Agora é fácil
Números apontam para PIB recorde em 24 anos
O crescimento expressivo da produção industrial e do varejo em fevereiro, segundo analistas, indica que o Produto Interno Bruto (PIB) no período avançou 2%, equivalente a uma taxa anualizada de 8,4%.
Dessa forma, as previsões sobre o comportamento do PIB no ano estão sendo elevadas e já chegam a ultrapassar os 7%.
Se a previsão se confirmar, será o maior crescimento desde os 7,49% de 1986, na vigência do Plano Cruzado.
Os dados de vendas no comércio varejista em fevereiro superaram de longe a expectativa do mercado, que trabalhava com uma expansão inferior a 1% sobre janeiro, mas viu uma alta de 1,6%.
O próprio número de janeiro foi revisado para cima, de 2,7% para 3%.
O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, diz que "todos os dados vieram acima das projeções", o crescimento foi disseminado e sua aceleração é "inequívoca".
Sensus e Vox populi reagem a ataques da Folha
Judiciário - dois pesos e quantas medidas?
Por Jotavê
Antes fosse apenas esse o problema.
Ele poderia perfeitamente justificar-se como se justificou, lembrando a diferença que existe entre um juiz da suprema corte e um juiz de primeira ou segunda instância.
Poderia invocar o momento pelo qual passamos.
Poderia fazer citações eruditas, ponderações doutas.
A discussão correria normalmente, com bons argumentos de ambos os lados. Poderíamos tomar um chazinho para acompanhar a contenda.
O problema de Gilmar Mendes chama-se Daniel Dantas.
Se o Supremo tinha alguma razão, por pálida que fosse, para não revogar a ordem de prisão contra o ex-governador José Roberto Arruda (e tinha razões de sobra), tampouco tinha a menor, a mais remota razão para revogar a ordem de prisão dada pelo juiz Fausto de Sanctis contra Daniel Dantas.
Em ambos os casos, a acusação era exatamente a mesma – tentativa de subornar autoridades, obstruindo o bom andamento do processo.
A única diferença é que, no caso de Roberto Arruda, as provas eram somente boas, ao passo que no caso de Daniel Dantas elas eram arrasadoras, definitivas, irrefutáveis. Filmaram o suborno.
Apreenderam o dinheiro do suborno. Gravaram o audio das propostas.
Se isso não é prova de tentativa de suborno, fica difícil imaginar o que poderia ser considerado prova num tribunal.
Gilmar Mendes, por razões que só mesmo a desrazão reconhece, negou o pedido duas vezes, e determinou a soltura de Daniel Dantas contra aquilo que determina a lei brasileira nesses casos.
O plenário do Supremo, numa atitude descaradamente corporativista, acompanhou seu presidente.
Foi um dos episódios mais degradantes a que o Brasil já foi obrigado a assistir.
Inresponsavel
A medida atende a ação do Ministério Público e considera que o projeto trará "dano irreparável" à região do Rio Xingu.
A decisão ocorre em momento de incerteza sobre o leilão – apenas um consórcio se apresentou formalmente. Para garantir a obra, o BNDES deverá financiar 70% do custo, orçado pelo governo em R$ 19 bilhões.
O porcentual é o limite máximo permitido para empréstimo a um único projeto.
Há ainda a possibilidade de financiamento indireto, por meio de agentes repassadores. Hoje, o banco deve divulgar as condições do crédito.
Santo do dia
É o amor
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