BOLSA INCLUSIVA

Se dependesse da Globo o Bolsa Família já teria ido pro espaço. Ele teria acabado junto com o governo dos tucanos, em 2004.
A Globo prefere ver a manutenção da pobreza e, com ela, a permanente dependência dos pobres. Porque a pobreza de uma nação a torna dependente do sistema alienativo do qual a Globo sempre foi membro e aliada.
Sem acesso ao conhecimento, sem formação e informação, foram os mais pobres ou empobrecidos – e substancialmente excluídos pela elite dominante – que ao longo dos últimos 500 anos elegeram os donos do Poder no Brasil.
Logo, quando Lula anuncia que expandirá o Programa do Bolsa Família, a Globo paraece que se sentiu ofendida. A Mirian Leitão na CBN queria a morte. A Mirian disse que o Bolsa foi concebido por Fernando Henrique Cardoso para ser apenas provisório e o Lula quer perpetua´-lo.
Puro desespero e demagogia inconcebível.
Como se não fosse mais necessário investir socialmente no Brasil para dar um mínimo de dignidade a milhares de brasileiros.
Mais do que injetar milhões de reais na economia do país, programas como o Bolsa Família precisam ser mantidos e ampliados porque resgatam, humanizam e dão dignidade para quem, antes excluído, agora pode comprar do pão na padaria da esquina, até a sua televisão e, quem sabe, o seu computador pessoal.
Isto é inclusão social e os atores participantes desse programa e por este beneficiados não costumam querer o retrocesso. Eles não voltarão ao passado.
Eis aí, a razão para o desespero e a crítica ácida da Globo.

Tsunami avassalador e passos de tartaruga

"Como julgar uma democracia em que não se tem lei de responsabilidade da mídia nem direito de resposta, diante desse tsunami avassalador da internet e enquanto a Justiça anda a passos de cágado? Como ficam os direitos individuais, a proteção à privacidade, o respeito pela pessoa humana"?

Quem não assinaria embaixo? Leia mais Aqui


Coisas da vida , choque de opiniões

Matemática do amor
Homem esperto + Mulher esperta = Romance
Homem esperto + Mulher burra = Caso
Homem burro + Mulher esperta = Casamento
Homem burro + Mulher burra = Gravidez

Aritmética de Escritório
Chefe esperto + Empregado esperto = Lucro
Chefe esperto + Empregado burro = Produção
Chefe burro + Empregado esperto = Promoção
Chefe burro + Empregado burro = Hora Extra

Sucesso & Fracasso
Atrás de um homem de sucesso tem sempre uma mulher.
Atrás de um homem fracassado tem no mínimo duas mulheres…

Equações gerais & Estatística
Uma mulher se preocupa com o futuro até ela conseguir um marido.
Um homem nunca se preocupa com o futuro até ele conseguir uma esposa..
Um homem de sucesso é aquele que consegue ganhar mais dinheiro do que sua esposa consegue gastar.
Uma mulher de sucesso é aquela que consegue encontrar este homem.

Felicidade
Para ser feliz com um homem, você deve entendê-lo bastante e amá-lo um pouco.
Para ser feliz com uma mulher, você deve amá-la bastante e jamais tentar entendê-la.

Longevidade
Homens casados vivem mais do que homens solteiros.
No entanto, os homens casados são os que têm mais vontade de morrer.

Propensão à mudança
Uma mulher casa com um homem esperando que um dia ele mude, mas ele não muda.
Um homem casa com uma mulher esperando que ela não mude nunca, mas ela muda.

Discussão técnica
Uma mulher sempre tem a última palavra em qualquer discussão. Qualquer coisa que um homem diga depois disso é o começo de uma nova discussão.

Como impedir as pessoas de ficarem te chateando sobre casamento
Durante os casamentos, tias velhas costumavam vir até mim, me cutucar nas costelas e dizer: “Você será o próximo!”. Elas pararam depois que eu comecei a fazer a mesma coisa com elas nos funerais.

O fetichismo da midiocracia


A dona da história


Denise Dumont resgata a memória do pai, Humberto Teixeira, no filme " O Homem que Engarrafava Nuvens ", projeto pessoal que levou quase dez anos para ser concluído, em exibição, neste domingo, no Cine Ceará

Bom para os EUA, para o Brasil e para o Ceará

Há vários indicativos de que a crise financeira que se abateu sobre o planeta está chegando ao fim.

