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Ibope e Datafolha correm atrás do nosso tracking

O tracking do Ibop - instituto briguilino de opinião pública -, realizado dia sim e outro também, financiado por dólares cubanos recebidos em caixas de uísque, continua dando reeleição da presidente no primeiro turno.
Confiram Aqui

Datafolha: Possibilidade da presidente ser reeleita no 1º turno aumentou

Zero, um, três, sete e agora  13  pontos.
Essa é a progressão da diferença entre Dilma Rousseff e Marina Silva segundo o Datafolha, desde os dias 28/29 de agosto. Ou seja, um mês atrás.
Será que ainda é possível negar o óbvio: que a candidatura Marina Silva está se desmanchando, depois de ter surgido como um foguete midiático que subiu tão vertiginosamente quando caiu o avião – até agora mal explicado, aliás – de Eduardo Campos?
E como negar que Dilma está subindo?
Vamos ter nove dias selvagens neste final de campanha eleitoral.
Vendo que não poderão manter Marina Silva ou subir Aécio Neves, todo o esforço da direita será o de impedir o crescimento de Dilma.
E aí virá uma chuva de denúncias, as mais abjetas.
Criminosas, mesmo.
Prepare o seu estômago.
por Fernando Brito - Tijolaço

Wenden: Esquizofrênio, sim!

É um caso único: mídia aecista comemora há três dias a margem de erro do DataFolha.

A conta parece simples. Num segundo turno, Dilma teria 44 e Aécio 40% dos votos (logo ele que não passa dos 20%...). Parece pouco, mas, para votos válidos, isto significa algo em torno de 52,5 a 47,5%.

Mas era preciso apostar no erro. E o Datafolha apostou num erro bem específico, diria um erro preciso: Dilma poderia também estar´abaixo, com 42%, e Aécio, acima, com o mesmo percentual. O curioso é que qualquer outra das dezenas de combinações precisavam ser descartadas (46 a 38, por exemplo).

Não só isso. Para que a tão sonhada margem de erro aconteça é fundamental que nenhuma ou quase nenhuma outra margem de erro se dê no primeiro turno. Por exemplo: se qualquer dos nanicos - a que se atribui 1% - não pontuar, Dilma crava.

Se, também, a candidata à reeleição tiver, na margem de erro, um pontinho a mais, ela vence. Portanto, não é qualquer margem de erro que salvaria Aécio. Mas uma específica, bem definida, diria, cirúrgica, ou quem sabe a margem de erro certa...

E não venham me falar de curva de tendência. Uma simples inversão na margem de erro no primiero turno e a tendência muda...

Esquizofrênico, não?



Paulo Nogueira: os números, a realidade e a fantasia do último Datafolha

Pesquisa é uma coisa interessante. Você interpreta os números como quer.

A última da Datafolha, por exemplo.

Vi, nos sites das grandes empresas de mídia, o absoluto destaque não para o primeiro turno, que é certo, mas para o segundo, que é incerto.

Por quê?

Porque, de acordo com simulações, tanto Aécio quanto Eduardo Campos diminuem num eventual segundo turno a distância que os separa de Dilma.

Aécio, especificamente, ficaria a 4 pontos percentuais: 44% a 40%. Como a margem de erro é de dois pontos para cima ou para baixo, isso configuraria um empate técnico.

Até Campos, que tem se arrastado na casa de um dígito, vira um candidato poderoso num segundo turno, conforme o Datafolha. Não chega a empate técnico, mas não está tão longe assim.

As simulações de segundo turno trouxeram euforia aos suspeitos de sempre. Praticamente foi esquecido o primeiro turno nos títulos. As chamadas eram variações em torno disso: “Dilma e Aécio tecnicamente empatados no segundo turno”.

De volta ao mundo real, as notícias relativas ao primeiro turno não são auspiciosas assim para os interessados na remoção de Dilma e do PT.

Os três principais candidatos ficaram mais ou menos onde estavam no Datafolha anterior.

Dilma apareceu com 36% das intenções. Aécio continuou com 20% e Campos com 8%.

Os dois somados não levariam a disputa para uma segunda rodada, portanto. Para chegar aos 36% necessários para isso, entraram diversos nanicos.

Até Emayel, que não pontuara em nenhum outro levantamento, contribuiu com seu 1% para que o total ficasse em 36% a 36%.

