A superioridade do papel


Investimento público em relação ao PIB é o maior em 15 anos


Serra enxerga o algueiro no olho do governo Lula/PT e não enxerga a trave do governo FHC/PSDB do qual ele participou.

Ele disse ontem na CNI: " Somos o penúltimo país na taxa de investimento governamental. Só perdemos para o Turcomenistão." ...

Aí vem oIPEA e mostra o retrato. Confiram abaixo:

 UOL 

Em 2009, o investimento do setor público brasileiro em relação ao PIB bateu recorde dos últimos 15 anos, segundo levantamento apresentado nesta quarta-feira pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão ligado ao governo federal.

No ano passado, o investimento público atingiu 4,38% do PIB (Produto Interno Bruto, o total das riquezas produzidas no país). Em dinheiro, isso representou R$ 137,4 bilhões.
Esses números incluem os investimentos feitos pelas empresas estatais. Normalmente, esses cálculos consideram somente o desembolso da União, mas o Ipea defende a soma de outros elementos.
“O mais correto seria levar em consideração também os investimentos das empresas estatais (sobretudo federais). Não menos importantes são as transferências de recursos da União para estados e municípios destinadas à realização de obras públicas”, destaca o estudo distribuído pelo Ipea.
O levantamento do Ipea para o cálculo do investimento do setor público considerou o investimento empenhado e liquidado no exercício, adicionado dos restos a pagar liquidados no exercício.
Para o item investimentos da União, foram utilizados apenas os investimentos realizados diretamente pelas instituições federais, excluindo-se as transferências a Estados e municípios.
Foram classificados como investimentos dos Estados e municípios os realizados diretamente por esses entes da Federação, inclusive aqueles em que foram utilizados recursos originários da União (transferências da União).
O peso das estatais federais no volume total de investimentos do governo tem se acentuado desde 2004/2005, segundo o Ipea, chegando proximo de 2% do PIB. Em 2003 as estatais federais investiram R$ 18,7 bilhões, enquanto em 2009 foi alcançada a cifra de R$ 59,8 bilhões.
A participação de Estados e municípios assume uma importância expressiva também a partir de 2004/2005. Em 2003, Estados e municípios investiram R$ 22.992 milhões, tendo evoluído para R$ 57.719 milhões em 2009, incluindo-se nesse montante as transferências federais.

É o contrário Serra

Na CNI, comparecimento dos três presidenciáveis nessa 3ª feira, tivemos um José Serra (PSDB-DEM-PPS) sem rumo e sem programa. Agora com o agravante de que frente à queda nas pesquisas decidiu arquivar o "Serrinha paz e amor" e partir para o ataque. Mas, partiu desqualificado. 


Primeiro apontando a questão da ausência de planejamento no país, quando é exatamente o contrário. Durante o governo FHC é que o país não investiu na infraestrutura e nem planejou.


Quando assumimos em 2003, não havia nem projetos e nem investimentos. 


Pior, não havia instrumentos de governo - agências, câmaras setoriais, grupos de estudos, ação interministerial - para enfrentar os problemas de política industrial e infraestrutura. Continua>>>

União Europeia apresenta proposta de imposto para bancos


A União Europeia revelou nesta quarta-feira a proposta para um novo imposto sobre os bancos para garantir que os contribuintes não paguem a conta no caso de bancos entrarem em colapso no futuro.
A Comissão Europeia anunciou que o imposto será baseado no mesmo princípio que faz com que empresas poluidoras paguem mais impostos. Isto significa que, de acordo com a proposta, os bancos deverão reservar uma quantia para pagar a conta de possíveis problemas.
De acordo com o comissário de Mercados Internos da União Europeia, Michel Barnier, estes fundos dos bancos vão fazer parte de um sistema mais amplo, com o objetivo de evitar crises financeiras futuras.
"Acredito no princípio do 'poluidor que paga'. Não é aceitável que os contribuintes devam continuar a arcar com o custo pesado do resgate do setor bancário. Eles não devem ficar na linha de frente", disse.
"Por isso, acredito que os bancos devem contribuir com um fundo criado para gerenciar falência de bancos, proteger a estabilidade financeira e limitar o contágio", acrescentou.
Segundo a Comissão Europeia, a quantidade de dinheiro paga por cada banco poderá ser baseada nos lucros e bônus do banco. Os planos ainda precisam ser aprovados em uma reunião da União Europeia que será realizada em junho.
Poderes e regras
A União Europeia afirma que está apoiando uma "série de poderes e regras harmonizadas" que vai permitir que órgãos reguladores de cada país tomem medidas para lidar com bancos insolventes.
Os rendimentos do imposto vão permanecer dentro dos países que arrecadaram, mas há algumas discordâncias sobre se o dinheiro arrecadado deve ir para um fundo especial ou para os cofres nacionais.
França e a Grã-Bretanha, por exemplo, querem que o dinheiro arrecadado com qualquer tipo de cobrança seja destinado aos cofres nacionais, e não para um fundo especial.
A própria União Europeia reconhece que o estabelecimento de um fundo especial pode levar a um "perigo moral", pois os bancos poderiam assumir riscos excessivos se sentirem que estão parcialmente isolados das consequências de suas ações.
A proposta da União Europeia está entre uma série de medidas que tentam tornar mais dura a regulamentação para bancos.
Nos Estados Unidos, uma lei aprovada no Senado, com a mais abrangente reforma na regulamentação dos bancos americanos desde a década de 1930, está agora aguardando a aprovação da Câmara 

