Fim do Pig Paz e Amor?

Acompanhemos o movimento da grande midia (Veja, Folha, Estadão e Globo), se começarem a equilibrar o noticiário, ou seja, bater também no Serra, é sinal de que abandonaram o barco.Se não, o que virá será, mais uma vez, a campanha suja de 2006.
Em 2006, pelo menos na Folha era " Alckmin ganha, porque só nordestino analfabeto e morto de fome vota no Lula". Não deu certo, mas levou ao segundo turno e a vitória de Pirro de Alckimin; que teve menos votos no segundo turno que no primeiro.
Há que se considerar que essa estratégia, a da campanha suja, está desgastada; são pelo menos 6 anos initerruptos de "pau no Lula" com resultados opostos ao esperado e 2 anos de " pau na Dilma", a mentirosa, a terrorista, a mal educada e agora a despreparada, com os mesmos resultados invertidos.
No entanto, como dizia um velho professor, o uso do cachimbo entorta a boca, e, não sei se essa midia, após tantos compromissos assumidos, tem altenativa ao engajamento serrista, que, neste momento, soa como abraço de afogados.
Se tentarem abandonar Serra em mar aberto e buscarem uma bóia entre mar e terra, será, no mínimo, interessante, se não patético, assistir as braçadas desengonçadas, porém desesperadas de quem desaprendeu a nadar, mas precisa se manter à tona. Se optarem pelo engajamento irreverssível na campanha da oposição, tampemos o nariz e reforçemos nossos estômagos

Uma campanha muito engraçada não tinha vice, não tinha nada O Arruda não podia entrar nela não porque mofava já na prisão. Nem o Aécio quis arriscar porque sabia que ia dançar. Só FHC quem dava piti falando coisas pra boi dormir. Mas era feita com muito afinco, na rua dos Bobos, 45

Transpetro lança mais um navio ao mar hoje

Hoje a Transpetro fará o lançamento do navio "Celso Furtado". É o primeiro construído no Rio de Janeiro com recursos do PROMEF - programa de modernização e expansão da frota.

O ministro Paulo Sérgio Passos - transportes - representará o presidente Lula.

Também estarão presentes a solenidade o governador do estado Sérgio Cabral e o secretário dos portos Pedro Brito.

Estratégia de Serra tropeça no Ibope

O resultado da pesquisa Ibope divulgada ontem - Dilma Rousseff à frente, com 38,2% das intenções de voto, e José Serra com 32,3% - contraria todos os prognósticos da campanha presidencial do PSDB, põe em xeque a estratégia dos tucanos para a sucessão e deve levar a um endurecimento no discurso de Serra em relação ao presidente da República, o governo, o PT e sua candidata.

A avaliação no PSDB era que Serra entraria em julho com cerca de 6 pontos percentuais à frente de Dilma. Os mais otimistas falavam em 12. Mas a campanha tucana, em junho, esteve permeada de assuntos negativos. 



A demora na escolha do candidato a vice na chapa do PSDB, por exemplo, indica insegurança e dificuldades internas para a definição. 


A pesquisa também atrapalha as últimas conversas sobre o vice e a montagem dos palanques regionais. 


O PSDB encontra dificuldade na formatação do discurso para enfrentar um governo que administra crescimento econômico, desemprego em queda e inflação estável.

Os salários estão subindo, mas a produtividade na indústria cresceu muito mais

Nos 12 meses encerrados em abril, a indústria de transformação ampliou sua produtividade em 4,7%, enquanto o custo salarial médio por trabalhador aumentou 1,9% no mesmo período. Na avaliação de economistas ouvidos pelo Valor, o crescimento mais intenso da produtividade em relação ao custo da folha de pagamentos cria uma folga para que a indústria acomode reajustes sem pressionar a inflação.

No primeiro semestre, algumas categorias importantes já negociaram acordos salariais com reajuste real superior a 2%, como os 2,4% dos trabalhadores da construção civil de São Paulo e os 3,2% dos operários da mesma categoria no Rio. Outros sindicatos menos representativos, como os trabalhadores nas indústrias de suco, negociaram ganhos reais de 2,5% para o piso salarial e 1,6% para os demais empregados.

