Livro Cariricatura é lançado hoje

`A evolução tecnológica integra os meios de comunicação e gera prodígios de ampliação das consciências, no tempo e no espaço. Nos dias atuais, mediante a penetração massiva da comunicação, por meio da rede internacional de computadores, a possibilidade de se reunir meios em novos fenômenos propicia reencontro de pessoas e culturas numa perspectiva de resultados múltiplos antes jamais avaliados. 

Um exemplo dessa transformação de hábitos e costumes é a publicação do livro "Cariricatura em Verso e Prosa". Coordenado por Socorro Moreira, Claude Bloc e Émerson Monteiro, o livro, editado pelo BSG Bureau de Serviços Gráficos, reúne escritores que fazem parte de uma geração de jovens intelectuais que foram sufocados pelo regime militar, ou impossibilitados de extravasar os seus talentos literários pela necessidade de se preparar para o vestibular.

Quarenta anos depois dos chamados "anos de chumbo", estes jovens de ontem, já de cabelos grisalhos, se reencontraram na internet e criaram o blog "Cariricatura", com o objetivo de divulgar às suas ideias de forma democrática, sem patrulhamento político ou ideológico. O reencontro virtual deu origem ao livro que agora está sendo lançado.

São 33 autores, poetas, contistas, ensaístas, cronistas, gravuristas, valores do lugar espalhados pelo Brasil, porém, de pés firmados nas origens caririenses, ou ligados aos seus padrões, pela identificação e vivências, somadas em livro único. A publicação é ilustrada com gravuras do artista plástico Bruno Pedro, que faz parte da geração talentosa.

O lançamento será, hoje, no Crato Tênis Club, seguido de festa dançante. A mesa está sendo vendida a R$ 40, com direito a um livro. A professora Socorro Moreira lembra que cada um dos escritores contribuiu com R$ 200,00. 

O livro, segundo a professora universitária, Claude Bloc, é o renascimento da região após a grande dispersão dos anos 60. 

O advogado Emerson Monteiro destaca que o livro é a continuidade da vocação libertária e literária do Crato.
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O eco

Pai e filho caminham na montanha. De repente, o menino cai, se machuca e grita: - Ai!!!Para sua surpresa, escuta sua voz se repetindo em algum lugar da montanha: 
- Ai!!!
Curioso o menino pergunta: 
- Quem é você?
E recebe como resposta: 

- Quem é você?
Contrariado grita: 

- Seu covarde!
E escuta como resposta: 

- Seu covarde!
O menino olha para o pai e pergunta, aflito: 

- O que é isso?
O pai sorri e fala: 

- Meu filho, preste atenção. Então o pai grita em direção à montanha: 
- Eu admiro você!
A voz responde: 

- Eu admiro você!
De novo, o homem grita: 

- Você é um campeão!
A voz responde: 

- Você é um campeão!
O menino fica espantado. Não entende. E o pai explica:
- As pessoas chamam isso de ECO, mas, na verdade, isso é a VIDA.
A VIDA lhe dá de volta tudo o que você DIZ, tudo o que você
DESEJA DE BEM E MAL AOS OUTROS, A 
VIDA lhe devolverá.
toda BLASFÊMIA, INVEJA, INCOMPREENSÃO, FALTA DE HONESTIDADE que você desejou, praguejou às pessoas que lhe cercam.
NOSSA VIDA é simplesmente o REFLEXO das nossas ações. Se você quer mais AMOR, COMPREENSÃO, SUCESSO, HARMONIA, FIDELIDADE crie mais AMOR, COMPREENSÃO, HARMONIA, no seu coração.
Se agir assim, A VIDA lhe dará FELICIDADE, SUCESSO, AMOR das pessoas que lhe cercam.

Ressaca Cívica

Depois do anúncio oficial da implantação da Unilab, revejo o deputado Mauro Benevides, de ressaca cívica, ainda emocionado pelo fato de haver sido citado, na solenidade, pelo governador Cid Gomes e pelo presidente Lula por tudo quanto fez, no âmbito parlamentar, pela entidade. 
Quem alega não ver obras do Governo Federal, no Ceará, vai, em breve, ter de ir a Redenção para divisar cinco mil estudantes, a maioria vindos da África, ali cursando faculdade no inicio do resgate da grande dívida que temos para com o continente negro.
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TPM

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Pensamento do meio-dia

Só quem entende a beleza do perdão pode julgar seus semelhantes.
Sócrates

Criadores denunciam venda irregular de milho da Conab

Criadores de bovinos, ovinos e suínos, de Iguatu, denunciam venda de milho adquirido na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) por produtores cadastrados para comerciantes locais ou para outros criadores não cadastrados no órgão. Não há fiscalização e a prática prejudica aqueles que necessitam do produto.

No comércio local, a saca de 60 quilos de milho em grão é vendida por R$ 25,00, mas na Conab a mesma quantidade é comprada por produtores rurais cadastrados por R$ 22,14. Esse quadro favorece o mercado paralelo. O número de criadores cadastrados triplicou no órgão e alguns adquirem o grão apenas com o objetivo de revender com margem de lucro de R$ 3,00 por saca.

A falta de fiscalização e o crescimento da demanda regional por milho favorecem o desvio da mercadoria. Na semana passada, a Conab reduziu no Ceará a quota de venda do grão para os criadores, como foi informado, nesta terça-feira no Diário do Nordeste. A decisão administrativa adotada tem por objetivo manter o estoque do produto por mais tempo para atender parcialmente a demanda. Cada produtor agora tem direito a comprar por mês, 50 sacas de 60 quilos.

