Tucano bica prefake Doria


Alberto Goldman, vice-presidente do Psdb saiu do muro e sem meias palavras desancou o ainda tucano João Doria, prefeito (?) de São Paulo:
"Viaja por todos os lugares. Todas as cidades, todos os Estados e todos os países. Diz que está trazendo alguma coisa para São Paulo. Não está trazendo nada. Até agora nada e nem vai trazer nada." E denunciou as licitações na prefeitura de SP:
"Os editais estão predeterminados para as empresas que vão ganhar. Todos são dirigidos. Esse é o homem que se diz puro, limpo e gestor."

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Artigo do dia

Definitivamente, Michel Temer, não! por Luis Nassif
Que me perdoem os estrategistas políticos, os defensores da realpolitik, mas Temer, não! Definitivamente, não!
Pouco importa se a esquerda quer que fique, pois até as eleições de 2018, Temer será a melhor alternativa para desmoralizar o golpismo. Pouco importa se o mercado acha que sua queda, agora, poderia consagrar Rodrigo Maia, dar fôlego ao desmonte e prorrogar eleições. Pouco importa se sua queda afetar a economia, der algum fôlego a mais para os golpistas, se desmanchar táticas políticas ou facilitar novos golpes.
Mas Temer, não!
Sua saída é a condição essencial para o país recuperar um mínimo da dignidade perdida. Temer é a suprema humilhação. Jamais houve um presidente tão explicitamente desonesto, tão grotescamente medíocre, cercado por uma turba que representa o que de pior a política produziu.
Perto de Temer, Sarney era um estadista, Figueiredo, um intelectual, Collor, um democrata. Cada um, a seu modo, trazia um mínimo da responsabilidade institucional do cargo. Temer, não! Seu horizonte é apenas a do saque sistemático, da barganha permanente, do troca-troca degradante, das malas cheias de dinheiro negociadas em pleno exercício da Presidência.
Como é possível aceitar como presidente um impostor que, no mesmo dia que assume o cargo leva para dentro do Palácio seus operadores pessoais?
Qualquer tentativa de resgatar minimamente a honra nacional passa pela saída e posterior processo, julgamento e prisão de Michel Temer. Ele conseguiu igualar o país aos piores momentos do México, aos piores ditadores da América Central, aos piores criminosos que assumiram nesgas de poder na América Latina.
Em qualquer parte do mundo, o Brasil não é mais a terra de Pelé, Jobim, de Villa ou Gilberto Freyre, a terra da música, das festas, da amizade. É a terra presidida por Michel Temer!
Enquanto Temer permanecer, será vista como uma nação ferida, controlada por uma organização criminosa, presidida pelo mais medíocre e inescrupuloso governante da história, engatando uma marcha a ré fulminante. Cada dia de vida política de Temer representa anos de perdas e atrasos para o país, a desmoralização das instituições, a radicalização da política.
Não dá para conviver com um presidente flagrado negociando favores com um empresário reconhecidamente corrupto. Não adianta a banda da mídia financiada pela Secom sustentar que nada havia nos diálogos gravados que deixasse explícita a concordância de Temer com o cala-boca de Joesley a Cunha. O que havia nas gravações era algo muito mais grave: Temer indicando seu operador; Rodrigo Loures, e o operador saindo com uma mala cheia de dinheiro entregue pela JBS.
Agora, a informação de que um dia depois de receber R$ 1 milhão da JBS, Temer adquiriu terrenos em condomínios valiosos.
As ameaças à democracia não estão nos conflitos entre Supremo e Congresso. Está na explicitação ampla, acima de qualquer dúvida, da desonestidade pessoal e política do homem que sentou na cadeira da Presidência da República, que passou a representar o país nos fóruns mundiais, um político desonesto, que se valeu  da política para enriquecer, continuou praticando atos suspeitos no exercício da Presidência. A distribuição de emendas orçamentárias, de decretos, o aparelhamento de órgãos técnicos, tudo isso em um processo vergonhoso de barganha política.
Por tudo isso, Temer, não!
Fora Temer!
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A cadela do fascismo está sempre no cio, Bertold Brecht


