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Ilimar Franco - Qual mudança?

A oposição navega no desejo de mudança, revelado pelas pesquisas, para fazer seu bolo crescer. 
Mas, ao interpretar essa tendência, Eduardo Campos (PSB) quer se diferenciar de Aécio Neves (PSDB). 
Segundo aliados, Campos deve reproduzir o discurso do PT e pôr em dúvida o compromisso de Aécio com as políticas sociais. 
Ele vai se apresentar como a “mudança segura”, que não ameaça as conquistas sociais.
O Globo 

Campos não empolgou o Nordeste como imaginou

Um dos dados mais surpreendentes das últimas pesquisas é o desempenho pífio do nordestino Eduardo Campos na região Nordeste. Hoje, segundo o Datafolha, ele amealha nesse pedaço do mapa 11% das intenções de voto —um índice apenas dois pontos acima dos 9% que obtém em todo o país. Para quem governou Pernambuco por dois mandatos é pouco, admitem até os seus correligionários.
A inanição vira constrangimento quando se verifica que Campos está tecnicamente empatado no Nordeste com o mineiro Aécio Neves, a quem o Datafolha atribui 10%. O sonho de destronar Dilma Rousseff na região virou pesadelo. Cavalgando os programas sociais do governo, sobretudo o Bolsa Família, a candidata de Lula arrasta, hoje, 55% dos votos dos nordestinos.
Nas suas andanças pelos Estados do Nordeste, Campos gosta de recordar que Dilma deve sua eleição aos nordestinos, que lhe presentearam, em 2010, com uma dianteira de 10,7 milhões de votos em relação a José Serra, então candidato do PSDB. “Agora, ela quer levar nossos votos de novo”, disse Campos em recente viagem à Bahia. “Não terá! Dessa vez os nordestinos já têm em quem votar.”
Por enquanto, esse tipo de discurso não colou. Ao contrário. No Datafolha de junho, Dilma obtivera 48% no Nordeste. Na nova sondagem, ela avançou sete casas, estacionando nos 55%. Campos não é o único a lamentar. Aécio também esperava que o candidato do PSB marchasse sobre o eleitorado nordestino do PT, atenuando a vantagem que compensa a fragilidade de Dilma noutras regiões.
Há três meses, quando deixou o governo de Pernambuco, a primeira preocupação de Campos foi a de se instalar em São Paulo. Queria ver e, sobretudo, ser visto no maior colégio eleitoral do país. Dava-se de barato, então, que o Nordeste lhe cairia no colo por gravidade, mercê da grande aprovação que sua gestão tivera em Pernambuco.
No momento, um pedaço do PSB avalia que Campos terá de dispensar mais atenção ao Nordeste, abrigo de 27% do eleitorado do país. Sob pena de perder terreno não para Dilma, mas para o próprio Aécio. Que costurou alianças estratégicas em Estados como Bahia e Ceará.
by Josias de Souza - UOL

Eleição 2014 - Eduardo Campos se aliou ao atraso em Pernambuco pela “nova política” no Brasil


Por Gregório Silva*, de Recife, especial para Escrevinhador

É infortúnio afirmar que política não é futebol. Observar as movimentações, estratégias e táticas é um exercício instigante. Pena, também, que a esquerdinha brasileira não joga como o time do Chile, que ao observar o modelo de jogo da Espanha, atacou. A Espanha perdeu para ela mesma. Perdeu para o modelo e a permanência no errôneo modelo.

A política com p minúsculo tem uma movimentação própria, às vezes presumíveis, às vezes surpreendentes. O rei sem trono Eduardo Campos não consegue emplacar o filho na Presidência da Juventude do seu partido… É o jogo neste feudo.

A política com p minúsculo ficou igual à plástica do futebol plástico. Um jogo de patrocínios canalizados por grupos econômicos com interesses próprios, que utilizam a regra do jogo como meio para adquirir um poder exclusivo de administrar o Estado. Quando as regras são alteradas com o jogo acontecendo, dá a moléstia dos cachorros.

Em Pernambuco, esse jogo é mais claro. A candidatura de Eduardo Campos é uma tragédia. Começa e logo vem uma greve da Polícia Militar e um assessor de comunicação publica uma foto do candidato em um jatinho; outro no twitter escreve “vai ter coca Aécio” e é demitido.

Paulo Câmara, candidato imposto por Campos ao governo de Pernambuco, concede uma entrevista e faz propaganda da construção de três hospitais e seis UPAs.

