Lula desafia José Serra a explicar ‘nova’ política econômica

Ontem, em entrevista no Palácio do Planalto, Lula criticou as promessas do tucano de aumentar o salário mínimo de R$ 510 para R$ 600 e de anunciar que promoverá mudanças na política econômica do País.
Ed Ferreira/AE
Lula classificou as propostas apresentadas na campanha tucana de “irresponsáveis” e disse que Serra não tem condições de cumpri-las, além de cobrar do candidato explicações claras sobre o que pretende mudar na política econômica. “Quando, hoje (ontem), o candidato diz que vai mudar a política econômica, é importante ele dizer o que vai mudar, porque o mundo está esperando que ele diga. O mercado está esperando, porque você não pode agir com irresponsabilidade, sem saber os efeitos de uma declaração dessa que, certamente, não agradou nem à assessoria dele”, desafiou Lula.

Ao condenar a postura do candidato do PSDB – que, além do aumento do mínimo, anunciou que concederá décimo terceiro salário aos beneficiados pelo Bolsa-Família e 10% de aumento para os aposentados -, Lula disse que são “coisas de época de eleição”. Segundo o presidente, o governo não vai fazer “leilão de propostas” neste período.
“Nós sabemos distinguir o que é uma mentira e o que é verdade. Nós temos uma proposta de recuperação do salário mínimo até 2023 que vai dobrar o valor do salário mínimo, e nós acreditamos tanto no Brasil que combinamos a política de reajuste do salário mínimo ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e à taxa de inflação. É uma quantia muito maior do que qualquer presidente já pensou neste País”, desabafou. E emendou: “Somos muito responsáveis e não vamos ficar leiloando coisas em época de eleição”.
Explicações. Para o presidente, “os cidadãos, homens ou mulheres, ninguém pode ser irresponsável porque está disputando uma eleição”. “Ninguém pode prometer aquilo que sabe que não vai fazer e ninguém pode ficar tentando leiloar o país em época de eleição”, afirmou. Lula reclamou que o adversário político “está fazendo uma quantidade de promessas que sabe que não vai cumprir, porque não as cumpriu quando foi governo”. E insistiu que, quando Serra “diz que vai mudar toda a política econômica, ele tem que explicar ao povo brasileiro o que significa mudar essa política econômica num momento em que o Brasil serve de exemplo ao mundo”.
Lula afirmou que não tem participado da estratégia de campanha de Dilma, mas comentou que está dando uma “forcinha” a ela. 
“Estratégia de campanha não é comigo. Estou apenas dando uma forcinha.”

Tânia Monteiro



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Mentirômetro

Serróquio subestima o custo de "bondades"

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O candidato à Presidência José Serra subestima o impacto de suas principais propostas para a área social ao afirmar que elas teriam um peso equivalente a apenas 1% no Orçamento da União no ano que vem.
Somadas, as promessas de aumento para R$ 600 do salário mínimo, o reajuste de 10% para as aposentadorias acima de um salário, a multiplicação por dois do Bolsa Família e a instituição do 13º para para esse benefício custariam R$ 46 bilhões.
Embora o Orçamento para 2011 previsto na LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] seja de R$ 1,9 trilhão, o governo poderá contar com apenas R$ 752,8 bilhões. Esse é total que terá para todas as suas despesas correntes e investimentos.
O restante vai para Estados e municípios, superavit primário ou é meramente contábil [para rolar dívidas].
Sobre esses R$ 752,8 bilhões, os novos gastos representam 6,1% do Orçamento.

Em uma conta conservadora, o gasto adicional como proporção do Orçamento seria de 5% (já que a LDO prevê algum aumento para as aposentadorias em 2011).
Mesmo considerando o R$ 1,9 trilhão, o gasto adicional seria de mais de 2% do Orçamento [não 1%]. 
FCZ

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Você já sabia: quebra de sigilo foi obra tucana



O jornalista Amaury Ribeiro Jr confirmou à Polícia Federal o que esta coluna revelou em 3 de setembro: a violação do sigilo fiscal de tucanos ilustres foi produto da guerra entre Aécio Neves e José Serra pela candidatura do PSDB ao Planalto. 


