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Para o Brasil seguir mudando

Os resultados da eleição do dia 3 de outubro são uma grande vitória do povo brasileiro.

Dilma Rousseff e Michel Temer obtiveram mais de 47 milhões de votos, patamar semelhante aos de Lula nos primeiros turnos das eleições de 2002 e 2006.

Os Partidos que integram a coligação vitoriosa elegeram 11 governadores e disputam o segundo turno em 10 outros estados.

Com mais de 350 deputados, sobre 513, entre aliados e coligados, o próximo Governo terá a maioria da Câmara Federal. Será também majoritário no Senado, com mais de 50 senadores. Terá, pelo menos, 734 deputados estaduais.

Estão reunidas, assim, todas as condições para a vitória definitiva em 31 de outubro.

Para tanto, é necessário clareza política e capacidade de mobilização. 


A candidatura da oposição encontra-se mergulhada em contradições.

Tentam atrair os verdes, mas não podem tirar o velho e conservador DEM de seu palanque. 


Denuncia “aparelhismos”, mas já está barganhando cargos em um possível ministério.

Proclama-se democrata, mas persegue jornalistas e censura pesquisas. 


Seus partidários tentam sair dessa situação por meio de uma série de manobras que buscam confundir o debate político nacional.

Espalham mentiras e acusações infundadas 


Mas o que está em jogo hoje no país é o confronto entre dois projetos.

De um lado, o Brasil do passado, da paralisia econômica, do gigantesco endividamento interno, mas também da dívida externa e da submissão ao FMI.

O Brasil que quase foi à falência nas crises mundiais de 95, 97 e 98.

O Brasil de uma carga tributária que saltou de 27% para 35% do PIB.

O Brasil dos apagões, e do sucateamento da infraestrutura.

O Brasil da privataria, que torrou nossas empresas públicas por 100 bilhões de dólares e conseguiu a proeza de dobrar nossa dívida pública.

E já estão anunciando novas privatizações, dentre elas a do Pré Sal.

O Brasil do passado, do Governo FHC, que nosso adversário integrou, é o país que não soube enfrentar efetivamente a desigualdade social e não tinha vergonha de afirmar que uma parte da população brasileira era “inempregável”. Portanto, o Brasil do Desemprego.

Era o Brasil do desmonte do Estado e da perseguição aos funcionários.

Era o Brasil das universidades à beira do colapso e da proibição do Governo Federal de custear escolas técnicas.

Mas, sobretudo, era o país da desesperança, de governantes de costas para seus vizinhos da América Latina, cabisbaixos diante das potências estrangeiras em cujos aeroportos se humilhavam tirando os sapatos.

Em oito anos o Brasil começou a mudar. Uma grande transformação se iniciou e deverá continuar e aprofundar-se no Governo Dilma.

O Brasil de Lula, hoje, e o de Dilma, amanhã, é e será o país do crescimento acelerado que gera cada vez mais emprego e renda. Mas um país que cresce porque distribui renda.

Que retirou 28 milhões de homens e mulheres da pobreza. Que possibilitou a ascensão social de 36 milhões de brasileiros.

Que criou mais de 14 milhões de empregos formais. Que expandiu o crédito, sobretudo para os de baixa renda.

Que fez crescer sete vezes os recursos para a agricultura familiar. E que fez tudo isso sem inflação ou ameaça dela.

O Brasil de Lula e de Dilma é o país que possui uma das mais baixas dívidas internas do mundo. Que deixou de ser devedor internacional, passando à condição de credor.

Que não é mais servo do FMI. É o país que enfrentou com tranquilidade a mais grave crise econômica mundial. Foi o último a sofrer seus efeitos e o primeiro a sair dela.

Dilma continuará a reconstruir e fortalecer o Estado e a valorizar o funcionalismo. O Brasil de Lula e de Dilma está reconstruindo aceleradamente sua infraestrutura energética, seus portos e ferrovias.

É o Brasil do PAC. O Brasil do Pré Sal. O Brasil do Bolsa Família. É o Brasil do Minha Casa, Minha Vida, que vai continuar enfrentando o problema da moradia, sobretudo para as famílias de baixa renda.

Nosso desenvolvimento continuará sendo ambientalmente equilibrado, como demonstram os êxitos que tivemos no combate ao desmatamento e na construção de alternativas energéticas limpas. Manteremos essa posição nos debates internacionais sobre a mudança do clima.

