A grande imprensa oculta que "valerioduto de MG", ocorrido em 1998 e que aguarda julgamento no STF, é tucano


A rigor, é mineiro e é tucano.
Mas a resposta depende de outra pergunta: o mensalão é nacional ou petista? Sem dúvida, é tanto nacional como petista.
O que não pode é o mensalão ser nacional e, o valerioduto, tucano. Ou o valerioduto ser mineiro e, o mensalão, petista.
Não se trata de joguete de adjetivos, mas do exercício de um dos pilares do projeto editorial da Folha, o apartidarismo.
Foi o que faltou à Primeira Página do domingo passado, quando a manchete – "Valerioduto de MG pagou juiz eleitoral"  afirma PF’- sintetizou uma boa reportagem.
Na chamada, o texto curto que resume as informações das páginas internas, a expressão ‘mensalão do PT’ contrastou com ‘valerioduto mineiro’.
Quem lê ‘mensalão petista’ recebe uma informação correta: o esquema ilícito de pagamento a políticos de vários Estados e outros associados ao governo federal foi tocado a partir de 2003 por dirigentes do PT e próceres da administração -é a opinião do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Já quem lê ‘valerioduto mineiro’ se informa pela metade: o desvio de verbas públicas que alimentaram em 1998 a campanha de reeleição ao governo de Minas do hoje senador Eduardo Azeredo se concentrou no PSDB -conforme inquérito da Polícia Federal.
Portanto, se o mensalão é do PT, o valerioduto é do PSDB. Sem equivalência de critério, empregam-se dois pesos e duas medidas -os petistas aparecem mal, e os tucanos são poupados.
O esquema de repasses por meio de empresas do publicitário Marcos Valério de Souza conheceu seu ápice no primeiro mandato de Lula. Depois se soube de sua gênese na gestão estadual de Azeredo.
O mensalão nacional favoreceu muitos partidos, mas seu núcleo foi petista. Se o valerioduto mineiro beneficiou legendas diversas, desenvolveu-se em torno do tucanato.
Um exemplo de jornalismo crítico e equilibrado foi publicado pela própria Folha, também no último domingo: a reportagem que comparou o mensalão com o valerioduto.
Uma contribuição inspirada ao debate sobre a cobertura é o artigo que o ombudsman do IG (e ex da Folha), Mario Vitor Santos, veiculou em seu blog, ancorado no portal."

Bolo de morango

Ingredientes

  • 1 ovo
  • 2 colheres (sopa) de iogurte sabor morango
  • 1 colher (sopa) de óleo de soja 
  • 1 colher (café) de fermento químico em pó
  • 4 colheres (sopa) de açúcar
  • 5 colheres (sopa) de farinha de trigo
  • 1/4 xícara (chá) de morango fatiado
  • Chantilly para decorar


Como fazer
Unte a caneca com óleo ou manteiga e reserve. Misture o ovo, iogurte, óleo de soja, fermento em pó, essência de baunilha, o açúcar e a farinha em uma tigela pequena até ficar homogêneo. Despeje a massa na caneca e leve-a ao forno micro-ondas. Asse por 3 ou 4 minutos ou mais se for necessário. Cubra com morangos e chantilly e sirva. 

O judiciário pode ser cego

[...] mais que tem um olfato e tato apuradissimo

Petrobrás: o consumidor em 1º lugar


Graça Foster tem 34 anos de Petrobrás.

Engenheira química, com pós-graduação em engenharia nuclear e especialização em economia. 

No programa “Entrevista Record Atualidade”, que vai ao ar nesta segunda feira às 22h15, na Record News, logo após o programa do Heródoto Barbeiro, ela deixa conhecer as características que a tornaram tão respeitada: a técnica, minuciosa, que sabe tudo, que acompanha, pessoalmente, 480 projetos que representam 80% dos investimentos da empresa; e o lema “o consumidor em primeiro lugar”.

