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Dá-lhe Dilma

Tem de ser assim mesmo.

"Se em 1996 e 1997 tivessem investigado e tivessem naquele momento punido, nós não teríamos o caso desse funcionário que ficou quase 20 anos praticando atos de corrupção. A impunidade leva a água para o moinho da corrupção", Dilma Roussef



Os pecados de Dilma, por Mino Carta



Adhemar de Barros levou para casa as urnas marajoaras do museu. Ernesto Geisel, os vasos chineses presenteados por autoridades estrangeiras em visita oficial. Exemplos daquele patrimonialismo que o ministro Levy parece desconhecer. Mas há formas piores.
O presidente da Petrobras aos tempos da ditadura do acima citado Geisel, Shigeaki Ueki, foi o primeiro grão-mestre da corrupção na empresa criada por Getúlio Vargas. Certo Barusco de quem muito se fala é destacado executivo da Petrobras desde meados dos anos 90, aquele período abençoado pela mídia deliciada, em que reinou Fernando Henrique, quando ainda não havia comprado os votos para conseguir no Congresso o seu segundo mandato, debaixo dos aplausos midiáticos.
A corrupção é endêmica no Brasil porque muitos políticos enxergam o poder alcançado pelo voto como de sua propriedade privada, assim como se dá com servidores do Estado, nomeados, os Barusco, os Duque, os Costa, os Cerveró e companhia. Mas, a bem da sacrossanta verdade, o espírito nacional tende, frequente e naturalmente, à tramoia, ao passa-moleque, à falcatrua, ao comércio do gato por lebre.
É também do conhecimento do mundo mineral que este é o país da impunidade. A quantidade de imponentes corruptos que vivem, ou viveram à larga antes de passar à outra vida, é infinda, além de certa e sabida, assim como acontece que rico não vá para a cadeia. Há mais de duas décadas, paira por trás dos lances mais duvidosos, quando não francamente criminosos, a marcarem a vida do poder à brasileira, a figura, fugidia e ao mesmo tempo de nitidez implacável, do banqueiro Daniel Dantas. Desde a privatização das comunicações, a maior bandalheira da história pátria, até os chamados mensalões e a Operação Satiagraha.
Não falta lenha para a fogueira da corrupção brasileira, cada vez mais abundante e de todas as procedências. Há quem escape, porém, na visão e no uso do poder, ao andamento comum. Em primeiro lugar, neste momento, Dilma Rousseff. O resultado da recente pesquisa Datafolha, pela qual 47% dos brasileiros acreditam que a presidenta está envolvida em corrupção, representa um equívoco clamoroso, adubado pelas ferozes interpretações do jornalismo nativo.
O que não há como pôr em dúvida é a honestidade de Dilma. Pode-se alegar sua ingenuidade diante do engano de que foi vítima, urdido por quem lhe era tão próximo. Pode-se alegar falta de experiência para lida complexa, ou da desejável vigilância. A presidenta, além de cultivar as melhores intenções, não daquelas que pavimentam o caminho do inferno, é moralmente inatacável. Ao contrário de Fernando Henrique, por exemplo.
As falhas de Dilma são de outra natureza e dizem respeito à prática da política. Ela não é mestra na matéria, embora saiba bastante de economia. Infensa à negociação, comunica-se com transparente dificuldade. Daí as relações difíceis com o Congresso e com o empresariado. Grave, deste ponto de vista, o afastamento de Lula, imbatível no trato político, mestre no assunto. Por mais compreensível que seja o propósito de se afirmar por conta própria, a presidenta errou ao se distanciar de quem seria seu melhor conselheiro.
Raros os momentos de aproximação, e sempre por mérito do ex-presidente, preocupado com as dificuldades da sucessora. Se ele estivesse nas imediações, é certo de que a presidenta não se rodearia de colaboradores nota 10 em incompetência, de efeitos deletérios tanto mais em tempos de crise gravíssima. Outros seriam os comportamentos dos parlamentares, enquanto os empresários teriam mantido um resquício de esperança.
As causas da crise têm origens diversas e Dilma não é, certamente, a responsável número 1. Muito antes do que ela e seus erros, surgem as consequências do neoliberalismo globalizado, a debacle do PT, a corrupção desenfreada dentro da maior empresa brasileira no quadro de um mal crônico, emblema da predação como característica inata. E a empáfia tucana, e a costumeira, irreversível prepotência da casa-grande, amparada pela desonestidade orgânica da mídia nativa. Mas Dilma, sinto muito, tem suas culpas em cartório. Nada a compartilhar, está claro, com a culpa alegada por Ives Gandra Martins na sua peça de delírio onírico confeccionada a mando tucano para demonstrar a viabilidade do impeachment. A todos aconselha-se a simples leitura da Constituição.



PT, a reforma política e a próxima eleição

O lobista Eduardo Cunha (PMDB) - presidente da Câmara Federal - e seus comparsas pretendem aprovar o financiamento privado das campanhas eleitorais, não duvido que consigam.

Que deve fazer o PT?...

  • Primeiro: democraticamente negociar os pontos que podem ser negociados.
  • Segundo: Fechar questão proibindo o financiamento de empresas nas campanhas eleitorais.
Que acontecerá?
  • Marta Suplicy com certeza votará contra - para ser expulsa do partido, entrar no judiciário para manter o mandato e se lançar candidata a prefeita em São Paulo ano que vem -.
O que o PT ganha com isso?
  • Recupera a bandeira da ética, do combate a  corrupção.
Esta é a herança que Dilma deve deixar para o companheiro(a) que lhe sucederá em 2018.






Rede Globo pede arrego

Óbvio que não compro lixo. Mas, por acaso caiu em minhas mãos a última edição da revista (?) uma das caixas de ressonância deste grupo golpista. Prestem atenção na primeira lixeira dessa porcaria:

Primeiro
Plano Opinião

Hora de negociar, negociar, negociar...
Goste-se ou não de Eduardo Cunha, uma Câmara com postura crítica em relação ao Executivo pode ser uma boa notícia para o país...

