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Deprimente 16 de Agosto de 2016

Para os coxinhas sem noção
É patético, ridículo o que a grande imprensa tá tentando fazer com as manifestações de hoje. Um retumbante fracasso virou um ato político de grandes proporções. A parada gay ou o réveillon levaram muito mais gente à Paulista e não é por isso que teve cobertura o dia todo.
Emílio Sánchez


16 de Agosto de 2015, o fim de um ciclo político?

É o que pensa Luis Nassif, confira abaixo o que ele escreveu:




Hoje encerra-se oficialmente um ciclo político no país: o da intolerância. Multidões ainda sairão às ruas como renas amestradas. Baterão panelas atrás do impeachment e cabeças atrás de ideias. E não terão nem uma, nem outra.
Gradativamente a grande besta será recolhida de volta à jaula pela ação combinada de lideranças políticas efetivas de ambos os lados, grupos econômicos e grupos de mídia.
Em parte, devido à conclusão de que o petismo foi definitivamente derrotado. Se acabou ou não, o futuro dirá. Mas, neste momento, jogar mais lenha na fogueira seria passar o bastão para os piromaníacos e não se ter mais o controle da turba. O atentado contra o Instituto Lula é a prova definitiva da marcha da insensatez.
Em parte, devido ao fato de que o PSDB se derrotou, morreu enforcado nas tripas do PT.
Nesta data magna de 16 de agosto de 2015, o bipartidarismo que, desde a Constituição de 1988, dominou a vida pública do país, definitivamente se esgotou.
O PT tornou-se uma militância sem partido, atrás de uma nova utopia. O PSDB, o estuário de uma turba vociferante e anacrônica, deixando órfã a classe média esclarecida que um dia nele acreditou.
A dificuldade com a nova utopia
O que virá daqui para frente é uma incógnita.
Haverá enorme dificuldade em se criar uma nova utopia, em superar os paradoxos e as hipocrisias reveladas pela Lava Jato - pelo que ela mostrou, pelo que vazou e pelo que até agora escondeu.
A primeira hipocrisia é da suposta diferenciação entre os políticos.
São iguais, embora com agendas distintas.
FHC e Lula construíram uma imagem em cima de um projeto de país amparados, de lado a lado, por forças sociais ou econômicas expressivas. Essa imagem, os relacionamentos construídos no exercício do poder, no entanto, passaram a ser tratados como ativos individuais. FHC tornou-se o queridinho dos mercados; Lula, o campeão do Terceiro Mundo. Ambos transformaram essa influência em negócios lucrativos legais, tornando-se milionários.
Não se está aqui condenando-os ou pressupondo qualquer ilegalidade. Portaram-se como ex-presidentes dos EUA, ex-primeiros ministros do Reino Unido e da França. Está-se apenas mostrando o jogo político em um país de economia de mercado, o paradoxo do representante dos pobres e desassistidos comportando-se como um  empreendedor capitalista; e as publicações que mais enaltecem o mercado condenando-os, como se fossem defensoras do que elas chamam de pobrismo.
Perto do feito político de tirar 50 milhões de brasileiros da linha da miséria, é picuinha.
Mas qual o pedaço de Lula que mais encantou presidentes norte-americanos, de George Bush Jr. a Barack Obama? O mito do sujeito que saiu da extrema pobreza e venceu, a mítica do herói norte-americano, em contraposição à elite decadente europeia.
Lula é a encarnação do sonho norte-americano, como um Abraham Lincoln, não a utopia bolivariana, como José Mujica. Por motivos opostos, Bush Jr não escondiam a antipatia por FHC, visto como o intelectual pedante que nunca teve que lutar pela sobrevivência pessoal ou política.
O balanço do estrago
No final da tarde, quando a passeata terminar e a besta, as panelas e o ódio forem recolhidos, começará o duro reencontro do país consigo mesmo.
Jornais e TVs deixarão de recriar o clima de fim de mundo. Ontem, aliás, após ajudar a desmontar setores com centenas de milhares de empregos, o Jornal Nacional resolveu recriar a esperança, em cima do micro-exemplo de uma micro-empreendedora que criou um negócio com um funcionário e agora já tem três.
É o milagre da hipocrisia de massa.
Com o ódio refluindo, a Lava Jato ainda terá tempo de provar se é um poder autônomo ou um poder autorizado pela mídia. A prova do pudim será José Serra.
A esquerda terá que se reinventar. Os que ainda alimentam a utopia de que a economia de mercado não é irreversível se abrigarão em partidos menores. O PT - e Lula - terão o enorme desafio de se reinventar, mais facilmente Lula, mais dificilmente o PT.
Em 2018 é mais provável ter-se um Lulismo - na forma de frente ampla - substituindo o PT, cuja expressão final é a cara insípida, inodora e sem emoção de seu presidente Rui Falcão. Os movimentos sociais, que amam e continuarão amando Lula, encontrarão abrigo nessa frente ampla, social-democrata. Os que ainda acreditam na utopia socialista, irão para partidos menores.
No outro extremo, o ódio da direita será a última herança de Aécio Neves. Aécio é tão tolo e despreparado que ainda não entendeu que o que acreditava ser a tomada da Bastilha era apenas a última passeata da Ilha Fiscal. Terminará recluso em algum castelo encantado de Linchenstein, cercado por um convescote de sábios, dentre os quais de destacarão Ronaldo Caiado, Aloyzio Nunes, Carlos Sampaio, e no qual as ideias serão proibidas de entrar (coloquei Nunes de sacanagem: ele, como um pitbull esperto, está tão louco para pular do barco que até conseguiu conter a fala raivosa).
Daqui até 2018 Dilma Rousseff terá tempo para governar.
Obviamente, esse romance foi escrito em cima dos personagens atuais. Há muita água e lama a rolar até 2018. Tentar adivinhar é um desafio que nenhuma ficção ousará enfrentar.



