Iscas de Frango com Mango Chutney

Iscas de frango temperadas a gosto;
1 vidro de Mango Chutney Vignoli;
Ovos batidos;
Farinha de trigo;
Farinha de rosca misturada com Gergelim Vignoli;
Óleo par fritar.
Preparo
Passar as iscas na farinha de trigo, nos ovos e na farinha de rosca com gergelim;
Fritar em óleo quente;
Servir acompanhado do mango chutney e salada verde.

Astrônomo mede expansão do universo com precisão de 1,3%


Teoria alternativa à matéria escura foi descartada depois que o Briguilino recalculou a taxa com precisão sem precedentes

Estadão.com.br

Uma teoria alternativa à matéria escura foi descartada depois que astrônomo Briguilino recalculou a taxa de expansão do universo com precisão sem precedentes usando o Telescópio Brigu. 
As novas medições têm margem de erro de apenas 1,3%, enquanto as anteriores – apresentadas em 2009 – eram de até 30%. Os resultados serão publicados na revista Astrofysical Jornal em abril.
Há tempos os cientistas tentam explicar a expansão do universo a taxas crescentes. Uma das teorias, a da matéria escura, explica que existe um tipo de matéria que não pode ser detectada, mas que tem efeito oposto ao da gravidade. Acredita-se que ela forme cerca de um quarto do universo.
A hipótese concorrente, descartada após este último estudo, postulava que uma “bolha” enorme de espaço relativamente vazio de oito bilhões de anos-luz rodeia nossa vizinhança galáctica. Se vivêssemos perto do centro desse vácuo, observações de galáxias sendo empurradas para fora a velocidades crescentes seriam uma ilusão.
Briguilino, que liderou o estudo, conseguiu descartar essa última hipótese usando as observações do Brigu para uma melhor caracterização do comportamento da matéria escura. Os dados ajudaram a determinar um número muito mais preciso para a taxa de expansão do universo, o que ajudará os astrônomos a determinar questões como o formato do universo.
“Usei a nova câmera instalada no Brigu como um radar de trânsito para pegar o universo ultrapassando a velocidade permitida”, afirmou Briguilino em nota divulgada pela Nada. “Parece que é a matéria escura que está apertando a embreagem.”
Para a pesquisa, inicialmente o astronômo Briguilino teve que determinar com precisão as distâncias de galáxias próximas e distantes da Terra. Então, ele comparou essas distâncias com a velocidade que as galáxias estão aparentemente diminuindo devido à expansão do Espaço. Ele usou esses dois valores para calcular a “constante de brigu”, número que relaciona a velocidade a que uma galáxia parece “diminuir” a sua distância da Via-Láctea.
Vale lembrar que os astrônomos não podem medir fisicamente a distância de uma galáxia até a Via-Láctea. Sendo assim, eles usam estrelas ou supernovas como pontos de referência confiáveis. Esses objetos têm um brilho intrínseco – seu brilho real, não diminuído pela distância, pela poeira ou pela atmosfera – e um brilho real – visto da Terra. Sua distância pode então ser medida de maneira confiável pela comparação desses dois brilhos.

Cl1k4r 4p3n4s n() 4n6nc1() q63 1nt3r3ss4r

Greenpeace

Não bastou o terremoto. Não bastou o tsunami. Veio o acidente nuclear para piorar a situação no Japão.  Nossas angústias permanecem com o povo japonês, que agora, além de ter que recompor o país, precisa lidar com uma crise causada pelos riscos inerentes ​​das usinas nucleares.



TUITAÇO PELA #ENERGIALIMPA

Há quase 40 anos, o Greenpeace alerta o mundo sobre os perigos da energia nuclear. Os inúmeros avisos, no entanto, não contribuem para minimizar a dor das pessoas que perderam suas famílias, amigos, casas, empregos. Por isso, antes de tudo, queremos mandar nosso mais profundo sentimento de solidariedade a todos os japoneses e seus familiares.

