Como o candidato deles - tucademospiganalhas - não tem coragem de enfrentar a Muié e muito menos Lula, se esconde atras de "notas oficiais do partido".
Leiam se quiserem a nota deles Aqui , é um blog a serviço da corja... na minha opinião.
Não entendo bem a euforia quase êxtase que tomou conta de setores da tucademopiganalhada ante a possibilidade de a senadora Marina Silva deixar o partido e candidatar-se à Presidência pelo PV. Vejamos as razões do espanto:
1 - O único ativo eleitoral de Dilma Rousseff, a candidata declarada de Lula, é a eventual transferência (maciça) de votos do presidente para a ministra. Digo o único ativo porque Dilma é virgem em disputas eleitorais, o que impede saber de outros.
2 - A transferência do prestígio de um para a outra independe do quadro de candidaturas, certo? Sejam dois ou 30 os candidatos, Lula transferirá (ou não) sua cota de prestígio para a sua candidata e só para ela.
A menos que algum tucademo debiloide -e os há em boa quantidade- seja capaz de imaginar que o presidente é tão sacana que transferirá votos também para Marina.Posto de outra forma: a candidatura Marina não altera o jogo Lula/ Dilma, a menos que ele não esteja assentado unicamente na transferência de prestígio.
Ou então os tucademos estão desesperados e não confiam muito na capacidade de Serra transformar prestígio midiatico em votos para ele. Esta segunda hipótese tem mais lógica: Serra mergulhou na campanha para derrubar Sarney e, não obstante, ele continua firme e forte na presidência do senado.
A única lógica para o êxtase tucademo é o desejo de que a candidatura Marina quebre o caráter plebiscitário (Lula/Dilma x Serra) que muitos dizem que o lulo-petismo deseja para 2010. Aí faz sentido, algum sentido pelo menos. Em votações plebiscitárias, vota-se não apenas na simpatia de um mas também (às vezes principalmente) na antipatia do outro. Uma mesa com três (ou mais) jogadores tende sempre a diluir simpatias e antipatias.
Afastada a possibilidade de desgoverno tucademo se auto-investigar, resta à platéia confiar no Ministério Público e na Polícia Federal.
A Procuradoria e a PF abriram uma dezena de frentes de investigação. Esquadrinham os malfeitos. Procuram o criminoso –ou criminosos.
Tomado pela quantidade de liames, o caso parece intrincado. Visto pelo ângulo da lógica, é simples. Suponha uma reunião dos investigadores:
- Pessoal, ou recorremos à lógica ou não chegaremos a lugar nenhum. Pra começar, o clássico: policial tem de se colocar no lugar do bandido.
- Como assim, senhor?
- Ponham-se no lugar do criminoso. Pela lógica, podemos supor que é governador. Deve ser governador tucano. Governadores tucademos talvez, no plural.
Um dos presentes salta da cadeira. Leva as mãos aos bolsos, protegendo-os.
- O que é isso, agente Silva?
- Desculpe, delegado, é que o agente Cavalcante me olhou de forma estranha. Essa careca... Sei não... Vai que leva a sério essa coisa de incorporar um governador!
O delegado Sanches, impaciente, soca a mesa:
- Por favor, senhores, concentração. Retomando: tentem pensar como os criminosos. Os holofotes no encalço deles. Alvoroços diários. Um esconde-esconde sem fim. Onde buscar refúgio?
- Senhor...
- Diga, agente Palhares.
- O Orestes Quércia fez aquela sala secreta no palácio do bandeirantes. Ali, talvez...
- Esqueçam o Quércia. Lógica, pessoal. Usem a lógica. Governador. Ou governadores.
- Já sei, delegado Sanches! Os criminosos podem estar escondidos debaixo daquela montanha de excrementos.
- Ora, francamente, agente Silva. Um esconderijo de papel?
- Metaforicamente, senhor.
- Sem metáforas, por favor. Lógica. Quero a lógica.
Súbito, o agente Cavalcante, põe-se a alisar a careca. Os companheiros conheciam o agente Cavalcante. Quando levava as mãos à careca, era batata.
- Senhor...
- Diga, agente Cavalcante.
A reunião dura mais cinco minutos. Tempo suficiente para que o agente Cavalcante despeje sua tese sobre a mesa.
Segue-se grande azáfama. Corre-corre. Lufa-lufa. Os policiais descem à garagem. Enfiam-se nas viaturas. Partem cantando os pneus.
Decorridos mais 20 minutos, cinco viaturas da PF estacionam defronte do prédio da administração da rede globo de televisão, sede provisória da tucademopiganalha.
Invadem o prédio. Irrompem na sala de Kamel. Ele estava reunido com Serra e Aécio.
Kamel festejava o convite feito a Marina Silva pelo PV.Aécio mencionava a hipótese de beliscar votos nas fileiras do PT. Serra ria.