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O Brasil da Era Lula




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Briguilinas

OIT - Organização Internacional do Trabalho - divulga relatório que mostra, sob o desgoverno do golpista Michel Temer o Brasil tem o pior cenário de emprego e desemprego do mundo
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MPF - Ministério Público Federal - faz "ilusionismo" por não conseguir provar acusações contra o ex-presidente Lula, afirma advogado de defesa
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Agora a revistinha Veja tenta destruir o monstro que ajudou a criar

Reprodução | Fernando Frazão/Agência Brasil
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Temer em pânico

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"Não sei mais o que fazer para sair daqui", diz Geddel Vieira Lima - o homem de 51 milhões de reais  e membro da quadrilha comandada por Michel Temer-.

Brasil 247 - O maior pesadelo do Planalto pode estar prestes a se concretizar; o ex-ministro Geddel Vieira Lima diz que está chegando a seu limite e fará uma delação; ou seja: fechando o acordo de colaboração premiada, o político baiano pode revelar para quem se destinava a fortuna de R$ 51 milhões encontrada em dinheiro vivo em seu bunker em Salvador; revelação tem potencial para complicar ainda mais a situação de Michel Temer.
Polícia Federal | REUTERS

Tacla Duran desmonta power point da quadrilha de Curitiba

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GGN - Uma notícia publicada ontem no diário peruano La República, coloca mais dúvidas nos métodos da Operação lava jato.

A notícia "Jueza de Andorra, uma valiosa aliada" fala sobre a colaboração entre o Ministério Público local e o de Andorra, que permitiu mapear os subornos da Odebrecht no país.
A reportagem cita o advogado Rodrigo Tacla Durán, apresentando-o como "colaborador" da justiça de Andorra.
Segundo o diário, Tacla Durán se converteu em um dos principais informante da juíza de instrução Canólic Mingorance. Ao diário, ele declarou que a Odebrecht subornou mais de mil pessoas na América Latina, de todos os partidos, de esquerda e direita, do governo e da oposição. E não apenas políticos.
A partir das informações de Duran, a reportagem narra o modo de operação do grupo. Havia um sistema de comunicação para não deixar nenhum rastro na movimentação do dinheiro, nem obrigar os funcionários beneficiados a se locomover até Andorra. Os encontros eram na Espanha, França e mesmo em Lima.
O BPA cobrava comissão e registrava as transações em uma contabilidade paralela, através da offshore panamenha Landstreet.
As informações de Duran ajudaram a rastrear as atividades do BPA no Panamá e no Uruguai.

Tacla e a Lava Jato

Nenhuma dessas informações interessou à Lava Jato.
Duran começou a trabalhar com a Odebrecht em 2007. Quando estourou a Lava Jato, foi trabalhar na defesa da companhia, tendo acesso a documentos que não poderiam ser informados para qualquer advogado. Fez parte de uma equipe da casa, incumbida de uma triagem prévia dos documentos.
Nesse trabalho, aprendeu o modo de operação do marqueteiro João Santana.
Segundo sua versão, Santana era marqueteiro da Odebrecht, não de Lula ou de outros presidentes latino-americanos.
A Odebrecht vendia pacote: financio sua campanha, obras são importantes para plano de governo e vamos buscar recursos em bancos de desenvolvimento. E forneço o marqueteiro e os recursos de campanha.
O depoimento de Duran não interessou à Lava Jato, por fugir da narrativa criada, de colocar Lula no centro do esquema.
Ele chegou a ser procurado pelo procurador Roberto Pozzobon. Em uma reunião a dois, Pozzobon o teria informado sobre o teor do depoimento que seria aceito em um acordo de delação premiada, assim como a punição. Tacla não aceitou.
Ele se pretendia apresentar apenas como um colaborador que prestava serviços à Odebrecht. A Lava Jato pretendia enquadrá-lo no centro de um esquema em que transitava dinheiro de várias empreiteiras.
As relações com a Lava Jato azedaram de vez e, para não ser preso, Tacla fugiu para a Espanha, onde estava protegido pela dupla cidadania.
No dia 11 de abril de 2017 foi denunciado por práticas na Petrobras.

A guerra de informações