No Brasil de Lula e de Dilma foi aprovado o FUNDEB que propiciou melhoria salarial aos professores da educação básica.

É o país onde os salários dos professores universitários tiveram considerável elevação.

Onde se criaram 14 novas universidades federais e 124 extensões universitárias.

Onde mais de 700 mil estudantes carentes foram beneficiados com as bolsas de estudo do Prouni e 214 Escolas Técnicas Federais foram criadas.

Onde 40 bilhões de reais foram investidos em ciência e tecnologia.

Esse Brasil continuará a desenvolver-se porque o Governo Dilma cuidará da pré-escola à pós-graduação e fará da educação de qualidade o centro de suas preocupações.

O Brasil de Dilma continuará dando proteção à maternidade e protegendo, com políticas públicas, as mulheres da violência doméstica.

Será o Brasil que dará prosseguimento às políticas de promoção da igualdade racial.

Os alicerces de um grande Brasil foram criados. Mais que isso, muitas das paredes desta nova casa já estão erguidas.

A obra não vai parar.

Vamos prosseguir no esforço de dar saúde de qualidade com mais UPAS, Samu, Brasil Sorridente, Médicos de Família.

Vamos continuar o grande trabalho de garantir a segurança de todos os brasileiros, com repressão ao crime organizado e controle das fronteiras, mas, sobretudo, com respeito aos direitos humanos, ações sociais e a participação da sociedade como vêm acontecendo com as UPP.

Vamos continuar a ser um país soberano, solidário com seus vizinhos. Um país que luta pela paz no mundo, pela democracia, pelo respeito aos direitos humanos. Um país que luta por uma nova ordem econômica e política mundial mais justa e equilibrada.

Os brasileiros continuarão a ter orgulho de seu país.

Mas, sobretudo, queremos aprofundar nossa democracia. A grande vitória que a coligação PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO obteve nas eleições para o Congresso Nacional permitirá que Dilma Rousseff tenha uma sólida base de sustentação parlamentar.

Diferentemente do que ocorreu entre 1995 e 2002, a nova maioria no Congresso não é resultado de acordos pós-eleitorais.

Ela é o resultado da vontade popular expressa nas urnas. Essa maioria não será instrumento para esmagar as oposições, como no passado.

Queremos um Brasil unido em sua diversidade política, étnica, cultural e religiosa.

Por essa razão repudiamos aqueles que querem explorar cinicamente a religiosidade do povo brasileiro para fins eleitorais.

Isso é um desrespeito às distintas confissões religiosas. Tentar introduzir o ódio entre as comunidades religiosas é um crime. Viola as melhores tradições de tolerância do povo brasileiro, que são admiradas em todo o mundo.

O Brasil republicano é um Estado laico que respeita todas as convicções religiosas.

Não permitiremos que nos tentem dividir.

O Brasil de Dilma, assim como o de Lula, é e será uma terra de liberdade, onde todos poderão, sem qualquer tipo de censura, expressar suas idéias e convicções.

Será o Brasil que se ocupará de forma prioritária das crianças e dos jovens, abrindo-lhes as portas do futuro. Por essa razão dará ênfase à educação e à cultura.

Mas será também um país que cuidará de seus idosos, de suas condições de vida, de sua saúde e de sua dignidade.

Sabemos que os milhões que estiveram conosco até agora serão muitos mais amanhã.

Para dar continuidade a essa construção iniciada em 2003 convocamos todos os homens e mulheres deste país.

A hora é de mobilização.

É importante que nas ruas, nas escolas, nas fábricas e no campo a voz da mudança se faça ouvir mais fortemente do que a voz do atraso, da calúnia, do preconceito, da mentira, dos privilégios.

À luta, até a vitória.

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Minha Presidente

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(Rubens Nóbrega) Jornal “Correio da Paraíba”


VOTO em DILMA para o Brasil seguir mudando e continuar melhorando

tudo o que LULA vem fazendo nos últimos sete anos, dez meses e dois

dias, um tempo que já tirou 28 milhões de brasileiros da miséria e

colocou outros 36 milhões na classe média.

Isso tem a ver com o fato de o governo que DILMA ajudou a fazer ter

investido mais de R$320 bilhões em transferência de renda, enquanto que

em oito anos de FHC-Serra o governo do PSDB-Democratas só chegou a

pouco mais de R$134 bilhões.

