As incríveis criações da Veja

por S
A revista da Editora Primeiro de Abril já havia criado:
  • O grampo sem áudio do presidente do STF
  • O vídeo sem imagem de Lina Vieira no Planalto
  • O dossiê sem recheio do "grupo de inteligência"
  • O contrato sem assinatura do falso empresário

Esta semana o jornalismo investigativo da Veja volta a inovar com:
  • O intermediário de monopólio - um tipo que recebe propina para obrigar o Ministério da Saúde a comprar um remédio diretamente do único fabricante, desde que o fornecedor faça um abatimento considerável no preço.
  • O off gravado – um amigo do tal tipo contou essa história para o repórter, que gravou tudo mas não pode revelar a fonte, se é que a fonte sabe que foi gravada.
  • O favorecimento futuro – o sujeito tem uma empresa que vai bombar quando alguém fizer um decreto que pode modificar uma regra, que pode abrir para a empresa a oportunidade de se adaptar a um setor de serviços que pode vir a existir. Também conhecido como antecipação fraudulenta.

Um abraço do seu leitor

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Vivem em Marte?...

por Terezinha Maria Scher Pereira
O que me intriga em relação à Folha de São Paulo é pouca preocupação dos responsáveis com a reputação de um jornal que já teve momentos de honra, ao se colocar, um dia, a favor da redemocratização do país. 
A Folha hoje demonstra um desprezo arrogante pelo povo brasileiro que aprova o governo de Lula, pelo fato indiscutível de que a vida dos mais pobres melhorou. 
Os enfatuados colunistas e editorialistas do jornal não se envergonham de ostentar um pouco caso, de resto, ridículo [quem lê a Folha?] em relação ao sentimento real da maior parte da nação? Em que mundo vive essa gente? No Brasil não parece ser. 

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OAB aprova projeto que cria a CNDT

O Pleno do Conselho Federal da OAB aprovou esta semana o apoio da entidade ao projeto de lei, já aprovado na Câmara e em tramitação no Senado, que institui a Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT). 
Uma vez instituída, a CNDT será solicitada obrigatoriamente das empresas nos processos de licitação junto à Administração Pública. Para o relator da matéria, o conselheiro federal da OAB por Tocantins Manoel Bonfim Furtado Correia, a CNDT será um eficiente mecanismo de proteção ao crédito trabalhista. Segundo dados que o relator apresenta em seu parecer, atualmente há na Justiça Trabalhista cerca de 1 milhão de processos com execuções frustradas de créditos, sob a rubrica "arquivados provisoriamente". 
Ele explica que"são processos em que não foi possível executar os valores devidos por não ter localizado bem do empregador-devedor ou porque a empresa devedora encerrou suas atividades durante o trâmite do processo". Correia acredita que, com a CNDT, essa estatística diminuirá consideravelmente, beneficiando o trabalhador.
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A reedição da fraude do bebê-diabo

Em 1975, o diário paulista “Notícias Populares”, do grupo Folha, sustentou por quase 30 dias uma notícia forjada em torno de um tal “bebê-diabo”, que multiplicou a tiragem do jornal. Quando o público começou a se cansar, o jornal anunciou a fuga do “bebê-diabo” – e encerrou o assunto. O episódio atual em torno do sigilo fiscal repete o embuste, um clássico do jornalismo marrom, desta vez com a participação generalizada da mídia dominante. Quando ficou claro que a sucessão de manchetes não estava arranhando o favoritismo da coligação petista, os jornalões mudaram de assunto, trocando-o por outro. O artigo é de Hideyo Saito.
A acusação de que o comitê de Dilma Rousseff teria violado o sigilo fiscal de um grupo de pessoas ligadas ao PSDB e a seu candidato presidencial, José Serra, saiu das manchetes coincidentemente depois de confirmado que não está arranhando o favoritismo da petista, após feroz campanha que ocupou as manchetes da mídia oligopólica durante mais de três semanas. Nesse período, o assunto foi martelado diariamente, com manchetes anunciando supostos “desdobramentos” do caso, que, entretanto, não trouxeram qualquer prova da ligação dos fatos alegados com a coligação petista. Em 2 de setembro, aliás, o corregedor eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Aldir Passarinho Junior, já havia arquivado uma representação demotucana, que pedia nada menos que a cassação da candidatura Dilma, justamente por falta de provas. Mesmo assim a campanha da mídia – em dobradinha com a propaganda eleitoral do candidato tucano – prosseguiu, imperturbável. 