Logo depois, o ex-secretário de saúde de Pernambuco, Antonio Carlos Figueira, foi questionado sobre os detalhes dessas ações na área de saúde. E afirmou que não sabia da construção dessas unidades de saúde…

E por último, para ficar aqui, com a frase “podemos apoiar qualquer um ou nos abster”, a prima Marília Arraes deixa transparecer o nível de contradição interna que vive o PSB hoje.

Pode isso, Arnaldo? Pode. Pode porque a regra é clara quando se vende e se compra o patrimônio político como quem compra e vende o voto. É a lógica do mercado: se tem quem compre, tem quem venda. Nas eleições, são moedas distintas como cargos e tempos de TV.

Eduardo Campos representa uma tragédia porque se aliou com o que é mais atrasado do Velho Mundo, em nome da “nova política” no Brasil. Leia a matéria completa »

Nós somos dois sem vergonha - Campos e Marina

Nós somos dois sem vergonha em matéria de política
Eu te apoio tu me apoia mas brigamos sem parar
Nós dois somos dois sem vergonha não podemos ocultar
Porque eu apoio uns você não apoia, você apoia outros eu não apoio 
Fingimos brigar

Todo dia a gente briga por aliados e conveniências
Sempre fingimos brigar
Você diz que vai embora e eu com raiva nessa hora
Não lhe peço pra ficar
É problema de quem gosta precisa você vira costas
O interesse me acompanha
E mesmo um caso sem jeito você vai, volta, e eu aceito
Isso é uma pouca vergonha

Nós somos dois sem vergonhas em matéria de política
Eu te aturo e tu me atura mas brigamos sem parar
Nós somos dois sem vergonhas não podemos ocultar
Você porque vai e volta e eu por lhe deixar ficar

Já não sei mais o que faço horas e horas eu passo
Consultando o marqueteiro
Pra sumir da sua vida e não acho uma saída
Não encontro solução
Ter um palanque com muita paz com carinho e tudo mais
É o que minh'alma sonha
Não quero viver brigando com você, indo e voltando
Isso é uma pouca vergonha

Nós somos dois sem vergonhas em matéria de política
Eu te apoio tu me apoia mas brigamos sem parar
Nós somos dois sem vergonhas não podemos ocultar
Você porque vai e volta e eu por lhe deixar ficar

Nós somos dois sem vergonhas em matéria de política
Eu te apoio tu me apoia mas brigamos sem parar
Nós somos dois sem vergonhas não podemos ocultar

Marina Silva - e a "Nova política"

A sustentada - pela fada madrinha -, e sua coligação programática não cansa de fazer poses e conchavos e botar todo dentro da Rede do Itaú.

Sinceramente, alguém imaginar que da cartola da Blablarina sai mais que coelhos, é um inocente.

Tivesse ela alguma coerência, algum pudor...já teria desistido de ser vice do PS do B e iria cuidar de legalizar sua Rede - que hoje não passa de um nome para servir à propaganda -.

O problema para Marina e Campos é que sairão dessa campanha menores do que entraram.

Dois exemplos do: Aqueles que foram sem nunca ter sido.

Traíra morre mesmo é pela boca!

Josias de Souza

Discurso dúbio de Eduardo Campos não soa como terceira via

Pela sexta vez em duas décadas, uma pergunta volta a se insinuar nas pesquisas eleitorais. PT ou PSDB?, eis a questão. Até num exame vestibular o sujeito dispõe de quatro alternativas. Na eleição presidencial, porém, a conjuntura volta a impor ao eleitorado a armadilha da pergunta única. Em 2014, deve-se a reiteração do fenômeno, sobretudo, à incapacidade de Eduardo Campos de se firmar como meio-termo entre Dilma Rousseff e Aécio Neves.
Acaba de vir à luz mais uma pesquisa do Ibope. Nela, Dilma escorrega de 40% para 39%. Aécio, desloca-se de 20% para 21%. E Campos recua de 11% para 10%. Levando-se em conta a puntuação dos candidatos-nanicos, esboça-se novamente um cenário de segundo turno. E o PSB de Eduardo Campos, a menos de quatro meses da eleição, ainda não se posicionou para estar nele. Por quê? Faltam um discurso e credenciais para sintetizar o sentimento de mudança.