O Brasil de hoje é melhor e pode mais inclusive porque de 1995 a 2002

0 FHC-Serra baixou o índice de pobreza do Brasil de 38,6% para 38,2%

(queda de 0,6 pontos percentuais), mas o LULA-DILMA pegou aqueles

38,2% e reduziu para 25,3 em apenas quatro anos (até 2008), ou seja, uma

queda de 12,9 pontos percentuais.

Mais: a pobreza extrema, que baixara de 17,3% em 1995 para 16,5% em

2002 (no FHC-Serra, queda de 0,8 p.p.), com LULA-DILMA, em apenas

quatro anos (até 2008), já havia baixado 8,8% (queda de 7,7p.p.).

Além disso, a renda per capita mensal dos 10% mais pobres saltou de

R$34 em 2001 para R$58 em 2008 (crescimento de 70,6%), enquanto a

renda per capita mensal dos 10% mais ricos, que em 2001 era de R$2316,

em 2008 atingia R$2566 (crescimento de 10,8%). Significa que entre 2001

e 2008 a renda dos mais pobres cresceu 6,5 vezes mais do que a renda dos

mais ricos. Só no Brasil de LULA-DILMA...

VOTO em DILMA também porque ela é do governo que aumentou o

salário mínimo de 56 dólares (no tempo de FHC) para quase 300 (na

cotação que fechou a semana). Com LULA, chegamos a R$510 (45% dos

quais comprometidos com a cesta básica); com FHC, a R$200 (e 64% de

comprometimento com a cesta básica).

VOTO na DILMA do governo que criou o Fundeb e transferiu R$5 bilhões

de complementação para estados e municípios em 2009. Não voto no Serra do
governo que criou o Fundef e só transferiu R$431 milhões para estados e
municípios até 2002.

Do mesmo modo, VOTO na DILMA do governo que transferiu R$33,7

bilhões para a Saúde, enquanto no governo FHC, do qual Serra foi Ministro

da Saúde, essa transferência foi três vezes menor, por volta dos R$11,8

bilhões.

VOTO na DILMA do governo que já liberou R$10,7 bilhões em crédito para

o Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf), mesmo programa

em que o governo FHC-Serra não passou dos R$2,3 bilhões.

VOTO em DILMA porque no governo LULA, do qual ela foi peça-chave, o

crédito habitacional bateu e passou a casa dos R$80 bilhões. Em todo o

governo FHC, do qual Serra foi peça-chave, o dinheiro para financiar casa

própria parou em R$24 bilhões.

Não vou deixar de votar na DILMA do governo que pegou o Risco-Brasil

em quase 3 mil pontos (final do governo FHC-Serra) e baixou para menos

de 200.

Não vou deixar de votar na DILMA do governo do “analfabeto” LULA que

já fez 45 extensões universitárias e construiu 214 escolas técnicas
federais.

Vou bem votar no Serra do governo do intelectual e pós-doutor Fernando
Henrique Cardoso, um zero absoluto em ampliação do ensino público superior e
tecnológico de segundo grau? Vou nada!

Eu VOTO na DILMA do governo que criou o PROUNI, aquele programa que

botou pra dentro da universidade mais de 500 mil alunos de baixa renda, que
paravam de estudar no ensino médio e não prosseguiam porque não tinham a
menor condição nos tempos de FHC-Serra.

Jamais votaria no candidato de um governo que privatizou mais de 200
estatais brasileiras (patrimônio avaliado em mais de R$3 trilhões), vendidas
por menos de R$300 bi e, mesmo assim, esse dinheiro até hoje não conseguem
explicar para onde foi.

VOTO mesmo é na DILMA do governo que herdou de FHC-Serra uma taxa de juros
de 25% ao ano e baixou para 8,75% seis anos depois. Que fez o mesmo e melhor
com a inflação (medida pelo IPCA): baixou de 12,5% em 2002 para 4,3% em
2009. E a inflação acumulada, que nos anos FHC-Serra (1995-2002) somou
100,6% e nos anos LULA-DILMA (2003 até 2009) juntava não mais do que 45%?