No grito levam não

- Ei amigo, onde estão os maus perdedores que depois de quatro derrotas seguida querem ganha no grito?
- Estão aí pelas ruas procurando câmeras para aparecer na tv.



Paulo Nogueira: O fracasso dos protestos encerra, enfim, o terceiro turno


*O flop sensacional dos protestos de hoje tem um significado essencial: acabou, enfim, o terceiro turno, depois de mais cem dias de governo Dilma. Foi um final melancólico para os esperançosos de um golpe contra os 54 milhões de votos – um grupo diversificado que vai dos coronéis da mídia até aquela massa ignara formada por analfabetos políticos. Os protestos se esvaziaram de pessoas, e a excentricidade boçal e desinformada foi se acentuando.
Um cartaz que viralizou dizia, por exemplo, que sonegação não é corrupção. Outro afirmava que Dilma tinha três opções: renunciar, ser derrubada ou se matar.
Malucos mais uma vez pediam um golpe militar em inglês. E o direitista punk do Movimento Brasil Livre, do alto do fiasco do espetáculo que tentou comandar, disse que é preciso meter uma bala na cabeça do PT.
Em meio a essas cenas beligerantes, a Globonews, como assinalou um tuiteiro, insistia em destacar o “caráter pacífico e familiar” dos protestos.
Numa das melhores tiradas do dia, o tuiteiro escreveu: “A Globonews insiste em dizer que famílias inteiras estão nos protestos. Ora, fodam-se as famílias inteiras.”
Pausa para rir.
Neste estertor de terceiro turno, não podiam faltar também os números inflados. A PM, depois do célebre milhão furado da vez anterior, recuou para um pouco mais de 200 mil pessoas na Paulista.
Neste estertor de terceiro turno, não podiam faltar também os números inflados. A PM, depois do célebre milhão furado da vez anterior, recuou para um pouco mais de 200 mil pessoas na Paulista.
O Datafolha foi mais modesto: 92 mil no pico, às 16 horas.
Mesmo assim, as imagens de grandes vazios na avenida Paulista deixavam dúvidas quanto à precisão do prognóstico do Datafolha.
Um amigo me escreveu: “Como disse Wellington, quem acredita nestes 100 mil acredita em tudo.”
Derreteu-se o exército de manipulados que decidiram vestir a camisa da seleção e ir para as ruas. Não deixarão saudade, em sua imensa tolice.
Eles demoraram uma eternidade a entender que perderam as eleições, mas agora acordaram para a realidade.
Resta Dilma também acordar para o fato de que ela venceu. Não deve haver registro, na República, de um vitorioso em eleições presidenciais com ares tão derrotados.
Isso deu margem a que neoudenistas como FHC, Serra e Aécio agissem como napoleões de hospício, e adotassem um ar triunfal em nada compatível com os resultados das urnas.
Dilma deveria pegar um calendário que inclua todos os dias que restam até o final de seu segundo mandato. E a cada dia, a cada folha arrancada, verificar se fez todas as tarefas que estão por fazer.
Ela tem três anos e nove meses para fazer  coisas como o desmame das grandes empresas de mídia, historicamente acostumadas a viver do dinheiro público sob múltiplas formas.
Nada é tão imperioso como isso, porque os coronéis da mídia se batem ferozmente contra todos os avanços, como se viu agora no caso da terceirização.
Da Globo à Folha e à Abril, as empresas jornalísticas precisam de um choque do capitalismo que pregam para os outros.
Fora todas as mamatas públicas, ainda hoje elas vivem protegidas da concorrência estrangeira, o que é simplesmente uma obscenidade.
Se o PT aspira a ter futuro depois deste governo, vai ter que enfrentar coisas que preferiu fingir que não via.
A hora é essa – com o final do terceiro turno.
no Diário do Centro do Mundo