Ele disse que passou a investigar a vida fiscal de tucanos após ser informado que o deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), ligado a Serra, produzia um dossiê contra Aécio.


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Pesquisa: Soma Opinião e Mercado



FotoA LINHA VERTICAL, DE COR CINZA, SEPARA O 1º DO 2º TURNO
No Distrito Federal: Dilma 45% e Serra 39% 
Viraram pó os 10 pontos percentuais que o candidato tucano a presidente, José Serra, abriu na primeira semana do segundo turno, quando registrou 47% a 37%. 
Agora, segundo pesquisa do instituto Soma Opinião e Mercado fechada ontem quarta-feira (20), Dilma Rousseff está na frente, com 45% das intenções de voto, contra 39% do candidato do PSDB. 
Os 55% dos votos que haviam migrado de Marina Silva [PV] na virada do primeiro para o segundo turno, não resistiram aos apelos dos apoiadores dos candidatos do PT ao governo do DF, Agnelo Queiroz, e a presidente. 
Entre os trunfos da campanha petista, pedindo votos para Agnelo e Dilma no DF, estiveram os senadores eleitos Cristovam Buarque [PDT] e Rodrigo Rollemberg [PSB]. 
Na segunda semana de campanha, com os apoios definidos. Serra perdeu 11 pontos e Dilma assumiu a ponta no DF, com 43% x 42%. 
A terceira rodada das pesquisas do Soma, Dilma ganhou mais 2 pontos e Serra perdeu 3. 
Hoje Dilma ganhou 8 pontos e lidera com 45%; Serra perdeu 8 e soma 39%.

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Publicada a tomografia do Serra Depois do Ataque com Bolinha de Papel

#serrarojas @PT_PR @brega_falcao
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Serra e a bolinha de Papel assassina


Ele nem sabia que havia sido atingido. Não levou a mão à cabeça em momento algum... minutos depois, recebe uma ligação e passa aí sim, a pôr a mão na cabeça.

É esse tipo de político dissimulado, que você quer para o Brasil?...

Então vote nele.

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Dilma mostra apoio de artistas

A propaganda da Dilma, veiculada no rádio hoje, acusou o adversário José Serra (PSDB) de ter mudado o seu discurso "para iludir o povo de que irá seguir com o que Lula e Dilma estão fazendo". "Ele agora quer ser o rei da continuidade. Ele não diz mais que fez o genérico nem o seguro desemprego. Tudo ele diz que continuou", disse um dos personagens petistas.

"Nem as coisas do Alckmin ele levou pra frente quando entrou no governo de São Paulo. As coisas da prefeitura então, quando ele sucedeu Marta Suplicy, nem se fala", completou a locutora. As críticas ao tucano não pararam por ai: "pra ele é vida ou morte política essa eleição. E ele vai fazer de tudo, mas de tudo mesmo que puder, para poder chegar ao poder", afirmaram. Outro apresentador falou ainda sobre o recebimento de "centenas" de e-mails com denúncias de pessoas que estão recebendo gravações por telefone que "falam mal de Dilma".

Além disso, a inserção da candidata utilizou trechos de um ato político com artistas e intelectuais - que apoiam Dilma - ocorrido na última segunda-feira (18) no Rio e Janeiro. Falas dos atores Paulo Beth e Osmar Prado, do compositor Chico Buarque, das cantoras Margareth Menezes, Alcione e Beth Carvalho, do cartunista Ziraldo, dos cantores Alceu Valença e Otto e do escritor Fernando Morais foram usadas.

Em determinado momento do evento, Dilma falou sobre o "risco de Serra privatizar a Petrobras e o Pré-Sal" e defendeu a exportação do petróleo extraído "para garantir que haja riqueza suficiente no Brasil". A petista encerrou seu discurso dizendo que irá "honrar as milhões de mulheres desse País", caso seja eleita presidente da República.