Estante virtual

A corja como ela é

Empresários roubam o Estado e seus cúmplices, parceiros da e na iniciativa privada (imprensa), fazem da vítima o culpado. O exemplo da hora é a Petrobras. Pior, que gente honesta está defendendo a saída de Graça Foster para contornar a crise. Contornar a crise ou fortalecer os ladrões e entreguistas que desejam se apossar da empresa?

A presidente Dilma Roussef não deve cometer esse desatino, seria um erro imperdoável.

Quanto a desvalorização das ações da Petrobras?...

É chegada a hora de recomprar parte da empresa que os privatistas bicudos entregaram a preço de banana aos agiotas nacionais e internacionais.
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Eu gostaria de ser Deus


...não para consertar o mundo ou melhorar a humanidade, mas, confesso, para um fim menos nobre: conseguir mulher.
Posso imaginar como seria ter ao meu dispor todos os recursos de Deus para iimpresionar uma mulher. A começar pelo seu espanto ao saber da minha identidade. (Ela: “Você quer dizer Deus, Deus mesmo?! O Cara?!” Eu: “É”. Ela: “O Todo-Poderoso?!” Eu, para mostrar, além de tudo, simplicidade: “Sim, mas pode me chamar de Todo”).
Eu não a convidaria para jantar, apenas. Mandaria um anjo fulgurante convidá-la para jantar comigo, no meu apartamento celestial ou no restaurante da sua predileção. Onde já começaria a mostrar os meus poderes, pedindo mineral sem gás e transformando-a não apenas em vinho, mas num Chateau Petrus 82.
Conversaríamos sobre banalidades:
Ela: “Deve dar trabalho, ser Deus.”
Eu, modestamente: “No começo, foi difícil. Tive que fazer tudo sozinho, do nada. Desde então, só dou retoques”.
Depois do jantar Eu a convidaria para ir ver o eclipse da Lua do meu terraço à beira-mar.
— Mas hoje não tem eclipse da Lua!
— Quer apostar?
Quando ficássemos mais íntimos, e ela mais crítica, Eu faria tudo que ela pedisse.
— Terremoto...Precisa ter?
— Está bem. Não vai mais ter terremoto.
— Dá para acabar com a má fase do São Paulo?
— Vamos ver o que se pode fazer.
Eu não lhe mandaria bilhetes amorosos, mandaria tábuas gravadas amorosas, entregues por profetas barbudos, junto com flores — todos os dias.
Presentes de pedras preciosas? Por que ser sovina e não lhe dar, logo, uma mina de diamantes?
E se, com tudo isso, Eu não a conquistasse, me restaria um último recurso: refazer-me completamente, do barro. Seguindo as suas instruções.
— Sem barba. Outro nariz. Mais alto...
por Luis Fernando Veríssimo


Josias de Souza tem peninha de corruptores

É o que dá para sentir ao ler o texto dele, abaixo:

Na Lava Jato, poder econômico prolonga cadeia

O dinheiro, como se sabe, não traz felicidade. Mas isso jamais chegou a ser tratado pelos milionários como uma questão financeira realmente relevante. A Operação Lava Jato subverteu a ordem natural das coisas. O poder econômico é um dos fatores que esticam a hospedagem compulsória dos executivos de grandes empreiteiras nas dependências da subsidiária curitibana do PF’s Inn.

Alega-se que, soltos, os endinheirados —alguns com conta no estrangeiro— poderiam fugir. No caso de um dos presos, José Aldemário Pinheiro, vulgo Leo Pinheiro, até a mobilidade aérea foi mencionada como motivo para a permanência no xilindró. Presidente da OAS, Leo dispõe de um jatinho particular.

Na contabilidade da Polícia Federal, o mandachuva da OAS voou 11 vezes para o estrangeiro entre junho e outubro. Passou por cidades como Nova Iorque, Joanesburgo, Madri e Buenos Aires. A conta não inclui uma viagem para o Peru, que Leo fizera às vésperas de ser preso, em novembro.

Advogado de poderosos, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, foi um dos primeiros a notar que a grande jurisprudência não-escrita do país começa a ser invertida. “Antes, dizia-se que cadeia no Brasil era para pobre, preto e puta. Agora é o seguinte: fica preso quem tem dinheiro.”



No mensalão, os abastados do núcleo financeiro do Banco Rural também estão em cana. Mas só perderam a liberdade após a conclusão do julgamento. No Petrolão, o juiz Sérgio Moro como que antecipou o castigo. O pessoal das empreiteiras receia ser condenado preso, sem direito de recorrer em liberdade.

Espraiou-se pela hospedaria da PF em Curitiba uma nova moléstia: a ‘Morofobia’. Os mensaleiros sem mandato parlamentar guerrearam sem sucesso para que seus processos fossem julgados na primeira instância do Judiciário. Os petro-réus pegam em lanças para levar seus casos ao STF. Preferem enfrentar a bala de prata da última instância a esperar na cadeia por uma sentença passível de recurso.