Consta que o Brasil foi um dos países de grande economia que menos sofreu.

Não foi exatamente uma marola, mas a onda não ultrapassou os limites das areias praianas.

O presidente Lula apostou e acertou.

Ontem, foi divulgada uma informação importante que sinaliza que o mundo pode retomar a rota do crescimento econômico.

A economia dos Estados Unidos se contraiu em um ritmo bem mais lento que o esperado no segundo trimestre, enquanto a queda no investimento comercial e residencial diminuiu acentuadamente.

O Produto Interno Bruto (PIB), que mede a produção total de bens e serviços dentro dos EUA, caiu 1% na taxa anualizada.

Queda sim, mas um grande avanço se comparado à retração de 6,4 por cento no primeiro trimestre. Atentem que a previsão de queda do PIB divulgada inicialmente era de 5,5%.

Trocando em miúdos, a economia dos EUA deve voltar a crescer nos próximos meses. Com ela, o resto do mundo.

É uma ótima notícia para o Brasil e para o Ceará, que possui grandes projetos com forte relação com o mercado mundial.

É o caso da refinaria e da siderúrgica, cujas plantas estão voltadas para a exportação.

Não custa lembrar: sozinhos, esses dois empreendimentos, sem se levar em conta o encadeamento econômico que geram, têm poder de quase dobrar o tamanho da riqueza produzida no Ceará.

O fim dos direitos individuais

José Sarney:

a teorização da arte da política começa com Aristóteles. Ele foi o primeiro a querer saber tudo sobre o seu tempo e como os homens faziam para gerir essa máquina do tempo.

Baixinho e careca, não lhe faltava senso de humor. Contam que lhe indagaram por que gostava de belas mulheres, e ele respondeu que só um cego lhe indagaria isso.

Mas larguemos as mulheres e voltemos à política, a arte de harmonizar conflitos, já que é mais esta do que ciência. Hitler tinha horror à política.

Na tentativa de evitar a Guerra Mundial, um seu general disse que era chegada a hora da política e ele respondeu: "abomino a política".

O ser autoritário é sempre amargurado com a política: o move a força como solução e, para alcançá-la, veste-se do ressentimento, da inveja, do puritanismo, como uma máscara para esconder a hipocrisia.

O conde Afonso Celso, que escreveu um livro delicioso sobre os anos que passou no Congresso, conta que dois grupos eram constantes em cada legislatura, embora mudassem os seus integrantes: os que viviam à custa da honra da Casa e os que faziam política à custa da honra dos colegas. Em geral, eram sepulcros caiados.

Foi Lênin quem aplicou como método as leis da guerra à política. Ele não a via como um instrumento democrático para a conquista do poder, mas como uma disputa cuja finalidade não era o jogo das ideias, e sim, como na guerra, uma luta entre inimigos não para vencer o adversário, mas exterminá-lo -e nisso toda crueldade devia ser usada.

Daí o pensamento dele tão divulgado de que os fins justificam os meios. Quem lê os seus textos sobre o uso do terror fica arrepiado, porque seus exemplos são buscados nos piores momentos do terror da Revolução Francesa, em 1793/94.

Hoje, com a sociedade de comunicação, os princípios da guerra aplicados à política são mais devastadores do que a guilhotina da praça da Concorde. O adversário deve ser morto pela tortura moral disseminada numa máquina de repetição e propagação, qualquer que seja o método do vale-tudo, desde o insulto, a calúnia, até a invenção falsificada de provas.

Como julgar uma democracia em que não se tem lei de responsabilidade da mídia nem direito de resposta, diante desse tsunami avassalador da internet e enquanto a Justiça anda a passos de cágado? Como ficam os direitos individuais, a proteção à privacidade, o respeito pela pessoa humana?

Há alguns anos discutimos esses temas numa Conferência das Nações Unidas em Bilbao. Conclusão: saímos todos certos de que acabou a privacidade e os direitos individuais estão condenados a serem dinossauros de letras nas Constituições.