A maior evidência de que se tratava de um factóide eleitoral de péssima fatura é que não houve qualquer uso de informações fiscais das supostas vítimas na campanha de Dilma ou de seus aliados. Aliás, a denúncia ganharia alguma verossimilhança se essa candidata estivesse desesperada por causa de pesquisas eleitorais desfavoráveis. Outro importante detalhe é que, como já lembrado, os fatos apontados remontam a setembro de 2009, quando Serra se engalfinhava com seu companheiro de partido, Aécio Neves, na disputa pela candidatura tucana. Naqueles dias, surgiram falatórios sobre o jogo pesado que ambos os lados estavam protagonizando. 

Mesmo a ilação, surgida a partir do episódio, de que a Receita Federal está “aparelhada” pelo PT dificilmente se encaixa com as denúncias. Ora, se isso é verdade por que o partido teria de apelar a um obscuro contador para solicitar, mediante uma procuração falsa, as informações desejadas? Recordemos que os operadores tucanos, quando manobraram para colocar a Previ a favor de Daniel Dantas na privatização das empresas de telecomunicações, não se valeram de recursos tão toscos. Tinham o controle do Banco do Brasil e dispensaram intermediários de baixo calibre(1)

O fato é que o assunto subitamente saiu das manchetes, substituído por outro. O jornal eletrônico “Brasília Confidencial” de 10 de setembro, em editorial intitulado “Monstruosa armação”, registrou que a própria “Folha de S. Paulo”, na edição do dia imediatamente anterior, teve de desmentir as acusações. Diz o editorial: “A Folha confessa, em texto sem assinatura, produzido pela sucursal de Brasília: o comitê de Dilma não produziu um dossiê; apenas teve acesso a um dossiê feito pelo PT de São Paulo há cinco anos. Trata-se, na verdade, de uma papelada de cem páginas escrita pelo partido para solicitar que o Ministério Público e a Procuradoria da República investigassem possíveis irregularidades em privatizações tucanas, que poderiam ter beneficiado José Serra, sua filha e seu genro”. Mesmo assim, constata, “a Folha não se retrata: limita-se a noticiar ‘naturalmente’ que mentiu”. (2)

O leitor atento poderia legitimamente questionar esse sumiço repentino da notícia: afinal, não diziam que se tratava de um fato capaz de por em cheque até mesmo a democracia brasileira? A oposição, incluída aí toda a grande imprensa e seus jornalistas mais subservientes, gastou toneladas de papel para alardear uma ameaça de mexicanização e o avanço do totalitarismo no Brasil. É legítimo questionar como um assunto tão transcendental desaparece das manchetes de uma hora para outra. Mas foi exatamente assim, sem qualquer cerimônia, que o assunto ficou relegado às páginas internas. 

O “bebê-diabo” que infernizou São Paulo
A mídia oligopólica, definitivamente, mandou às favas qualquer compromisso com a verdade, com a ética e com os mais comezinhos princípios do jornalismo. A sucessão diária de manchetes vazias desse caso lembra um lamentável precedente, clássico do jornalismo marrom, criado pelo hoje extinto jornal “Notícias Populares”, também do grupo Folha (ora, ora, eles têm tradição no ramo!). Trata-se da farsa anunciada em manchete da edição de 10 de maio de 1975: “Nasceu o diabo em São Paulo”. O jornalista Edward de Souza assinou involuntariamente a primeira matéria, que resultou de completa distorção do que havia sido efetivamente apurado na rua. O mais incrível é que a mentira foi sustentada durante quase um mês, em seguidas manchetes. 

Tudo começou, segundo ele, quando o editor do jornal o escalou para averiguar um boato segundo o qual, em São Bernardo do Campo, havia nascido uma criança estranha, com chifres e até rabo. Os médicos do hospital esclareceram, entretanto, que se tratava apenas de um bebê com malformação, que apresentava “um prolongamento no cóccix e duas pequenas saliências na testa”. O problema foi eliminado por uma cirurgia simples realizada na própria maternidade. “Escrevi o relato – prossegue o jornalista – sem nenhum sensacionalismo, em texto de 30 linhas. No domingo pela manhã vi o jornal com a manchete forçada e a minha assinatura. Fiquei apavorado, temendo processo e demissão por justa causa.” (3)

O texto da notícia tinha trechos completamente inventados, como este, de abertura: “Durante um parto incrivelmente fantástico e cheio de mistérios, correria e pânico por parte de enfermeiros e médicos, uma senhora deu a luz num hospital de São Bernardo do Campo, a uma estranha criatura, com aparência sobrenatural, que tem todas as características do diabo, em carne e osso. O bebezinho, que já nasceu falando e ameaçou sua mãe de morte, tem o corpo totalmente cheio de pelos, dois chifres pontiagudos na cabeça e um rabo de aproximadamente cinco centímetros, além do olhar feroz, que causa medo e arrepios”. 