E a capa? Um primor!
A foto de dois procuradores da República e o justiceiro premiado pelo jornaleco o globo Sérgio Moro.

Aí vem as demais lixeiras dessa imundície e exalam o fedor delas, numa campanha imoral contra Lula/Dilma e o PT.

Qual a resposta da presidente Dilma Roussef?

Que continuem a campanha. Não tem acordo. Quem for forte, se aguente. Quem for fraco, se arrebente!




Os golpistas tem medo da democracia,


"Temos força para resistir ao oportunismo e golpismo"
 Em seu discurso na comemoração dos 35 anos do PT,  a Presidenta Dilma Rousseff reforçou o papel da Petrobras no desenvolvimento do país e garantiu a continuação do modelo de partilha para o pré-sal.
"A Petrobras é a empresa que mais contrata e mais investe no país. Na terça-feira, a Petrobras ganhou o maior prêmio na área do petroleo, equivale ao Oscar do petróleo. Essa é uma conquista histórica, após desenvolver uma tecnologia para explorar o pré-sal", revelou a Presidenta nesta terça-feira (6), em Belo Horizonte.
"Nós continuaremos a acreditar no modelo de partilha e de conteúdo nacional", continuou.
Dilma também comentou as investigações da Operação Lava Jato. "Nunca antes na história desse país se combateu tanto a corrupção. Não tratamos Procurador como engavetador geral da República".
E refutou qualquer tentativa de golpe. "Os que são inconformados com o resultado das urnas só tem medo da democracia. Temos força para resistir ao oportunismo e golpismo. Estamos juntos para vencer de novo e a cada dia. Nós temos força para enfrentar a reação dos que buscam voltar atrás".
A Presidenta apontou os motivos que a levaram a fazer os ajustes na economia.
"Os ajustes são necessários para que a gente amplie as oportunidades e tenhamos forças para. As mudanças dependem da estabilidade e credibilidade na nossa economia".
"Devemos garantir o controle da inflação, das contas públicas Ninguém faz essas alterações por elas. Nós queremos uma garantia de sustentabilidade, do aumento do emprego e do aumento de renda".
"Esses passos em direção de um reequilíbrio fiscal visam sobretudo preservar nossas políticas sociais", contou Dilma.
Dilma, como já havia feito na primeira reunião ministerial, disse que é "preciso travar a batalha da comunicação".
"Não podemos permitir que a falsa versão se crie. Temos que reagir aos boatos. Temos que travar a batalha da comunicação".


Lula critica o PiG
O Presidente Lula se disse "indignado" com a condução coercitiva da Polícia Federal, na condução do depoimento de Luiz Vaccari, secretário nacional de finanças do partido.
Lula também criticou a imprensa e a oposição diante dos desdobramentos da Operação Lava-Jato. "O critério adotado pela mídia é o da criminalização do PT desde que nós chegamos ao poder. Eles trabalham com a convicção que é preciso acusar o nosso partido.", afirmou.

"Nossos adversários não se incomodam que essa campanha já tenha causado enormes prejuízos à Petrobrás e ao país. Querem  paralizar o Governo".
Lula ainda declarou apoio à política econômica adotada no segundo governo da Presidenta Dilma. "Dilma, faça o que tiver que fazer. Você tem obrigação de governar para o povo brasileiro".
E acusou o partido de "trocar a porta da fábrica por gabinetes". "Não podemos esquecer que o PT nasceu para ser diferente. E resgatar esse espírito é o nosso grande desafio nesse momento".


Defesa do legado e Reformas
Rui Falcão, presidente do partido, convocou a militância a defender o legado dos governos de Lula e Dilma e reiterou a necessidade do PT voltar à sua base.
"Primeira tarefa é defender o Governo da Presidenta Dilma, responder aos ataques e nos contrapor às pressões conservadoras dentro e fora do Congresso Nacional", disse Falcão.
"O PT não pode encerrar-se em si mesmo. Devemos mobilizar a população para defender o nosso projeto e fazer as reformas estruturantes", prosseguiu.
"O PT precisa reatar com os movimentos sociais, com a juventude", completou.
Ele ditou o que deve ser as prioridades do segundo mandato da Presidenta. " A reforma política, reforma agrária, lei das mídias, reforma tributária e os ajustes que são precisos fazer, mas sem mexer nos direitos", citou.
"A Dilma se comprometeu com a regulação econômica da mídia que acabe com monopólios e ologópolios. O ministro Berzoini já está pondo em prática", lembrou.
Sobre a reforma política, ao afirmar que é contra ao financiamento privado de campanhas, soltou: "A prioridade absoluta é barrar o nefasto projeto que introduz o voto facultativo e distrital e defende o financiamento privado".
Na economia, "as reformas tributária e fiscal devem instituir a inversão do peso entre impostos direitos e indiretos", opinou.
"Nada de arrocho, de recessão, cancelamento de direitos e desemprego".


Leia outras frases de Rui Falcão:

" Para a Presidenta Dilma cumprir ainda melhor o seu segundo mandato, precisamos nos unir com outros partidos de esquerda"
"Patrus Ananias [ministro do Desenvolvimento Agrário] quer debater índices de produtividade da terra, os mesmos de 1970, para fazer a Reforma Agrária"


Demais frases de Dilma:
Depois de 12 anos de políticas de inclusão e desenvolvimento social, o Brasil é hoje um país muito melhor."
"Brasileiros esperam que trilhemos um caminho de nação desenvolvida, em que o direito de todos sejam respeitados"
"A nossa responsabilidade é grande, porque os brasileiros esperam q honremos a continuidade do que fizemos, mas também q aprofundemos as transformações e ampliemos a democracia."
"A história do PT é um roteiro de identificação com o povo brasileiro. Desde a origem teve uma profunda ligação com os movimentos sociais"
"Deixei claro durante a campanha que teriamos um compromisso: o objetivo seria a preparação do Brasil para uma nova etapa do desenvolvimento, com prioridade para investimentos em educação"
"Transformar o Brasil numa pátria educadora significa abrir essa história de futuro para que o País deixe de ser uma nação emergente"
"Construir um país cada vez mais desenvolvido e menos desigual"
"Tudo o que fazemos tem um objetivo"
"A superação da miséria é apenas um começo"
"A economia sofre efeitos de dois choques"
"Nós vamos promover o equilíbrio fiscal de maneira gradual, sem comprometer a renda e o emprego"