Sobre isso, ela fala com entusiasmo da ascensão da Classe C – de consumidores que terão um, depois dois carros – e são consumidores do produto que oferece ao mercado.

Graça Foster lembra a Presidenta que a designou.

E, nessa entrevista, ela revela de que trata a Presidenta Dilma, quando liga – muito – para a Presidente da Petrobrás: quer saber sobre o fornecimento de energia, a garantia de abastecimento, a macro-política energética.

Foster discute a responsabilidade da Petrobrás como a maior  compradora da indústria nacional de equipamentos.

Não, ela não aceita que a Petrobrás esteja “puxando a corda” da indústria nacional.

Afinal, para atingir a meta de produzir 6 milhões de barris/dia em 2010, ela vai investir US$ 225 bilhões até 2015 !

E a indústria nacional – e internacional – tem que correr atrás. 

Graça Foster foi pessoalmente assistir ao lançamento ao mar do petroleiro “João Cândido” – “espetacular !” – produzido, com atraso, na Atlântico Sul, em Suape, Pernambuco.

Ela acredita que foram tomadas as providências para que não haja mais atrasos.

Foster fala com entusiasmo da política que ela própria ajudou a montar quando trabalhou com a Ministra das Minas, Dilma Rousseff, no Promimp, o Programa de Mobilização da Indústria de Produção de Petróleo e Gás, que exige uma participação mínima de 60% de “nacionalização” no que a Petrobrás compra.

Ela fala também do Cenpes, o Centro de Pesquisas da Petrobrás, onde ela trabalhou, e nos centros de excelência que o Cenpes monta em universidades públicas brasileiras para formar profissionais para o mercado de petróleo – e não só para a Petrobrás.

O que Hillary Clinton conversou recentemente com ela ?

Hillary quer que empresas americanas participem da exploração do pré-sal.

Inventar amor é brincar de viver

Amor de verdade não se cria na imaginação.

Amor não é combinado ou planejado entre casais como um simples contrato.


Amor acontece sem planos mesmo contra a sua vontade.


Amor dispensa teoria requer prática.


Amor de verdade não é simplesmente gostar do outro ou mesmo sentir um desejo de estar perto uma vez por semana.


Amor é intenso, voraz, tempestade avassaladora.


Amor é desequilíbrio total, amor é êxtase.


Amor é sair da mesmice humana.


Amor é o verdadeiro salve-se quem puder...

É melhor viver sem filhos?


Livro traz razões para não ter filhos e pretende debater a cobrança da sociedade com relação à formação da família em torno da criança

Casados e sem filhos, Edson Fernandes, doutor em Comunicação, professor universitário e pesquisador, e Margareth Moura Lacerda, psicóloga, pedagoga e filósofa, lançaram o livro “Sem filhos por opção” (Editora nVersos). A obra discute os motivos dos casais para não ter filhos. “Nós gostamos de ler e de arte, por exemplo. O casal com filhos, muitas vezes, passa o fim de semana em programas voltados para as crianças e não para eles”, exemplifica Margareth.
Após anos tendo que explicar suas crenças a respeito da necessidade de ter filhos, ou a falta dela, Edson e Margareth resolveram mergulhar em pesquisas, dados e experiências pessoais para demonstrar que a felicidade é possível mesmo sem ser pai ou mãe. “A sociedade ainda acha que se você não tem filhos não é uma pessoa normal. Fizemos o livro justamente para dar uma resposta à sociedade de que é possível ter uma vida plena sem filhos”, afirma Edson. Leia a entrevista com os autores.

iG: Vocês afirmam que é possível ter uma vida plena e significativa sem filhos. O que isso significa para vocês? 

Margareth: É você poder dar atenção aos seus objetivos. Todo mundo tem objetivos, independe de ter filhos ou não. A relação do casal também é importante. A gente pode sair ou viajar sempre que quisermos. Com filhos isso também é possível, mas sem crianças ficamos mais livres. Além disso, financeiramente você tem mais responsabilidades se você tem filhos e acaba não tendo tempo para desenvolver projetos pessoais. Você tem outras prioridades como educação e saúde dos filhos. Também gosto muito de trabalhar. Como não faço isso por necessidade, fica mais prazeroso.