O agente Cavalcante rejubila-se:
- Eu não disse!
E o delegado Sanches:
- É a lógica!
Procuradores e policiais, hoje concentrados nos governos estaduais, deveriam voltar os olhos para os arredores de Kamel.
O PIG, o país já o conhece, é (im)parcial. É incapaz de enxergar um suspeito atrás de um aliado. Que refúgio seria mais seguro do que a rede globo?
A despeito da falta de disposição da tucademopiganalha de submeter o seu ex-presidente - ACM _ a investigações, as denúncias continuam assediando a corja.
Ontem desceram às páginas duas notícias frescas. Ambas constrangedoras:
A 1ª diz respeito ao PV. Aquela entidade que convive e sobrevivi com ajuda externa e não é molestada porque é apêndice dos tucademos, assim como o PPS.
Os repórteres RHudson Corrêa e Alan Grippe informam: a entidade que tem Gabeira como expoente vitalício recebeu $$$ proveniente do exterior: R$ 500 mil.
Antes de aportar nas arcas da entidade, na forma de doação, a verba passou por empresas de fachada.
As “doações” vindas do estrangeiro não encontram-se sob investigação do Ministério Público carioca.
A 2ª notícia refere-se à nova leva de atos secretos sorrateiramente lançados na rede de computadores do Senado.
São 468 atos, todos editados sob a presidência de ACM. O primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) tratou a novidade como “sabotagem”.
Apontado como responsável pela inserção tardia do papelório na rede, Ralph Siqueira, ex-diretor de Recursos Humanos do Senado, falou ao repórter Leandro Colon.
Disse : em maio, Sarney fora informado acerca da existência dos atos secretos e da publicação às escondidas, feita naquele mês.
As primeiras notícias sobre a existência de uma burocracia clandestina no Senado vieram à luz em junho. Depois, portanto, do informe repassado a Sarney.
A despeito disso, discursando da tribuna, o presidente do Senado declarara: “Não sei o que é ato secreto. Ninguém sabe o que é ato secreto”.
A julgar pelo que diz Ralph Siqueira, ACM sabia. Todos sabiam. O servidor diz ter alertado todos os seus superiores.
Entre eles o primeiro-secretário Heráclito e o presidente Sarney. Levado à fogueira, Ralph Siqueira espalha as brasas:
"Não houve sabotagem. Estou sendo penalizado por ter revelado, não por ter omitido".
A patética defesa apresentada pelo líder do PSDB no senado, Rathur Virgílio, no plenário da Casa, ontem, e o início da encenação da farsa montada no Conselho eleitoral da oposição (sic) são mais um ato da operação político-eleitoral do Serra, Aécio, FHC, cujo desfecho será a incineração do Senado como instituição em nome do projeto tucademopihalha para 2010.
Apesar da assessoria advocatícia com a qual contou ( por debaixo dos panos), a defesa de Rathur Virgílio das acusações foi de gritante fragilidade. Ontem, o senador disse mais um vez que que "errou" , quando pediu 10 mil dolares a Agaciel Maia e contratou um funcionário fantasma pago com dinheiro do senado (nosso) para estudar cinema no exterior, além de o pagamento de mais de 730 mil com o tratament de saúde sa sua mãe (os outros cometem crimes, tucademos cometem erros), mas, mesmo que os casos sejam esclarecidos a favor de Rathur Virgílio, persistirão muitas histórias indefensáveis ao seu redor.
Ficou, ainda, demonstrado o entendimento especial que Rathur tem de ética pública. De toda a explanação feita conclui-se que o senador nada vê de errado na contratação de funcionarios fantasmas e personal treiner, desde que seja para e por ele.
O nepotismo, e não apenas no caso do senador, segue em paralelo ao patrimonialismo - a apropriação privada de recursos públicos. Em nenhum momento foi cogitado pelo clã empregar parentes e apadrinhados nas empresas do colega de partido, Tasso Jereissati.Restou ao contribuinte pagar a conta dos gestos de boa vontade do senador.
E repetiram-se contorcionismos como o de desqualificar delitos por causa da sua repetição --- como se a absolvição dependesse do crime continuado ----, e o surrado costume de acusar a imprensa profissional, na tentativa de encobrir fatos concretos.
Em situação cada vez mais difícil fica a bancada do PSDB/DEMO no Senado - no discurso, a favor do pedido de licença do presidente; na prática, tolhida sob as gravissimas acusações que pesa sobre a conduta moral e ética do seu líder. Terá difícil missão quem tentar reeleger-se no ano que vem, como o próprio Rathur Virgílio (AM).
Já Rathur Virgílio, tende a reproduzir no Senado a figura de presidente americano em fase de "pato manco", quando ele se torna figura decorativa em final de mandato. No caso do líder do PSDB no Senado brasileiro, em função da gigantesca impopularidade diante do desfecho provável da crise, em que o inexplicável não será mesmo explicado.