Cadeia da ilegalidade, por Ricardo Melo

A mídia aderiu com tudo às passeatas que pedem desde o impeachment de Dilma à intervenção militar

Adoro rádio. No meu apartamento, alugado, tenho cinco aparelhos ou mais. Sempre ligados em notícias, alternados por momentos musicais. Mídia impressa, televisão, internet --presto atenção a tudo, mas nunca deixo de apreciar a rapidez com que o rádio nos informa.

Neste domingo levei um susto, ou um choque de realidade. Uma das emissoras que eu sempre sintonizo dedicou sua programação inteira à cobertura de atos contra o governo. Nem o futebol transmitiram.

Lembrei do poder do rádio com a Cadeia da Legalidade. Em 1961, quando os militares ensaiavam um golpe contra o vice João Goulart diante da renúncia de Jânio Quadros, o governador gaúcho Leonel Brizola foi à luta. Assumiu os transmissores da rádio Guaíba e passou a disparar apelos pelo respeito à regra do jogo. Ou seja, que Jango assumisse conforme mandava a Constituição da época. Uma bandeira justa do ponto de vista da democracia. Foi bem sucedido, por três anos. Até 1964.

Agora vemos o inverso. A mídia mainstream aderiu com tudo às passeatas que pedem impeachment da presidente, fim da corrupção, afastamento do ministro Toffoli (!!!) e, por que não, intervenção militar. Faltou protestar contra a epidemia de dengue, racionamento, escalada da violência, falta de material escolar --vai ver que não cabia nas faixas.

Não interessa se neste 12 de abril houve mais ou menos pessoas do que em manifestações anteriores. Quem teve a chance de conhecer países em que a democracia existe há tempos sabe que atos como estes são corriqueiros. Você chega a Paris e é surpreendido por uma greve de metrô ou protestos contra o desemprego. Em Barcelona, manifestações quase diárias pedem a independência do povo basco. Nos Estados Unidos, atos contra ou a favor de alguma causa acontecem diariamente. Nada disso impressiona. O que impressiona é a cobertura digna de Copa do Mundo destinada a tais manifestações ocorridas no Brasil. Jornalistas de verdade gostam de notícias. Mas o que poderia ser mais tedioso e revelador do que ouvir o dia inteiro a mesma narrativa (palavra da moda) sobre atos esvaziados ou inflados artificialmente?

O Brasil já viveu campanhas épicas. Entre outras, a mobilização pela Anistia, o movimento pelas Diretas, o impeachment de Collor, as manifestações de 2013. Todas tinham um objetivo definido, a partir de fatos comprovados. E agora? Querem o impeachment? Então assumam. Faz parte. Só não esqueçam de providenciar os motivos e de que os responsáveis maiores por este tipo de decisão na Câmara e no Senado encabeçam a lista de acusados na Lava Jato.

FRASES QUE FICAM

"Você não pode olhar do ponto de vista moral. Os grupos econômicos se articulam. [...] Você não perguntou, mas posso dizer aqui para a mídia: cartel virou sinônimo de delito, mas não é nada mais, nada menos que monopólio. São empresas que combinam preço, não que tomam preço. Esse é um fenômeno supercomum no mundo inteiro. [...] Quando jornais do interior combinam de aumentar e diminuir preço do jornal, há cartel aí [...] Isso não significa que cartel é delito. De repente, em estação de Metrô, em obra pública, diz que se formou cartel e parece que é 'opa, tem cartel aí', mas é o mesmo que se dizer que se formou um monopólio, oligopólio."

(José Serra, PSDB, em 25.ago.2014, quando candidato ao Senado, durante evento para empresários do setor de comunicações. À disposição na internet.)