"Tiroteio eleitoral"; veja frases133 fotos

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9.mai.2014 - "O dado relevante é que (...) mais de 70% da população quer mudanças e mudanças profundas", afirmou Aécio Neves, pré-candidato tucano à presidência da República, comentando o aumento nas intenções de voto na pesquisa Datafolha Leia mais Pedro Ladeira/Folhapress/Arte UOL

Eduardo Campos é oposição ou situação? Difícil dizer. Ele morde Dilma. Mas sopra Lula. Ele enxerga méritos na era FHC. Mas fica tiririca quando Aécio diz que estarão juntos no futuro. O que é a ‘nova política’ de que tanto fala Eduardo Campos? Depende da geografia. Em Brasília, é o movimento vai “mandar Sarney à oposição”. Em Pernambuco, é uma coligação de 21 partidos —tão grande que a plateia fica autorizada a supor que só não inclui o Sarney porque ele é do Maranhão.

Quem entra numa disputa presidencial com cara de ‘to be or not to be’ corre o risco de nem chegar a ser. Até setembro do ano passado, Campos era governo e controlava posições no organograma oficial. Hoje, ele soa assim: “Não fico mais num projeto comandado por um bocado de raposa que já roubou o que tinha que roubar.” E a plateia: demorou 13 anos para perceber?
Numa parceria com o óbvio, Campos diz que Dilma entregará um país pior do que recebeu. E Lula: “Creio que o Eduardo não pode exagerar nas críticas porque ele sabe que é o mesmo projeto, o projeto do qual ele participou e que tantos avanços trouxe para Pernambuco e o Brasil.” Campos pondera: “Não vamos cuspir no prato em que comemos.” É nítido o esforço para soar mais realista do que o próprio Lula. O diabo é que o rei, além de abraçar Dilma, já elegeu Aécio como adversário incontornável.
Até aqui, a grande tacada de Campos foi a aliança com Marina Silva. Ambos trabalham para estreitar as diferenças entre o PSB e a Rede. Porém, os dois agrupamentos ainda não conseguiram enxergar o mundo da mesma maneira, antes de mudá-lo. Por ora, a terceira via atravessa uma situação parecida com a de uma piada do Millôr Fernandes sobre a tecnologia da engenharia chinesa.
De um lado da montanha, colocam 10 mil chineses para cavar. Do outro lado, mais 10 mil. Se os dois grupos se encontram no meio da montanha, inaugura-se um túnel. Se não se encontram, inauguram-se dois túneis. As turmas de Eduardo Campos e de Marina Silva continuam cavando. Ainda não se encontraram. E também não acharam a saída do buraco em que se meteram para salvar o país de uma nova polarização entre o que já foi e o que poderia ter sido.

Luis Nassif

As propostas de Eduardo Campos

Candidato do PSB (Partido Socialista Brasileiro) às eleições presidenciais, Eduardo Campos precisará passar por Aécio Neves (PSDB) para encarar Dilma Rousseff.
É um dos vários paradoxos em que mergulhou sua candidatura.
Campos procurou situar sua candidatura como o de continuidade do governo Lula. Trata a gestão Dilma como um acidente de percurso que teria prejudicado o lulismo.
Na eventualidade de passar para o segundo turno, necessitará do apoio de Aécio Neves – e vice-versa. Mas, para passar para o segundo turno, teria que mirar as críticas em Aécio, o que pouco faz.
Eleito, governaria com Aécio ou seria a continuidade do lulismo?
O discurso de Campos ainda não conseguiu resolver esse dilema.
Em entrevista ao Portal iG, Campos procurou sublinhar melhor as diferenças com Aécio. Este apoiou Fernando Henrique Cardoso; ele, apoiou e fez parte do governo Lula. É muito pouco para consagrar-se como alternativa a Aécio.
Campos é reconhecidamente um  grande gestor. Montou sistemas de planejamento e monitoramento da administração estadual que mereceram do empresário Jorge Gerdau uma comparação consagradora: é do nível dos melhores CEOs de empresas privadas.
Especialmente na questão da segurança pública montou um programa inovador, abordando todos os ângulos da questão – desde a repressão propriamente dita à educação.

PHA - Dudu, Dilma rouba ou só chefia os ladrões?

Em Pernambuco, onde deve perder a eleição para Presidente, Governador e Senador, Dudu pegou pesado:

A gestão federal é comandada “por um bocado de raposa que já roubou o que tinha que roubar”.

Grave.

Parece coisa do camarote VIP do Itaúúúúú, segundo o Bessinha.

Quer dizer que a Dilma é líder de uma gangue de ladrões ?

É esse o significado ?

E o que o Dudu fazia lá, nesse “bocado de raposas” ladras, até outro dia ?

Ele também meteu a mão ?

Ou foram só o PT, a Dilma, e o Lula, que te encheram de dinheiro, quando governador ?

Na mesma peroração, Dudu disse que não quer “cuspir no prato em que comeu”.

Não é bem isso, Dudu, é pior do que cuspir.