Aumento da rejeição a Serra é o pior dado da pesquisa CNI-IBOPE para tucanos


Esta quarta feira foi um dia de cão para o comando da campanha do PSDB. Sem um vice para compor a chapa e sem o apoio do PP, os correligionários de José Serra amargaram a antecipação da divulgação da pesquisa CNI-Ibope, cujos resultados são de arrasar. A vantagem de Dilma Rousseff ultrapassou a margem de erro e já não é mais contestável.
Num primeiro turno, a petista abriu cinco pontos à frente do adversário e já não se pode mais argumentar que seu crescimento vem em decorrência da exposição na TV, como se alegou da última vez, quando a sondagem aconteceu logo após a veiculação do programa do PT. Ao contrário, agora a pesquisa abarcou um período de especial exposição de José Serra, cuja imagem dominou a propaganda do PSDB e do DEM na televisão.
Por isso mesmo, o aumento da rejeição a Serra tornou-se a grande preocupação do comitê tucano. Enquanto a rejeição a Dilma caiu de 27% para 23%, a de Serra subiu de 25% para 30% - isso, no auge da propaganda tucana e após os discursos mais duros do candidato contra o governo, inclusive o proferido na convenção do partido que oficializou sua candidatura.
Assim, dentro de onze dias, quando começa oficialmente a campanha e os candidatos poderão participar de eventos públicos abertos e sairão às ruas para pedir votos, o cenário de largada é o pior possível para os tucanos: perderam a dianteira de maneira incontestável e ainda galgaram degraus no mais danoso dos índices: o da rejeição – o terror dos candidatos, por causa da dificuldade de reversão.
A aposta tucana é que Dilma não resista ao teste das ruas e do corpo a corpo e cometa erros, mostrando fragilidade ao invés de autoconfiança.
Dos dois lados em disputa, os mais experientes sabem: é cedo para comemorar ou para lamentar. O caminho até as urnas é tortuoso. E ainda há mais de três longos meses até lá – praticamente, uma eternidade.
Cristina Lemos

PT A caminho das últimas alianças

Melhor, estraga. Nos últimos Estados (Minas, Paraná, Santa Catarina e em Brasília) onde o PT ainda precisa fechar as alianças caminhamos bem na marcha batida para concluir a formação de palanques fortes de sustentação das candidaturas próprias do PT, dos aliados que decidimos apoiar, e de nossa candidata à sucessão do presidente Lula, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados). 

Em Brasília, tradicionalmente uma boa fortaleza de votos do PT, fechamos o acordo com o PMDB que indicou em convenção seu deputado Tadeu Filippelli (PMDB-DF) para vice-governador de Agnelo Queiroz, nosso candidato ao Palácio Buriti. Convenções realizadas pelo PSB, PDT e PC do B no último sábado aprovaram o apoio desses partidos à chapa Agnelo-Felipelli. 

Lá teremos como candidatos às duas vagas no Senado o deputado Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que vai para a reeleição e já foi nosso governador na capital federal. É uma chapa não só para vencer no DF, mas para garantir mesmo uma ampla vitória a Dilma. Em Minas, tudo indica, está selada a unidade do PT estadual e consolidada a aliança com o PMDB em torno da candidatura a governador do ex-ministro e senador Hélio Costa. 

A prosa interpatidária mineira se encaminha para o anúncio (que pode ser nos próximos dias) do ex-ministro Patrus Ananias aceitando ser vice na chapa PMDB-PT - o Patrus, conforme revelou, para isso já tem até a benção de sua mãe, Maria Tereza, 84 anos. Nas Geraes resta a questão do suplente do candidato ao Senado pelo PT, Fernando Pimentel, suplência pleiteada pelo PR para apoiar a chapa PT-PMDB, o que acho uma reivindicação muito legítima. 

No Paraná, a aliança PDT-PMDB-PT está praticamente acertada com uma chapa com grandes chances de vitória tendo o senador Osmar Dias (PDT) para o Palácio Iguaçu, um vice do PMDB indicado pelo governador Orlando Pessuti (PMDB) e a dupla Roberto Requião (PMDB) - Gleisi Hoffmann (PT) para o Senado.