Política e manifestações

A pesquisa realizada pelo DataFolha apresenta um número revelador de quem pretende derrubar a presidente Dilma Roussef. São os que tem uma renda razoável - mais de 5 salários minímos - eleitores majoritariamente do Psdb e que constituem menos de 10% do eleitorado brasileiro. 

Resumindo:


A minoria do eleitorado, derrotado nas urnas, pretende ganhar no grito. E no grito, levam não. 

Se organizem, trabalhem e elejam seus candidatos, democraticamente.

Tapetão tem vez não.

Oraite?

Tem imagem que vale milhões de palavras


A imagem acima é de duzentos manisfestantes... Publicou o pig.

Sei não, mas tenho a impressão que sei lá...

Percival Maricato

Manifestações, corrupção, ditadura...
Os tucanos estão divididos com relação à manifestação do dia 15. Alguns aderem ao esforço inaudito dos opositores de Dilma nas redes sociais, entusiasticamente, escrevem sobre o “mar de lama”, conclamam à luta pelo impeachment. Outros, como FHC, tomam posições mais responsáveis: manifestação sim, golpe não (mas para manifestantes radicalizados, para que serve ir a rua senão para golpear de morte o adversário?). Serra anda desaparecido. Aécio vacila, afinal deve sentir que a presidência pode ser alcançada por vias legítimas e mais seguras, deve conquistar votos que foram para, terá sua oportunidade.
Impeachement levaria a um governo do PMDB ou uma eleição. Ambas as opções com resultados imprevisíveis. Se a presidência lhe caísse no colo teria que governar com o PMDB e os mesmos fisiológicos que hoje cercam Dilma.  Ainda teria do outro lado a metade do país que votou na presidente e se mantém silenciosa. São dezenas de milhões de brasileiros gratos pelas políticas sociais e econômicas introduzidas pelos governos petistas, especialmente na periferia. Há divisão é mais que nítida. Estariam esses milhões  dispostos a ficar calado?
Quem tem mais leitura e experiência política sabe que não se pode medir a temperatura política do país pela classe média e mídia de uma ou algumas poucas cidades grandes, por mais poderosa e influentes que sejam, sabe que golpes de direita podem ser tornar incontroláveis (de esquerda também)  e que golpes militares nem sempre seguem pelo caminho esperado. Estes podem estar se sentindo tão lesados como boa parte da população, por ver acontecer em governos petistas, lamentavelmente, tanta corrupção como nos anteriores, mesmo que pela primeira vez em mais de quinhentos anos, ela esteja sendo combatida até nas altas esferas do poder político e econômico. Mas estariam eles dispostos a anular os benefícios sociais dados a parcela mais carente dos brasileiros, como quer parte dos manifestantes, principalmente em São Paulo? Reduziriam o tamanho da Petrobrás, como propõe Jose Serra? Iram mesmo para a direita ou optariam por um modelo venezuelano, que lhes daria mais poder? Muitas são as incógnitas.
Por falar em “mar de lama”, marchas contra o governo, a mídia na oposição, a situação está parecida com o que ocorria às vésperas da deposição de Collor ou da deposição de Vargas (o suicídio frustrou os golpistas) e Jango?  Bom lembrar que  “mar de lama” era a palavra de ordem mais usada por Lacerda, que fez da vida, depois de deixar de ser comunista, uma cruzada por um golpe de direita. Quando ele ocorreu, em 1964, depois de várias tentativas, em vez de ser chamado para assumir poder, acabou marginalizado e por insistir em participar (frente ampla tentada com Juscelino), cassado. Lição para ser lembrada.
A conduta sensata dos democratas em épocas de efervescência política é por água na fervura, lembrar lições da história, a necessidade da tolerância e não do ódio, na convivência humana, a aceitação de pessoas das  variadas ideologias e classes sociais, de ser imprescindível a inclusão social, política e econômica dos marginalizados não só para termos paz e civilização, mas por questão de Justiça e até de desenvolvimento econômico, a valorização da importância do Estado Democrático de Direito, que permite não só rodízio no poder, mas fazer oposição, apontar corrupção e etc.
Na última ditadura de direita (militar) um jornalista podia ser corajoso o suficiente para apontar políticos ou militares poderosos como corruptos? Impossível ou inútil. Primeiro, não tinha como obter informações, todos os poderes (legislativo, judiciário) e órgãos policiais obedeciam o executivo (até ministros do STF foram “aposentados”), que por sua vez, acabava em um único chefe, que também era chefe do exército; depois, mesmo que as obtivesse, não teria como divulgar, os meios de comunicação estavam censurados; por fim, precisava ser mesmo muito corajoso, pois sua punição poderia ser tortura ou desaparecimento, sua família poderia sofrer represálias. E nada disso iria sair nos jornais. Se fosse um político, no outro dia estaria com os direitos políticos cassados. Se fosse um empresário, com muita sorte perderia apenas o patrimônio. Os demais nem pensar...
Conclusão: temos que conviver.