Edson: A mulher percebeu que não é apenas uma procriadora e pode ter outro papel na sociedade. A sociedade ainda acha que se você não tem filhos não é uma pessoa normal. Fizemos o livro justamente para dar uma resposta à sociedade de que é possível ter uma vida plena sem filhos.

iG: É possível eleger uma razão principal para não se ter filhos ou é um conjunto de fatores?

Margareth: Carreira é uma razão. Gosto de poder trabalhar por prazer e não para subsistência apenas. Hoje, eu posso escolher um trabalho que eu goste, se tivéssemos filho não teríamos tanta escolha assim. Também acho que antigamente as pessoas tinham mais condições de ficar com seus filhos, mas hoje as mulheres chegam a trabalhar mais do que os homens. Elas não conseguem curtir as crianças.

Edson: A carreira profissional é um motivo bem contundente. Além disso, precisamos pensar na superpopulação do planeta e nos recursos escassos.

Margareth: Nós gostamos de ler e de arte, por exemplo. O casal com filhos, muitas vezes, passa o fim de semana em programas voltados para as crianças e não para eles. Não estou dizendo que são todos, mas isso é frequente. Eu faço as coisas que gosto sem nenhum impedimento. Administro o meu tempo como quero.

iG: Quais os preconceitos mais comuns que um casal que decide não ter filhos sofre? 

Edson: Vivem perguntando se somos inférteis. A mulher é vista como uma ameixa seca ou um relógio que não funciona quando não quer ter filhos. As pessoas não aceitam bem.

Margareth: Muitos te acham ‘fora do padrão’ ou acreditam que seu casamento não anda bem. Outras pessoas acham que você não gosta de criança. Nós convivemos constantemente com crianças de vizinhos, amigos e familiares. Somos extremamente sociais. O fato de não ter filhos não tem nada a ver com ser um casal que socializa apenas com pessoas que não têm filhos, como nós. Também tem quem fale que somos egoístas.

iG: E vocês se consideram egoístas por não querer ter filho? 

Margareth: Não defendemos que as pessoas não tenham filhos, mas acho que seria egoísta ter um filho e não cuidar dele. Se você tiver uma visão do futuro, ou mesmo do nosso presente, pode enxergar as condições de vida das crianças hoje. Não podem brincar na rua, há violência e elas nem sempre podem ter a companhia dos pais com frequência, ficando mais com babás e avós. Não posso ter um filho sem pensar no futuro dessa criança no mundo. É exatamente o contrário.

Edson: Egoísta não é ter filhos, e sim abandonar essa criança. Certo dia, fomos a um posto de saúde e vimos uma criança com a mão cortada. Ela estava lá sozinha com o RG do pai. Acreditamos que egoísmo é colocar uma criança no mundo e não saber cuidar dela.

iG: É preciso coragem para decidir não ter filhos no Brasil hoje?
Margareth: Acho que sim porque existe uma pressão grande, até mesmo da própria família do casal. Você precisa se posicionar e ter argumentos.

Edson: Amigos também cobram, dizem que vamos envelhecer sozinhos e não teremos ninguém para cuidar da gente. Ficar só é quando você não está com você mesmo.

Margareth: E como posso colocar alguém no mundo com a função de cuidar de mim? Não é o motivo correto.



Reprodução
Capa do livro "Sem Filhos por Opção", de Edson Fernandes e Margareth Moura Lacerda
iG: No livro vocês abordam com frequência a questão financeira de um casal sem filhos que soma duas fontes de renda e pode comprar mais coisas e viajar mais. Ter filhos e ter uma boa condição financeira são incompatíveis? 