Vocês podem imaginar a alegria de certos comentaristas ao analisar – ou torcer, ou massagear – os números.

Revi, depois de longa data, Merval Pereira na Globonews. Acho que a última vez que o vira fora nas eleições municipais de 2002.

Terminado o jogo do Corinthians, ontem, zapeei, e fui dar numa reportagem da Globonews sobre a pesquisa.

Quem ouviu Merval saiu com a quase certeza de que Dilma está frita. A situação dela, disse Merval, não é apenas grave, no que diz respeito à tentativa de reeleição. É muito grave. É bastante grave.

O espectador crédulo poderia pegar suas reservas, depois de ouvir Merval, e apostar numa casa de jogo londrina contra Dilma. Faria um bom dinheiro.

O que você vê na mídia, a cada pesquisa, é algo muito mais ligado a torcida e vontade do que a jornalismo e realidade.

A real notícia por trás do último Datafolha é que ainda não está claro se haverá segundo turno.

Existe uma possibilidade grande que as coisas acabem no primeiro, até porque o tempo de Dilma no programa eleitoral é bem superior ao dos demais candidatos, e Lula no papel de cabo eleitoral pode fazer muita diferença.

Mas, mesmo tudo isso considerado, qualquer, é claro, pode acontecer. Aécio pode dar uma arrancada triunfal, e mesmo Eduardo Campos pode conseguir o milagre da multiplicação de votos.

Dilma, nestas circunstâncias, seria varrida.

Só que os números do Datafolha mostram outra coisa, por mais que sejam manuseados e apresentados de uma maneira peculiar para as pessoas.

Por ora, o que se tem não passa disso: não está claro se haverá segundo turno.

O resto é torcida.
Compare com os números do Ibop>>>

O Datafolha e o milagre da multiplicação dos votos dos nanicos

por Marco St.
Sobre a última pesquisa Datafolha algo me intrigou (o que não é muito difícil por se tratar do Datafolha....).

Tentando ignorar o fato de que simularam um "segundo turno" que a própria pesquisa atesta que não vai ter, peço atenção à este "detalhe" escamoteado nos "1%".

Segundo o instituto da Famíglia Frias os candidatos nanicos tem somados 8% das intenções de voto.

Sabemos que 1% do eleitorado brasileiro corresponde a pouco mais de 1,4 milhão de eleitores

Desta forma o Datafolha nos diz que Zé Maria do PSTU ou Eymael do PSDC, por exemplo, tem cada um, a formidável quantidade de 1,4 milhão de eleitores. Verdadeiros Nanicões!

Somados os nanicos do Datafolha eles tem mais de 11 milhões de eleitores....

Não é incrível?




Mas incrível mesmo é consultar a última eleição em 2010. Lá podemos conferir que JUNTOS, os nanicos tiveram 1 milhão e 100 mil eleitores. Na época, 1% do eleitorado. Olhem aqui: http://t.co/qVxjxtUQXJ

Tirando o Plínio (o "Pastor Everaldo" daquela oportunidade), os nanicos, no máximo, conseguiram 90 mil votos. Por isso que, inclusive, são chamados de "nanicos", não?

Não entendo nadinha de estatísticas, mas tem cerca de 10 milhões de votos aí que o Datafolha diz que são dos nanicos, mas a realidade mostra que não são.

Repito: Datafolha dá 1,4 milhão de votos para cada nanico.

Realidade em 2010 contabilizou cerca de 90 mil votos para cada um deles.

A diferença é muito, muito grande. Bem além dos 2% para cima ou 2% para baixo....


DataFolha - o que diz a pesquisa?


Em alto e bom som a população disse na penúltima pesquisa - induzida - do instituto frias de opinião publicada:

Se a oposição tiver como candidatos a presidência, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PS do B), a presidente Dilma Rousseff é reeleita no primeiro turno.


Prego batido, ponta virada!

