Rolê de Traíra
Uma pitada de alianças
Um punhado de partidos interesseiros
Misture os ingredientes juntamente com o PMDB, PDT, PSB, PR entre outras agremiações de pouca expressão. Coloque tudo num liquidificador e deixe bater até virar um caldo Escuro e denso e sirva para o povo, após comerem ficarão com uma tremenda dor de barriga que nem o melhor remédio irá curar.
Desabafo
Caro Briguilino, estou muito aborrecido com vossa senhoria, pois venho comentando sobre a conduta neoliberal do compadre Lula e, nada esta sendo postado sobre esse assunto.
Exportação não é tudo
“Poucos atentam para isso, mas a China é menos dependente do exterior do que se imagina. As exportações chinesas não desempenham papel de principal motor da economia.O que verdadeiramente impulsiona hoje são os investimentos em ativos fixos e o consumo interno, incluindo gastos residenciais e públicos."
"O grande mito de que exportações líquidas são o principal motor do crescimento tem sido cada vez mais refutada diante do agravamento da crise mundial e consequente retração do mercado mundial."
"Em 2008, elas contribuíram com apenas 0,5 ponto porcentual para o aumento do PIB e, no primeiro semestre de 2009, essa contribuição foi negativa em 2,9 pontos. Impulsionados pelo pacote de estímulo, aumentou consideravelmente a contribuição do investimento fixo para o crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2009, com 6,2 pontos ante 4,3 pontos em 2008. Já o peso do consumo interno foi de 3,8%."
"A China tornou-se o principal parceiro comercial brasileiro, ultrapassando os EUA pela primeira vez, atesta Rodrigo Maciel. E tudo indica que poderemos continuar assim nos próximos trimestres. É uma oportunidade única, num mercado mundial deprimido."
Rodrigo Tavares Maciel, secretário executivo do Conselho Empresarial Brasil-China
Aonde estão agora os críticos e especialistas que tanto bateram na política externa do governo do presidente Lula?
Para ser criminoso
A renda não encolheu
O crédito avançou mais 4%. E o consumo das famílias em supermercados, mais 3,5%. Ora, consumo maior, com renda melhor e crédito em volumes maiores, em prazos maiores e a juros menores - e eis que 74% dos consumidores, em pesquisa da USP na Grande São Paulo, acabam de sinalizar que a intenção de compras para este segundo semestre é a maior dos últimos dez anos.
Essa combinação toda aponta mesmo para a reaceleração da economia brasileira. Em junho, por exemplo, a ocupação dos aviões no país cresceu nada menos de 10%.
Se o PIB 2009 fechar acima de 2%, não me surpreenderá. Saravá!
E que, neste Brasil cor de anil (onde já se viu?) a recessão já era. A economia abalroada pela crise importada trocou a ré pela primeira e já engata a segunda. Ela andou pra trás na rampa da erupção da crise global, mande in USA e abusa.
Quando?
No último trimestre do ano passado, tempo do fim do mundo. Nosso PIB verde-amarelo de susto recuou 3,6% de outubro a dezembro. No primeiro trimestre deste ano, recuo adicional de 0,8%. Mas o mercado, em junho, jurava por todos os juros retração de até 2,5%.
Pra variar, errou.
Ou seja: para 9 em cada 10 analistas (ou cenaristas), até o passado é imprevisível. Pois agora surgem os primeiros indicadores, na virada do semestre, dando conta de um PIB trimestral acima de 1%, na média de abril, maio e junho. Com impulso de banguela para 2% no terceiro e 3% no quarto e último trimestre de 2009. Algo parecido com PIB gregoriano de 1,3%. Mas o mercado continua apostando, para todo o ano, em recessão de meio por cento.
Se não adivinharam o passado, como é que vão enxergar o futuro?