Veja: menino malcriado não aguenta briga e pede ajuda pro irmão mais velho

Por isso [abaixo] que a Editora Abril lançará brevemente outra revista. Saiba o nome [em primeira mão] Aqui



Não vou perder tempo aqui debatendo os argumento de ”O Globo”. Até porque, dois blogueiros já fizeram a análise minuciosa do editorial em que o jornal da família Marinho tenta fazer a defesa de Bob Civita – o dono da Abril.
Miguel do Rosário e Eduardo Guimarães deram uma surra de bons argumentos no diário carioca. O texto do Miguel você pode ler aqui. E o do Eduardo você encontra aqui.
O que me interessa não é o editorial em si. Mas sua motivação.
Primeiro ponto. Chama atenção que Bob Civita tenha ido pedir socorro à turma da Globo. A Abril lembra-me aquele menino malcriado que quebra o vidro da vizinha, corta o rabo do gato, cospe no garoto menor da casa ao lado. Aí, quando recebe o troco, sai chorando e pede ajuda pro irmão mais velho. A revista mais vendida do país não consegue se defender sozinha?
A Abril espalha por aí que a “Veja” tem um milhão de tiragem! Isso não é suficiente pra encarar a briga com meia dúzia de “blogueiros chapa-branca a serviço de setores radicais do PT?”. Por si só, esse já é um fato a demonstrar a mudança na “correlação de forças” da comunicação.
O velho jornalismo não se conforma com o “contraditório”. Dez anos atrás, não havia uma ferramenta para rebater um editorial de “O Globo”. Hoje, os editorialistas escrevem besteiras e, no dia seguinte, lá estão os Migueís e Eduardos a dar o troco na internet. Com categoria.
Não é a primeira vez que as Organizações Globo passam recibo do incômodo. Em 2010, depois da segunda derrota de Ali Kamel (a primeira ocorrera em 2006, com a reeleição de Lula, e a terceira aconteceria em 2012, no julgamento das quotas, como se pode ler aqui), “O Globo” passou recibo destacando em primeira página a entrevista de Lula aos blogueiros. Destilou ódio. Tentou nos atacar. Mas, sem perceber, revelou a força dos blogs. Foi até engraçado. Agora, a história se repete.
Mas há um fato novo. Dessa vez, os blogs não falaram sozinhos. A Record levou o caso “Veja-Cachoeira” para a TV aberta. E a “Carta Capital” estampou a foto de Bob “Murdoch” Civita pelas bancas de jornal de todo o país. A reportagem da Record e o texto de “CartaCapital”  também passaram a ser reproduzidos pelas redes sociais. Atingiram, com isso, um público distante do debate sobre as comunicações. Soube de um caso ontem. Uma pessoa da família ligou pra  perguntar: “afinal por que estão falando tão mal da “Veja? A revista é tão boa, todo mundo aqui no prédio assina, será verdade isso tudo?”.
Ou seja, o ataque à “Veja” dessa vez chegou ao público leitor da revista, provocando certo mal estar. Isso deve ter apavorado Bob Civita. Ontem mesmo, circularam informações de que Fabio Barbosa, executivo da Abril, teria pedido demissão por causa da crise. Civita está fragilizado. Correu pro colo do irmão mais velho.  

Fim das revistas Exame e Veja

Editora Abril decidiu:
Extinguir a revista Exame e a Veja.
Em lugar das duas brevemente será lançada a revista Vexame.

Mídia tá esperando o que?

O que a Veja e Cia estão esperando para divulgar todos os áudios do esquema Cachoeira?...

Sinceramente, não estou entendendo nada rssss. Zé Dirceu o " Chefe de Quadrilha, o consultor da Delta, "Poderoso Chefão", cobrando a divulgação de tudo?...

E a Veja não divulga nadica de nada?...

É, já não conseguem enganar como antigamente. Definitivamente a credibilidade do panfleto oposicionista, golpista e criminoso foi para lata do lixo.

Gurgel quer brilhar como vedete de circo

por José Carlos Lima
Gurgel está preocupadíssimo com os vazamentos. O depoimento do delegado apontando-o como prevaricador e conivente com o crime organizado é apenas a ponta do iceberg. 

Foi por causa da omissão desse prevaricador que Demóstenes e demais homens de Cachoeira continuaram pintando e bordando, posando de éticos e ainda por cima foram eleitos, pois que um homem que ocupa um dos cargos mais importantes desse país é conivente com a bandidagem. 

Essa figura jura que vai brilhar que nem vedete de circo no "show do mensalão" e assim fugir da raia.

Gurgel: omissão ou cumplicidade?

Lembrei de uma postagem antiga sobre a questão dos juros no Brasil, onde economistas, especialistas, pig e cia usavam as mais absurdas desculpas para defender o aumento de juros no Brasil - felizmente Dilma conseguiu mudar um pouco isso -. Leia: Agiotagem, Pig e BC tudo a ver

Agora, depois que o esquema Demóstenes Cachoeira, Veja e Delta foi escancarado os mesmo bandidos que defendiam - sempre - o aumento dos juros básico da economia viraram o disco. O foco da hora é o judiciário e a política.

O Nordeste enfrenta mais uma seca, o Norte passa por mais uma temporada de enchentes, o Sul tem problemas por causa das geadas...

Tudo deságua em?...Mensalão.

O sr. Roberto Gurgel, um The Flash para tomar providências quando o acusado é do PT ou da base aliada e uma preguiça para com membros da oposição também entrou nessa. Invés de explicar por que não agiu contra o esquema Demóstenes Cachoeira - sabia desde 2009 -, vem com a mesma lenga lenga do Pig " Mensalão, mensalão e mais mensalão".