Mobilização #Dia13deLuta

Companheir@s,
 
Nesta sexta-feira 13, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) vai promover mobilizações populares nos 26 estados e no Distrito Federal.
 
Os atos têm o objetivo de garantir direitos, defender a Petrobras, a democracia e a realização da reforma política no País.
 
A iniciativa contará com a participação da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), além de movimentos como a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e o Movimento dos Sem Terra (MST).
 
A sua participação é fundamental para o sucesso desse movimento dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil.
 
Confira os locais de concentração no link: www.cut.org.br/noticias/cut-mobilizada-para-o-dia-13-de-marco-664c.

Dia Nacional de Luta

DIA 13 DE MARÇO – DIA NACIONAL DE LUTA EM DEFESA:


- Dos Direitos da ClasseTrabalhadora

- Da Petrobrás

- Da Democracia

- Da Reforma Política

CONTRA O RETROCESSO!

TODOS NA PRAÇA DA IMPRENSA

Na esquina da av. Ant. Sales com Des. Moreira

Horário: a partir das 8h00

Um dos maiores desafios dos movimentos sindical e social hoje é defender, de forma unificada e  organizada, o projeto de desenvolvimento econômico com distribuição de renda, justiça e inclusão social. É defender uma Nação mais justa para todos.

Defender os Direitos da ClasseTrabalhadora

A agenda dos Trabalhadores que queremos ver implementada no Brasil é a agenda do desenvolvimento, com geração de emprego e renda.

Governo nenhum pode mexer nos direitos da classe trabalhadora.Quem ousou duvidar da nossa capacidade de organização e mobilização já viu do que somos capazes.

Defender os trabalhadores é lutar contra medidas de ajuste fiscal que prejudicam a classe trabalhadora.

As MPs 664 e 665, que restringem o acesso ao seguro desemprego, ao abono salarial, pensão por morte e auxílio-doença, são ataques a direitos duramente conquistados pela classe trabalhadora.

Se o governo quer combater fraudes, deve aprimorar a fiscalização; se quer combater a alta taxa de rotatividade, que taxe as empresas onde os índices de demissão imotivada são mais altos do que as empresas do setor, e que ratifique a Convenção 158 da OIT.

Lutaremos também contra o PL 4330, que  da maneira como está imposto libera a terceirização ilimitada para as empresas, aumentando o subemprego e reduzindo os salarios e colocando em risco a vida dos/as trabalhadores/as.

Defender a Petrobrás

Defender a Petrobrás é defender a empresa que mais investe no Brasil – mais de R$ 300 milhões por dia – e que representa 13% do PIB Nacional. É defender mais e melhores empregos e avanços tecnológicos. É defender uma Nação mais justa e igualitária.

Defender a Petrobrás é defender um projeto de desenvolvimento do Brasil, com mais investimentos em saúde, educação, geração de empregos, investimentos em tecnologia e Formação profissional.

Defender a Petrobrás é defender ativos estratégicos para o Brasil.É defender um patrimônio que pertence a todos os brasileiros e a todas as brasileiras.É defender nosso maior instrumento de implantação de políticas públicas que beneficiam toda a sociedade.

Defender a Petrobrás é, também, defender a punição de funcionários de alto escalão envolvidos em atos de corrupção.Exigimos que todos os denunciados sejam investigados e, comprovados os crimes, sejam presos.Tanto os corruptores, como os corruptos.  A bandeira contra a corrupção é dos movimentos social e sindical. Nós nunca tivemos medo da verdade.

Defender a Petrobrás é não permitir que as empresas nacionais sejam inviabilizadas para dar luga ra empresas estrangeiras. Essas empresas brasileiras detém tecnologia de ponta empregada na construção das maiores obras no Brasil e no exterior.

Defender a Democracia – Defender Reforma Política

Fomos às ruas para acabar com a ditadura militar e conquistar a redemocratização do País. Democracia pressupõe o direito e o respeito as decisões do povo, em especial, os resultados eleitorais. A Constituição deve ser respeitada.