É trair.

Dá uma olhadinha no Inferno do Dante, especialista na matéria.

E veja que o pecador mais próximo do fogo, o mais vil, é o traidor.

O ansioso blogueiro achou o Oráculo de Delfos, na plateia, na moita, e perguntou:

- O que deu no Dudu, Oráculo ?

- É desespero.

- Porque vai perder a eleição ?

- Sim, vai perder a eleição em Pernambuco.

- E esses ofensas ganham eleição em Pernambuco ?

- Pergunte ao Jarbas, meu filho.

E desligou para ouvir o resto.


Eduardo Campos vai perder em sua terra natal!

Uma dupla de oportunistas

Eduardo Campos e Aécio Neves, pregam uma moral que não praticam:

Hipócritas!

O duplo oportunismo

[...] Aécio Neves e Eduardo Campos procuraram, de imediato, tirar proveito político e eleitoral dos xingamentos proferidos contra Dilma. Imputaram a culpabilidade dos xingamentos à própria presidente, o que revela uma falta de ética. O homem público, principalmente alguém que alimenta a pretensão de ser presidente do Brasil, tem o dever político e moral de dar o bom exemplo. O bom exemplo dos governantes é fundamental para a constituição de uma adequada moralidade social. Tentar tirar proveito de atitudes desrespeitosas, antes de tudo, também revela uma falta de respeito. Percebendo que esta atitude poderia voltar-se contra ele mesmo, Aécio emitiu uma desaprovação envergonhada aos xingamentos na sua página no Facebook.
A conduta do candidato tucano revela um duplo oportunismo: nos dois casos, não foi ditada pelo dever moral, mas pela conveniência de extrair vantagem eleitoral de uma atitude, moral e politicamente condenável. O oportunismo político é avesso à moralidade política ou à chamada ética da responsabilidade de Weber. Ele desvincula a necessária adequação entre meios e fins para fazer pontificar a tese de que todos os meios são justificados pelo fim. O oposto do oportunismo pode ser definido como o dever moral da honestidade. Esta ensina que, mesmo na ação política, deve haver limites tantos nos meios, quanto nos fins. Somente assim se pode conciliar a ética das convicções com a ética da responsabilidade. Se não existissem limites morais na ação política não existiriam crimes políticos e nem mesmo crimes de guerra.
Ao conduzir-se dessa forma oportunista, Aécio Neves desmente na prática aquilo que vem prometendo em entrevistas: resgatar a dignidade da política, unir o Brasil e abandonar a política do ódio. Os xingamentos de baixo calão à Dilma são a pura expressão do ódio. Partindo de onde partiram, tudo indica que as suas motivações foram os méritos de Dilma e do PT e não as suas falhas, que são muitas e merecem ser debatidas e criticas. Sabe-se que a chamada “elite branca paulista”, no dizer de Cláudio Lembo, odeia o Bolsa Família, o Prouni, o salário mínimo e as demais políticas sociais que, de alguma forma ou de outra, contribuem para a redução da desigualdade no país.
Essa mesma “elite branca”, que condena a corrupção, mas a atribui apenas ao PT e se recusa em ver a corrupção do PSDB e de outros partidos, é bastante dada à prática da sonegação fiscal. Corrupção e sonegação se equivalem e provocam danos irreparáveis ao bem público e à moralidade social. Mas os danos causados pela sonegação são muito mais graves: estimativas indicam que a corrupção promove o desvio de R$ 85 bilhões anuais dos cofres públicos. Nos primeiros cinco meses de 2014, a sonegação já atingiu os R$ 200 bilhões. Dessa forma, espera-se que todos os candidatos se pronunciam também sobre a sonegação durante a campanha eleitoral.
Se os candidatos não tiverem a coragem de conduzir política e moralmente seus adeptos nenhuma dignidade da política será resgatada e a campanha corre o risco de descambar para o superficialismo e para a vulgaridade. O fato é que existe uma crise de representação e uma deslegitimação dos políticos. Os índices de rejeição de Aécio e de Eduardo Campos não são tão diferentes dos de Dilma. A dignidade da política será minimamente resgatada se tanto os candidatos quanto os eleitores se esforçarem no sentido de promover um debate qualificado e respeitoso acerca dos problemas, dos desafios e do futuro do Brasil.
Aldo Fornazieri – Cientista Político e Professor da Escola de Sociologia e Política.

Rede x PSB

Marina Silva e a insustentável dureza de ser vice de um candidato que tem menos de um terço da intenção de votos que ela.

A coligação Rede/PSB está por um fio.