Os produtores que denunciaram a comercialização ilegal de milho adquirido na Conab preferem não se identificar. "Os comentários correm solto na cidade de que há produtores cadastrados que estão vendendo milho para comerciantes, atravessadores ou para outros produtores", disse um criador. "O correto era que a Conab pudesse fiscalizar e verificar se a pessoa cadastrada cria determinada quantidade de animal ou não".

Na região, um criador confirmou que comprou recentemente 200 sacas de 60 quilos de milho por R$ 25,00 cada uma, de um terceiro. "Isso sempre aconteceu e é de difícil fiscalização porque o mercado é livre", disse o produtor, que confessou a aquisição. A prática irregular prejudica os cadastrados que necessitam do produto para alimentar rebanho próprio.

No Armazém da Conab nenhum funcionário quis comentar o assunto. O gerente de Operações da Conab, Afonso Couras, está viajando a Brasília, onde participa de reuniões e treinamento por toda esta semana. Leia mais>>>

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A sociedade tem de saber o que paga na Previdência

por Isabel Versiani
O ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, defende que o próximo governo inicie as mudanças no sistema previdenciário atacando o que considera inadequações e injustiças de regras pontuais do regime de aposentadorias e pensões.
Para promover uma reforma mais profunda, que envolva por exemplo a fixação de uma idade mínima para aposentadoria por tempo de contribuição, o país ainda tem tempo para fazer uma discussão ampla e buscar apoio para mudanças na Constituição.
"Nós não temos a expectativa, nem a intenção, de já sair com uma grande reforma da Previdência já no início de 2011, isso tem que ser muito debatido com a sociedade", afirma o petista Gabas, que é um interlocutor constante da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
No caso de mudanças infraconstitucionais, o ministro aposta que podem vir com mais celeridade, e diz que pretende lutar para isso nos próximos anos, independentemente de quem assuma o próximo governo.
Economistas consideram as contas da Previdência como um dos principais calos fiscais do Brasil e um limitador na capacidade de investimentos do governo. O déficit do regime geral está projetado em 47 bilhões de reais para este ano. O regime do funcionalismo público é ainda mais desequilibrado porque consome mais recursos públicos apesar de atender a uma parcela bem menor de trabalhadores.
Para Gabas, principalmente para as regras de pensões, não será difícil arrecadar apoio a mudanças se houver um conhecimento maior sobre certas distorções.
"Alguém está pagando uma conta que, se soubesse que está pagando, não toparia pagar, é essa transparência que precisamos dar ao debate", afirma ao discorrer sobre algumas das regras do setor.
Um dos seus exemplos preferidos é a regra que permite que um pensionista que faleça deixe pensão para seus dependentes, independentemente do tempo que tenha contribuído antes de morrer e também independentemente da renda dos dependentes.
Para Gabas, é preciso que a sociedade discuta a relevância de se impor um tempo de carência para a conquista do direito de deixar pensões, ou mesmo uma limitação ao benefício.
"Um casal jovem sem filhos, ambos trabalham, um morre, o outro tem que levar o salário integral do que morreu? É uma pergunta que eu faço."
Outra "inadequação" apontada pelo ministro são permissões para que aposentados do funcionalismo acumulem pensões, em alguns casos ultrapassando o limite constitucional de vencimentos.
Segundo o ministro, uma magistrada aposentada, viúva de um magistrado, pode receber do Estado mais de 50 mil reais por mês, somando aposentadoria e pensão.
"É preciso perguntar para a sociedade, esse é o debate que eu quero fazer: você topa pagar mais de 50 mil reais de aposentadoria?."
PRIORIDADE NA GESTÃO
Questionado porque o atual governo não promoveu mudanças nas pensões depois de aprovar uma reforma parcial das aposentadorias do funcionalismo no primeiro mandato de Lula, Gabas argumenta que a prioridade foi melhorar a gestão e o atendimento.
"Como é que você ia falar de reforma, de mudança de regra, numa instituição que humilhava as pessoas, que tinham de passar uma noite para pegar uma senha para receber um serviço? Não tem como."
"Nós tínhamos que cuidar da gestão e cuidamos, a gestão da Previdência Social hoje é outra."
O governo Luiz Inácio Lula da Silva chegou a criar um grande fórum, reunindo trabalhadores, empregadores e técnicos, para debater a necessidade de mudanças na Previdência. O grupo fez várias reuniões ao longo de 2007, mas encerrou o ciclo de debates sem obter consenso e o presidente optou por não levar à frente uma reforma.
A regulamentação da reforma do regime do funcionalismo também ficou parada no Congresso.
Gabas diz que quer deixar pronto para o próximo governo um amplo diagnóstico da Previdência, com alternativas de mudanças.
"É um momento bom, porque a gente atravessa um bônus demográfico, a gente atravessa um momento bom da economia, que está permitindo arrecadar mais, portanto o debate pode ser feito de forma racional, sem pressões", afirma.
"O governo terá a responsabilidade de fazer as alterações que têm que fazer, com todas as controvérsias que existirão.
Sobre seu papel em um eventual governo Dilma, Gabas desconversa. Funcionário de carreira do INSS, ele era secretário-executivo do ministério antes de ser alocado para o mandato tampão, no final de março, quando o ministro José Pimentel deixou o governo para concorrer ao Senado.

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