Henfil diria

Essa pesquisa Datafolha é muito estranha...

jb um novo Collor? Falta-lhe muito para isso

A (re)inclusão do nome de Joaquim Barbosa na pesquisa Datafolha levanta, é claro, a suspeita que o presidente do Supremo venha a ser candidato,  numa jogada que tentaria, com o velho moralismo udenista, virar um processo eleitoral que vai consolidando o favoritismo de Dilma Rousseff.
Vontade  para isso, é certo, não falta ao vaidoso Dr. Joaquim.
Muito menos qualquer constrangimento ético de misturar suas funções judicantes com ambições eleitorais.
A direita brasileira, com a Globo à frente,  também não terá qualquer reserva em, como dizem na gíria, “bater palmas para maluco dançar”, se não tiver outro jeito.
Mas faltam muitas das condições objetivas que, naquele momento, propiciaram a ascensão do então “caçador de marajás”.
A mais evidente delas é que há um governo com bons níveis de aprovação, enquanto Collor atacava o farrapo político que era, ali,  José Sarney na Presidência.
Mas há outras.
Barbosa não é uma novidade flamejante como era o governador de Alagoas.
O gráfico que adaptei aí em cima, com os números de pesquisas Datafolha antigas mostra a Barbosa não deu nenhum salto gigantesco – apenas elevações claramente atribuíveis ao aumento de sua presença no noticiário.
Mas, sobretudo, Barbosa tem contra si o desafio de enfrentar, se candidato, o homem que o tirou da obscuridade de uma subprocuradoria da República no Rio de Janeiro para as luzes do STF.
Lula é um “tampão” contra a expansão de Barbosa no eleitorado popular, justamente aquele menos sensível ao apelo do udenismo.
O Dr. Joaquim, neste caso, seria a famosa “troca de seis por meia-dúzia”, crescendo nos espaços que restam a Aécio e a parte da pequena herança que Marina deu a Eduardo Campos, com uma insignificante redução dos votos de Dilma.
O caminho da oposição, neste momento, não é Joaquim Barbosa, que a serve apenas com seu desempenho publicitário na presidência do TSE.
O caminho é a sabotagem econômica, para tentar repetir o junho de 2013.
As preocupações políticas do Governo, neste momento, estão voltadas para o desempenho da economia no primeiro trimestre de 2014.
As da mídia, também.
Não se descarte que o crescimento de Dilma nas pesquisas não esteja sendo inflado mais do que o crescimento que ocorre de fato, para que se possa dela tirar amanhã, acentuando a impressão de crise.
A direita, hoje, precisa mais de uma crise do que de um Collor.
por Fernando Britto no Tijolaço

Vovó Briguilina, o netinho e a pesquisa Datafolha

- [...] E sobre a pesquisa Datafolha de hoje o que tem a dizer? 
Respondi:
- Eles vão me matar de rir, fazendo cócegas, fazendo cócegas kkkkkk
- Como assim Vovó Briguilina?
- Meus netinhos, Dilma continua favoritíssima. Olhe lá se ela não vencer no 1º turno.
- Quéqueisso Vovó, não viu os números, ela despencou, caiu 27 pontos na preferência popular...
- Foi mesmo, quais foram os números?
- Ela tinha 57% de ótimo e bom desabou para 30%. Tinha 34% de regular, decolou para 43%, uma tragédia...
- Desabou, decolou, uma tragédia...kkkkk
- Tá rindo de que Vovó Briguilina?
- Meu netinho, faça as contas: 57 + 34 = 81 certo?
- Errado. 91.
- Tá, 91 e 30 + 43 = 73 certo?
- Certo.
- Então qual a tragédia, a presidente perder 8 p.p de popularidade depois das manifestações populares e a manipulação escancarada que o Pig fez delas, como se fosse exclusivamente contra Dilma?
- É, pensando bem...
- Netinho, a tucademopiganalhada não sonha em eleger seu candidato em 2014. 
- Não?...
- De maneira alguma. A corja não tem a ilusão que vencerá Lula/Dilma e o PT em 2014. O desespero deles é que o candidato preferencial deles - Aécio Neves -, caminha a passos largos para ser desbancando do 2º lugar. 
- Pode apostar que sim. Esmiúce, esprema os números da pesquisa e constatará que o tucaninho não sai do lugar.
- Vou estudar a pesquisa, abença Vovó.
- Deus te abençoe meu netin.

Pesquisas mostram que campanha da tucademopiganalhada contra o governo fracassou


As mais recentes pesquisas Datafolha e Ibope/Estadão apontam para a solidez e a consolidação da hegemonia política do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma Rousseff. Daí os ataques furiosos contra a Lula.