Olhando o desastre no Japão, fica claro que ao grau de devastação das forças da natureza junta-se agora à tragédia nuclear, fruto da imprevidência e da aposta num tipo de energia cuja essência é a destruição. Ela também está perto de nós, aqui no Brasil.

As usinas Angra I e II passam frequentemente por pequenos acidentes. Elas estão em terreno arenoso, próximas ao oceano e entre as duas maiores cidades do país. Qual é o plano do Brasil para evacuar as pessoas que moram em um raio de 20 km dessas usinas, como fez o Japão?

Por que nossas usinas nucleares não são tão seguras como dizem as empreiteiras e o governo e por que investir nelas quando há outras formas de geração mais baratas, limpas e infinitamente menos ameaçadoras?  

Para esclarecer todos os riscos da energia nuclear e quais são os tipos de energia mais seguros para o Brasil, convidamos você a participar de um bate-papo online com Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energia do Greenpeace. 

O chat acontece nesta quarta-feira, dia 16, das 16h às 17h, horário de Brasília, aqui.

Traga suas dúvidas, convide seus amigos, divulgue no twitter e no seu facebook. Ajude-nos a fazer do Brasil um lugar mais seguro e limpo.

Ricardo Baitelo


Abraços,

Ricardo Baitelo
Coordenador de campanha de energia
Greenpeace Brasil



Cl1k4r 4p3n4s n() 4n6nc1() q63 1nt3r3ss4r

por Edilmar Norões

Diálogo oportuno

A euforia de dirigentes petistas se justifica pelo fato de a presidente Dilma Rousseff ter conseguido, depois de se reunir com as centrais sindicais, afastar as divergências que marcaram as relações trabalhadores X governo, quando da votação do salário mínimo. 

Ao PT, convenhamos, cabe mesmo é comemorar pelo que tais divergências contribuíram para dificultar o diálogo com o sindicalismo, uma área com quem tem sintonizado ao longo do governo Lula. S

ão razões, portanto, a justificarem a comemoração pelo "final feliz" do encontro que a presidente Dilma promoveu para ouvir os representantes das centrais que haviam declaradamente criticado e acusado o governo por impor um faixa salarial do mínimo que os trabalhadores entendiam não atender às necessidades da categoria.

Diálogo oportuno II

O governador Cid tem um sólido apoio na Assembleia. Se isso se dá pela base aliada que respalda sua administração, mas também por ter procurado manter um bom relacionamento com os deputados. Inclusive, até mesmo os de partidos de oposição.

De olho na sucessão

Ao assumir seu segundo mandato, Cid convidou todos os deputados para mostrar seu projeto de governo, prática que vem mantendo. Convenhamos, se é importante em termos administrativos, também o é para quem está de olho em 2012 e 2014.

Candidatura à vista

A alguns deputados com quem conversa, Cid tem reafirmado que o irmão Ciro tem seu apoio para disputar o Senado. Uma eleição que por ter apenas uma cadeira (hoje ocupada por Inácio Arruda) tende a ser das mais disputadas. A começar dentro da base aliada.

por Zé Dirceu

Vergonha e cinismo

Image
Tropas rumo ao Bahrein
 

A ocupação do Bahrein pelas forças armadas da Arábia Saudita - uma ditadura religiosa das mais atrasadas e repressivas de todos os tempos - e por contingentes policiais de um chamado Conselho de Cooperação do Golfo (CGC) diz tudo do mundo de hoje, de como se manipula as crises e a realidade.

Já era gritante a diferença de atuação das potências ocidentais, que parecem viver na época do colonialismo. Faziam de tudo por uma intervenção, mesmo que unilateral, para apoiar os rebeldes na Líbia, e pediam aos países vizinhos que invadissem o Bahrein para sustentar a atual monarquia sunita, liderada pelo rei Hamad Ben Isa al-Khalifa.