Cesar Maia - OPOSIÇÃO DEVE JOGAR 'GO' E NUNCA 'XADREZ'!

                
1. O jogo de Xadrez, da forma que o conhecemos, nasceu na segunda metade do século XV e coincide com o Renascimento e Maquiavel. É um jogo ocidental que parte da ideia da guerra como um confronto entre dois exércitos, cara a cara. Ali estão a infantaria, a cavalaria, a artilharia, a Igreja, e o Rei e a Rainha. O jogo começa com o tabuleiro completo, com todas as peças. E termina com o tabuleiro vazio, com poucas peças e um rei cercado, sem movimento.
                  
2. O jogo de GO originou-se na China no século VI antes de Cristo. É o inverso do Xadrez. O tabuleiro é semelhante ao do Xadrez, mas com mais casas. O jogo começa com o tabuleiro vazio e os exércitos estão fora do mesmo. As pequenas peças são redondas e iguais, e vão sendo colocadas uma a uma no vértice dos quadrados (casas). Quando peças coladas cercam peças do adversário, é como se um batalhão ou milícia ou guerrilha, tivesse eliminado o outro.
                  
3. Num processo eleitoral, quem governa, quer jogar Xadrez. Quer confrontar o "exército" adversário com o seu. Com regras definidas. E joga com as brancas, ou seja, tem a iniciativa. Provoca com seus peões, abre espaços para ataques com as outras peças. Quer que o adversário venha a campo aberto e confronte. Isso independe se o governo é mais ou menos forte. Tendo a máquina, quer o confronto. Algumas vezes, quando se sente muito poderoso, se posiciona e provoca o adversário para que este venha a seu campo e o confronte.
                  
4. A oposição deve sempre escolher  jogar o GO. Era o jogo preferido do general Sun Tzu (Arte da Guerra, 500 anos a.C.). O governo quer guerra de posição. A oposição deve preferir a guerra de movimento. Pode ensinar muito as oposições nos Estados e no Brasil, em 2010. Um princípio de Sun Tzu: "vencer primeiro e lutar depois". Ou seja, a eleição se ganha na estratégia e no conhecimento profundo de si e de seu adversário. Conhecimento permanente e dinâmico, e com infiltrações e contra-informação.
                  
5. Não movimente seu exército. Movimente grupos menores. De preferência milícias ou guerrilhas políticas. Nunca faça ataques diretos. Prefira os indiretos. Faça ruído para o governo pensar que você vai atacar onde não vai. No nível nacional e estadual (em oposição), a oposição deve jogar GO em suas campanhas. Nunca Xadrez. Na eleição de Presidente, isso é decisivo.

Equity International diversificará investimentos no Brasil

Um dos maiores investidores globais do mercado imobiliário, o bilionário americano Sam Zell, dono da Equity International, dá uma guinada em seus investimentos no Brasil, aproveitando a bom momento da economia nacional.


Ele vai vender ativos valorizados para dar retorno aos fundos de participação e diversificar a aplicação de recursos. 


Thomas McDonald, diretor de estratégia, disse ao Valor que a Equity avalia investimentos no mercado de celulose. 


"É um setor contracíclico e as condições do plantio são extremamente favoráveis no Brasil", diz McDonald.

A Equity buscará também mais negócios em imóveis, onde está presente em quase todos os segmentos do mercado. 



"Estamos olhando novos formatos, como os centros de conveniência", adianta. 


Outra possibilidade é fazer fusões estratégicas, como a junção da área de residências com a hipotecária, da Brazilian Finance & Real Estate.

Condenações por cartel param no TRF

Em ação inédita, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu recorrer ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para pedir maior agilidade no julgamento de empresas condenadas por cartel. 


O objetivo é que o órgão tome providências junto ao Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília, por onde passam praticamente todos os recursos de empresas contra as condenações do Cade. 


O exemplo mais gritante é o do cartel do aço, a primeira condenação da história do Cade, em 1999 - até hoje sem julgamento -, quando CSN, Usiminas e Cosipa foram multadas em R$ 58,4 milhões.


Isto é corrupção pura.