Marco Antonio Leite
Para chegar ao final da caminhada de nossa existência é necessário percorrer uma estrada que tem seu inicio quando o gameta masculino se encontra com o feminino. A partir desse evento continuamos a caminhar pelos labirintos do órgão discóide durante vários meses. Após essa caminhada, a vida surge na estrada que dará continuidade a caminhada natural e seqüencial da viagem, momento em que pegamos o caminho da tenra idade. Durante esse período muitos tombos levamos devido não estarmos acostumados com esse caminho tortuoso. O tempo vai passando e o viajante continua sua caminhada, na qual vai superando muitos obstáculos existentes no caminho rumo à adolescência. Nesse período da viagem os contratempos são muitos, o jovem se encontra entre ser menino ou ser adulto. Aí começa os conflitos com gerações que já atingiram um longo percurso nessa viagem desgastante. Com o passar do tempo o adolescente vai se tornando um moço. O qual já sabe quais os caminhos deverá seguir para que seu futuro seja definido para a continuidade de menos desgaste com sua chegada aquilo que ele pretende alcançar. Essa viagem é um tanto cansativa, mas a meia idade chega com muitos percalços encontrados no caminho da vida, cuja preocupação é manter o emprego, criar os filhos, ter um lugar para descansar nas pequenas interrupções que a viagem permite. Após essa caminhada, a maior preocupação é com a aposentadoria para obter um descanso merecedor, mas isso não significa que a viagem para por aí, muito chão tem a percorrer. Na pior idade a caminhada é lenta e gradual, muitas visitas a prontos socorros, postos de saúde, farmácias, hospitais e muita reza. No entanto, mesmo andando de vagar, chega o destino final da viagem, o ser humano ganha um terno de madeira e um pequeno terreno num cemitério qualquer, a fim de descansar em PAZ. Como diria o filosofo nenê beiçola:
AQUI JAZ UMA VIDA QUE VIAJOU DURANTE UM CERTO PERÍODO, O QUAL CUMPRIU COM DIGNIDADE SUA CAMINHADA NO PLANETA TERRA.