"Vamos ampliar as concessões de infraestrutura: ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias também"
"Nos próximos dias vamos lançar a terceira etapa do Minha Casa Minha Vida com 3 milhões de moradias"
"Confiamos na força do nosso povo, temos certeza da base social e econômica do nosso País"


Outras frases de Lula:
"Dia 10 de fevereiro de 1980, alguns brasileiros começavam a escrever uma das mais bonitas páginas da história da política brasileira"
"O PT surge da necessidade sentida por milhões de brasileiros de intervir na vida social e política do país para transformá-la"
"O PT criou o Orçamento Participativo e abriu novos caminhos para a democracia"
"Nova política foi combinar a atuação dos nossos deputados e vereadores com a presença nas ruas, nas greves e nas lutas populares"
"Disputamos três eleições presidenciais antes de alcançar a primeira vitória, acumulando ensinamentos e ampliando articulação social"
"Nova política foi acabar com a fome neste país"
"O PT deve ser motivo de orgulho para cada militante, das primeiras e das novas gerações"
"Governar o Brasil, com as complexidades de um país historicamente marcado pela desigualdade, foi a missão que a sociedade nos confiou"
"Nunca um governo se abriu tanto às propostas e reivindicações da sociedade"
"E nunca traímos o compromisso com as camadas mais amplas da população, as que sempre foram relegadas no curso da história"
"Temos que nos orgulhar de um governo q herdou um desemprego de 12,5% e reduziu esse índice a 4,8% em 2014, o menor de todos os tempos"
"Não podemos nos acomodar. Temos de compreender que foram os primeiros passos de uma jornada que vai nos levar muito longe"

Do ex-presidente do Uruguai, José Mujica:
"Vocês do PT tenham consciência da responsabilidade que o futuro do Brasil tem para o futuro deste continente"
"Queridos companheiros do PT, é preciso mudar o mais difícil, a cultura"
"Temos que mudar o mais difícil, a Cultura dos trabalhadores, porque eles tem que consumir a cultura de seus dominadores"
"Pertencemos a uma nação de duas linguas e um coração"
"Sonhamos um mundo não só que é possível como necessário"

Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT):
"A burguesia conservadora não suporta o fato do Brasil ter desenvolvido pelas mãos do PT, empoderado a classe trabalhadora."
"Essa elite preconceituosa não suporta Lula e Dilma terem colocado o Brasil em um patamar de respeito internacional."
"A campanha contra um PT é porque o compromisso do partido é ao lado da classe trabalhadora."
"Recado à elite golpista: se pensam que eventuais problemas vão enfraquecer a nossa militância, estão muito enganados. Estaremos alerta para que Dilma faça o melhor governo da história desse país."
"Dia 24 faremos (CUT, FUP, Lula, entre outros) um movimento em defesa da Petrobras."
"Eles querem entregar a Petrobras para a Chevron, Esso e outras.


"

Alisson Matos, editor do Conversa Afiada

É duro!

[...] Mas quem disse que seria mole? 



Pode ser duro, mas quem disse que seria mole? À Presidenta não lhe falta inteligência e visão. Não é tonta, nunca foi. Sabia que o que viria seria um grande incêndio. Lula não quis enfrentar, é sagaz, também sabia. Sabia que da nossa militância seriam poucos a apoiá-la, posto que a maioria dos militantes estufam o peito para bradar bem alto que apoiam o PT, claro que sim! Desde que tudo esteja muito bem e o Estado esteja nadando num mar de glórias. Caso contrário criticam, criticam e criticam, exasperam e esmeram-se em críticas. Acho também eu que ela devia comunicar-se mais, mas como não tenho a solução para TODOS os problemas que enfrenta ela nesta gestão, prefiro informar-me mais do que proferir palavras ao vento. Será que toda a gente que está tecendo suas duras críticas a ela estão de olho no que está passando no congresso, senado, na economia, na educação, cultura e tantas outras coisas importantes. Ajudemos a governar protestando contra os desmandos de Cunha que já começaram, mas que os protestos contra os desonestos senhores e senhoras políticos/as e o apoio a Dilma sejam na rua e não atrás de uma tela de computador. É perigoso "fulanizar" e depois demonizar, pois agindo assim perde-se o foco dos objetivos a serem alcançados que é um governo verdadeiramente soberano. Livre. do povo. Como tem que ser.



Dilma Invocada responde o golpista Fhc

É com parecer comprado, sem nota fiscal, sem origem do dinheiro, sem saber quem pagou, que Fhc e seus patrocinadores - empreiteiros, banqueiros e agiotas nacionais e internacionais - pretendem dar o golpe? Todo mundo sabe que o financiamento de campanha eleitoral por empresas é a raiz da corrupção política. Eles acham mesmo que vamos ficar de braços cruzados e desprezar os mais de 54 milhões de votos que obtivemos democraticamente nas ruas? Só julgando-se jênio...

Não sou Jango. Não sou Getúlio. Sou Dilma Roussef!


Briguilina

Só uma certeza me sustenta, confio na Presidenta
no twtter de Mirtes Pinto


Brasil 247: Graça cai. Meirelles cotado. Ações disparam




Dilma na encruzilhada

O momento é de enfrentamento.

Que aconteceu em 64, quando prevaleceu Tancredo sobre Brizola?

Todos sabemos.

Portanto, agora é Brizola na cabeça e a corja -covarde como desde sempre - que recue. Vamos pru pau.

