Quando parar para almoçar é uma grande ideia

O dono de uma livraria de Seattle fez um livro depois de ter uma ideia “revolucionária”: almoçar todos os dias com os funcionários. Motivar sua equipe a parar no meio do dia para apreciar uma refeição e a companhia uns dos outros. Sim, o que é normal no Brasil, um hábito cultural reforçado pela lei trabalhista, parece ser uma grande novidade por aqui.
O horário de trabalho nos Estados Unidos é de oito horas, como no Brasil, mas não existe o intervalo de uma a duas horas “para repouso ou alimentação”, como prevê a CLT. Almoço em dia de trabalho pode significar um pão com sardinha trazido de casa, uma salada comprada na lanchonete da esquina ou mesmo um sanduíche dessas banquinhas no meio da rua. Não raro, a “refeição” vira uma espécie de lanche rápido comido na mesa do trabalho, enquanto se lê um email. Ou entre uma reunião e outra. Ou, pior, durante uma reunião.
Coisa difícil de acontecer no Brasil, aqui eu tenho frequentemente reuniões de trabalho marcadas para o meio-dia. Sem constrangimento para ninguém – a não ser para mim, claro, por atrapalharem meu horário de almoço.

Hábito é bicho difícil de domar. Mesmo depois de muitos anos fora do Brasil, eu ainda preciso parar no meio do dia para almoçar. E comer uma refeição decente. E, se possível, usar esse intervalo para socializar, aliviar as tensões, reenergizar para a segunda metade do dia. Como fazer isso com uma pausa de 15 minutos para engolir rapidinho um prato rápido, que nem quente está?
Às vezes, meus colegas americanos organizam uma saída para almoçar juntos. Parece um grande evento. Invariavelmente, o restaurante escolhido serve sanduíche e sopa no meio do dia. Acompanho a turma e não reclamo, mas sempre penso comigo: “Isso não é almoço”. E fico querendo distribuir umas cópias do tal livro que proclama as maravilhas do almoço no trabalho.
Melissa de Andrade é jornalista com mestrado em Negócios Digitais no Reino Unido. Ama teatro, gérberas cor de laranja e seus três gatinhos. Atua como estrategista de Conteúdo e de Mídias Sociais em Seattle, de onde mantém o blog Preview

Quem tem medo de uma cpi ampla?

Era uma vez uma CPI proposta para "identificar responsabilidades no setor da administração pública em decorrência de qualquer tipo de corrupção". 
Alguém contra?
A oposição é contra. 
O PSDB e seus coadjuvantes: o PSB, o PSOL e a intrépida trupe de senadores que são oposição em partidos que são governo, como Cristovam Buarque e Pedro Taques, do PDT; Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos, do PMDB. Eles querem uma CPI minimalista, para não dizer míope, para investigar apenas a compra de uma refinaria em Pasadena, na Califórnia, pela Petrobras.

Segundo a suspeita oposicionista, a Califórnia fica do outro lado da rua que atravessa a Praça dos Três Poderes. Dá para ir a pé, do Senado. Pasadena fica, pelo que imaginam, no 3º. andar do Palácio do Planalto.

Essa não é a primeira CPI da Corrupção. Em 1988, o então senador senador Fernando Henrique Cardoso e a maioria dos parlamentares peemedebistas que, um ano depois, formariam o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), apoiaram o requerimento de criação de uma CPI que tinha como objetivo identificar responsabilidades “na administração pública” e em decorrência “de qualquer tipo de corrupção". 

Campanha presidencial é disputa de símbolos e imagens

O entendimento dos símbolos e dos rituais (simbólicos) exige do intérprete que possua cinco qualidades ou condições, sem as quais os símbolos serão para ele mortos, e ele um morto para eles.

1.1. A primeira é a SIMPATIA. Tem o intérprete que sentir simpatia pelo símbolo que se propõe interpretar. A atitude cauta, a irônica, a deslocada –todas elas privam o intérprete da primeira condição para poder interpretar.
                
1.2. A segunda é a INTUIÇÃO. A simpatia pode auxiliá-la, se ela já existe, porém não criá-la. Por intuição se entende aquela espécie de entendimento com que se sente o que está além do símbolo, sem que se veja.
               