Os levantamentos apontam para a força que Dilma já acumulou nestes dois anos e para a continuidade dos governos do PT. Daí a o esforço da oposição política e de certos setores da mídia de desconstituir nossa aliança, de desqualificá-la hipocritamente, já que os outros prováveis candidatos a reproduzem em seus governos nos Estados e acabaram de fazê-lo nas eleições municipais do ano passado.



De acordo com o Datafolha, Dilma tem 58% das intenções de voto, quatro pontos a mais que no levantamento anterior, e venceria hoje no primeiro turno a disputa presidencial. Marina Silva oscilou dois para baixo e chegou a 16%. Aécio Neves (PSDB) também oscilou dois para baixo e foi a 10%. Eduardo Campos (PSB) oscilou dois para cima e está com 6%.



O Ibope também mostra que Dilma venceria no primeiro turno. Ela vai de 53% a 60% das intenções de voto. O Ibope também mostra a rejeição aos nomes apresentados: Dilma tem 20% de rejeição; Marina, 40%; Aécio, 36%; e Campos, 35%.



A rejeição a Aécio no Ibope e sua queda no Datafolha, ainda que na margem de erro, além de seu baixo percentual de intenção de voto, só expressam o quanto a oposição está mal, além de divida e sem liderança e direção.



Falta de rumo


Toda a campanha realizada nos últimos meses pela oposição e fortemente ampliada pelos jornais e noticiários de TV e rádio fracassou. A oposição particularmente de Aécio e dos tucanos à redução da tarifa de energia e dos impostos da cesta básica, brigando pela autoria da proposta, sinaliza sua falta de rumo. Isso sem falar na irreal ameaça de um apagão criada no início do ano e na “destruição” da Petrobras.


Os tucanos têm que lidar ainda com o crescimento do apoio em suas bases e lideranças dissidentes em nível nacional ou regional – e tudo indica de seu eleitorado também – a Eduardo Campos.


Já Marina Silva, estacionada, tem mais rejeição do que intenção de votos, problema real para Aécio, mas insolúvel para Serra. De acordo com o Ibope/Estadão, 50% afirmam que não votariam nele de jeito nenhum.

O fato é que a oposição, com amplo apoio dos jornalões, faz de tudo para antecipar a sucessão, um despropósito que dá a medida da ausência total de espírito público e do interesse nacional, mas que no fundo expressão o vale-tudo que se em que se transformou a obsessão de nos derrotar a qualquer preço, expressão no julgamento da AP 470 e no jogo pesado da grande mídia contra Lula.


Serra


Rapidamente, sobre Serra: ontem, Eduardo Campos disse que tem mais pontos em comum com Serra do que com alguns aliados: O governador citou como exemplo questões como a maior distribuição de renda, crescimento "mais arrojado" da economia e "inovação que agregue valor às nossas exportações". "Não há diferença nisso em relação a muitos que estão na base do governo e outros que estão na oposição", disse Campos.

Esse Serra a que Campos se refere só existe na retórica. O Serra que conhecemos nas campanhas de 2010 e 2012 é outro, bem mais à direita
José Dirceu

Institutos de pesquisas e o museu de pequenas novidades

Começa a semana decisiva para a campanha de candidatos a prefeitos em todo país. E quais as novidades, quais as surpresas que devem acontecer?...

Novidades e surpresas? Nenhuma!

Esta campanha, como todas as campanhas eleitorais que acompanho, com lupa, desde 89 tem o seu "freio de arrumação" no que diz respeito as pesquisas dos institutos Ibope e DataFolha.

Durante esta semana as pesquisas realizadas e divulgadas se encontraram dentro da margem de erro.

Seee acontecer alguma descrepância, garanto que estará dentro da margem de erro - chamo margem de roubo -.

Anotem, e domingo vamos conferir se o museu de pequenas novidades não ganhou mais um acervo este ano.




A pesquisa DataFolha: 2 avisos aos navegantes

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Calma, serenidade e sangue frio. E cuidado, muito cuidado com manchete de jornal. Principalmente com as mais apressadas e que já se precipitam em conclusões sobre o desempenho do PT na eleição dia 7 de outubro em São Paulo. É assim, muito atentos a esses pontos, que devemos encarar a pesquisa Datafolha publicada hoje. Pesquisa não é urna. A eleição, o 1º turno é dia 7. Vamos acompanhar, lutar e principalmente ter a necessária coragem para mudar. No que for preciso. 