Oraite?

http://blogdobriguilino.blogspot.com.br/2015/02/acorda-dilma.html


Acorda Dilma

Acorda presidente Dilma Roussef o Brasil é o País do futebol, da jabuticaba e do carnaval.
Agora é chegada a hora de cada um defender o seu time, jogar para ganhar, não tem essa de empate, de jogar pelo regulamento. Pra começar o juiz é ladrão. Bandeirinhas também. Para os adversários, do pescoço pra baixo é canela. Portanto, só podemos contar conosco e jogar de acordo com as condições que a realidade nos impõe. Vamos aos fatos:

  • Só podemos contar com o PT
  • PMDB é traíra.
  • Os demais partidos aliados também
O que fazer?
Demitir os indicados pelo sr. Michel Temer (PMDB)
Demitir os indicados pelos demais "aliados"
Nomear ministros e presidentes de autarquias e bancos estatais da sua confiança.
E o mais importante: 
Cortar a bolsa pig e vir as ruas, usando todos os meios de comunicação que o Estado dispõe, o mais importante deles é as concessões de rádios e tvs.
Oraite?
Ah, convoca Ciro Gomes para articulação política e Roberto Requião para Secom.
Oraite?



Dilma Roussef: não há recuo

Vamos continuar combatendo a corrupção, sem tréguas. Quem imaginar que recuaremos um passo, é porque não nos conhece. É daqui para frente!


Dilma receberá presidentes da Câmara e do Senado

A presidente receberá Renan Calheiros - presidente do Senado - e Eduardo Cunha - presidente da Câmara Federal - ambos do PMDB o mais rápido possível.
O Palácio do Planalto pretende apresentar ao Congresso Nacional seus projetos prioritários neste ano.


A ordem das redações é: Dilma é culpada, Dilma foi derrotada

Não há nada sob o sol que não seja culpada de Lula, da Dilma, e do PT.
Esta é a ordem que impera na redações dos jornais, revistas, rádios e tvs das famílias maviosas do Brasil.
A disputa da presidência da Câmara e do Senado é apenas mais uma prova disso.
Os colunistas e especialistas políticos amestrados já vaticinaram: Seja quais forem os vencedores nas duas Casas, a presidente é a grande derrotada.
Durma-se com uma canalhice dessa.
Eu apoio, escolho para quem vou trabalhar e mesmo eles ganhando, eu que perco?
Hilário, se não fosse cafajestice dessa imprensa imunda.
Mas...
Verdade seja dita: Uma culpa Lula, Dilma e o PT tem, pagam para serem crucificados, parece que são masoquistas.
É duro a gente apoiar quem gosta de apanhar, aff.
Desanima...



Jovem Cerebral: Votei na Dilma e não sumi

Descobri que Dilma Roussef e Deus são a mesma pessoa. Senão vejamos:
Ela é responsável pela "restrição hidríca" em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, no diabo a quatro. Também é responsável pelas enchentes no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e nos cafundós do judas.
Dilma é responsável pela chuva em excesso e pela falta dela, o que demanda falta dágua ou transbordamentos, conforme o caso.
Dilma é responsável pelo calor e pelo frio excessivo, que causa danos a agricultura e, consequentemente aumenta os preços dos produtos dos alimentos.
Dilma é responsável pela pena de morte na Indonésia, o terrorismo na França e a impunidade no Brasil.
A muié tá nos quatro cantos do mundo simultaneamente.
Ela é vereadora, deputada estadual, federal, senadora, prefeita, governadora, polícia, procuradora, juíza e também técnica da seleção brasileira de futebol, vôlei e basquetebol. Dilma é engenheira e fiscal, empreiteira e contratante de todas as obras do país.
Dilma é responsável pela crise mundial, pelo preço do petróleo, pela guerra na Berrasábia, no Cazaquistão ou no raio que o partam...
No dia 26 de Outubro de 2014 eu reelegi Deus!

Jovem Cerebral


Os ladrões ganharam(?)




Nenhuma empresa privada declarou quanto roubou do Estado. Melhor, nenhum declarou no balanço quanto lucrou com a roubalheira GilmarPsdebepiguistisiana.


Marcos Coimbra: Dilma 1 e 2

- Considero Marcos Coimbra como um dos mais gabaritados cientista político e especialista em pesquisa de opinião pública. Mas, nesse caso ele errou feio -