1.3. A terceira é a INTELIGÊNCIA. A inteligência analisa, decompõe, reconstrói noutro nível o símbolo. Tem, porém que fazê-lo depois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia no exame dos símbolos. É o de relacionar no alto o que está de acordo com a relação que está embaixo. Não poderá fazer isso se a simpatia não tiver lembrado essa relação, se a intuição não tiver estabelecido. Então a inteligência, de discursiva que naturalmente é, se tornará analógica, e o símbolo poderá ser interpretado.
                
1.4. A quarta é a COMPREENSÃO, entendendo por essa palavra o conhecimento de outras matérias que permitam que o símbolo seja iluminado por várias luzes, relacionando com vários outros símbolos, pois que no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia ter dito, pois a erudição é uma soma. Nem direi cultura, pois a cultura é uma síntese. E a compreensão é

247 - Dilma rebate oposição

Em discurso feito hoje pela manhã sexta-feira (11/04/14), Porto Alegre (RS), a presidente Dilma Rousseff rebateu as críticas sem sentido da oposição. 

"Muitas vezes você é criticado por ter o cachorro e outras vezes por não ter o mesmo cachorro. É uma crítica interessante que acontece no Brasil", disse Dilma.
A presidente destacou medidas tomadas para que o País enfrentasse a crise internacional sem que os efeitos caíssem sobre o mercado de trabalho. "Jamais enfrentamos a crise à custa do trabalhador, ou do empreendedor. Nós reduzimos sim impostos, principalmente sobre a folha de pagamentos, porque era uma forma de melhorar a produtividade. Nós fizemos políticas de sustentação do investimento sim de expansão da infraestrutura, sim", disse Dilma.
A presidente justificou que "um projeto não é financiado a qualquer taxa, tem que ter juros mais baixos e prazos mais longos, se não o prefeito não consegue pagar", citando o prefeito José Fortunati (PDT). Dilma lembrou ainda a situação de baixa vulnerabilidade da economia brasileira, com reservas de US$ 378 bilhões e dívida líquida sobre o Produto Interno Bruto (PIB) de 33,8%. "Portanto, Brasil também tem robustez fiscal", reforçou.

O histórico de perseguição a mim

Leia "O histórico de perseguição a José Dirceu", publicado pela jornalista Patricia Faermann.
Muitos dos meus adversários políticos se envergonham da situação, mas o que podem fazer? Nada. Entendo.
Quero agradecer mais uma vez a todos que me apoiam e dizer que fiquem tranquilos, essas injustiças não quebraram minha inabalável fé na Justiça e minha força para continuar a lutar por um Brasil cada dia melhor. Mais democrático e soberano.
Quanto aos meus algozes, que saibam:

Eu sou feito de madeira de lei, madeira que cupim não rói.

Aniversário de Fortaleza

Seus nomes, seus rostos, anônimos e caminhos
Muito além dos problemas e dramas vividos por seus habitantes a grande metrópole guarda estórias e lugares que compuseram sua personalidade.
Conheça o Projeto>>>

Na ânsia de atacar a Petrobras, a revista Época, sem querer deu um tiro de canhão em Aécio Neves (PSDB-MG)

Pagamento ao doleiro por sócia da Cemig complica o presidenciável tucano

A revista apontou um pagamento da empresa Investminas Participações a uma empresa que a revista diz ser de fachada do doleiro Alberto Youssef.

Acontece que a Investminas não tem negócios com a Petrobras. Teve com a CEMIG. 

E as datas dos acontecimentos são devastadoras para Aécio Neves (PSDB-MG), pelas suspeitas que a revista Época levantou:

11-07-2012: CEMIG tem 49% da empresa Guanhães Energia e a Investminas tem os outros 51%. A CEMIG é sócia também da LIGHT (distribuidora de eletricidade no RJ), e vota para a Light comprar os 51% da Investminas.

28-08-2012: LIGHT anuncia a compra dos 51% da Guanhães, pagando R$ 26,6 milhões pelo negócio.

19-09-2012: A Investminas depositou R$ 4,3 milhões na conta da MO Consultoria – empresa de fachada usada pelo doleiro Youssef, segundo as palavras da revista Época.

O jornal Estadão vai além. Diz que a MO Consultoria "seria uma espécie de central de distribuição de valores para políticos ligada ao doleiro Alberto Youssef".

A CEMIG é estatal mineira, hoje sob domínio tucano, que também controla a LIGHT. Há 12 anos que a principal liderança do tucanato mineiro é Aécio Neves.