Os fatos estão aí para qualquer um ver. Contra os acusados de corrupção ligados ao governo, mais que rapidamente ele usou câmeras, microfones e demais espaços midiáticos para fazer propaganda das medidas adotadas PGR - o que é muito bom, corretíssimo -.  Suspeito, suspeitíssimo - para dizer o mínimo - é as medidas que ele não toma contra os oposicionistas.

Demóstenes Torres é senador hoje - provavelmente - porque o sr. Gurgel usou dois pesos e duas medidas para tratar diferente casos de corrupção de governistas e oposicionistas. 

Claro que os tucademopigolpistas defenderão com fervor o Procurador-Geral - são beneficiados pela ação e omissão do mesmo -. Da mesma forma os governistas cobrarão explicações dele. Faz parte da disputa, cada um defende e ataca de acordo com seus interesses.

Eu por exemplo: não sou petista, mas politicamente estou bem próximo das propostas e ações dos governos petistas. Portanto é óbvio que cobrarei explicações do sr. Gurgel.

Seu Gurgel, seu Gurgel!!! Cadê as providências sobre as acusações ao grão mor tucademopiguista do momento? Quem é ele, nem sabe?...

É um minerim acusado de várias maracutais. O sr. já esqueceu? Tá imitando o engavetador geral da república nos bicudos tempo de FHC?

Na gaveta onde dorme os processos contra a oposição, tem cobra dentro? É por isso que o sr. não coloca a mão lá?...

Ou pior, é cumplicidade mesmo?

Por que o Pig não publica todos os áudios do escândalo Cachoeira/Veja?

por Zé Dirceu


Em seu comentário domingueiro sobre a própria Folha de S. Paulo e a mídia em geral, sob o titulo “Tema Proibido”, a Ombudsman do jornal, Suzana Singer, levanta corretamente algumas questões e coloca o dedo na ferida que continua sangrando enquanto a mídia não divulgar todos os áudios sobre as relações de Veja com Carlos Cachoeira-Demóstenes Torres.

Por que a Folha e outros veículos não publicam, então, os áudios envolvendo a revista, como já o fizeram com os diálogos que dizem respeito à Delta e a outros envolvidos no escândalo Cachoeira? Por que não cumprem plenamente sua missão jornalística, deixando o leitor formar sua própria opinião?

Há outras perguntas, formuladas pela ombudsman: Foram oferecidas vantagens à fonte? O jornalista sabia como as informações eram obtidas? Tinha conhecimento da relação próxima de Cachoeira com o senador Demóstenes? 

Como chefe da sucursal da Veja em Brasília, certamente o jornalista Policarpo Jr., de Veja, tinha conhecimento que seu subordinado tentou invadir meu apartamento no Hotel Naoum e que as imagens foram obtidas de forma ilegal. É publico e notório também que o jornalista sabia que o senador do DEM – ícone da luta contra a corrupção da própria revista e da maioria da mídia – tinha relações não políticas e ilegais com Carlos Cachoeira. 

Mais grave, ainda: o inquérito da Polícia Federal deixa claro o relacionamento de Cachoeira com Policarpo Jr. para troca de informações e interesses posteriormente estampados nas reportagens da revista, como por exemplo nas matérias do DNIT e do Ministério dos Transportes.  

Imagens em troca de reportagens

O próprio delegado responsável pelo inquérito da operação Monte Carlo afirma que Cachoeira obteve e liberou imagens ligadas à tentativa de invasão do meu apartamento no hotel em troca de reportagens favoráveis aos seus negócios ilícitos. Para favorecê-lo – a ele, Cachoeira, e a seu grupo –, e para a revista produzir capas com denúncias com objetivos políticos, não importando os métodos ilegais como foi o caso das matérias sobre o Hotel Naoum.

Nesse episódio, o jornalista pego em flagrante é réu confesso. Só não foi condenado porque o Juiz e o Ministério Público entenderam – acreditem se quiserem! – que não houve crime, mas apenas uma tentativa, já que a camareira impediu que o réu confesso invadisse meu apartamento. Imaginem se fosse o contrário!

Fica evidente o conluio entre Carlos Cachoeira-Demóstenes Torres e a citada revista para produzir matérias com o objetivo de desestabilizar o governo em troca de reportagens/notas favoráveis aos interesses da dupla agora acusada de vários crimes.

De qualquer forma concordamos com a ombudsman: cabe ao leitor e cidadão decidir. Que publiquem então todos os áudios e não apenas aqueles que resultem, de novo, da manipulação a serviço de interesses políticos, quando não criminosos, convenientes apenas aos que travam disputa sobre os rumos da CPI. Com todas as cartas na mesa os próprios leitores poderão chegar às suas próprias conclusões. Afinal, é este o papel da imprensa. Ou não é?

O judiciário a serviço do mais forte

CNJ - Conselho Nacional de Justiça - cria um Fórum Nacional do Poder Judiciário e Liberdade de Imprensa. A proposta apresentada pelo presidente Ayres Brito foi aprovada por unanimidade pelos integrantes do Conselho.

Tudo muito bom, tudo muito bem mas, que tal estes defensores da coitadinha da imprensa criarem também um Fórum Nacional do Poder Judiciário e Direito dos Imprensados? Du-vi-d-o-do que o sr. Ayres Brito e demais integrantes do CNJ aprovem por unanimidade esta proposta - duvido que sequer apresentem uma proposta deste tipo -, e sabem por que eles não fariam isto?

Porque o mais corrupto dos poderes - o Judiciário - como sempre, desde que foi criado está a serviço dos que mais podem. E neste caso em questão, entre a Imprensa e o Imprensado o mais forte é a dita cuja. O Imprensado é o mais fraco.

Corja!