na Carta Capital



O maior sucesso das oposições ao longo do primeiro governo Dilma Rousseff (e, talvez, o único realmente significativo) foi a destruição da imagem da política econômica.
Todas elas dedicaram-se a promovê-la, desde os partidos aos líderes empresariais, no Brasil e no exterior. Mas a ponta de lança, como de costume, foi o establishment midiático. Mais que os políticos de oposição, mais que os porta-vozes do empresariado, quem mais golpeou a condução da política econômica, mais se entristeceu com os sucessos alcançados e mais se alegrou com os fracassos foi a imprensa antipetista.
Não que fosse seu único alvo. Dilma, o governo e o PT passaram dois anos sob tiroteio cruzado, destinado a enfraquecê-los e derrotá-los na eleição. Mas, em todos os fronts, salvo nas questões econômicas, as oposições obtiveram resultados magros.
Não conseguiram, por exemplo, convencer a opinião pública da imoralidade dos governos e políticos petistas. Fizeram o carnaval que puderam com o julgamento do “mensalão” e as acusações de irregularidades na Petrobras, achando que marcariam Dilma, Lula e seus correligionários com a pecha da corrupção. Não houve um dia sem que os colunistas conservadores atirassem contra “escândalos” reais ou inventados.
Foi debalde, no entanto, como vimos nas pesquisas do fim de 2014. Na pesquisa Vox Populi feita entre 5 e 8 de dezembro, 60% dos entrevistados responderam que foram Lula (com 31%) e Dilma (com 29%) os presidentes que mais combateram a corrupção entre os três mais recentes (ficando Fernando Henrique Cardoso com apenas 11% das respostas). No tocante à Petrobras, 69% dos entrevistados afirmaram que “as irregularidades (na empresa) vêm de antes do PT (chegar ao governo federal)”.
A incompetência foi outro flanco ao qual as oposições e, em especial, a brigada midiática se dedicaram. Também nesse plano não deixaram passar um dia sem denunciar os sintomas de alguma “crise de gerência”, da ameaça do “apagão elétrico” à falta de esparadrapo em um hospital do interior.
Achavam que iam bem nesse combate, à luz dos resultados de pesquisas que mostraram, até agosto, que Dilma, de fato, não alcançava os níveis de aprovação necessários a uma reeleição tranquila. Mas esqueceram-se de que ela teria, a partir do início da propaganda eleitoral na televisão e no rádio, como falar diretamente com a opinião pública, mostrando as realizações de seu governo livre da censura imposta pela “grande imprensa”.
Quando terminou a eleição, Dilma exibia taxas de avaliação positiva amplamente suficientes para explicar sua vitória. Na mesma pesquisa Vox Populi, 42% dos respondentes disseram que consideravam “ótimo” ou “bom” o governo, ante 22% que o avaliavam como “ruim” ou “péssimo”, restando 33% que afirmaram que o viam como “regular”. Na mesma métrica usada durante a campanha por Aécio Neves para dizer que saíra do governo de Minas Gerais com elevadíssima popularidade, Dilma chegou a dezembro de 2014 com 75% de aprovação.
Ou seja: por mais que tenham passado os últimos dois anos insistindo nas teclas da corrupção e da incompetência, nossas oposições não convenceram a quem precisavam persuadir. Talvez tenham conseguido exacerbar o antipetismo mais tosco na sociedade, aquele que se expressa na internet e nas redes sociais, mas foram incapazes de formar maiorias.
Conseguiram, todavia, atingir a presidenta e o governo na economia. Chegamos ao início do segundo mandato com percepções muito negativas em dimensões como inflação, desemprego e desenvolvimento.
Quase metade dos entrevistados diz-se “muito preocupada” com a inflação. No tocante ao desemprego, 53% afirmam estar “muito preocupados” ou “preocupados, ainda que não muito” com a possibilidade de ficar sem emprego.
Tampouco são elevadas as expectativas de melhora do poder de compra dos salários: 28% temem que diminuam, 45% que se mantenham e apenas 19% que aumentem. No tocante à possibilidade de piora do desemprego, números idênticos: 28% esperam que cresça, 45% que permaneça e 19% que se reduza.
Dilma começa seu segundo governo consciente de que as oposições tentam, mas não conseguem caracterizá-la como leniente com a corrupção ou má gestora. E convencida de que precisa alterar as expectativas a respeito da economia.
Não é por outra razão que mudou a aposta na política econômica. Seria ingenuidade imaginar que insistir no que foi feito no primeiro governo agora daria certo.



Esse Bessinha

Baixo republico artigo de Fernando Brito 
Tijolaço
Hoje, em seu discurso aos ministros, a Presidenta Dilma Roussef pediu a seus ministros que “travem a batalha da comunicação” e que  “levem a posição do Governo à opinião pública”.
Com toda a sinceridade, o pedido da Presidenta lembra uma cena de um dos melhores filmes de guerra produzidos nos últimos anos – na verdade, já há 14 anos – e bem pouco conhecido aqui.
Chama-se “Inimigo às Portas” – título aqui no Brasil acho que foi “Círculo de Fogo”, o mesmo de uma porcaria de ficção –  e se passa na Stalingrado sitiada pelas tropas hitleristas, há longos 73 anos.
Os soviéticos, cercados, acossados e bombardeados tinham homens, mas não tinham armas. Na primeira sequência do filme, eles fazem um contra-ataque aos alemães. Mas são poucos os fuzis. Formam-se então, duas linhas. A frontal está armada. Atrás deles, os soldados têm as mãos nuas. Devem pegar o fuzil do companheiro à sua frente, quando forem abatidos e continuarem a ofensiva.
Uma batalha monstruosa e, ao mesmo tempo, de tanta tenacidade humana que levou Carlos Drummond de Andrade a escrever, em seu poema “Carta a Stalingrado”:
Uma criatura que não quer morrer e combate, contra o céu, a água, o metal, a criatura combate, contra milhões de braços e engenhos mecânicos a criatura combate, contra o frio, a fome, a noite, contra a morte a criatura combate e vence.


Como Stalingrado, o Governo Dilma está cercado por poderosos engenhos bélicos, prontos a destruí-lo na – a expressão é da própria Dilma – ” batalha da comunicação”.
E, francamente, tem contra seus inimigos –  bem à porta, quando não porta adentro –  menos e piores fuzis: os tais famosos “controles remotos”.
O personagem central do filme, Vassili Zaitzev  - personagem real, ou tão real quanto o cinema é capaz de fazer ser,  que escreveu memórias e morreu em 1991 – é apenas um “franco-atirador”, mas tem uma terrível precisão e, como é um só e a munição é escassa, não desperdiça balas: alveja os oficiais do nazismo e os torna medrosos, inseguros.
As armas da “batalha da comunicação” que o governo quer travar são, no mínimo, ingênuas.
Almoços com jornalistas, entrevistas e mesmo comerciais institucionais caprichados não fazem mais efeito sobre os tais “formadores de opinião” como fariam há sete ou dez anos atrás.
A comunicação mudou e a formação da opinião pública, hoje, acontece principalmente nas redes sociais.
Neste campo de luta, o Governo não tem nada.
Nem o rifle  Moisin Nagant de Zaitsev.
Muito menos aqueles soldados da segunda linha, dispostos a tomar da arma possível e seguir na carga.
Todos os processos de transformação e  muito mais as revoluções cuidaram de ter a sua imprensa, desde a Revolução Francesa e seus Marat, Robespierre, Desmoulins e Prudhomme.
Mas os governos do PT, mesmo depois de atingidos pela mais pesada e torpe artilharia, parece que continuam a crer no pacto de “não-agressão” que firmou com o empresariado midiático, a começar pela Globo, e espera que tudo possa ser resolvido na “boa conversa”.
Mesmo que, para isso, tenha de neutralizar e expor às balas seus poucos – e  certamente menos precisos – Zaitzevs.
O pedido da Presidente é uma impossibilidade.
Seus homens e mulheres de modos finos e que querem passar, na mídia, como “os bons” dentro de um mau governo produzirão miados, não rugidos.
E não é “culpa” deles, afinal.
Como pode haver uma batalha se não se declara guerra?



