Não bater boca sobre Política ou Religião

Um dia destes, em festa de aniversário, cidadão muito educado se dispôs a discutir as posições que assumo neste espaço. Pedi-lhe desculpas, mas lhe disse que, em festas, em bares, em restaurantes, não gosto de debates que terminam em bate-bocas sobre política ou religião. Ele, a princípio, não quis aceitar minha posição o que me levou a mudar para outra roda.

Por uma razão muito simples, se alguém quer explicar a postura que assumo diante do governo Lula, faça-o aqui, por escrito. Nada de alterações principalmente porque estou certo de que não vou mudar as crenças do interlocutor nem ele vai alterar as minhas. Que cada um fique com a sua e passe bem.

No meu caso, sinto orgulho de dar apoio ao governo de um trabalhador nordestino, que botou no chinelo muito doutor de anel no dedo, falante em mais idiomas estrangeiros que porteiro de hotel europeu, por mil e uma razões.

A principal delas haver prometido (e cumprido), quando assumiu a presidência que nenhum brasileiro mais morreria de fome. E todos teriam acesso a três refeições por dia. E não foi só isto, porque seu êxito administrativo e político é reconhecido não apenas por 81% da população e sim pelo mundo inteiro que o consagrou como um estadista de primeira linha.
Lustosa da Costa

PMDB pede cassação de Rathur Virgílio

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, pediu hoje a tarde, a cassação do líder do PSDB, Arthur Virgílio, por quebra do decoro parlamentar.

Renan Calheiros leu em plenário a representação em que seu partido acusa Rathur Virgílio, entre outras coisas pelo pagamento indevido a servidor do Senado, utilização indevida do serviço médico da Casa, recebimento de dinheiro emprestado por autoridade pública; ocultação da Receita de doação do imóvel em que mora; recebimento de dinheiro do Senado para "tratamento de saúde para pessoa da família que não é dependente"; e nomeação de um 'personal trainer' de Manaus pago pelo Senado.

Renan afirmou que estava "constrangido" ao fazer a leitura da representação, mas disse que estava "cumprindo um dever" como líder. O líder do PMDB referiu-se ao discurso que Virgílio fez no dia 29, reconhecendo o erro de ter mantido em seu gabinete, por 13 meses, um servidor que estava fazendo um curso de teatro na Espanha sem deixar de receber os salários e as gratificações pagas pelo Senado.

Renan leu também trecho em que o documento afirma que Virgílio "utilizou e superou em muito os limites do plano de saúde parlamentar para atender pessoa de sua família", em uma referência a tratamento de saúde a que foi submetida a mãe do líder do PSDB, recentemente falecida. Esse tratamento foi, na realidade, de acordo com Virgílio, financiado pelo plano de saúde do pai dele, ex-senador Arthur Virgílio.

O texto lido por Renan atribuiu ainda a Virgílio a nomeação de quatro parentes no serviço público e o acusa de "escabrosa utilização de dinheiro público" em benefício próprio.

O PIG dá nojo...e dó

Orlando & Crônicas

Tenho nojo do que a mídia (grande e escadalosa parte desta) faz com a notícia. Ela não tem escrúpulo algum. Denunciar para o PIG não requer nem um tipo de prova. Vale tudo: as linhas de editagens, as falsificações, o roubo de documentos, a mentira deslavada e acusação barata usadas para caluniar, denegrir, incriminar e arruinar pessoas. Isso dá nojo.

Agora, dá pena (DÓ) da imensa maioria do meu povo - o bom e singelo brasileiro - que ainda bebe da fonte putrificada dessa mídia golpista.

Falta muito ainda para um despertar crítico e consciente da nação brasileira que ainda se emociona com os dramas novelescos e não analisa suas fadigas e conjunturas.

Só eleger Lula não foi o bastante, muito embora isso signifique avanços.

O Brasil tem que estar preparado para dizer definitivamente um NÃO a essa imprensa e oposição que estão aí para que marchemos garbosamente rumo ao nosso futuro alicerçados numa democracia verdadeira sob a parcialidade de uma imprensa que respeite o cidadão - por que a democracia nada mais é do que uma via de mão dupla, se é que isso faz algum sentido em relação ao que eu disse ou tentei dizer nesse espaço que me é dado, pois hoje o que se observa é que somente o cidadão comum é obrigado a cumprir com suas obrigações, enquanto a mídia diz e faz o que bem quer, sob a pseuda argumentação da liberdade de imprensa garantida pela CF, como se não houvesse parâmetros na Lei.

SARNEY ENTERROU O PIG

Por mais que tente dizer o contrário, a verdade é que o presidente do Senado, José sarney, com o seu discurso de 50 minutos, enterrou o PIG – Partido da Imprensa Golpista.
E levou de arrastão a obsoleta oposição.

O rosto desfigurado e apático do senador Arthur Virgílio ao lado de um sorridente Renan Calheiros era o retrato da derrocada oposicionista, em foto no G1.
Talvez nem o PIG tenha pensado nisso. Mas uma imagem fala por mil palavras.

Parece que o discurso de Sarney pegou a mídia e a oposição desprevenidos.
Eles não tinham – não tem – tanta
bala na agulha como demonstravam ter.
O discurso os fulminou e minou suas forças a argumentar uma a uma as acusações que lhe imputaram.
Sarney foi eloquente. Forte. Incisivo e competente.

Se contra os fatos não existem argumentos, contra argumentos fortes e lógicos não há fatos ou factóides que se sustentem.
Vai ser difícil a oposição se recompor.
Sarney a desmoralizou.