VOTO com gosto é na DILMA do governo que, sem câmbio artificial, sem um
dólar valendo um real, fez as exportações brasileiras saltarem de US$60
bilhões no tempo de FHC-Serra (crescimento de 39% em 8 anos) para US$153
bilhões em 2009 (crescimento de 155% em 7 anos).

Eu quero é que continue com DILMA o governo de LULA, que nos tirou de um
déficit da balança comercial de US$8,7 bilhões, acumulado pelo governo
FHC-Serra entre 1995 e 2002, e o transformou em superávit de US$237 bilhões
(2003-2009). E o que a gente tinha guardado no cofre para enfrentar as
crises que estouravam lá fora e antes de Lula derrubavam tudo aqui dentro,
da Bolsa à confiança do povo no futuro?

Em dezembro de 2002, quando FHC nos aliviou de sua presença no governo, o
Brasil estava altamente vulnerável, com apenas US$16 bilhões em caixa. Com
LULA, em janeiro deste ano as reservas líquidas internacionais passavam dos
US$241 bilhões.

Por essas e outras, eu acredito é na rapaziada e no Brasil de LULA e DILMA,
que criou 9,7 milhões de empregos formais entre 2003 e 2009, contra apenas
1,7 milhão de empregos formais criados em todo o período do governo
FHC-Serra, de 1995 a 2002.

Graças a LULA-DILMA, a taxa de desemprego de 10,5% em dezembro de 2002
chegou a 6,8% em dezembro de 2009 e o Brasil, que crescia 2,3% ao ano entre
95 e 2002, passou a crescer 5,3% ao ano entre 2004 e 2008 e pode crescer até
7% este ano.

São números que explicam em parte porque a renda per capita do povo
brasileiro pulou de US$2.859 em 2002 para US$ 9.300 em 2009 e em 2010 pode
ultrapassar a barreira dos 10 mil dólares.

Tem mais, muito mais. Mas vamos parar por aqui que o espaço está acabando e
ainda preciso dizer uma coisa muito importante. VOTO em DILMA porque quero
um Brasil mais justo, mais feliz e mais próspero para todos e todas, aí
incluídos os meus familiares, em especial os meus filhos e netos.

OBS: Todos os dados citados foram extraídos de estatísticas do Banco
Central, IBGE e Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, além de
comparativos do livro “O Brasil de Lula e o de FHC”, do economista José
Prata Araújo.
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O Brasil merece a continuidade do governo Lula em lugar da ferocidade dos eleitores tucademos