Precisamos aperfeiçoar a nossa democracia, valorizando a participação do povo e tirando a influência do poder economic sobre nosso processo eleitoral.

Para combater a corrupção entre dirigentes empresariais e políticos, temos de fazer a Reforma Política e acabar de uma vez por todas com o financiamento empresarial das campanhas eleitorais. A democracia deve representar o Povo. Não cabe as grandes empresas e as corporações aliciar candidatos e politicos para que sirvam com o representantes de seus interesses  empresariais em detrimento das necessidades do povo.

No dia 13 de março vamos mobilizar e organizar nossas bases, garantir a nossa agenda e mostrar a força dos movimentos sindical e social. Só assim conseguiremos colocar o Brasil na rota de crescimento econômico com inclusão social, ampliação de direitos e aprofundamento de nossa democracia.

Estamos em alerta, mobilizados e organizados, prontos para ir às ruas de todo o país defender a democracia e os interesses da classe trabalhadora e da sociedade sempre que afrontarem a liberdade e atacarem os direitos dos/as trabalhadores/as.

Não aceitaremos retrocesso!



CUT – Central Única dos Trabalhadores

FUP – Federação Única dos Petroleiros

CTB – Central dos Trabalhadores do Brasil

UGT – União Geral dos Trabalhadores

NCST – Nova Central Sindical dos Trabalhadores

CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

UNE – União Nacional dos Estudantes

MST – Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra

CMP – Central dos Movimentos Populares

MAB – Movimento de Atingidos por Barragem

Fora do Eixo

Midia Ninja

Levante Popular da Juventude

FAF – Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar

MNPR – Movimento Nacional das Populações de Rua

Crônica dominical de A. Capibaribe Neto

Manifestações fora de foco

Afinal de contas, qual o objetivo dessas manifestações que grassam pelo Brasil? Que tal se juntos procurarmos uma resposta inteligente? Vamos lá... 

Manifestação contra a corrupção; quem são os corruptos? Vamos tomar como exemplo alguns políticos, esses mesmos, sem um mínimo de vergonha na cara, sem escrúpulos, frios e indiferentes à miséria alheia, principalmente quando se trata do descaso com a educação de crianças de quem se lhes rouba a miséria de uma merenda escolar. 

Ninguém se posta diante da casa deles chamando-os de ladrões, exigindo sua cassação ou vai à Câmara dos Deputados ou ao Senado, mostrar indignidade, pedir providência. Não, não vão. Preferem prejudicar os que já estão prejudicados, dificultando-lhe os ir e vir do trabalho, queimando ônibus, depredando ruas, praças, patrimônio alheio, afugentando investidores e, consequentemente, diminuindo oferta de emprego. Qual é o foco então? 
  • Serão cegos os manifestantes de plantão ou obedecem a alguma diretriz para instalar o caos no que já está ruim? 
  • O que é que os jogadores da seleção têm a ver com a ladroagem, com os superfaturamentos de obras ou a roubalheira das merendas escolares? 
Os turistas são circunstantes; veem e vão embora e suas opiniões serão de pouca valia lá fora. Ninguém tem nada a ver com as nossas mazelas. 

A maioria dos que roubam, desviam verbas, superfaturam vão se candidatar com a maior cara de pau e vão ganhar. Quem vai votar neles? Os que estão aí, empunhando bandeiras e faixas de indignação com frases pouco criativas, repetitivas, como os pedidos de "justiça!" a cada violência que extrapola os limites do que já é uma prática diária. Justiça? Que justiça? A que vende habeas corpus para bandidos? Quem vende? Os que vendem são incomodados? Alguém sai por aí, empunhando faixas com os seus nomes, exigindo providência? Não. Embora os nomes dos cafajestes aparentemente estejam protegidos por "segredo de justiça", todo mundo sabe quem são os desembargadores, advogados de "meu cliente" importante e não se faz absolutamente nada. O foco é sempre um ônibus, uma praça, uma placa, a vitrina de uma loja que não tem nada a ver com a história, um carro que é virado em nome de nada, um grito moleque, anônimo. Qual é mesmo, o foco dessas manifestações? Aparar uma grama é motivo de manifestação e aí, tome bagunça, tome bandeira, tome grito e depois, silêncio total. "Ninguém mexe no Cocó" - e o viaduto está aí. As manifestações só serviram para dar visão a políticos oportunistas, a líderes de torcida que gosta e aplaude violência, baderna molecagem. 

