Dilma refresca a memória de Serra

por Zé Dirceu


Vocês viram a entrevista da nossa candidata Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) ao programa "Brasil Urgente" do José Luiz Datena, nas Rede Band ontem à noite? Foi excelente. Em pouco mais de uma hora, bem humorada ("nem eu sou tão brava quanto se diz, nem ninguém é tão bonzinho quanto parece", brincou referindo-se à pecha que a oposição tenta lhe impor) a candidata ao Palácio do Planalto do presidente Lula, PT e dos partidos aliados lembrou que durante os dois mandatos do governo Lula, o aumento real do salário mínimo foi da ordem de 74%!

Além disso, Dilma também fez uma comparação importante: nunca se apurou tanto irregularidades, corrupção e fraudes nesse país como no atual governo. Para dar uma ideia, recorreu a números e a inevitável compração Lula x FHC: em 7,5 anos de governo Lula a Polícia Federal já realizou 1012 grandes operações especiais nesse sentido contra 29 realizadas nos oito anos anteriores. Sim! 29.
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Indústria naval brasileira lança 1º navio após 13 anos


Do Blog de Maria Dirce

Embarcação tem 274 m de cumprimento e pode transportar 1 milhão de barris
A estatal brasileira Transpetro vai lançar ao mar o primeiro navio construído no Brasil nos últimos 13 anos. A embarcação, que tem 274 m de comprimento e capacidade para transportar 1 milhão de barris de petróleo, vai ao mar no dia 3 de maio no Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco.
O navio marca o ressurgimento da indústria naval brasileira, já que o país já foi 2º colocado no ranking mundial de fabricantes na década de 1970. Atualmente, o país figura na 5ª posição mundial. O presidente da Transpetro, Sergio Machado, classificou o lançamento como um “fato histórico”.
- Atravessamos uma verdadeira epopeia para chegarmos a esse ponto. Quando iniciamos o programa, a desconfiança era enorme. Mas este ano, com os primeiros navios sendo lançados, veremos a prova real do acerto e da força do Promef [Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro], que entra agora em uma nova etapa, inclusive porque já estamos trabalhando para lançar a sua terceira fase.

A MÍDIA BRASILEIRA ESCONDE SUA POSIÇÃO POLÍTICA. MENTE PARA O LEITOR DIZENDO QUE É INDEPENDENTE

por Ana Cláudia Barros - TERRA

Considerada mito sob os olhares mais críticos, a imparcialidade nos meios de comunicação sempre foi objeto de discussões infindáveis, sobretudo, do lado de dentro dos muros acadêmicos. Em tempos de corrida eleitoral, a questão, polêmica por excelência, volta a monopolizar os debates, na maioria das vezes, inflamados pelas paixões partidárias. Estaria a grande imprensa se portando de maneira equilibrada em relação aos candidatos, principalmente, no que diz respeito aos postulantes à cobiçada vaga de "comandante-mor" da nação? Na análise do sociólogo e jornalista Laurindo Leal Filho, professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP), a resposta é não.

"A diferença entre quase todos os meios de comunicação do Brasil e os do exterior é que, no exterior, eles assumem, publicamente, o candidato ou o partido que estão apoiando", afirma. Categórico, ele diz que a mídia brasileira esconde sua posição política."É praticamente impossível a isenção total", dispara.

Leal defende que a mesma postura adotada por outros países seja incorporada pelos veículos impressos daqui, para evitar que gatos e lebres sejam colocados em um balaio comum. "É o caminho mais honesto. Do contrário, você acaba enganando o leitor com a suposta imparcialidade que, na verdade, não existe."
Terra Magazine - Como o senhor avalia a atual cobertura eleitoral feita pela mídia? Na sua opinião, os candidatos são retratados com equilíbrio? 


Laurindo Leal Filho - Não. A mídia, de uma maneira geral, não só no Brasil, mas em todos os países mais desenvolvidos, sempre assume uma posição, principalmente, nos pleitos majoritários, como é o caso de uma eleição para presidente da República. É praticamente impossível a isenção total. Os meios de comunicação, na maioria dos países, não têm nenhuma preocupação com isso. A diferença entre quase todos os meios de comunicação do Brasil e os do exterior é que, no exterior, eles assumem, publicamente, o candidato ou o partido que estão apoiando. Isso não quer dizer que vão fazer uma cobertura distorcida do pleito. Eles não escondem que têm preferência por esse ou aquele candidato. Isso, na França, na Inglaterra, é muito comum. Os jornais acompanham uma determinada tendência política, e o leitor sabe disso

Entrevista completa Aqui

Do jeito que o brasileiro gosta

Jornal "Financial Times" classificou a política externa brasileira de irritante e narcisista. 