O Brasil merece a continuidade do governo Lula em lugar da ferocidade dos eleitores tucanos. Por Mino Carta. Foto: Roberto Stuckert Filho
As reações de milhares de navegantes da internet envolvidos na celebração dos resultados do primeiro turno como se significassem a derrota de Dilma Rousseff exibem toda a ferocidade – dos súditos de José Serra. Sem contar que a pressa de suas conclusões rima sinistramente com ilusões.
Escrevi ferocidade, e não me arrependo. Trata-se de um festival imponente de preconceitos e recalques, de raiva e ódio, de calúnias e mentiras, indigno de um país civilizado e democrático. É o destampatório de vetustos lugares-comuns cultivados por quem se atribui uma primazia de marca sulista em relação a regiões- entendidas como fundões do Brasil. É o coro da arrogância, da prepotência, da ignorância, da vulgaridade.
É razoável supor que essa manifestação de intolerância goze da orquestração tucana, excitada pelo apoio maciço da mídia e pelos motes da campanha serrista. Entre eles, não custa acentuar, a fatídica intervenção da mulher do candidato do PSDB, Mônica, pronta a enxergar na opositora uma assassina de criancinhas. A onda violeta (cor do luto dos ritos católicos) contra a descriminalização do aborto contou com essa notável contribuição.
Ocorre recordar as pregações dos púlpitos italianos e espanhóis: verifica-se que a Igreja Católica não hesita em interferir na vida política de Estados laicos. Não são assassinos de criancinhas, no entanto, os parlamentares portugueses que aprovaram a descriminalização do aborto, em um país de larguíssima maioria católica. É uma lição para todos nós. Dilma Rousseff deixou claro ser contra o aborto “pessoalmente”. Não bastou. Os ricos têm todas as chances de praticar o crime sem correr risco algum. E os pobres? Que se moam.
A propaganda petista houve por bem retirar o assunto de sua pauta. É o que manda o figurino clássico, recuar em tempo hábil. Fernando Henrique Cardoso declarava-se ateu em 1986. Mudou de ideia depois de perder a Prefeitura de São Paulo para Jânio Quadros e imagino que a esta altura não se abstenha aos domingos de uma única, escassa missa. Se não for o caso de comungar.
A política exige certos, teatrais fingimentos. Não creio, porém, que os marqueteiros nativos sejam os melhores mestres em matéria. Esta moda do marqueteiro herdamos dos Estados Unidos, onde os professores são de outro nível, às vezes entre eles surgem psiquiatras de fama mundial e atores consagrados. Em relação ao pleito presidencial, as pesquisas falharam e os marqueteiros do PT também.
Leio nesses dias que Dilma foi explicitamente convidada por autoridades do seu partido a descer do salto alto. Se subiu, de quem a responsabilidade? De todo modo, se salto alto corresponde a uma campanha bem mais séria e correta do que a tucana, reconhecemos nela o mérito da candidata.
Acaba de chegar o momento do confronto direto, dos debates olhos nos olhos. Ao reiterar nosso apoio à candidatura de Dilma Rousseff, acreditamos, isto sim, que ela deva partir firmemente para a briga, o que, aliás, não discreparia do temperamento que lhe atribuem. Não para aderir ao tom leviano e brutalmente difamatório dos adversários, mas para desnudar, sem meias palavras, as diferenças entre o governo Lula e o de FHC. Profundas e concretas, dizem respeito a visões de vida e de mundo, e aos genuínos interesses do País, e a eles somente. Em busca da distribuição da riqueza e da inclusão de porções cada vez maiores da nação, para aproveitar eficazmente o nosso crescimento de emergente vitorioso.
CartaCapital está com Dilma Rousseff porque é a chance da continuidade e do aprofundamento das políticas benéficas promovidas pelo presidente Lula. E também porque o adágio virulento das reações tucanas soletra o desastre que o Brasil viveria ao cair em mãos tão ferozes.
P.S. Bem a propósito: a demissão de Maria Rita Kehl por ter defendido na sua coluna do Estado de S. Paulo a ascensão social das classes mais pobres prova que quem constantemente declara ameaçada a liberdade de imprensa não a pratica no seu rincão.

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A verdadeira agenda do segundo turno

Os eleitores não decidirão sobre o aborto ou sobre direitos dos homossexuais,e muito menos sobre o passado de quem se opôs à ditadura militar

Dilma ficou a pouco mais de 3 milhões de votos (cerca de 3% dos votos válidos) da vitória no primeiro turno. É natural que uma certa frustração se instale entre seus apoiadores, que contavam com a liquidação da fatura em 3 de outubro. É natural também que se dê abrigo às mais variadas interpretações do porquê da “derrota” (quando na
verdade houve uma enorme vitória, de 47 milhões de votos).

Pronto, dois dias de catarse são mais do que suficientes. Agora é hora de arregaçar as mangas e partir para a batalha final. Antes de qualquer outra providência, é necessário limpar a mesa de trabalho e identificar qual a verdadeira agenda colocada para essas eleições, sobre quais temas os eleitores estão chamados a decidir.

Em muito pouco tempo, depois que foi lançada candidata, Dilma começou a conquistar a preferência do eleitorado. À medida que se identificava como a candidata de Lula, como a candidata da continuidade, milhões e milhões de eleitores manifestavam sua opção por ela. Para esses eleitores, para a grande massa do povo brasileiro,
Dilma passou a significar a manutenção de um caminho que tirou dezenas de milhões de brasileiros da miséria, que fez o país desenvolver-se e granjear respeito internacional e que deu concretude à convicção de que
já somos hoje aquilo que nossos avós costumavam ouvir e dizer: um “país do futuro”.

Era este o debate central da campanha eleitoral. O que estava (e está) em jogo era se iríamos continuar a nos desenvolver com distribuição de renda, ou se voltaríamos à política do governo anterior, de desemprego, aprofundamento da miséria e apartheid social; se iríamos manter uma posição soberana no mundo, ou se retornaríamos ao velho costume de ajoelhar-nos diante dos poderosos internacionais; se manteríamos o patrimônio público e as empresas estatais ou se assistiríamos novamente à orgia de privatizações escandalosas.