Agora, o foco é a Praça Portugal... De repente, arquitetos salvadores da pátria com projetos mirabolantes carentes de fundamento lógico e técnico, sem visão de futuro, condenando uma cidade que recebe mais de dois mil carros por mês a se espremer pelas ruas cheias de moleques, - sempre moleques, mal educados, que como se não bastasse, ainda ligam seus pisca-alerta para mostrar que possuem carteirinha de moleque profissional. E ninguém se insurge contra eles. O negócio é queimar ônibus, virar carro, sujar as ruas, partir para a violência patrocinada e que esconde interesses escusos dos que ficam na sombra, só se divertindo... 

Qual é mesmo o foco dessas demonstrações? Hem, hem?

Terrorismo e inquisição à brasileira, por *Rosana Pinheiro Machado

OpiniãoA lei antiterrorismo emerge para, em nome “dos cidadãos de bem”, manter as estruturas políticas, econômicas, comunicacionais e religiosas dominantes

na CartaCapital 



A lei antiterrorismo apresentada no Senado é um dos maiores atentados à democracia brasileira dos últimos tempos. A aprovação do Projeto de Lei 499 é defendida por senadores do PT como Jorge Viana (AC) e Paulo Paim (RS) com o objetivo de “conter quem provocar o pânico generalizado”. Qualquer ligação com a necessidade desesperada de mostrar um espetáculo imagético de corpos dóceis durante a Copa do Mundo não é mera coincidência.
Não passará! Estamos a um passo de jogar fora as conquistas democráticas brasileiras, concretizando a paranoia coletiva que legitima a repressão e uma estrutura punitiva, baseada na ação policial violenta, que, neste caso, visa apenas à criminalização dos movimentos sociais de massa, ampliando a zona do terror espalhada pelo Estado brasileiro. Não restam dúvidas que a corda vai romper no o lado mais fraco. Os terroristas terão cor, classe e ideologia.
Junho de 2013 foi uma das maiores insurgências populares da história do Brasil. É vulgar a manobra orquestrada – da grande mídia, da direita e do governo – de esvaziamento da luta dos movimentos sociais por meio da criminalização. Não funcionou a criação do personagem do vândalo. Mas a morte estúpida e injustificável do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade é o elemento estopim que se precisava para institucionalizar um sistema injusto que, ao invés de avançar para reformas estruturais que a sociedade brasileira carece, regride no autoritarismo punitivo.

A verdade incomoda

O que assustou o STF não foi o MST mas sim o que o MST disse
Via Stanley Burburinho

Quem banca o advogado do "suspeito" de ter acendido o rojão que vitimou Santiago?

Um pobre ajudante de serviços gerais pagando advogado particular?
Tem caroço nesse angu...muito caroço que ainda não apareceu...
Para começar, na minha opinião estas fotos não são da mesma pessoa.

Diego Escosteguy: a essência do escorpião

Desde o ano passado a mídia oposicionista e líderes políticos de partidos apoiados por ela, incentivam manifestações e apoiaram os black block e anonymus, todo mundo sabe disso - e temos o Google para provar -. Aí, infelizmente acontece uma tragédia e...Jorna-lista com um texto muito bem escrito - reconheço - e lá pelas tantas acusa que o Governo Federal era quem apoiava os dois grupos. Gente dessa laia não tem nenhum escrúpulo. 

 Diego Escosteguy
A trágica morte do cinegrafista Santiago Andrade não foi uma mera fatalidade. O rojão que o matou fora aceso há meses. Coube aos dois mascarados apenas acabar o serviço. Quando o rojão finalmente explodiu, é possível que ele não estivesse apontado intencionalmente a Santiago. Mas isso não interessa.
Não interessa porque, numa República, não há vidas mais importantes do que outras. A vida de Santiago era tão preciosa quanto a vida de qualquer cidadão. Qualquer jornalista. Qualquer Policial Militar. Qualquer Black Bloc. Em suma, de qualquer um que pudesse estar no caminho do rojão naquela tarde de quinta-feira na praça Duque de Caxias.
Num país em que se reduz todo ato de barbárie a uma fatalidade, seja matar um jornalista ou trancar um adolescente pelo pescoço a um poste, tudo é permitido. E, num país de fatalidades, ninguém é responsável por nada. A morte de Santiago não poderia ser exceção.
Uma fatalidade? Diga isso a Arlita Andrade, viúva de Santiago, e aos seus quatro filhos. Diga a ela que não havia como ser diferente. Que a dor dela era inevitável. “Minha família foi destruída”, disse Arlita, como dizem tantas viúvas da violência que define nosso país.