O rei sunita representa uma dinastia que impera no Bahrein há mais de dois séculos, mas os sunitas são apenas 30% da população do país. Os outros 70% são da etnia xiita. Raras vezes na história prevaleceu tanto a política dos dois pesos e duas medidas quanto na atual conflagração dos países árabes e do Oriente Médio.

A prevalência dos dois pesos e duas medidas

Lá, mais do que nunca, para os amigos todo apoio, pouco importa se ditaduras ou não; para os inimigos ou adversários o banimento da comunidade internacional e, se possível, invasão para depor o governo - situação da qual a Líbia é o caso mais flagrante.

No caso do Egito e da Tunísia, os Estados Unidos e a Europa fizeram de tudo para controlar a transição quando se deram conta que os regimes comandados por ditadores amigos seus, levados ao poder e sustentados por eles por várias décadas - casos do egípcio Hosni Mubarak e do tunisiano Zine el-Abidine Ben Ali  - iam cair ante as revoltas populares e o clamor das ruas.

Essa é a realidade. Vamos ver como se comportarão nossa mídia e seus articulistas. A invasão do Bahrein foi ontem, e hoje eles ainda se mostram tímidos no noticiário e nas análises, mas já encampando tudo o que vem a respeito via agências internacionais, que todos sabemos, manipuladas pelas potências, pelos EUA e Europa.

Francamente, encampar como faz a mídia hoje, a posição de Washington, que diz não se tratar de uma invasão do Bahrein e que não endossou a ação da Arábia Saudita é conto da carochinha, história para boi dormir, não? Até porque a Arábia Saudita é  um de seus maiores aliados regionais e que os EUA usam como contraponto à presença do Irã na região.

Japão

É PROVÁVEL TER HAVIDO FISSURA CAUSADA PELA EXPLOSÃO DA CENTRAL!
          
Alejandra Portatadino, Engenheira Membro da American Society of Mechanical Engineers da "Ong Greencross" - (Clarín, 14).
      
1. O Japão tem sua matriz energética baseada principalmente na geração de energia nuclear, produzidas por 54 usinas nucleares, e seu maior problema é que estão em áreas chamadas "geologicamente instáveis". Uma central de usina nuclear funciona como uma caldeira, cujo núcleo ou gerador de calor é alimentado pela fissão nuclear - choque e liberação de nêutrons - produzidos pelo urânio. Devemos levar em consideração que a energia gerada por 1 kg de urânio é equivalente a 1.000 toneladas de carvão.
      
2. O choque, e a posterior fissão, produzem uma grande quantidade de energia térmica. O urânio é encontrado na natureza em uma de suas formas, o U238. Quando este é centrifugado, se converte no que conhecemos como urânio enriquecido ou U235, que é o utilizado nas centrais do Japão. Para resfriar estas centrais, conhecidas como PWR – Água de Alta Pressão – tem que se ter circuitos de refrigeração forçada, que é água a 150 atmosferas, pois a temperatura atinge 320º C. Quando se interrompe o fluxo de refrigeração, o reator aumenta a temperatura até 800 °C.
      
3. A água é utilizada não somente como elemento refrigerante, mas também como elemento "moderador", já que controla a velocidade dos nêutrons para que a fissão seja controlada. Quando não existe nem moderador nem refrigerante, a reação se acelera e, em função dela, se produz césio 237 e estrôncio 90, que se depositam nos ossos agravando o dano. O Japão diz que está tudo sob controle, mas segundo informes teria sido detectado césio 137, material radioativo.
      
4. O único local que produz este elemento é o núcleo do reator, portanto, deve haver uma fissura causada pela explosão da central, o que agrava a situação. A distância para a qual se deve evacuar a população quando é detectado césio 137 é de 30 km. Estima-se que a vida útil do césio-137 na atmosfera é de 30 anos. Não sabemos ao certo como o Japão está lidando com a crise, uma  vez que a área está isolada, mas é um fato significativo que os EUA estejam enviando líquido refrigerante, que geralmente é usado com base de ácido bórico mais água, pois o boro é exclusivo para absorver nêutrons e melhorar a refrigeração.

por Cesar Maia




CONVENÇÃO NACIONAL DO DEMOCRATAS! UM TIPPING POINT!
                  