Para desassossego dos presos, o ministro Teori Zavaski, do STF, indeferiu na semana passada 11 pedidos de liberdade. Significa dizer que os presos, habituados à vida faustosa, terão de passar o Natal nas celas coletivas de 6 m² do PF’s Inn —sem tevê, dormindo em colchonetes rentes ao chão e com apenas uma hora de banho de sol por dia.

Mantido esse ritmo, haverá uma revolução no sistema prisional brasileiro. As próprias empreiteiras terão interesse em aperfeiçoar os projetos das cadeias. Logo, logo as instalações carcerárias incorporarão facilidades própria de condomínios fechados. Naturalmente, sem superfaturamento.




Frase do dia




Ao toque do amor, homens e mulheres se transformam em poetas e poetisas
Joel Neto
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no Folha de São Paulo Nenhum dos cabeças do sistema de contratação de obras públicas por meio de corrupção foi alcançado pela operação Lava Jato. Se pode ser o caso de dizer “ainda não foi”, ou se o não é definitivo, fica para esclarecimento futuro. Mas a exclusão não se deve a que o jato lançado pelos investigadores tenha orientação seletiva.“Executivos” profissionais são postos nos altos cargos
Briguilino: Presidenta, por que a senhora não vem a público e afirma ser exclusividade sua nomear ou demitir ministros e demais cargos de confiança no governo federal? Dilma Invocada: Meu caro blogueiro, não tenho necessidade de reafirmar essa realidade. Para que perder tempo dando explicação a quem não deseja ouvir? Briguilino: Presidenta, presidenta, presidentaaaaaaa....aff, a muié já foi
O mercado e seus operadores desvalorizaram a Petrobras. Tudo bem, vamos começar a comprar ações da empresa em breve. Vamos desprivatiza-la. 
Não sei se a vida é curta ou longa para nós [ ou é apenas na medida certa ] Mas sei que nada do que vivemos tem sentido Se não tocarmos o coração das pessoas. E basta ser: Colo que acolhe Braço que abraça Palavra que conforta Silêncio que acolhe Alegria que contagia Lágrima que escorre Olhar que alivia Desejo que sacia Amor que promove, envolve e acaricia de Cora Coralina 
Entre as deprimentes descobertas produzidas pela Operação Lava Jato, os emails da gerente Venina Velosa da Fonseca não são o fato mais grave do ponto de vista policial — mas constituem uma das mais preocupantes do ponto de vista político. Explico. Conforme o 247 apurou, os emails da gerente — uma funcionária que fez carreira na Petrobras como protegida do corrupto confesso Paulo Roberto da
Não quero ter razão Não resta duvida de que tenho muitos defeitos, mas se há uma coisa que não sou é ressentido. Aliás, não só não sou como acho bobagem ser, porque o ressentido fica sofrendo, com raiva do outro que já nem pensa nele. Ou seja, o ressentido é, no fundo, um masoquista, sofre porque gosta de sofrer. Mas é claro que não é só por pensar desse modo que não me deixo levar pelos
No Congresso anual dos vegetarianos nordestinos o mestre de cerimônias inicia o evento com um apelo: - Companheiros, peço a todos que sejam breve nos discursos. É que se demorar muito o jantar murcha. 
Além do conhecimento técnico eles tem uma visão muito particular do mundo e dos seus negócios “Muitas companhias não são bem sucedidas no longo prazo. O que elas fazem de fundamentalmente errado? Normalmente esquecem o futuro.” - Larry Page, do Google “Você não consegue conectar os pontos olhando para frente, você só consegue conectá-los olhando para trás. Então você terá de acreditar que os



Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) disponibilizou o site MDS Pra Você, que informa ao cidadão os programas e serviços do Ministério, as formas de acessá-los e os respectivos compromissos e padrões de qualidade de atendimento ao público. O site inovador, de fácil navegação e com linguagem simples e direta é o primeiro neste formato entre os órgãos e entidades do Poder
Quando eu partir, não quero dos meus nenhum desespero, nenhuma aflição.Não quero sequer um adeus...Apenas vou mudar de roupa, de morada.A distância não passa de uma ilusão.Eu quero dos meus o amor, a paz, a energia para realizar essa travessia que me leva de volta ao lugar de onde vim.Um recomeço, não o fim.Onde quer que eu vá estar, comigo eu vou levar Uma mala em cada mão:Uma mala de saudade e
do seu fã número 1 - Clauber Monteiro 1912 Dia 13 de dezembro, sexta-feira. Nasce LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO, na Fazenda Caiçara, em Exu, situada junto a Serra do Araripe, Pernambuco. Segundo dos nove filhos do casal Januário José dos Santos, o Mestre Januário, sanfoneiro de 8 baixos afamado na região, e Ana Batista de Jesus, conhecida por Santana. 1920 O filho do Mestre Januário
Agora, além do app de notícias ele também agora disponibiliza assinatura de revistas como Carta Capital, Viaje e Exame, por exemplo. Sempre é possível comprar uma edição, assinar por 1 mês ou 1 ano e quando das duas últimas opções você ganha 14 dias de leitura gratuita.O Google Play Banca já vem pré-instalado nos dispositivos com Android e pode ser baixado por usuários de sitema iOS na iTunes
Quem esta sob suspeita é a denunciante. Mas, a grande mídia faz questão de inverter os papéisA Presidenta Dilma não vai demitir Graça Foster da Presidência da Petrobras.Quem está sob suspeita é a já demitida por irregularidades, a denunciante que o PiG tenta transformar no Bob Jefferson da semana.Graça agiu, sim !Não se omitiu, como o Fernando Henrique, diante da comprovação de que sua reeleição
Facilitar o acesso aos medicamentos de combate à tuberculose aos países do Brics e em países de baixa renda. Este é principal resultado da 4ª Reunião de Ministros da Saúde do Brics, realizada de 2 a 5 de dezembro em Brasília. O enfrentamento à má nutrição e as trocas de experiências em relação às ações de prevenção a aids e ebola também foram incluídos entres os compromissos firmados em um

Jânio de Freitas: curiosidades a jato

no Folha de São Paulo
Nenhum dos cabeças do sistema de contratação de obras públicas por meio de corrupção foi alcançado pela operação Lava Jato. Se pode ser o caso de dizer “ainda não foi”, ou se o não é definitivo, fica para esclarecimento futuro. Mas a exclusão não se deve a que o jato lançado pelos investigadores tenha orientação seletiva.
“Executivos” profissionais são postos nos altos cargos, até nas presidências das empreiteiras, também ou sobretudo para arcar com os riscos de complicação pessoal e, no dia a dia, entrar com o rosto nas ações indecentes. É para dar essa fachada aos donos e acionistas majoritários, detentores do verdadeiro comando, que os “executivos” têm as elevadas remunerações que os levam a ser audaciosos e arrogantes.
Dos 36 denunciados na Lava Jato, os mais próximos da zona protegida nas empreiteiras são Sérgio Cunha Mendes, como o sobrenome indica, um dos vice-presidentes da Mendes Júnior; Dario Queiroz Galvão Filho, presidente do conselho de administração, e Eduardo Galvão, vice de gestão corporativa da Galvão Engenharia, empresa desdobrada da empreiteira Queiroz Galvão. Os demais são acionistas ou não, mas nunca detentores da decisão nos grandes negócios com estatais e com governos, por intermédio dos incontáveis Paulos Robertos Costas.
Até que altura o jato alcançará as empreiteiras é uma boa curiosidade. Mas, no mesmo capítulo, há pelo menos outra de igual gabarito: a Odebrecht e a Andrade Gutierrez, que formam com a Camargo Corrêa o trio das maiores, dominadoras das obras públicas e das privatizações e concessões, não são molhadas nem por um jatinho? Então temos que mudar a história econômica do Brasil desde os primórdios da ditadura.
Uma curiosidade novinha e de tipo pouco frequente. Talvez em atenção à moda em que estão aqui os militares e a corrupção, a americana Dallas Airmotive International reconheceu na Justiça dos EUA que pagou suborno na FAB, de 2008 a 2012, para assegurar contratos de manutenção de motores. Não foi notícia que interessasse a muitos jornais, para publicação ainda na semana passada. Tanto mais que o ex-governador José Anchieta Jr., de Roraima, foi citado na mesma admissão da Dallas. E Anchieta é do PSDB.
Os mensalões e a corrupção no metrô e nos trens paulistas já mostraram que corrupção não é a mesma coisa quando se trata de PT ou de PSDB. Os militares, por sua vez, há muito tempo resolvem essas e outras coisas desagradáveis lá entre eles, nos silêncios da Justiça Militar —silêncios tão preferidos lá como resguardados pela imprensa, a menos que os réus sejam soldados da PM.
Assim se explica a curiosidade por saber se corrupção na Petrobras e entre militares são a mesma ou coisas diferentes. Se depender do nome, tratando-se de aviões Lava Jato caiu do céu.



E uma falsa curiosidade. A Secretaria de Aviação Civil, a Polícia Federal e a Aeronáutica, pelo que foi noticiado ao completar-se o quarto mês da morte de Eduardo Campos, ainda não sabem quem “era o responsável” pelo avião. A enrolação sugere ilegalidade. Antes da mal alegada venda, para mal identificados compradores, o avião tinha proprietário registrado. E esse proprietário, se vendeu o avião, sabe quem e como pagou. O fato de Eduardo Campos estar morto não justifica que o esclarecimento seja dispensado. Ou evitado. Inclusive porque há envolvidos vivos. Lava Jato aí também.
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