Correligionários de Campos afirmam que ele não aguenta mais as birras de Marina.

Correligionários de Marina afirmam que ela não suporta mais a subserviência de Campos à vontade dos tucanos.

Apostas são feitas sobre qual dos dois anunciará o fim da aliança.

Os mais bem informados acham que eles estão num beco sem saída, num mato sem cachorro, se ficarem, perdem feio, se desistirem fica pior.



Da falta de caráter de dois políticos covardes!


Dois políticos covardes!


Tem momentos na vida, que uma pessoa pública, já comete um erro grave se ficar calada. Porque há coisas, eventos, que a pessoa pública tem que se posicionar radicalmente contra, até para mostrar seu repúdio ao que é desprezível. A omissão então, passa a ser criminosa.

Mas tem algo muito mais grave, vil, que a omissão: é quando a pessoa pública além de não condenar, JUSTIFICA, PARA LUCRO PESSOAL, O QUE É INJUSTIFICÁVEL!!!

Foi o que fizeram ontem, Eduardo Campos e Aécio Neves, demonstrando, para mim de maneira inequívoca, sua falta de caráter, seu espírito grosseiro, me dando motivos para uma ausência de admiração sem retorno.

Em vários blogs, lendo as declarações dois dois candidatos, uma frase em comum marcava o discurso e as intenções de ambos: "...a gente colhe o que planta..." seguida, de um "...é o sentimento do povo brasileiro..." - síntese perversa, oportunista, apequenada, de Campos e Aécio.

A coisa covarde, falsa, hipócrita, do: "...Olha, gente, eu não concordo com isso, MAS......... ela colheu o que plantou....."

Não cabe "MAS....." algum, de espécie alguma, nesse tipo de atitude! Ela tem que ser condenada ABSOLUTAMENTE, TOTALMENTE, qualquer atitude menor do que essa, é CUMPLICIDADE, é passar a mão na cabeça dessa escória vulgar, é uma tentativa subliminar de justificar, é tão covarde, como o cara que diz assim, num caso de estupro: "....sou contra!..... MAS, você viu como a cachorra tava vestida....? ela pediu, cara!....." - é a mesmíssima atitude, a que esse dois boçais tiveram em relação à corja que ofendeu a presidente de seu país, uma mulher lutadora e digna, mandando-a tomar no cú! Diante de sessenta mil pessoas, diante de sua filha, diante de TVs do mundo todo. Que mundo sujo é esse, que dois candidatos à presidência, TENTANDO GANHAR VOTOS, com um episódio tão sórdido e vexaminoso, não condenam VEEMENTEMENTE, a atitude absurda?

As pessoas sabem que sinto aversão política e pessoal contra Eduardo Paes, não vou repetir os motivos..... Pois quem procurar aqui no Face, meus comentários, quando ele foi ofendido num restaurante, diante de sua mulher, pediu pro sujeito parar, o sujeito insistiu, e ele deu um soco nesse grosseirão, eu o defendi publicamente, e afirmei que faria o mesmo. Vejam, tem coisa, indefensável, e isso tem que ser dito de modo concreto, afirmativo, decidido, não com meias palavras. Não se ofende alguém em um lugar público, de lazer, muito menos diante de sua família! Não se diz palavrões a um prefeito, um presidente, uma autoridade, se ele está num estádio, num restaurante, na praia, isso é ultrapassar os limites, é covardia, é vulgar, é a barbárie tomando o lugar da política, da civilidade, da educação mais básica.

Portanto, não se trata de gostar ou não da Dilma, do PT, ou seja lá do que for. Trata-se, de respeitar a presidente do país, de respeitar a mulher, de respeitar a mãe, que estava acompanhada de sua filha, para um evento, que o partido dela teve orgulho de trazer ao Brasil, na época, COM O APLAUSO DA GRANDE MAIORIA DOS BRASILEIROS, inclusive, como provam as fotografias e manchetes do jornais, com o apoio da própria oposição! Mas mesmo que não houvesse esse apoio do povo - que ocorreu na época_ - algo justifica tamanha grosseria?

Registro então, meu repúdio a esses dois falastrões, que perderam uma ótima oportunidade de se mostrarem dignos, de se mostrarem cavalheiros, de se mostrarem cidadãos.

Meu voto já não tinham, mas agora, perderam todo o meu respeito.