Família do cinegrafista Santiago Andrade. Foto: Reprodução
 A família de Arlita foi destruída pelos dois mascarados - que, como acontece numa democracia, terão direito à ampla defesa e serão julgados pelo o que fizeram. Mas a família de Arlita não foi destruída apenas pelo que fizeram ambos os suspeitos. Os atos dos dois não surgiram no éter. Sobrevieram num momento de ascensão, no Brasil, de um discurso de intolerância, de ódio mesmo, em relação às principais instituições que dão sentido ao país. 
Abaixo a canalhice

Suspeitas sobre o suspeito de causar a morte do cinegrafista

Você acha que é a mesma pessoa?
Para mim não!

Protestos na Copa de 2014. Para que e contra quem?

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:


Dia sim, noutro também, aqui e acolá, em diferentes espaços da nossa imprensa, assim como quem não quer nada, estão aparecendo notinhas nas últimas semanas anunciando novas manifestações de protesto em todo o país.

Na nota de abertura da sua sempre bem informada coluna, o velho amigo Ilimar Franco, de "O Globo", relatou neste sábado:

"Os movimentos sociais que foram para as ruas em junho, organizam-se para voltar a protestar na Copa. Comitês de mobilização estão sendo criados nas 12 capitais-sede dos jogos. A ideia é colocar gente na rua nos dias das partidas, na frente dos estádios e nas "fan fest" produzidas pela Fifa. Neste momento, seus líderes percorrem o Congresso em busca de apoio político e logístico".

Ilimar não dá maiores detalhes nem nomes, mas ao ler o texto fiquei curioso em entender certas coisas e me fiz algumas perguntas:

Quais movimentos sociais estão se organizando?

Vão protestar contra o quê, exatamente?

Os comitês de mobilização estão sendo criados por quem?

Quem são seus líderes que estão percorrendo o Congresso em busca de apoio?

Até agora, os chamados "protestos de junho" foram apresentados pela mídia como iniciativas autônomas, espontâneas, sem líderes, que brotam assim do nada. A nota de Ilimar Franco aponta exatamente para o quadro oposto: um movimento organizado desde já para se apresentar durante a Copa.

Em junho, por conta da violência dos protestos, como ficamos sabendo esta semana, corremos o risco de ficar sem a Copa do Mundo no Brasil, como escreve Juca Kfouri em sua coluna da "Folha" deste domingo:

"Eis que, na última terça-feira, o secretário geral da Fifa, Jerome Valcke, em entrevista por feliz coincidência ao repórter André Kfouri, da ESPN Brasil, falou com todas as letras que a entidade esteve na iminência de paralisar o torneio, o que, acrescentou, caso se materializasse, punha em risco a Copa".

Juntando os pedaços, encontro outra nota na "Veja" desta semana que trata do mesmo assunto:

"O mercado publicitário tem constatado que os patrocinadores da Copa estão tímidos em suas ações e planejamento de marketing para o Mundial. Pairam em suas cabeças as manifestações diante dos estádios na Copa das Confederações".

É bom nos lembrarmos que, em 2014, além da Copa do Mundo, teremos eleições presidenciais e a campanha estará entrando em sua fase decisiva justamente ao final da festa do futebol. Pode não ser mera coincidência. O que antes era "espontâneo", agora está sendo organizado com meses de antecedência e já causando prejuízos para o mercado publicitário.

Até que ponto um evento tem a ver com o outro e aonde querem chegar os líderes dos novos protestos? Está tudo muito bom, muito bonito, Fernanda Lima está cada vez mais Fernanda Linda, mas acho tudo isso bem estranho.

Ajudem-me a entender o que está acontecendo. Quem tiver respostas para as minhas muitas perguntas, por favor escreva aqui para o Balaio.


As ruas voltaram para casa

Sobraram manifestações pontuais e o quebra-quebra bandido dos black blocks. Porém o surto de Junho deixara no ar uma ideia de prefácio.

Prefácio de que?...

Ao retornar sua vida normal, Brasília desconsidera o principal aviso das manifestações:

O brasileiro aprendeu que, com um computador, um notebook, um tablet ou smartphone e dois neurônios e meio qualquer pessoa pode começar um revolta.
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