O repórter conta que, longe de ser demitido, foi elogiado pelo presidente do grupo Folha, Octavio Frias de Oliveira, que o chamou a seu gabinete. Ele determinou ainda que a matéria deveria ter continuidade. Foram ao todo 27 “reportagens”, que ajudaram a elevar a tiragem do jornal de 80 mil para 200 mil exemplares diários, de acordo com Souza. Algumas das mirabolantes manchetes da série: “Bebê-diabo inferniza padre no ABC”; “Nós vimos o bebê-diabo”; “Feiticeiro irá ao ABC expulsar bebê-diabo”; “Viu bebê-diabo e ficou louca”; “Santo previu bebê-diabo”; “Fazendeiro é o pai do bebê-diabo” e “Bebê-diabo foge para o nordeste”. O ponto alto foi alcançado no dia em que o jornal “informou” que o bebê-diabo tomou um taxi e assustou o motorista quando ordenou: “Toca para o inferno”. Mas assim que o assunto começou a cansar, o jornal anunciou a fuga do seu incrível personagem. E a notícia saiu das capas do jornal de uma hora para outra, como aconteceu com o caso do sigilo fiscal. 

Ambas as fraudes são similares, pois visam em essência enganar o leitor. O objetivo do “Notícias Populares” foi meramente o de ganhar dinheiro com a mistificação, que foi então desdenhosamente ignorada pelo resto da imprensa. Já a tentativa de induzir em erro os leitores atuais, atribuindo (explícita ou implicitamente) a responsabilidade pelas quebras do sigilo fiscal à candidata Dilma Rousseff, foi encampada pelo conjunto da mídia dominante (dizem que com a isolada – e significativa – exceção dos grandes jornais de Belo Horizonte) por ideologia. A imprensa transformou-se em defensora de uma candidatura que representa melhor os seus interesses – mas o faz fraudulentamente, como se não fosse parte visceralmente interessada na disputa eleitoral. E a primeira vítima dessa postura, como sempre, é a verdade. 


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TIM MAIA e GAL COSTA - UM DIA DE DOMINGO

Vida, bom dia! Tenha um ótimo domingo. Te amo! bjsssss

Agências da Previdência Social já atuam com monitoramento online

As agências da Previdência Social de todo o Brasil já operam com monitoramento online, com o objetivo de cumprir as metas trimestrais de desempenho no atendimento ao público. Tudo que acontece nas agências é acompanhado em tempo real na Sala de Monitoramento do Atendimento, instalada em Brasília. 


O sistema permite, inclusive, a comunicação entre as unidades. 


Segundo o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, a vantagem do monitoramento é a possibilidade de correção de falhas e de redirecionamento do trabalho sem perda de tempo. 


Gabas informou ainda que pretende diminuir o tempo médio de atendimento nas agências de 35 para 29 minutos até dezembro deste ano. 


O prazo médio para concessão de aposentadorias atualmente, é de 25 dias para quem tem todos os dados inseridos no Cadastro Nacional de Informações Sociais, e a meta é reduzir para 13 dias.


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A Parte Mais Perigosa

Um rei mandou reunir um grupo de sábios para decidir qual era a parte mais importante do corpo.


O endocrinologista afirmou que eram as glândulas, porque regulavam as funções. O neurologista disse que era o coração, porque sem ele as glândulas não funcionavam. O nutricionista garantiu que era o estômago, porque, sem alimento, o coração não tinha forças para bater.

O mais sábio de todos ouvia tudo em silêncio. Como não chegavam a nenhum acordo, quiseram saber sua opinião.

“Todas estas partes são fundamentais para a vida”- disse o mais sábio. “Se faltar uma delas, o corpo morre. Entretanto, a parte mais importante não existe: é o canal imaginário que liga o ouvido a língua. Se este canal estiver com problemas, o homem passa a dizer coisas que não ouviu. E aí, não apenas o corpo morre, mas a alma é condenada para sempre”.

(Paulo Coelho)