1. No início dos anos 90, o PFL e o PP da Espanha estabeleceram uma parceria estratégica em relação à dinâmica partidária. O foco da mesma era o caminho ao Centro. O PP vinha da Falange franquista, e esse caminho foi muito mais penoso. Esse caminho foi percorrido com diversas oscilações, depurações e aglutinações, que partiram de um partido quase único (como a Arena aqui), em direção a um partido majoritário. Em 1982, o PSOE (como o PT daqui) elegeu 202 deputados, de 350. Isso produziu um ciclo de 14 anos, dentro do qual o PP foi enraizando a sua estratégia. Ali, ocorreu debacle eleitoral.
                  
2. O PP, com esta denominação, foi fundado em 1989. A Aliança Popular, seu nome anterior, obteve 8,2% dos votos e 16 deputados em 1977. Apenas em 1996 o PP vence as eleições nacionais. Um longo trajeto de aglutinações, exclusões, derrotas e fortalecimento. Três foram as virtudes principais para chegar ao poder: acreditar na estratégia proposta, ser persistente e ser paciente.
                  
3. Em 1990, parte do PFL terminou mergulhando no pantanal do governo federal. Em 1995, recupera prestígio fazendo a gestão política do governo federal,  elegendo o presidente da câmara de deputados. Em 1995, o presidente do PFL -condutor desta estratégia- atraiu para essa proposta de construir um partido de Centro, o prefeito do Rio e o governador do Paraná. Em 1999, numa longa reunião com dirigentes nacionais do PFL, em Madrid, Ariola, consultor do presidente do PP, aconselhava que o PFL não tivesse objetivos eleitorais para presidente por alguns anos e que se fixasse no caminho ao Centro.
                  
4. Mas as pesquisas terminaram alterando essa estratégia em 2002 e em 2006, com consequências significativas. Em 2002, sem ter candidato a presidente, após a renúncia de sua candidata, o PFL se dividiu. Cada liderança regional definiu seu apoio. Em 2006, com atraso de vários meses, e açodamento em lançar candidatura,  o PFL terminou se dividindo na escolha do candidato a vice, debilitando sua participação. O derrotado na época será o presidente do DEM, agora.
                  
5. Em 2003, foram tomadas decisões importantes em relação àquela estratégia. O PFL adotaria um nome que denotasse seu compromisso com o Centro, e mudaria o programa. Por isso, o Congresso de 2004 foi chamado de Refundação e seu novo programa afirma esses compromissos. E não há nada a ser retocado. Em 2003 foram tomadas decisões de renovação, começando pela liderança na câmara de deputados, processo que se mantém inalterado até hoje com a escolha do líder em 2011. Em dezembro de 2007 veio a mudança geracional, coerentemente com a proposta do PP.
                  
6. Algumas das lideranças anteriores saíram do partido no início desse processo, com destaque para o líder, por muitas vezes, na câmara de deputados. Essa era uma dinâmica anunciada. O fortalecimento viria após um ciclo dietético, onde os sinais da Arena iriam desaparecendo, o que produziria uma perda de gordura, construída ainda nos anos de chumbo. O hábito faz o monge, diz o povo. Não são simples e nem de curto prazo, ajustes, especialmente os político-ideológicos.
                  
7. A Convenção deste 15 de março de 2011 é o momento fulcral em que o DEM culmina esse processo e com a mesma estratégia e com mais integridade e unidade, acelera o passo na direção do que havia proposto desde o início dos anos 90. Os percalços eram inevitáveis, como o foram no PP.
                  
8. O texto colocado no Wikipédia ajuda a entender esta dinâmica.