Diante da enorme aprovação ao governo Lula (cerca de 80% em todas as pesquisas), esse debate era inaceitável para a oposição. Daí porque os demo-tucanos fugiram como da peste da comparação entre os
governos Lula e FHC, afastaram este senhor da campanha quanto puderam e tentaram tomar carona demagógica em programas do governo federal: “vou ampliar a Bolsa Família”, “vou aumentar o salário mínimo”, “o Brasil
pode mais” (se pode, porque o governo deles não fez?). Quando inevitável, os políticos demo-tucanos ou seus representantes na imprensa diziam que o governo FHC é que havia lançado as bases do presente desenvolvimento (havia lançado nada! Se Lula tivesse seguido os rumos de FHC, o Brasil teria entrado por um longuíssimo cano).

Como estratégia eleitoral, essas medidas eram absolutamente insuficientes. Os demo-tucanos passaram então a enfatizar a outra linha de combate: a substituição do eixo real da campanha por outro eixo, irreal, insidioso, que trocava a análise das condições concretas do Brasil e de sua população pelo preconceito, calúnias e boatos. Uma
campanha desse tipo não pode ser feita abertamente pelo(s) candidato(s): foi necessário mobilizar um exército de apoiadores, na mídia impressa e eletrônica, na internet e em muitos outros espaços.

Mesmo assim, não conseguiram. Esta é a primeira verdade que precisa ser reposta: Dilma venceu o primeiro turno com larga vantagem.E ponto final.

A segunda verdade é que o governo Lula não foi apenas incomparavelmente melhor do que o de FHC; ele foi e tem sido diferente, com prioridades diferentes, seguindo uma trilha oposta. O projeto de José Serra é o projeto do passado, de voltar atrás. O projeto de Dilma, ao contrário, é o da inclusão social, da cidadania e da soberania.

Daí decorrem as demais verdades. O que está em jogo neste segundo turno é que Brasil queremos. Vamos escolher entre a privataria ou a manutenção e fortalecimento das empresas estatais; vamos optar entre a submissão aos desígnios dos países ricos ou a construção de uma nova ordem mundial; entre o congelamento dos salários ou a elevação progressiva dos rendimentos dos trabalhadores; entre o sucateamento dos serviços públicos ou sua melhoria contínua, com valorização dos servidores, maior acesso da população e concursos públicos; entre a
manutenção da miséria ou a ampliação dos programas sociais; entre a estagnação econômica com concentração de renda ou o desenvolvimento com distribuição das riquezas produzidas.

É esta a verdadeira agenda do segundo turno. É este o debate que os demo-tucanos e seus aliados tentarão evitar a todo custo. É esta a discussão que temos de fazer prevalecer.

Quando candidato, FHC nunca disse que iria privatizar as estatais ou que quebraria o monopólio do petróleo e outros. Nunca disse que passaria os oito anos de seu mandato sem dar reajustes salariais ou fazer concursos públicos. Serra também não dirá o que realmente planeja fazer. Por uma questão de respeito ao eleitor, temos de dizer alto e
bom som o que significaria um governo demo-tucano para o Brasil.

Roberto Elias Salomão

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Decida: Uma Brasil para Todos ou um Brasil para Poucos

Verdes querem ministérios?...
Tucanos oferecem ministérios?...
Em que país é isso?...
Aqui no Brasil não!
No Brasil isto é "aparelhamento do Estado", "Fisiologismo", dizem todos os honestíssimos senhores do PSDB, do DEM, do PPS, jornalistas e colunistas da grannnnde imprensa.

FHCs - farsantes, hipócritas, Canalhas -, no Brasil, no Japão, na China, nos States, Europa em qualquer lugar do mundo é assim. Quem apoia o governo seja municipal, estadual ou federal ocupa espaços. E estes espaços não são ocupados por mesas, cadeiras, birôs etc, são ocupados por gente. 

Somos nós simples cidadãos que temos de assumir o poder. Nada de entregar de mãos beijadas para estes senhores feudais os nossos destinos. Durante 500 anos eles mandaram e desmandaram neste país, tua vida era melhor ou pior do que é hoje? Está é a pergunta que tu deves responder dia 31. 

Se queres retornar a senzala?...
Vote: 
José Serra 45 PSDB

Se queres ser parte da construção da nação Brasil?...
Vote: Dilma 13 PT

A decisão é tua. 