Deixa estar, é assim que queremos. 


Foram séculos de subserviência que os brasileiros querem ter apenas como um passado a não ser repetido jamais. 


Esta semana Lula lembrou o então chanceler de FHC, ministro Celso Lafer, que se sujeitou a tirar os sapatos para ser revistado no aeroporto de Miami. 


Desmoralização total.

Ciúmes de Lula

Sábado, Fernando Henrique Cardoso teve a chance de destilar sua inveja de Lula, em entrevista que concedeu a um canal de televisão. Reconheceu que Lula se tornou um mito e aproveitou a ocasião para fazer considerações de sociólogo sobre o assunto. Convocado a comentar imagem de seu colega Hélio Jaguaribe, de que um mito só pode ser contraposto por outro mito, disse: "Às vezes, não precisa contrastar o mito. Pelé foi um mito. Isso não impediu que houvesse o Ronaldo".


Como Vencer a Pobreza e a desigualdade

enviada por Marco Antonio Leite



“PÁTRIA MADRASTA VIL" 

Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios? 


Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL. 

Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade. 


O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil. ', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil. 


A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica. 


E mesmo há 200 anos não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria à liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação liberdade igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição! 


É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem! 


A mudança que nada muda é só mais uma contradição. 



Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. 


E a educação libertadora entra aí. 


O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão. 

Serra representa "a estagnação e a desigualdade social"


Dilma, participou ontem do programa "Brasil Urgente", na TV Bandeirantes. Provocada pelo apresentador José Luis Datena a citar dez motivos pelos quais não votaria no pré-candidato do PSDB, José Serra, a ex-ministra da Casa Civil aproveitou para reiterar a comparação entre os governos Lula e Fernando Henrique. 

"Tenho um grande motivo: ele representa um projeto que levou o Brasil para a estagnação e a desigualdade", afirmou.

 "Ninguém é tão bonzinho"

Dilma aproveitou a oportunidade de falar em um programa de perfil popular para tentar reverter a imagem de durona. "Não sou tão brava quanto os outros dizem e ninguém é tão bonzinho quanto parece", disse.

A ex-ministra, que foi presa durante a Ditadura Militar, relatou em detalhes as torturas às quais foi submetida. Dilma disse que passou quase um mês presa na sede da Operação Bandeirantes, em São Paulo, que foi torturada com pau de arara, choques elétricos e palmatória.

Questionada se foi vítima de abusos sexuais, ela respondeu que não. A pré-candidata do PT também fez questão de esclarecer que defendia o socialismo e não o comunismo.

Dilma ainda respondeu a Datena se acreditava em Deus. "Acredito numa força que podemos chamar de Deus. Tenho muita fé em Nossa Senhora".

Temer e Ciro

Sobre o vice, ela disse que o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, seria "um bom vice". "Ele tem todas as condições, é um homem experiente, é o presidente da Câmara, uma liderança no PMDB. Tem que saber se ele será indicado [pelo PMDB]. Não dá para eu indicar ele."

Sobre a insistência de Ciro Gomes em ser candidato pelo PSB, Dilma disse apenas que "Ciro tem condições de pleitear tudo o que ele quiser. Ele tem todas as condições de pleitear uma candidatura à presidência", disse Dilma.
Ibope

A petista também comentou a pesquisa do Ibope, na qual aparece com 29% das intenções de voto contra 36% de José Serra. "Saí lá de baixo e estou chegando aqui. Pesquisa é um reflexo do momento, mas não serve para definir o que vamos fazer daqui para frente", afirmou.

Ao comentar a pesquisa, Dilma rebateu a ofensiva do PSDB contra o levantamento do Instituto Sensus, divulgada na semana passada, que apontava empate técnico entre ela e Serra. "Se uma pesquisa é melhor ou pior para mim, não é por isso que eu vou brigar com o instituto", afirmou.

A entrevista de Dilma a Datena rendeu pico de seis pontos de audiência, o que representa quatro milhões de pessoas na Grande São Paulo. O índice foi considerado muito bom pela TV Bandeirantes, por ser feriado.

Fonte: iG