Discurso da Presidenta Dilma Rousseff na abertura da 1ª ​reunião ministerial do 2º mandato

Minha primeira recomendação a vocês, que compartilharão comigo a responsabilidade por este novo mandato que nos foi confiado, é trabalhar muito para dar sequência ao projeto político que, desde 2003, está mudando o Brasil. Mudando para muito melhor, com menos pobreza, mais oportunidades, mais igualdade, mais direitos e cada vez mais democracia.

Na campanha, pedi o voto dos brasileiros para conduzir o país a uma nova etapa do processo de desenvolvimento iniciado em 2003. Mostramos que esta proposta estava baseada em uma política econômica consistente e políticas sociais geradoras de oportunidades e em uma conquista extraordinária, a superação da miséria, alcançada ao criarmos condições para que 22 milhões de pessoas ultrapassassem a linha de extrema pobreza.

Deixei claro, durante a campanha, que o novo mandato teria como objetivo principal a preparação do Brasil para a era do conhecimento – com prioridade absoluta para os investimentos em educação, geradores de mais e melhores oportunidades para as brasileiras e os brasileiros, e da necessária elevação da competitividade de nossa economia, base para um desenvolvimento duradouro. Propus fazer do Brasil uma Pátria Educadora.

Foi nisso que a maioria dos brasileiros votou. Este é o meu compromisso com o Brasil. Nos próximos 4 anos, tomarei todas as medidas para manter íntegra a estratégia de construir um país desenvolvido, próspero e cada vez menos desigual. Tudo o que estamos fazendo visa manter e fortalecer o modelo de desenvolvimento que mostrou ser possível conciliar crescimento econômico, distribuição de renda e inclusão social.

A população brasileira votou também por mudanças e nós as faremos. 
Juntos, faremos um governo que é, ao mesmo tempo, de continuidade e de mudanças. Nossa tarefa será manter o projeto de desenvolvimento iniciado em 2003, mas com as mudanças que lhe darão mais consistência e ainda mais velocidade.

Os ajustes que estamos fazendo são necessários para manter o rumo, ampliar oportunidades, preservando as prioridades sociais e econômicas do nosso governo. 


As medidas que estamos tomando e que tomaremos vão consolidar e ampliar um projeto vitorioso nas urnas por quatro eleições consecutivas e que está transformando o Brasil. 

Como disse na cerimônia de posse, as mudanças que o país espera para os próximos quatro anos dependem muito da estabilidade e da credibilidade na economia. Precisamos garantir a solidez nos nossos indicadores econômicos.

A economia brasileira vem sofrendo os efeitos de dois choques. No plano externo, a economia mundial sofreu uma redução expressiva nas suas taxas de crescimento, com a China apresentando as menores taxas de crescimento em 25 anos, o Japão e a Europa em estagnação, e os EUA só agora começando a se recuperar da crise. Além disso, há uma queda nos preços das commodities – uma queda de 58,8% do petróleo (de jun/14 a 20 de jan/15) e de 53% do minério de ferro (de dez/13 ajan/15) – e uma apreciação do dólar.

No plano interno, enfrentamos, em anos sucessivos, um choque no preço dos alimentos, devido ao pior regime de chuvas de que se tem registro. 

Essa seca teve também mais recentemente impactos no preço da energia em todo o Brasil e na oferta de água em algumas regiões específicas.

Diante destes eventos internos e externos, o governo federal cumpriu seu papel. Absorvemos a maior parte das mudanças no cenário econômico e climático em nossas contas fiscais, para preservar o emprego e a renda. Reduzimos nosso resultado primário para combater os efeitos adversos desses choques sobre nossa economia e proteger nossa população.

Agora atingimos um limite.
Estamos diante da necessidade de promover um reequilíbrio fiscal, para recuperar o crescimento da economia o mais rápido possível, criando condições para a queda da inflação e da taxa de juros no médio prazo. Garantindo, assim, a continuidade da geração de emprego e renda.

Tomamos algumas medidas que têm caráter corretivo, ou seja, são medidas estruturais que se mostram necessárias em quaisquer circunstâncias. Vamos adequar o seguro-desemprego, o abono-salarial, a pensão por morte e o auxílio-doença às novas condições socioeconômicas do País.

Essas novas condições mostram que, nos últimos 12 anos, foram gerados 20,6 milhões de empregos formais. 

A base de contribuintes da previdência Social foi ampliada em 30 milhões de beneficiários. O valor real do salário mínimo, que é a base de todo o sistema de proteção social, cresceu mais de 70%. 

Além disso, a expectativa de vida dos brasileiros com mais de 40 anos aumentou, passando de 73,6 anos para 78,5 anos, ou seja, quase 5 anos a mais de vida.

Nestes casos, não se trata de medidas fiscais, trata-se de aperfeiçoamento de políticas sociais para aumentar sua eficácia, eficiência e justiça.

Aliás, sempre aperfeiçoamos nossas políticas, e o Bolsa Família é um excelente exemplo. No ano passado, ano eleitoral, 1milhão 290 mil famílias deixaram o programa por não mais se enquadrarem seja por razões cadastrais, seja por aumento de renda.  

Outro conjunto de medidas é de natureza eminentemente fiscal, indispensáveis para a saúde financeira do Estado brasileiro. Contas públicas em ordem são necessárias para o controle da inflação, o crescimento econômico e a garantia, de forma sustentada, do emprego e da renda.

Vamos promover o reequilíbrio fiscal de forma gradual.
Nossa primeira ação foi estabelecer a meta de resultado primário em 1,2% do PIB. 

Esta meta representa um grande esforço fiscal, mas um esforço que a economia pode suportar sem comprometer a recuperação do crescimento e do emprego.

São passos na direção de um reequilíbrio fiscal que permitirá preservar as nossas políticas sociais – falo, por exemplo, do Bolsa Família, do MCMV, do Mais Médicos, do Pronatec, das ações para garantir acesso ao ensino superior, do Ciência sem Fronteiras, do combate à violência contra a mulher.