A página antiboatos de Dilma e o comentário de um leitor


A campanha de Dilma Rousseff colocou no ar uma página para combater os boatos que proliferam via internet.
Para ir até lá, clique aqui.
O leitor Sidnei escreveu:
“Enviei diversas mensagens ao site da Dilma sobre a resposta aos ataques, mas não estou muito animado com o formato do site.
Clicar em “contato” na net lembra página de site de empresas. Se vamos denunciar um ataque, tem que ter algo mais chamativo. Ademais, é importante que possamos anexar arquivos, pois muita coisa vem em vídeo e nem sempre há um link – dessa forma fica muito pobre nossa colaboração, senão inútil!
Seria muito importante, também, abrir um chat 24 h para a denúncia – mais rápido e mais intimista! Se não dá pra colocar um chat, que disponibilizem um telefone pra denúncias 24h, mesmo porque nem todos têm net.
Muito importante também é atacar de forma ativa. Um site passivo terá pouca utilidade, pois todos que conheço que votam no Serra NUNCA acessarão o site da Dilma.
Como estratégia deve ser disponibilizado no Google e no Youtube, na pesquisa, uma resposta na mesma pesquisa que o ataque. Explico melhor – quando alguém for procurar um ataque já encontra a defesa, seja em vídeo ou em texto.
Outra coisa importante, que muitos falaram pra mim na passeata de São Bernardo, é que o pessoal da militância quer se sentir parte da campanha – ao menos na net deveríamos ter uma resposta do que enviamos, pois ao menos psicologicamente o PT conseguiria um eleitor mais fiel”.
Como ajudar a combater os boatos: 

1 – Encaminhe os boatos que receber para vacinaantiterror@yahoo.com.br 

2 – Encaminhe links de dados, vídeos, notícias que desmintam os boatos para vacinaantiterror@yahoo.com.br. Aos poucos as vacinas serão postadas para consulta. 

3 – Responda a cada boato que receber com as vacinas. Se a resposta ainda não estiver no blog, procure na rede. Toda vez que receber um mail mentiroso, responda com cópia a TODOS os destinatários. 

4- Faça uma lista com os e-mails das pessoas que mandam os boatos e das que recebem (muitas vezes os spammers deixam os endereços dos destinatários expostos). Faça essa lista e salve. 

5 – Use a lista para se antecipar aos boatos e mande as vacinas postadas aqui e em outros blogs que colecionam desmentidos para todos os endereços. Não espere só receber para enviar. 

6 – Publique os desmentidos nas redes sociais, blogs, repasse o link do blog via twitter, e-mail, imprima os textos e leve para seus círculos sociais.
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Dilmadre X Serrangélico

Muito chato este segundo turno!
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PT pede investigação da autoria de panfleto contra Dilma distribuído no encontro do PSDB

O presidente nacional do PT e coordenador da campanha de Dilma, José Eduardo Dutra, anunciou que pediu à Polícia Federal (PF) a abertura de inquérito para investigar a autoria do panfleto apócrifo que foi distribuído no encontro nacional do PSDB e aliados que apoiam a candidatura de José Serra à Presidência. O texto orienta como difundir uma campanha contra Dilma na internet.
“Queremos a responsabilização criminal de quem confeccionou o panfleto, isso é crime eleitoral”, observou Dutra. O texto remete ao PNDH-3 (Programa Nacional de Direitos Humanos), lançado pelo governo Lula no fim do ano passado.
Num dos trechos, o panfleto diz o seguinte: “O PNDH-3 é um projeto de lei que tem por objetivo implantar em nossas leis a legalização do aborto, acabar com o direito da propriedade privada, limitar a liberdade religiosa, perseguir cristãos, legalizar a prostituição (e onde fica a dignidade dessas mulheres?), manipular e controlar os meios de comunicação, acabar com a liberdade de imprensa (…) É um decreto preparatório para um regime ditatorial”.
Em outro trecho, o panfleto recomenda a visita ao site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Defesa de Tradição, Família e Propriedade (TFP), uma das mais conservadoras do País. Ao final, o documento aconselha que essas informações sejam divulgadas nas redes sociais da internet, como blogs, Orkut, Twitter. As assessorias do PSDB nacional e do candidato José Serra afirmaram que não têm relação com a confecção desse panfleto.

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