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Os verdadeiros objetivos são mascarados

Quem se der ao trabalho de ler as sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (CS-ONU) verá que ele enfraquece a economia iraniana e sua capacidade de defesa, ou seja, elas têm o único propósito de   alcançar os reais objetivos de Israel e dos EUA. Nada mais.

Tanto que na resolução aprovada não há nenhuma menção sobre a alternativa incluída no acordo patrocinado pelo Brasil e pela Turquia, e assinado pelo Irã, colocando o controle do enriquecimento de urânio por este país sob controle internacional.

Isso nos leva à outra questão de fundo além dessa tentativa de tolher o Irã: a de que as atuais potências globais querem congelar o status quo pós Guerra Fria, não permitindo, em hipótese alguma, o surgimento de novas nações no centro de decisão do mundo. Não tenhamos nenhuma ilusão.

Essa tentativa fica tão evidente neste episódio, que o alvo das sanções inclui não apenas o poder militar ou nuclear, defensivo ou ofensivo, mas sobretudo o poder econômico e político do Irã.

Daí essa recusa absoluta das Nações Unidas, de seu Conselho de Segurança e do sistema econômico multilateral controlado pelos EUA via OMC, FMI e Banco Mundial de permitirem, de todas as formas, que o Irã desenvolva um programa nuclear com fins pacíficos de poduzir energia, pesquisas científicas e avanços, por exemplo, na área da medicina.

O recado é claro: nações emergentes como o Brasil terão que lutar sim para ter um lugar ao Sol dentro do centro de decisão mundial. Para isso precisamos desenvolver tecnologia e apostar na Educação de nossos povos, sem o que, será impossível ter um papel de peso no mundo do século XXI.

O porque do escândalo do Goldman Sachs

Na esteira, ainda, da maior crise econômico-financeira do capitalismo nos últimos 150 anos os escândalos continuam a se suceder. O desse fim de semana (estourou ontem) envolve o banco norte-americano Goldman Sachs que depois de escapar com lucros recordes da turbulência global viu suas ações despencarem 13% na 6ª feira ao ser descoberta a fraude que teria praticado - enganou investidores na negociação de ações que favoreceram clientes preferenciais em detrimento dos outros.

A denúncia do escândalo feita pela Securities and Exchange Comission (SEC - equivalente nos EUA à nossa Comissão de Valores Mobiliários) provocou bilhões em perdas para as vítimas e, descobre-se, ganhos bilionários para os favorecidos. A queda das ações, que se refletiu em uma perda de cerca de US$ 10 bilhões do valor de mercado do Goldman Sachs, afetou outros bancos - entre os quais o Citi - e as Bolsas de Valores dos EUA e da Europa encerraram a semana em baixa.

Por quê isso continua a acontecer mais de dois anos depois da eclosão da maior crise econômico-financeira desse século e do anterior?

Porque nada mudou no mundo das finanças. A fraude e a manipulação dos mercados continuam impunes, sem regulação e fiscalização, sem uma ampla reforma do sistema e das instituições em nível global tais como o FMI, o Banco Mundial (BIRD), a Organização Mundial do Comércio (OMC) e a Organização das Nações Unidas (ONU), dentre outras.

Sem reforma e regulação do sistema financeiro mundial vamos continuar a mercê dos especuladores, os mesmos que fazem de tudo para manter o nosso real valorizado e a taxa de juros no Brasil alta. Assim, ganham bilhões e pagam centenas de milhões de dólares a seus executivos à custa do resto do mundo que paga e sofre o preço dessas crises com desemprego, fome, analfabetimso e o crescimento da pobreza e da miséria.

FHC, AS DROGAS E O SEXO

O jornal O LIBERAL de hoje – ele é filiado ao GLOBO – destaca na sua mais importante coluna a foto de FHC com uma frase para a qual até agora não acredito haver sentido.
O “iluminado” Fernando Henrique diz textualmente que “imaginar um mundo sem drogas é como imaginar um mundo sem sexo”.

Tal frase dita assim por um sociólogo exposta nos jornais do PIG! Pra quê?
Uma coisa sem nem um nexo.
Sinceramente, não é tarefa fácil encontrar sentido em tamanha bobagem.
Imaginem se fosse o Lula que tivesse dito uma coisa dessas!

A mídia iria cair de pau.
- Lula, além de cachaceiro, agora é tarado e faz apologia às drogas.

Uma babaquice horrorosa e desmedida.

Um dia desses, vi na internet que FHC era o palestrante ilustre num seminário de urologia.

Urologia!

A especialidade do urologista , segundo a Wikipédia, é o sistema reprodutor masculino, merecendo destaque o tratamento dos seguintes órgãos: testículos, próstata e pênis.

Partindo do pressuposto de que FHC não é urologista, imagino que ele possa entender de próstata tanto quanto o Serra entende de economia (porque economista o Serra não é), ou seja, FHC não sabe nada sobre próstata.

Certamente, por força do hábito, assim digamos, fica bem mais tangível a possibilidade de FHC conhecer algo sobre pênis e testículos.
E isso já seria o bastante.

Como se tudo o que esse senhor disse e fez fosse coisa pouca e pequena, ele ainda nos brinda com lapidar afirmativa, segundo a mídia, só para desestimular o uso de drogas.

Genial!

Ele sugere o modelo do programa de combate à Aids: “em vez de sem sexo, com sexo seguro”.
Espetacular!
Como é que a ONU não pensou nisso? Ou a OMC? Ninguém pensou!!!

O que seria do Mundo sem FHC?!
Mas, e afinal, ele é o que mesmo?

Qual a especialidade de FHC?
É melhor fazer o que o próprio recomendou: esquecer o que ele disse...

Brasil - país do presente


O jornalista Michael Reid, autor do recém-lançado “O continente esquecido – a batalha pela alma latino-americana” , e editor para as Américas da revista britânica “The Economist”, vê a clara mudança da imagem do Brasil no cenário mundial.

“O Brasil deixou finalmente de ser o país do futuro para ser o país do presente, fazendo frente às expectativas”, afirmou.

Reid, que cobre assuntos relacionados à América Latina há mais de duas décadas e morou em São Paulo por três anos, nos anos 90, afirma que o governo Lula tem se mostrando “mais assertivo internacionalmente”.

Para ele, o Brasil tem sido reconhecido em áreas como comércio e diplomacia, ganhando contenciosos na OMC e exigindo mais espaço em organizações como o FMI e em agências da ONU.

O editor da “The Economist” diz que, embora a sigla Bric tenha elementos de uma ferramenta de marketing, o país se tornou um mercado cada vez mais importante para diversos outros países.

Além disso, ao longo dos próximos 20 anos, diz ele, o Brasil terá papel importante dentro da economia mundial.