A razão de ser da gestão responsável e consistente da política econômica é estimular o crescimento e dar meios para a execução de políticas que melhoram o bem estar da população.

Em relação à inflação, quero lembrar que em nenhum momento de meu primeiro mandato descuidamos de seu controle e, por isso, ela foi mantida sempre no limite fixado pelo regime de metas. 

O Banco Central vem adotando as medidas necessárias para reduzir ainda mais a inflação.

Decidimos também reduzir previamente nossos gastos discricionários, enquanto o Congresso Nacional discute o Projeto de Lei Orçamentária de 2015. Por essa razão, reduzimos em 1/3 o limite orçamentário de todos os Ministérios,neste início de ano. 

Lembro a cada um dos ministros que as restrições orçamentárias exigirão mais eficiência no gasto, tarefa que estou certa todos executarão com excelência. Vamos fazer mais gastando menos.

Estamos atuando também pelo lado da receita. Adotamos correções nas alíquotas da CIDE sobre combustível e do IOF sobre o crédito pessoal. Também propusemos uma correção do PIS/COFINS sobre bens importados e do IPI sobre cosméticos.

Além das medidas de política fiscal, estamos também construindo medidas para viabilizar o aumento do investimento e da competitividade da economia.

No campo tributário, estamos finalizando nossa proposta de aperfeiçoamento do SUPERSIMPLES, que irá estabelecer um mecanismo de transição entre sistemas tributários para enfrentar a barreira hoje existente ao crescimento das micro e pequenas empresas. 

Estamos preparando a Reforma do PIS/COFINS para simplificar e agilizar o aproveitamento de créditos tributários pelas empresas.

Vamos apresentar um Plano Nacional de Exportações, para estimular o comércio externo. O foco de nossa política industrial, baseada na ampliação da nossa competitividade, será o aumento da pauta e dos destinos de nossas exportações. Se nossas empresas conseguirem competir no resto do mundo, elas conseguirão competir facilmente no Brasil, onde já desfrutam de vantagens locais.

A melhora da competitividade depende, entre outras coisas, da simplificação e da desburocratização do dia-a-dia das empresas e dos cidadãos.

Para avançar nesta direção, lançaremos um grande programa de desburocratização e simplificação das ações do governo. Trata-se de agilizar e simplificar o relacionamento das pessoas e das empresas com o Estado e do Estado consigo mesmo. Menos burocracia representa menos tempo e menos recursos gastos em tarefas acessórias e secundárias, mais produtividade e mais competitividade. Toda a sociedade ganha!

Já iniciamos também a definição de uma nova carteira de investimentos em infraestrutura. Vamos ampliar asconcessões de infraestrutura ao setor privado. Vamos continuar com as concessões de rodovias e as autorizações de portos, viabilizar as concessões de ferrovias, e ampliar as de aeroportos. Realizaremos concessões em outras áreas, como hidrovias e dragagem de portos, por exemplo.

O MCMV contratará a construção de mais três milhões de moradias até 2018, ampliando sua penetração em grandes centros urbanos. 

Com o programa Banda Larga para Todos vamos promover a universalização do acesso a um serviço de internet de banda larga barato, rápido e seguro.

O Brasil continua sendo uma economia continental e diversificada, com grande mercado interno, e com empresas e trabalhadores versáteis e habilitados a aproveitar as oportunidades que temos diante de nós. 

Somos hoje a 7ª economia do mundo, o 2º maior produtor e exportador agrícola, o 3º maior produtor e exportador de minérios, o 5º que mais atrai investimentos estrangeiros, o 7º em acúmulo de reservas cambiais e o 3º maior usuário de internet.

O Brasil continua sendo um país com grandes oportunidades de investimento. O Brasil continua sendo um país com instituições sólidas e regras estáveis, uma sociedade livre e democrática.

Depois de 12 anos de políticas de inclusão e desenvolvimento social, o Brasil é hoje um país melhor. Um país com menos pessoas na pobreza e mais pessoas na classe média. Um país com milhões de novos estudantes, do ensino fundamental à universidade. Um país com milhões de novas pequenas empresas e empreendedores individuais. Um país com milhões de novos trabalhadores no mercado formal. Um país com mais crédito, tanto para as empresas quantos para os consumidores.

Estamos confiantes na força do nosso povo, nos fundamentos econômicos, sociais e culturais de nosso País.

Em 2016, os olhos do mundo estarão mais uma vez voltados para o Brasil, com a realização das Olimpíadas.

Temos certeza que mais uma vez, como na Copa, vamos mostrar a capacidade de organização dos brasileiros e, agora, numa das mais belas cidades do mundo, o nosso Rio de Janeiro.

Caras ministras e caros ministros,
Devemos enfrentar o desconhecimento, a desinformação sempre e permanentemente. Sem tréguas.

Não permitam que a falsa versão se crie. Reajam aos boatos, travem a batalha da comunicação, levem a posição do governo à opinião pública. Sejam claros, precisos, se façam entender. Não deixem dúvidas.

Por exemplo, quando for dito que vamos acabar com as conquistas históricas dos trabalhadores, respondam em alto e bom som: Não é verdade! Os direitos trabalhistas são intocáveis, e não será o nosso governo, um governo dos trabalhadores, que irá revogá-los.

Quando se levantar a questão da mobilidade urbana em nossas cidades, falem dos R$ 143 bilhões que estamos investindo em 118 municípios de grande e médio porte, em todos os Estados. 

Quando for mencionada a crise da água, lembrem-se que desde o início da maior estiagem das últimas décadas, o Governo Federal apoiou e está apoiando,de todas as formas, inclusive com investimentos elevados, as demandas dos Governos estaduais, responsáveis constitucionais pelo abastecimento de água.

No Nordeste, temos uma carteira de investimentos de R$ 34 bilhões que, além da Integração do São Francisco, inclui a perenização de 1.000 Km de rios, novos sistemas de adutoras, açudes e obras que vão assegurar a segurança hídrica na região. 

