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A mais importante decisão

Por acordos, ou onde estes não foram possíveis, através de prévias, o PT define suas chapas ou aquelas das quais participará nos Estados e se unifica, condição indispensável para enfrentar nossos adversários, eleger seus governadores ou os que apoiamos e garantir a vitória de nossa candidata a presidenta, Dilma Rousseff, na eleição de outubro.

Nesse processo o PT já realizou prévias para o Senado no Rio e no Mato Grosso - venceram o então prefeito de Nova Iguaçu, Lindeberg Farias, e o deputado Carlos Abicalil (PT-MT) respectivamente. No Rio, a ex-governadora Benedita da Silva (PT), que disputou com Lindeberg sai candidata a deputada federal.

Teremos, ainda, prévias em Minas Gerais para decidir no próximo dia 2 de maio quem será o candidato que o PT apresentará aos partidos aliados para uma composição - ou não - com o ex-ministro das Comunicações, senador Hélio Costa (PMDB), pré-candidato a governador por seu partido. Em Minas, segundo proposta do próprio peemedebista, as pesquisas serão um dos critérios para a definição do candidato da coligação ao Palácio da Liberdade.


Solução se encaminha também em Pernambuco
Temos programada, ainda, a prévia em Pernambuco para decidir quem sai candidato ao Senado entre o ex-deputado, ex-ministro da Saúde e secretário de Estado, Humberto Costa, e Joao Paulo Lima, ex-deputado estadual várias vezes, ex-prefeito reeleito no Recife e que elegeu o sucessor no 1º turno em 2008.

Em Pernambuco a direção regional do PT chegou a apresentar uma pesquisa aos dois pré-candidatos, pela qual João Paulo Lima estaria em 2º lugar, desistiria da postulação e não se realizariam as prévias. Mas estas foram mantidas.

O Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco são decisivos para nossa vitória em outubro. Assim, o ideal é que por prévias ou acordos o PT se unifique mesmo para enfrentar nesses e em outros Estados nossos adversários e reelegermos os governadores que apoiamos - no Rio, Sérgio Cabral (PMDB); em Pernambuco, Eduardo Campos (PSB); e no Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB).

Estaremos pendentes por mais tempo, então, da definição - que virá por prévias - do PT em Minas, sem dúvida a mais importante decisão pelo fato de o Estado ser o 2º maior colégio eleitoral do país, superado apenas por São Paulo.

A aliança com o PMDB

José Dirceu
Advogado; ex-ministro da Casa Civil

A ministra Dilma Rousseff foi aclamada pelo PT como pré-candidata à Presidência da República. Nascida em Belo Horizonte, Dilma será a candidata de Minas Gerais - uma boa oportunidade para o nosso Estado substituir o querido vice-presidente José Alencar por uma presidenta também mineira.


Mas as chances de vitória de Dilma e de continuidade do governo Lula estão depositadas em dois fatores. É preciso levar ao conhecimento da sociedade que ela é o nome que representa o atual governo. E é preciso construir um arco de alianças de centro-esquerda que será fundamental na elaboração do programa de governo e na sustentação parlamentar.


Junto com Dilma e o PT, há chances de caminharem também PCdoB, PDT, PP e PR. Ao que tudo indica, o deputado Ciro Gomes irá lançar sua candidatura presidencial, mas seu partido, o PSB, integra a base de apoio do governo Lula e, caso Ciro desista, a composição com Dilma é o desfecho mais esperado.


Nesse quadro de alianças, espera-se que o PMDB indique o vice na chapa presidencial de Dilma. O partido reúne todas as condições de partilhar o projeto de um novo Brasil que vem sendo construído pelo governo Lula.


É preciso reconhecer que o PMDB deu apoio fundamental e decisivo a todos os grandes projetos políticos e econômicos que o governo Lula apresentou. Em contraste, a oposição feita por PSDB e DEM votou sistematicamente contra as medidas de interesse do país.


O mais recente exemplo da proximidade entre PMDB e o governo Lula foi o comportamento do partido na votação do marco regulatório do pré-sal, em que os peemedebistas ficaram a favor da nova regulação do setor de petróleo e gás depositados abaixo da camada de sal do fundo do mar.


A trajetória do PMDB vem sendo de aproximação constante do governo Lula. Pouco a pouco, o partido foi apoiando os projetos e mudanças implementados no Brasil, por concordar com a importância e profundidade das transformações econômicas e sociais realizadas. No primeiro mandato de Lula, o PMDB apoiava lateralmente o governo, mas no segundo se tornou o aliado com maior peso na coalizão liderada pelo PT.


Ao que tudo indica e a considerar as manifestações das lideranças mais importantes do PMDB, a tendência é mesmo o partido fechar com a candidatura de Dilma Rousseff.