Política

- Vovó Briguilina, Aécio Neves, Eduardo Campos ou Marina Silva algum dia será presidente do Brasil?
- Nunca, jamais. O povo brasileiro é muito mais inteligente que qualquer um deles. Melhor, o povo brasileiro é muito mais inteligente que os três juntos.
- Mas Vovó, a elite financeira - bancos -, econômica - grandes corporações - e midiática, estão apoiando eles.
- Exatamente por isso meu netinho, é que nenhum deles será presidente do Brasil. Tem mais, todos eles sairão dessa eleição presidencial o menor do que entraram. Anote!

Separados no nascimento

Aécio Neves & Eduardo Campos

Os dois concorrentes de Dilma ao Planalto, Eduardo Campos e Aécio Neves, são, na verdade, um só. Há gente que acredita que eles sejam a mesma pessoa, embora já tenham sido fotografados juntos.
Dilma, no final das contas, está combatendo apenas uma ideia, se é que podemos chamar assim.
Amigos há mais de uma década, Campos e Aécio são qualquer coisa, menos novidade. Representam tradições políticas enraizadas em seus estados, feudos que duram gerações.
Aécio é neto de Tancredo, que foi tudo na política mineira até morrer antes de tomar posse como presidente em 1985 (o pai, Aécio Cunha, foi deputado federal). Campos é neto de Miguel Arraes, dinastia de Pernambuco, que foi prefeito do Recife, deputado estadual, deputado federal e três vezes governador.
Estão no segundo mandato. Tanto um quanto o outro têm dificuldade para lidar com o Brasil fora de suas colônias. Campos e Aécio criticam o governo da mesma maneira. No atacado: o “inchaço dos déficits orçamentais”, a “inflação persistente”,  a “intervenção microeconômica” em setores como o preço da gasolina, a “censura” quando se menciona regulação da mídia, a “alta carga tributária” etc.
Eram — ou são — admiradores de Lula. Em 2010, Aécio disse que Lula era “um fenômeno, algo que, no futuro, os estudiosos, sociólogos e cientistas políticos vão analisar como algo que jamais aconteceu na história do Brasil”. Hoje não amacia. Campos, cujo PSB esteve na base aliada do governo até setembro, poupa Lula de críticas.
Embora Aécio tenho dito no Roda Viva que eles não são iguais e que as “diferenças vão surgir na campanha”, até agora pouco se viu de distinção. Trechos dos programas são praticamente os mesmos.
O de Aécio prega que “é urgente uma nova política industrial com foco no atendimento das pequenas e médias empresas”. O de Campos: “Nesse contexto, é preciso valorizar as pequenas e médias empresas”.
Sobre o Bolsa Família: “Nosso objetivo não é apenas garantir a cada família o direito a uma renda mínima, por meio do Bolsa Família, que buscamos ver assegurado na Lei Orgânica de Assistência Social como política de Estado”, diz o programa de Aécio. Campos: “É necessário, ainda, que a política de superação da pobreza se transforme em política de Estado”.
Agora, se Aécio ainda não encontrou seu vice, Eduardo Campos tem Marina Silva desde outubro de 2013. Mas, se alguém achou que isso faria alguma diferença, estão aí os fatos para atestar o contrário.
Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Eduardo Campos mancha a honra do avô

[...] "Se não tem fatos a narrar que justifiquem a Anistia a Miguel Arraes como compensação para anistia do "outro lado", então Eduardo Campos está manchando a história de um homem honrado. Da qual e do qual até agora só tirou proveito: sem ambas, não se sabe o que seria, mas por certo não teria sido o que já foi e não seria o que é"
by Jânio de Freitas

Eduardo Campos, qual a novidade?