Em São Paulo, estamos autorizando, a partir das solicitações do Governador, asgrandes obras para ampliar a oferta de água e vamos fortalecer ainda mais nosso apoio a São Paulo.

Oriento os ministros e os dirigentes de órgãos federais relacionados ao assunto que se engajem no esforço dos governos estaduais para vencer a atual situação de insegurança hídrica, com especial atenção para as regiões Sudeste e Nordeste.

Ao mesmo tempo, estamos tomando todas as ações cabíveis para garantir o suprimento de energia elétrica. 

Vamos falar mais, comunicar sobre nossos desafios, iniciativas e acertos. Vamos mostrar a cada cidadã e cidadão brasileiro que não alteramos um só milímetro nosso compromisso com o projeto vencedor na eleição, com o projeto de desenvolvimento que estamosimplementando desde 2003.

O povo votou em nós porque acredita que somos os mais indicados para fazer o que for preciso para o Brasil avançar ainda mais. 

O povo votou em nós porque acredita em nossa capacidade e em nossa honestidade de propósitos.

Caros Ministros e Ministras
Vamos, a partir da abertura do Congresso, propor uma alteração na legislação para tratar como atividade comum dos entes da federação as ações de segurança pública, permitindo a União estabelecer diretrizes e normas gerais válidas para todo o território nacional para induzir políticas uniformes no País e disseminar a adoção de boas práticas na área policial.

Quero fazer alguns comentários sobre um dos maiores desafios vivenciados por nosso País: o combate à corrupção e à impunidade. 

Neste segundo mandato, manterei, sem transigir um só momento, meu compromisso com a lisura no uso do dinheiro público, com o combate aos mal feitos, com a atuação livre dos órgãos de controle interno, com a autonomia da Polícia Federal, e com a independência do Ministério Público. Vou chegar ao final deste mandato podendo dizer o mesmo que disse do primeiro: nunca um governo combateu com tamanha firmeza e obstinação a corrupção e a impunidade.

Todos vocês devem atuar sempre orientados pelo compromisso com a correção e a lisura. Espero que enfrentem com firmeza todo e qualquer indício de mau uso do dinheiro público nas áreas sob seu comando.

Gostaria de mais uma vez me manifestar sobre a Petrobrás.

A Petrobrás já vinha passando  por um vigoroso processo de aprimoramento de gestão. A realidade atual só faz reforçar nossa determinação de implantar, na Petrobrás, a mais eficiente estrutura de governança e controle que uma empresa estatal já teve no Brasil.

Temos que apurar com rigor tudo de errado que foi feito. 

Temos, principalmente, de criar mecanismos que evitem que fatos como estes possam voltar a ocorrer. 

O saudável empenho de justiça deve também nos permitir reconhecer  que a Petrobrás é a empresa mais estratégica para o Brasil e a que mais contrata e investe no país.

Temos que saber apurar e saber punir, sem enfraquecer a Petrobrás, nem diminuir a sua importância para o presente e para o futuro.

Temos que continuar apostando na melhoria da governança da Petrobrás, no modelo de partilha para o pré-sal e na vitoriosa política de conteúdo local.

Temos que continuar acreditando na mais brasileira das nossas empresas, porque ela só poderá continuar servindo bem ao país, se for cada vez mais brasileira. 

Ministros e ministras, toda vez que se tentou, no Brasil, condenar e desprestigiar o capital nacional estavam tentando, na verdade, dilapidar o nosso maior patrimônio – nossa independência e nossa soberania.

Temos que punir as pessoas, não destruir as empresas. 

Temos que saber punir o crime, não prejudicar a economia do país.

Temos que fechar as portas para a corrupção, não para o crescimento, o progresso e o emprego. 

Como venho dizendo estou propondo um grande pacto nacional contra a corrupção que envolve todas as esferas de governo, todos os núcleos de poder, tanto no ambiente público, como no privado.

Seremos ainda mais implacáveis com os corruptores e corruptos. 

Em fevereiro, encaminharei ao Congresso as seguintes medidas:

Primeiro, transformar em crime e punir com rigor os agentes públicos que enriquecem sem justificativa ou não demonstrem a origem dos seus ganhos.

Segundo, incluir na legislação eleitoral como crime a prática de caixa 2.

Terceiro, criar uma nova espécie de ação judicial que permita o confisco dos bens adquiridos de forma ilícita.

Quarto, alterar a legislação para apressar o julgamento de processos envolvendo o desvio de recursos públicos; e

Quinto, criar uma nova estrutura, a partir de negociação com o Poder Judiciário, que dê maior agilidade aos processos movidos contra aqueles que têm foro privilegiado.

As brasileiras e os brasileiros esperam de nós um comportamento íntegro. Seremos, em cada um dos dias desse novo mandato, gestores públicos absolutamente comprometidos com a austeridade e a probidade. Vamos honrar cada cidadã e cidadão com uma gestão exemplar, que executa com celeridade e eficiência as políticas que vão manter o Brasil na trilha do desenvolvimento.

Caras Ministras e ministros
Há também uma grande expectativa da sociedade brasileira pela Reforma Política. Colocaremos como prioridade, já neste primeiro semestre, o debate deste tema com a sociedade. Esta é uma tarefa do Congresso Nacional, mas nos cabe impulsionar esta mudança, para instituir novas formas de financiamento das campanhas eleitorais, definir novas regras para escolha dos representantes nas casas legislativas, e aprimorar os mecanismos de interlocução com a sociedade e os movimentos sociais, reforçando a legitimidade das ações do Legislativo e do Executivo. 

Espero de cada uma das ministras e ministros muito diálogo com o Congresso, com governadores, prefeitos, e com os movimentos sociais, tal como eu mesma farei. Devemos buscar, por meio do diálogo e da negociação, estabelecer os consensos e os caminhos que produzirão as mudanças de que o Brasil precisa. Só assim construiremos mais desenvolvimento e mais igualdade.

Espero de todos muita dedicação, cooperação entre os ministérios e muito trabalho. Desejo muita sorte e muito sucesso a todos.

O Brasil espera muito de nós e conto com vocês para honrar todas essas expectativas.

Muito obrigada.