Mudança tendo presente o que é mais importante: a política. É a  política que comanda todo esse processo, a campanha e a eleição, o 1º e o 2º turno. 

O mais é manchete de jornal, feitas de acordo  com os interesses deles, dos que querem ajudar nossos adversários. Depois da manchete de ontem, em que atribuem ao candidato Fernando Haddad frases que são de advogados, vamos desconfiar de tudo.Continua>>>

por Marcos Coimbra

Quando a Pesquisa Não Mostra o Esperado

No Brasil, como em qualquer democracia contemporânea, as pesquisas de opinião são parte do dia a dia da política. Faz tempo que é assim.
É claro que isso começou depois do fim da ditadura. Entre 1964 e a redemocratização, elas foram parcimoniosamente realizadas e divulgadas. Sem eleições para o executivo, a não ser em cidades do interior, quase ninguém fazia pesquisas de intenção de voto. E, dado que a opinião pública é pouco (ou nada) relevante nos regimes autoritários, tampouco se faziam pesquisas sobre os sentimentos e avaliações da população a respeito de temas administrativos e governamentais.
Foi ao longo desses mesmos vinte anos que aumentou a importância das pesquisas mundo afora.
Enquanto elas foram se incorporando ao cotidiano dos países desenvolvidos, sendo regularmente realizadas para veículos de comunicação, governos, instituições acadêmicas, organizações da sociedade civil, entidades de representação de interesses, partidos políticos e candidatos, por aqui o ambiente lhes era hostil.
Nos atrasamos em relação a esses países, demoramos a acertar o passo, mas conseguimos. De meados da década de 1980 para cá, as pesquisas (de opinião, mas também de mercado - o que é outra história) se modernizaram e consolidaram no Brasil.
Apesar disso, nossa mídia é uma cliente cautelosa e limitada dos institutos. Ao contrário da regra nos Estados Unidos e na Europa, onde jornais, emissoras de televisão e portais de internet são consumidores vorazes de pesquisas, seus congêneres brasileiros costumam pensar na base do “quero, desde que seja de graça”.
Todos acham ótimo divulgar uma pesquisa, mas se arrepiam perante a ideia de custeá-la.
A única exceção (que, de certa forma, confirma a regra), é o Datafolha, departamento de pesquisa de um jornal, que se utiliza dele na sua política comercial.
Como nenhuma outra empresa de comunicação (acertadamente) achou que precisava ter “seu instituto”, sequer outros semelhantes existem.
Com isso, a sociedade brasileira passa meses sem saber o que pensam as pessoas sobre a conjuntura, o que sabem e consideram relevante nos acontecimentos, que percepção têm dos personagens da política e de seus atos.
Até que a mídia ganhe de presente alguns resultados, caso dos patrocinados por entidades de classe, a exemplo da CNI e da CNT.
Por alguma razão misteriosa, isso muda na véspera dos processos eleitorais, especialmente nas eleições presidenciais e de governador. Quando elas chegam, todos os veículos se sentem obrigados a ter a “sua pesquisa”. E a dedicar uma parte enorme da cobertura a discutir números, algo que costuma interessar apenas secundariamente a leitores e espectadores.
Uma das explicações desse comportamento talvez seja que as pesquisas, às vezes, não dizem o que as redações esperam. E que, sem elas, é sempre possível especular sobre a opinião pública, sem o incômodo de consultá-la.
Para que gastar dinheiro fazendo pesquisas, se vamos ignorá-las caso não mostrem o que queremos?
Tudo isso vem à mente com a divulgação da mais recente pesquisa do Datafolha sobre a popularidade da presidente e a avaliação do governo federal. Sem entrar em detalhes, o mais relevante que ela mostrou é que ambas vão bem. Na verdade, muito bem, considerando que subiram índices que já eram elevados.
Na pesquisa anterior, Dilma batia o recorde de aprovação para presidentes no começo de mandato e superou, na nova, sua própria marca.
Definitivamente, não era isso que supunham os jornais. Nos dias que antecederam a demissão de Palocci, o que vimos foram especulações sobre a “queda de Dilma nas pesquisas”, dada como tão certa que o interessante passaram a ser as consequências de seu hipotético “desgaste de imagem” na governabilidade.
Como a pesquisa não confirmou qualquer recuo, um silêncio sepulcral se abateu sobre ela. Foi quase ignorada e nem mesmo o jornal que é dono do Datafolha achou que valia a pena insistir no assunto.
Só imaginando: o que teria acontecido se, ao invés de mostrar uma subida de 2%, ela tivesse indicado uma queda, ainda que pequena, na popularidade de Dilma? De uma coisa podemos estar certos, a pesquisa seria um estrondo.

por Cesar Maia

PESQUISA DATAFOLHA SOBRE DILMA: ALGUNS COMENTÁRIOS!