Há forte interesse da oposição e da mídia em jogar água nessa aliança, pela força que representará. Assim, tentam criar falsas indisposições entre o presidente Lula, o PT ou mesmo entre Dilma com relação ao nome do vice. Tenho certeza de que haverá um nome de consenso entre o PMDB e a futura candidata. Porque um nome que terá afinidade com Dilma e se agregará à aliança é, sem dúvida, algo que o PMDB tem a apresentar.


Neste momento, importa mais solucionar as questões regionais - entre elas, Minas Gerais - e trabalhar na elaboração do programa de governo, que é o que mais interessa à sociedade.

Ciro prevê crise política em 2011

Leia o que diz Ciro Gomes sobre a política que impera no país. Concordo com ele quanto a questão da crise política que se avizinha. Discordo quanto a ele ser candidato. Na minha opinião ele deveria ser o vice da Dilma, era o melhor que poderia acontecer para ele, dilma e o Brasil.


Tenho dito ao Lula: "Olha, com essa base aí, até com você tá dando pra ir. Agora eu não aguento, a Dilma não agüenta, o Serra não aguenta, a Marina não aguenta".

Ciro antevê o pior: “Se a gente não mudar essa equação, está marcada uma crise política pra bem aí, em 2011”.

Que equação? Esse modelo político que leva legendas como PT e PSDB a se elganfinharem numa “radicalização paroquial”. Ciro foi ao ‘x’ da questão:

Quando um chega ao poder, o outro recusase a dialogar, forçando a realização de alianças “com tudo que não presta na política brasileira”.

Como exemplo do que “não presta” citou um deputado dos mais influentes: Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Na tribo pemedebê, Eduardo Cunha é da etnia fluminense. Porta-se como uma espécie de feiticeiro da aldeia.

Costuma lançar feitiços na direção das arcas de Furnas. Ciro traçou-lhe um bom retrato:

“Eu não sei de onde esse cara tirou tanto prestígio. Ele é o relator da CPMF, ele é relator da isenção do IPI de exportação...”

“...Ele é relator dos trambiques que se fazem nas medidas provisórias, ele foi presidente da Comissão de Justiça. E o que se fala dele não é publicável”.

Deputado desde 2006, Ciro revelou-se na palestra desencantado com o seu ambiente de trabalho.

Disse que, na Câmara, discute-se muito e produz-se pouco. “Vocês não sabem como é chocante. Eu não quero mais, eu quero ir embora dali ontem. É exasperante”.

Curioso. Eleito em 2006 por 667 mil cerearenses que o imaginaram capaz de fazer a diferença no Congresso, Ciro paga os votos com ausência e desencanto.

Ciro falou para uma platéia de lojistas. Disse que luta “há tantos anos para ser presidente” justamente porque desea já alterar o modelo.

“É preciso encerrar isso”. Só não diz como um candidato de partido pequeno como o dele vai fazer para produzir o milagre da purificação da política.

De resto, Ciro deixou entreaberta uma porta de saída. Admite retirar-se do páreo nacional se Dilma Rousseff virar um portento nas pesquisas.

“Se a Dilma, representando nossas forças, disparar, a ponto de ter uma chance de ganhar no primeiro turno, minha responsabilidade muda...”

“...Minha responsabilidade passa a ser não dividir e sim garantir a vitória”. Parece descrer da hipótese de a candidata de Lula alçar vôo tão alto.

"A minha candidatura será essencial, seja para ganhar os valores que esse projeto [de Lula] representa, seja para dar a garantia de um segundo turno...”

Um segundo round “em que o [candidato] que for ao segundo lugar, terá o apoio do terceiro”.

Lula erra supervalorizando pmdb

Que Lula é um gênio político, são poucos que discordam. Porém ele está cometendo um erro, uma avaliação da real importância do PMDB no que se refere a eleição presidencial do ano que vem.

Compreendo o raciocínio dele. Acontece que diferente do que ele imagina o PMDB não terá nas urnas e no parlamento a força que tem agora, nós eleitores vamos enfraquece-lo.

E tem mais, Dilma conseguirá formar uma base de apoio com muito mais qualidade que a atual que Lula conseguiu.

O PSDB terá muito mais responsabilidade e compreensão com o governo dela, que teve com o governo dele, por incrível que pareça.

E os políticos fisiologicos e interesseiros, sem compromisso com o país vão sofrer um abalo grande. Muitos dos atuais caciques vão dançar nas urnas. Tenho certeza.

Por estes e ouros motivos mais é que espero que Lula reflita melhor e deixe de valorizar em demasia as prostitutas pmdebistas.

Colocando os pingos nos is

O PT deveria chamar a bancada e por as coisas no devido lugar.

A posição do partido é consolidar a aliança com o pmdb e demais partidos aliados formalmente.

Quem não aceitar seguir...a porta é a serventia da casa.

Faz tempo que todo mundo já notou que tem tucademo inrustido na pele de senadores eleito pelo PT.

É a hora de deixar claro no partido, quem não está conosco é nosso adversário.