Não me é fácil enfrentar o Roda Viva pelo histrionismo pseudojornalístico do apresentador Augusto Nunes, mas ontem fui para o sacrifício quando vi que o entrevistado era Eduardo Campos.
A impressão geral que me ficou foi de despreparo geral – entrevistado e entrevistadores.
Desconto aqui a representante do Valor, Maria Cristina Fernandes. Ela foi a única pessoa a trazer algo novo no debate: perguntou a Eduardo Campos o que ele achava do livro sensação de Thomas Piketty sobre a desigualdade social.
Bem, a pergunta de MCF trouxe um Campos despreparado. Não apenas ele não estava familiarizado com o livro como ainda acrescentou que a revista Economist tinha feito sérios reparos.
Não foi a Economist, mas o Financial Times, cuja crítica, aliás, Piketty acusou de “desonesta”.
Nenhum dos presentes corrigiu Campos. Para ser franco, ninguém pareceu haver notado o erro, a começar pelo apresentador, em geral tão atento quando se trata de encontrar brechas que terminem em ataques a Lula, Dilma e PT em geral.
O que mais me chama a atenção em Campos é a insistência em falar de “nova política” sem mostrar, concretamente, o que é isso.
Novo seria, por exemplo, dizer claramente que é necessário estabelecer novas regras para a mídia.
Mas ele passa longe disso. Ninguém lhe perguntou sobre o assunto, mas ele fez questão de elogiar o papel da mídia para a democracia brasileira.
Pausa para rir.
Os bons momentos do programa foram esparsos, folhas na relva. Num deles, Augusto Nunes disse que Lula sempre usava o medo como propaganda política. A referência era ao recente comercial do PT que falava dos “fantasmas do passado”.
Campos lembrou que FHC fazia o mesmo. Citou um comercial da campanha de FHC em que era mostrado em avião e se perguntava se você voaria num avião cujo piloto jamais fora testado. Era Lula o piloto.
Pessoalmente, eu gostaria que Eduardo Campos fosse um fato novo, capaz de preencher o espaço à esquerda que se abriu no mundo político nacional.
O PSDB foi para a direita, e hoje é uma réplica da UDN, com seu moralismo cínico e seu completo descaso pelas questões sociais.
O PT se movimentou para o centro, ou no máximo para o centro-esquerda, por conta de tantas alianças e tantos compromissos pela governabilidade.
Isso trouxe baixa velocidade para reformas sociais imperiosas se queremos que o Brasil se livre da mancha de um dos eternos campeões em iniquidade.
O “mercado” pede uma alternativa à esquerda, como mostraram os 20 milhões de votos de Marina Silva em 2010.
Mas este cara – a novidade – não é Campos. Ele não contesta o chamado 1%, coisa que é absolutamente necessária para quem quer ser diferente pela esquerda.
Falei já que se Aécio quisesse ser ouvido, ele poderia reproduzir a essência da pregação do Papa Francisco, mas sei quanto isso ficaria estranho num partido conservador como é o PSDB.
Para Eduardo Campos isso seria, presumivelmente mais fácil. “A desigualdade é nosso maior problema”, esta seria a primeira frase e a base de uma campanha capaz de empolgar muita gente.
Mas não.
Ele se veste como o 1%, fala como o 1% e, principalmente,  age como o 1%.
Fazendo tudo isso, não dá para querer votos entre os 99% — que no fim são quem elege ou não os candidatos à presidência.
O discurso de Campos é baseado numa distopia: o Brasil está se dissolvendo sob Dilma. Os ganhos de Lula teriam se perdido nos últimos quatro anos, e a inflação ameaça arruinar a estabilidade econômica.
Tudo isso teria gerado nos brasileiros uma clara vontade de mudança, da qual ele espera ser beneficiário.
A mídia ajuda a propagar esta distopia, é certo. Mas e o mundo real?
Me chamou a atenção, ao ler com a última pesquisa Ibope, que 80% dos brasileiros se diziam muito satisfeitos ou satisfeitos com a situação.
A distopia como discurso político vai dar espaço na mídia para Eduardo Campos, mas dificilmente vai trazer votos.
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

PSDB e PSB - Fim de caso

O candidato do PSB, Eduardo Campos, fez as contas e constatou que a aliança de reciprocidade com os tucanos não vale a pena. O PSDB quer o apoio em São Paulo e em Minas Gerais. Os socialistas perguntam: “Qual a contrapartida?”.

Eduardo Campos e Marina Silva. Foto: Estadão

Além disso, Campos e sua vice, Marina Silva, concluíram que a situação dos tucanos não é confortável entre os paulistas e os mineiros. Sobre Pernambuco, os socialistas consideram que não há reciprocidade alguma, pois, se os tucanos não fecharem com o PSB, eles não conseguem eleger nenhum deputado federal.
Por isso, no comando de sua campanha, é consenso que essa aliança não traz nenhuma vantagem eleitoral.
por Ilimar Franco no jornal O Globo

Zé Augusto - Dilma carimbou o desemprego na testa de Campos e Aécio

A oposição estava nadando de braçada no terrorismo feito no noticiário sobre a inflação. O terrorismo é injustificado porque a inflação está sob rigoroso controle dentro da meta durante todos os anos do governo Dilma.

A inflação exige eterna vigilância, e o governo Dilma, assim como Lula, fizeram e fazem rigoroso controle o tempo todo. Quando há tendência de subir, intervém. Mas se no momento em que o mundo vive a maior crise econômica desde 1929, o governo errar mão e aplicar as doses cavalares de medidas que os banqueiros demotucanos sugerem, o resultado é desastroso para o povo: desemprego, arrocho, empobrecimento das famílias e recessão.