1. Em geral, a avaliação de um governo é maior que a intenção de voto em campanha, pois nessa, intervém a ação de seus concorrentes. Portanto, se esperava que a primeira avaliação de Dilma fosse maior que sua votação obtida no primeiro turno. Mas isso não ocorreu.

2. Datafolha informa que 47% dos eleitores acham seu governo ótimo+bom. Exatamente o mesmo número que obteve no primeiro turno em 2010, ou seja, 47%. No segundo turno, Dilma obteve 56%. Ou seja, aqueles que migraram para ela, por não gostar da alternativa que tinham (Serra), agora, nessa pesquisa, recuaram para a posição que tiveram no primeiro turno: contra a candidata do governo.

3. Em novembro-2010, logo após a eleição, a expectativa sobre o governo Dilma, pelo Datafolha, era de um ótimo+bom de 73%. Em dezembro esses números estavam mais "calmos". Primeiro o Sensus informava um ótimo+bom para o governo Dilma de 69%, e o Ibope 62%. Ajustando pelo menor número e mais próximo do que Dilma teve no segundo turno, ou 60%, a pesquisa Datafolha de março-2011 mostra uma avaliação menor que a expectativa, mais que 10 pontos.

4. O noticiário compara Dilma com o mesmo momento de Lula no início de seus governos. Comparemos com o início do segundo governo. A aprovação de Lula, durante a eleição-2006 pelo Datafolha, oscilava em torno de 47% e em dezembro estava em 52%. Agora, Lula, durante e depois da eleição de 2010, flutuou em torno de 75%. Lula saía do mensalão de 2005; para ganhar apelou no segundo turno para a questão da privatização; e a economia estava num patamar de normalidade. Por isso, era esperado -nessa primeira pesquisa 2011- um patamar de aprovação de Dilma próximo ao que teve no segundo turno.

5. Luz amarela, portanto.

Serra cai nas regiões Sul e Sudeste, entre as mulheres, evangélicos...

Depois do Vox Populi desta semana, agora é o Datafolha divulgado na noite de ontem [Sensus hoje] que confirma a queda do candidato da oposição a Presidência da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) nas regiões Sul e Sudeste e entre as mulheres e os eleitores evangelicos.


Consolida-se, assim, uma derrota completa de sua estratégia de campanha e de seu discurso obscurantista. José Serra perde para nossa candidata, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados), também, nas pesquisas qualitativas em imagem de honestidade, passado limpo e palavra empenhada.


Dessa forma o Datafolha confirma que três fatores arruinaram a imagem que a midia sustentou do tucano desde 2004: o caso Paulo Preto, agora agravado pelas denúncias de fraude grossa na licitação da Linha 5 do metrô paulistano; a farsa da bolinha montada em torno da agressão ao tucano que não houve no Rio na semana passada; e o não cumprimento da palavra e assinatura empenhadas (registradas em cartório), de que, se eleito, não abandonaria a Prefeitura paulistana para ser candidato a governador.

José Serra e tucanos impedem qualquer apuração

O engenheiro Paulo Vieira da Silva, o Paulo Preto, principal arrecadador das campanhas tucanas é acusado por seus companheiros de ter arrecadado ilegalmente R$ 4 milhões para o caixa do PSDB e de ter sumido com o dinheiro.
José Serra disse que nunca ouvira falar nele e só depois de chantageado pelo engenheiro que, via imprensa, ameaçou entregar todo mundo, o candidato tucano lembrou-se que o conhecia e o defendeu considerando-o correto e inocente.Mas, o PSDB e seu candidato não querem que se apure nada.  