Partindo pro tudo ou nada, e já beirando o desespero, a Folha vasculha os vencimentos de sarney em busca do indício de crimes ou algo parecido com ilegalidades. A notícia é parcialmente reproduzida pelo site da Globo, G1.
Já é sistemático: o PIG produz a matéria (às vezes até roubando documentos) e a oposição denuncia no Congresso.

Tanto é que todas as denúncias contra Sarney tem como origens recortes de jornais ou revistas sumamente imparciais que sistematicamente trabalham para derrubar o Governo e atingir seus aliados.

Para PIG e oposição só resta a CPI da Petrobrás onde levarão nova surra.
Maior do que essa, só a que tomarão em 2010.

PIG , Dá nojo

Ronaldo

A grande mídia diz o tempo todo que Lula apóia Sarney. Mas não diz que FHC, Serra e Aécio se calam sobre o constrangedor Arthur Virgílio.

Ontem no Jô Soares, foi exibido para Serra o tom em que Collor falou com Pedro Simon. Mas Jô Soares pediu ao Serra que não comentasse para que ele não se comprometesse.

O guarda-chuva midiático sobre o que serra, faz, deixa de fazer, fala ou deixa de falar é coisa típica de uma Republica de Bananeiras.

Nos EUA ou na Inglaterra seria impossível um presidenciável receber esse tipo de blindagem. É de nojo.

O Jô Soares dizia ontem que não entende as acusações de Collor contra a mídia, afinal ela é só a Janela! Segundo ele, culpar a mídia é culpara a janela pela paisagem.

Informação é poder, a mídia usa e abusa da concessão pública, chantageia políticos para receber patrocínios Estatais, mídia tem uma regulação em parte feita por ela.

Adora livre concorrência na economia em geral, mas nesse setor da informação, adoram o monopólio. É de dar nojo.

E hoje, deus nos livre tem as meninas do Jô. Temos que aguentar, Ana Maria Tahan e Lucia Hipollito, chiquérrimas e indignadas com a corrupção. Ninguém merece esse PIG.

Mas o Lula tem parte da culpa. Ele não enfrenta o PIG de frente.

Teoria e prática

Laguardia

Quanto mais candidatos se apresentarem melhor para o povo que terá mais opções de escolha. A candidatura de Marina é útil para o Brasil e para a consolidação da democracia no Brasil. A alternância de poder é útil para a democracia.

Apresento alternativas sim. Fora Lula e Fora PT. Esta é a alternativa. Nem todos os candidatos se apresentaram ainda. Temos que analisar um por um, ver suas atitudes no que se refere a ética, honestidade e moral. Já te falei, temos alguns que estão mais próximos dos critérios éticos de honestidade e de moral que outros. Pedro Simon é um deles, Jarbas Vasconcelos é outro, Cristovam Buarque é outro, e temos outros políticos nas mesmas condições.

Não estou aqui para defender A ou B, mas sim para defender princípios. Lula e Dilma não tem princípios de ética, honestidade e moral. Se aliaram ao que há de mais podre na política brasileira, José Sarney, Paulo Maluf, Renan Calheiros, Fernando Collor, Jader Barbalho, José Severino, e tantos outros velhos coronéis de nossa política.

Comentário:

Muito boa a resposta mas, apenas na teoria. O presidente, governador e prefeito eleito terá de governar com o apoio da maioria dos parlamentares. Você sabe disso, não é mesmo? Ou se você por exemplo fosse eleito presidente da republica governaria sem o parlamento?...

Ê, meu amigo o discurso, a teoria é uma coisa, outra coisa é a pratica, a realidade.
A mesma legitimidade que teu o candidato(a) que você eleger também tem os Sarneys, Barbalhos , Agripinos e cia.

O quadro eleitoral no Rio de Janeiro

1. A cada dia fica mais claro que a eleição para governador do Estado do Rio terá um garantido segundo turno, e que nenhum candidato alcançará os 30%. Use-se como referência a eleição para governador de 2006. No primeiro turno, Cabral teve 37% dos votos e Denise Frossard 22%. O quadro era mais forte e diversificado que o atual, com Crivella, Eduardo Paes, Wladimir Palmeira, Lupi, além de Cabral e Frossard.

2. Frossard venceu Cabral na Capital e em Niterói, com quase 30%, Cabral ficou próximo. É evidente que uma candidatura a governador como a de Gabeira, alcançará resultado ainda mais expressivo na Capital e em Niterói. Hoje, nenhuma pesquisa lhe dá menos que 35% nessas duas cidades, que representam mais de 45% do eleitorado.

3. Cabral vem se equilibrando com um pouco menos de 30% nas pesquisas informadas. Isso, com uma imprensa -digamos- extremamente paciente e com todo o palanque de Lula que se arma no ERJ a cada 15 dias. Com a campanha em ação, os espaços de seus adversários serão muito maiores para a crítica, seja pela própria cobertura da imprensa (mesmo que com candidato preferencial), seja pelo acesso a TV e Rádio, publicidade gráfica e em carros de som, além da mobilidade pessoal aberta. Sendo assim, esses quase 30% de Cabral devem ser seu teto em campanha.

4. Garotinho, chamado pela esfera federal para ser outro palanque para Dilma, já ultrapassa os 15% e vence Cabral nos segmentos de menor renda e nível de instrução. Lindbergh, na medida em que comprove que sua candidatura agrega a Dilma (independente de quem perca), espalhará ainda mais o voto, com as intenções de voto já registradas na Baixada.

5. Com isso, teríamos um quadro de 4 candidatos, onde as possibilidades do segundo turno serão uma análise combinatória de quatro, dois a dois. Com esse quadro, quem alcançar 25% estará certamente no segundo turno.