Ministerios, BNDES, Eletrobras. 
O Governo do PT tem a capacidade de indicar um minstro do STF, há menos de 6 meses, que vota pela condenação de uma auxiliar de escritorio do Marcos Valerio, enquanto o maquiavélico anti-governo Ministro Gilmar Mendes vota pela absolvição dessa pessoa, mostrando que é menos sanguinário contra o PT do que o ministro recem indicado pelo PT.
Roosevelt lutou como um leão contra a Suprema Corte, conseguiu molda-la a sua imagem a semelhança, indicando 8 dos 9 membros, todos os indicados amigos seus de copa e cozinha, ele precisava de uma Suprema Corte ao menos neutra para poder governar.
 O PT precisa de um Supremo ao menos neutro mas indica um inimigo agora, às portas do julgamento do mensalão, como se queixar do PIG se quando tem a caneta para indicar indicam adversarios frontais? 
Não dá para entender.
André Araújo

Governo Federal dá recado ao Piguista Civita


Dilma cancela ida e Mantega se retira de evento da Editora Abril
Do Brasil 247

Dilma cancela ida e Mantega se retira de evento da Editora Abril

PRESIDENTE CANCELA, À ÚLTIMA HORA, ALMOÇO COM ROBERTO CIVITA; MINISTRO DA FAZENDA SE RETIRA, SEM PRÉVIO AVISO, DE MESA DE DEBATES COM O DONO DO GRUPO ABRIL: REPRESÁLIAS CONTRA CAPA DA REVISTA VEJA "OS SEGREDOS DE VALÉRIO"

Marco Damiani _247 - O constrangimento foi geral, a ponto de o presidente do Grupo Abril, Roberto Civita, no melhor estilo dos jogadores de futebol que reprovam o técnico ao serem preteridos, sair do salão de eventos do hotel Unique, em São Paulo, na sexta-feira 15, meneando a cabeça. Pela manhã, por volta das 10h00, sob a elegante justificativa de não ter um membro de sua família para acompanhá-la, a presidente Dilma Rousseff cancelou compromisso pré-agendado com Civita para o almoço. Pouco mais tarde, durante o evento Maiores e Melhores, da revista Exame do mesmo Civita, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, levatou-se sem prévio aviso da mesa de debates da qual participava, ao lado do prêmio Nobel de Economia Paul Krugman e, outra vez, do próprio Civita, para se retirar em definitivo do recinto, diante de dezenas de empresários.
Os dois gestos foram imediatamente compreendidos como um protesto do governo pela matéria de capa da revista Veja Os Segredos de Valério, que iria circular no dia seguinte (este sábado 15). A informação do conteúdo em tudo agressivo contra o ex-presidente Lula e o PT circulou para o governo, que, com a batida em retirada, deu o tom de como serão, doravante, as relações institucionais com o Grupo Abril de Civita.

Caixa 2, sim! Mensalão, não!

A mesma tucademopiganalhadagolpista que sustentou por 7 anos a farsa do "mensalão", (Abaixo) revela o que aconteceu de fato, o famigerado e surradíssimo Caixa 2. E como sempre também não revelam os nomes dos financiadores, quem são os empresários que contribuíram com milhões e milhões de reais para a campanha presidencial de 2002?

Os que "doaram" a José Serra (PSDB) são os mesmos que "doaram" a Lula (PT), e que "doaram" a Collor (PRN) e FHC (PSDB)?

Vamos lá tucademopiganalhada, revelem os nomes dos cúmplices mor do Caixa 2 no Brasil.

A sociedade quer saber quem são estes senhores que "doam" tanto para campanhas eleitorais.

Tudo corria por fora, sem registros formais, sem deixar rastros. Muitos empresários, segundo Valério, se reuniam com o presidente, combinavam contribuições e em seguida despejavam dinheiro no cofre secreto petista. O controle dessa contabilidade cabia então ao tesoureiro do partido, Delúbio Soares. Além de ajudar na administração da captação de recursos, cabia a Delúbio definir o nome dos políticos que deveriam receber os pagamentos determinados pela cúpula do PT, com o aval do ex-ministro Chefe da Casa Civil, José Dirceu. "Dirceu era o braço direito de Lula, um braço que comandava". (...) Os valores calculados por Valério delineiam um caixa clandestino sem paralelo na política. Ele fala em valores 10 vezes maiores que a arrecadação declarada da campanha de Lula nas eleições presidenciais de 2002.

Marcos Valério: Lula era o chefe


Revelações feitas por Marcos Valério à VEJA:
- Ele comandava tudo, segundo Marcos Valério costuma dizer a pessoas amigas. Sobre ele mesmo, diz que não passava de 'um boy de luxo'. (...) Valério não esconde que se encontrou com Lula várias vezes no Palácio do Planalto. "Do Zé [gabinete de José Dirceu no Palácio do Planalto] ao Lula era só descer a escada. Isso se faz sem marcar. Ele dizia vamos lá embaixo, vamos"...


Joel Neto: Lula é o chefe!
Isso não faz que Caixa 2 se transforme em "mensalão" - compra de votos -. Que os envolvidos no esquema de Caixa 2 sejam rigorosamente punidos pelos crimes cometidos. E se os dois Procuradores Geral da República tivessem coragem e vergonha na cara teriam incluído o ex-presidente Lula como réu na Ação Penal 470, e baseado a acusação no crime de Caixa 2, nunca no "mensalão" - compra de votos.

Dois covardes que são, decidiram não denunciar Lula e aceitar a tese piguista de "mensalão".

O Barbosa e Cia, fazem parelha com os 2 PGR e o Pig e covardemente, desenvergonhadamente estão a exigir que o réu prove sua inocência.

Corja!