A denúncia da Folha de S.Paulo sobre irregularidades em licitação do novo trecho do metrô paulistano levou o governador Alberto Goldman (PSDB) a suspender o inicio das obras deste trecho. O jornal divulgou que já conhecia seis meses antes de anunciados os vencedores da concorrência para as obras da linha 5 (Lilás) do metrô. 

Acerto entre empreiteiras quando Serra era governador

“Essas denúncias foram depois do meu governo. O que eu acredito é que pode ter havido acordo entre empresas", desculpa-se agora o candidato tucano. Não é verdade. A Folha gravou o vídeo dia 20 e registrou o resultado da licitação dia 23 de abril pp. menos de 10 dias antes de José Serra deixar o governo para disputar o Planalto.
O jogo de cartas marcadas, portanto, foi feito no governo dele. José Serra costuma dizer em sua campanha não ter nenhum escândalo a envolvê-lo, esquecido completamente desta denúncia de agora, do caso Paulo Preto, dos Sanguessugas (quando ele era ministro da Saúde) da multinacional Alstom...

Como sempre utilizou os cargos que ocupa como trampolim para disputar outros, na campanha eleitoral de 2004 José Serra assinou documento registrado em cartório, no qual se comprometia solenemnte, caso eleito, a cumprir o mandato de prefeito de São Paulo até o fim. Elegeu-se e um ano e quatro meses depois abandonou o posto para ser candidato a governador
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Na média das pesquisas vantagem de Dilma sobe para 12 pontos

por Jose Roberto de Toledo – VOX PÚBLICA

Na média dos quatro levantamentos mais recentes, Dilma Rousseff (PT) abriu 12 pontos de vantagem sobre José Serra (PSDB). Ela tem agora 56% dos votos válidos, contra 44% do tucano. A diferença aumentou dois pontos com a entrada no cálculo da pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira. As demais pesquisas dá média são do Ibope, Vox Populi e outra do Datafolha.
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A média mostra uma tendência oposta à do final do primeiro turno, quando Dilma estava em queda e Marina Silva (PV) crescia, graças principalmente ao voto religioso. Desta vez, a petista tem sustentado a diferença a despeito de episódios recentes como o “bolinhagate”, o debate da TV Record e o depoimento de Erenice Guerra na Polícia Federal.
Superada a drenagem de votos de evangélicos e católicos por causa da questão do aborto, o mote principal da eleição voltou a ser o debate entre continuidade e mudança. Como a economia acelera e o consumo está em alta, Dilma se beneficia da aprovação do governo.
O gráfico abaixo ilustra quais temas influenciaram a campanha eleitoral em setembro e outubro. As curvas indicam a proporção de buscas feitas no Google por alguns binômios envolvendo os dois candidatos e demostram os interesses principais dos internautas. A linha verde (Dilma + Serra) serve de referência, porque mostra as buscas pelos nomes de ambos.
Percebe-se que Dilma teve dois picos que se estenderam por vários dias na reta final do primeiro turno. O primeiro (Dilma + Cristo) está relacionado a frase atribuída à petista: “Nem Cristo me tira essa vitória”. O segundo (Dilma + aborto) se deveu à divulgação viral de vídeos mostrando contradição de Dilma quanto à mudança da legislação que proíbe o aborto.
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O primeiro pico (linha laranja) coincide com o início da queda de Dilma no primeiro turno, e o segundo (vermelha), com a acentuação dessa queda.
Os picos de buscas envolvendo o nome do tucano foram no segundo turno. O primeiro (Serra + aborto), em azul claro, está relacionado ao boato, depois transformado em reportagem, de que sua mulher teria feito um aborto quando estavam exilados nos EUA. Esse pico coincide com o aumento da vantagem de Dilma no segundo turno.
O segundo pico (em azul escuro) foi motivado pelo confronto envolvendo Serra e petistas no Rio, durante o qual o tucano foi atingido primeiro por uma bolinha de papel e depois por outro objeto do qual não se tem imagens. O candidato foi parar no hospital e foi ironizado por Lula.
O caso virou hit na internet e, apesar de ele ser a vítima, parece ter mais atrapalhado do que ajudado o tucano. Ele oscilou dois pontos para baixo nesta mais recente pesquisa Datafolha nos votos totais, de 40% para 38%.

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Estagnação no Datafolha pode desanimar militância do PSDB

pesquisa Datafolha realizada ontem (26.out.2010) indica uma estabilidade total em relação ao levantamento da semana passada. Hoje, Dilma Rousseff (PT) tem 56% dos votos válidos. José Serra (PSDB) tem 44%. São exatamente os mesmos percentuais do dia 21.out.2010.