Margareth: Quando pensamos em uma classe média, por exemplo, essas pessoas dependem de emprego e a situação econômica do mundo está complicada. Temos amigos que tiveram filhos e estavam bem financeiramente, mas em algum momento se viram desempregados de uma hora para outra. No momento de ter o filho tudo pode estar bem, mas em algum momento algo pode mudar. Não é que defendemos não ter filhos, defendemos é olhar para o momento atual do Brasil e do mundo.

Edson: Os casais dink [denominação dada aos casais de dupla renda sem filhos, ou “double income, no kids” em inglês] movimentam 168 bilhões de reais por ano na economia brasileira. Esses casais têm uma mobilidade social maior, mudam de classe social com mais facilidade. Na verdade, muitas pessoas nem sabem quanto custa uma criança em cada etapa da vida. Conforme vai crescendo, fica mais caro. Criança fica doente, ganha celular, faz viagens, ganha carro. O casal quer trocar o carro, mas o dinheiro não dá. Quer uma casa maior, mas não pode comprar. Isso pode gerar uma frustração. O projeto de vida que sonharam não está mais dando certo. Economicamente, mesmo que você tenha uma boa renda, ter filhos exige uma participação financeira. Você tem que arcar com despesas e obrigações que não eram muito bem o que você sonhava. Ter filho não é só passear empurrando o carrinho do bebê.

Margareth: Abordamos muito a questão financeira para desmistificar o romantismo. Lógico que é gostoso ter filho, mas as obrigações financeiras são muitas. E justamente para ganhar dinheiro, as mães não têm muito tempo com os filhos. Alguns países europeus pagam salários para a mulher ficar em casa com a criança. Mas é outra situação. Nosso livro está baseado na realidade brasileira. Não podemos contar com o governo. Tudo deve ser arcado pelos pais.

iG: A vida sem filhos é melhor? 

Margareth: Não sei se consigo responder essa pergunta. Essa é a nossa realidade e ela é boa, mas para outra mulher a vida sem filhos pode ser terrível. Nunca me arrependi e nem vou me arrepender da minha decisão, mas algumas pessoas nasceram para ser pai ou mãe. Depende de cada um. Apenas penso que o casal precisa pensar se tem condições de criar um filho.

Edson: Acredito que isso depende do seu projeto de vida. Se você sonha com filho e consegue ser feliz assim, ótimo. Se você tem dúvidas, pare, leia e pense mais sobre o assunto. Se tem certeza que não vale a pena, não tenha. Nós temos amigos que não têm filhos e são felizes e outros frustrados por não terem. Vai da sua consciência de cada um. O que não pode é ter filho por impulso. Temos que ser mais racionais e mais pé no chão.

Em parceria com a Nascar, Twitter criou novo modelo para publicidade

O Twitter apresentou um novo modelo de página neste final de semana, em parceria com a fórmula de corridas Nascar. Dedicado apenas a eventos, o novo formato foi criado como um novo modelo publicitário para a prova das 400 milhas de Pocono, disputada no último domingo nos Estados Unidos. Por ocasião do lançamento da página da hashtag #Nascar, o Twitter estreou os seus primeiros anúncios na TV aberta norte-americana.

A página da #Nascar reuniu conteúdo produzido por pessoas ligadas ao evento, como pilotos, celebridades, anunciantes e jornalistas. Bastava entrar no endereço para receber informações sobre os bastidores do evento. O modelo deve se repetir nas próximas etapas da competição de carros.

Para promover a página, a rede de microblogging lançou uma série de sete vídeos, cada um com 16 segundos, veiculados online e em canais de TV que transmitiam o evento. Os anúncios mostram detalhes de corridas do ponto de vista de pilotos, de engenheiros e do público. A ideia é que páginas como a da Nascar sejam financiadas por outros anuciantes na área de esportes, shows ou premiações, e que o modelo possa se tornar uma nova fonte de renda para o Twitter.

pinçado do Olhar Digital