Dilma passou a alertar o tempo todo isso em seus discursos e entrevista. Deve decorar essa resposta para nunca esquecer de falar, em toda pergunta sobre inflação, que faz tudo para baixá-la e tem mantido rigorosamente dentro da meta, mas não admite receituário que prega o desemprego como fazem os adversários da oposição.

No jantar com jornalistas mulheres nesta semana, Dilma foi direto ao ponto. Em uma das respostas, sobre uma crítica à proposta de Eduardo Campos de fazer a inflação cair a 3%, disse: “Sabe o que isso significa? Desemprego de 8,2%. Quero ver manter o investimento público em logística. Não segura fazer isso".

Pronto! Colocou o fator desemprego na rodinha do tema inflação e já mudou a pauta do noticiário. A oposição midiática e partidária foi para a defensiva.

Aécio ainda está "grogue" sem saber o que dizer, à espera de orientação de seus marqueteiros. Talvez prefira o silêncio, mudar de assunto, repetir chavões, para ver se se o povo não percebe o rótulo do desemprego carimbado em sua testa. Enquanto isso deixa para os jornalistas demotucanos tocarem no assunto.

Eduardo Campos sentiu a pancada, caiu na besteira de copiar o discurso demotucano e agora passou a ter que se explicar, mas em cada entrevista aparece com o desemprego carimbado na testa.

A revista Veja também entrou na defensiva e já fez "reporcagem" em defesa da oposição, com o título imbecil "Inflação não cria emprego". É claro que não. Mas medidas em dose errada para derrubar a inflação geram desemprego, sim. Não existe um único economista sério que não reconheça. Isso a curto prazo. A médio e longo prazo, trabalho e emprego no setor produtivo é que diminui a inflação mais cedo ou mais tarde pelo aumento da oferta de produtos e serviços.

A Veja claro que ataca Dilma com seu tradicional blá-blá-blá. Mas a Veja falar mal de Dilma é lugar comum. O que interessa é estar tratando da pauta que o governo Dilma nada de braçada, o sucesso na geração de empregos e controle da inflação na medida suficiente para não sair da meta macroeconômica, e, ao mesmo tempo para continuar gerando empregos.

Só para lembrar: houve pressões inflacionárias nos primeiros meses do anos, mas já está em queda de novo.

Aécio e Campos mal aprenderam equações de uma variável. Se tiver duas para resolver, embatucam.

Governar e dirigir a economia é gerenciar um conjunto de coisas ligadas entre si, como uma equação matemática de muitas variáveis. A inflação é uma destas coisas, mas o desemprego também. É tão importante controlar uma coisa como a outra. Controlar só uma é não saber governar, assim como quem não tem conhecimento não consegue resolver equações com muitas variáveis.

Doses cavalares de arrocho na economia para baixar a inflação, a única variável que interessa aos banqueiros demotucanos, levam ao desemprego. Porque inclui cortar renda das famílias, cortar incentivos à produção que impedem a geração de empregos para, em vez disso, elevar juros às alturas e esfriar a economia. São as "medidas impopulares" que Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PR) tem a oferecer para o povo brasileiro. 

Aécio e Campos oferecem desemprego à milhões de pessoas, corte de benefícios sociais, empobrecimento para o povão enquanto oferecem juros estratosféricos para os banqueiros para baixar 1 ou 2 pontos na inflação rapidamente, segundo eles. Querem controlar só a variável inflação, deixando sem controle e sem resolver a variável emprego. 

Será que o cidadão trabalhador aceitaria o sacrifício de ser demitido só para a inflação ficar redonda em 4,5% em vez de 5,9% em uma ano de crise internacional como foi em 2013? É Claro que não. A inflação deve cair mais, aproveitando outras condições favoráveis a medida que os resultados do que está sendo plantado nos últimos 11 anos forem aparecendo, mas nunca as custas do desemprego.

Quem só pensa nos fatores que interessam aos banqueiros e ignoram os fatores que interessam à maioria do povo não tem capacidade para ser Presidente da República de um país como o Brasil.

Governo que presta não toma decisão sem levar em conta o impacto no emprego de milhões de mães e pais de família. 

Aécio e Campos nasceram em berço de ouro, tiveram herança política dos avós que os levaram a viver em palácios de governo desde jovens, nunca sentiram na pele o que é o desemprego para uma família. Não servem para ser presidente porque não conhecem - e sequer reconhecem - as raízes profundas dos problemas brasileiros, cujo maior desafio é nos tornarmos um país totalmente de classe média para cima, como diz o slogam do governo Dilma: "País Rico é país sem pobreza".