Ou seja, a diferença entre a petista e o tucano continua sendo de 12 pontos.

Nessa circunstância, a virada tucana fica um pouco mais longe no horizonte das possibilidades. O risco maior a esta altura para Serra é a desmobilização daqueles que são seus apoiadores.

O reduto serrista se concentra nas regiões Sul e Sudeste. São também daí os eleitores que mais costumam viajar em feriados prolongados, como esse de Finados que estará emendado ao domingo (31.out), dia da eleição.

Um aumento de abstenção no Sul e no Sudeste tende a prejudicar mais a Serra do que a Dilma. E como os eleitores tucanos podem se desanimar se as pesquisas mostrarem pouca chance de virada, as coisas se complicam mais para o candidato do PSDB.

Do lado de Dilma também há riscos. Por exemplo, o ânimo exacerbado que acaba relaxando os militantes –cujo raciocínio pode ser do tipo “se já está tudo definido, não preciso me esforçar”. Como esse erro já foi cometido pelos petistas no 1º turno, em tese, não se repetirá agora.

Por fim, o Datafolha ainda encontra 8% de indecisos e 5% que votam em branco ou nulo. Só haveria uma virada se ocorresse algo estatisticamente impossível: todos se decidindo a favor de Serra. Em geral, os indecisos se dividem proporcionalmente aos candidatos de acordo com o percentual que cada um já tem.

por Fernando Rodrigues

Datafolha: Dilma na frente com 56% dos votos

Dilma, manteve 12 pontos percentuais de vantagem sobre José Serra, segundo pesquisa realizada e divulgada hoje pelo Datafolha. Ela aparece com 56%, contra 44% do tucano. O resultado, em votos válidos, é idêntico ao registrado no último levantamento do instituto, realizado no dia 21.
No total de intenções de voto houve leve oscilação: Dilma tem 49% contra 38% de Serra (na semana passada, a petista estava à frente com 50% a 40%).
A segmentação dos resultados do novo levantamento mostra que não foi eficiente a estratégia de Serra de reforçar sua presença no Sudeste e no Sul do país, o chamado “cinturão tucano”, onde teve votação expressiva no primeiro turno.
No Sudeste, o tucano perdeu três pontos percentuais e agora é derrotado pela petista por 44% a 40%. No Sul, ele perdeu dois pontos percentuais, mas ainda vence Dilma –que cresceu dois pontos– por 48% a 41%.
No Nordeste, ponto forte da petista, a distância entre os dois adversários, que oscilaram negativamente um ponto, ficou a mesma da pesquisa passada (37 pontos, ou 64% a 27%).
Desta vez, foram entrevistados 4.066 eleitores em 246 municípios em todos os Estados do país. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Pretendem votar em branco ou anular o voto 5% dos eleitores entrevistados (eram 4% no último levantamento), enquanto 8% dizem estar indecisos (contra 6% da última pesquisa).
Contratada pela Folha e pela Rede Globo, a pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 37.404/2010.

Com 83%, aprovação ao governo Lula bate recorde histórico, mostra Datafolha

FOLHA.COM
DE SÃO PAULO
Maior cabo eleitoral da presidenciável Dilma Rousseff (PT), o presidente Lula também está se beneficiando do período eleitoral.

Pela terceira semana consecutiva, a avaliação de seu governo obteve um patamar recorde de aprovação na série histórica do Datafolha na pesquisa realizada e divulgada hoje pelo instituto.
No levantamento atual, 83% dos eleitores brasileiros avaliaram sua administração como ótima ou boa.
Na semana passada, essa aprovação chegava a 82%. No mesmo período, o patamar dos que consideram seu governo regular passou de 14% para 13%, enquanto 3% dizem que ele é ruim ou péssimo, índice que se manteve.
Dois de cada três eleitores de Serra (67%) avaliam a gestão de Lula como ótima ou boa. Entre os eleitores de Dilma, esse índice chega a 96%.
Para 80% dos eleitores que votaram em Marina no primeiro turno, a gestão do petista é ótimo ou bom.
A nota atribuída ao governo Lula no atual levantamento é 8,2, a mesma registrada na semana passada.

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