Papo de homem

Sejamos mais flexíveis 
O título eu li no Facebook de um amigo.
Ao ler a tal frase, um milhão de pontos passam automaticamente em nossas cabeças. Temos que ser, sim, mais flexíveis, entender mais, compreender mais, sermos mais maleáveis, relaxar mais.Para divulgar as noites de silêncio que acontecem aqui na casa do PapodeHomem toda segunda-feira, o pessoal d’o lugar publicou:
“Relaxar não é tomar caipirinha na praia, não é embotar a mente, não é ouvir som de cachoeira, não é algo que já sabemos fazer. É algo a ser cultivado, treinado, aprofundado, reconhecido, redescoberto”.
Eles citam alguns pontos sobre o verdadeiro relaxar: soltar, desistir, não reagir, deixar passar, parar, desgrudar, destensionar, desobstruir, não controlar, não jogar, não manipular, cair, abrir mão, oferecer, não resistir, repousar, não rejeitar, entregar-se, pacificar, serenar, acalmar, tranquilizar, amansar, liberar…
Morrer.
Daí a necessidade de sermos mais flexíveis. Caminhar mais relaxado, olhar mais para o que está em volta, tentar reais conexões com as pessoas e com o que estamos fazendo, foco genuíno. Parece papo profundo, mas está muito mais perto da realidade do que podemos imaginar.
Sabe, as coisas que nos cercam parecem muitas vezes contribuir para a tensão e ansiedade. Aqueles números insuportáveis que o Facebook mostra sobre nossas páginas e nossos amigos e o que eles estão tentando dizer e não conseguimos ouvir, mas apenas ver a bolinha vermelha marcando quanto amor e carinho estamos recebendo. A necessidade de sermos atendidos primeiro na barraca da feira, a barriga que não diminui com os três primeiros meses na academia.
Se você está na rua, quer atravessar na faixa antes do carro. Se está dirigindo, foda-se o pedestre, você passa mais rápido.
Ah, quantas vezes roubamos nos dois papéis e nos botamos na situação de importantes do nosso cotidiano em vez de protagonistas. E se o lance todo fosse mais malandro? E se pudéssemos pegar esse saracolejo gostoso do samba e botar na roda, na roda em que estamos e passamos?
por Jader Pires

Parafraseando Noblat



Hasta la vista, Aécio e Marina (Ou até daqui a pouco, nunca se sabe) Novo Tracking IBOP reforça as chances da presidente Dilma ser reeleita no primeiro turno

Lula: Há decisão editorial em falar mal do PT e não falar das coisas boas que o PT faz

O Presidente Lula afirmou, nesta terça-feira (23), que a grande imprensa brasileira trabalha como uma linha auxiliar dos adversários do Partido dos Trabalhadores. “A imprensa aqui no Brasil, especialmente em São Paulo, age como linha auxiliar dos nossos adversários, trabalhando contra o PT 24 horas por dia”, discursou em comício na cidade de Guarulhos. “Não estou falando desses meninos e meninas que estão aqui escrevendo. Falo dos grandes. Há decisão editorial em falar mal do PT e não falar das coisas boas que o PT faz”, completou.

Ao lado do candidato a governador Alexandre Padilha (PT) e de Eduardo Suplicy (candidato ao Senado), o petista prosseguiu: “Em 2006, eu não fui ao debate e teve uma cadeira vazia. Em 1998, o FHC (ex-presidente Fernando Henrique Cardoso) não foi e não tinha cadeira vazia. O Alckmin não vai e não tem cadeira vazia. Se fosse você, Padilha, teria cadeira vazia”, lembrou.

Lula citou o racionamento de água em São Paulo para atacar o governador Geraldo Alckmin (PSDB). “A última obra na Cantareira (reservatório que abastece o Estado) foi em 1982 e ele não foi capaz de colocar um copo a mais de água”, afirmou. “Daqui a pouco, a culpa da falta de água é dos prefeitos ou da Dilma. Imagine se o governador fosse do PT, mas como o governador é tucano, eles (a imprensa) fingem que não é com eles”, criticou.

O cabo eleitoral voltou a comparar as gestões petistas a frente do Governo Federal com a dos antecessores. “Nós resolvemos dizer pra eles: nós nascemos pobres, mas queremos estudar e queremos que nossos filhos estudem. Nós não queremos mais ser tratados como pessoas de segunda classe”, vociferou o Presidente ao pedir votos para os candidatos do PT. “Eles têm medo, Padilha, é que São Paulo possa fazer coisas melhores do que faz. Nesses 12 dias, 24 horas por dia, vamos eleger nossos candidatos, além de elegermos a Dilma para Presidenta”




Para Padilha, Alckmin foge do enfrentamento político. “Os técnicos da Sabesp foram mais sinceros que o governador e admitiram que já realizam o racionamento. Alckmin fingia que o problema de água não era com ele. Hoje, saiu mais uma notícia de que na prática existe racionamento em SP”, disse, para finalizar: “Não adianta fugir dos debates. No 2º turno não vai ter jeito, ele vai ter que debater comigo”.

Alisson Matos, editor do Conversa Afiada

Pedro Porfírio: Pesquisas e desempenho de Dilma já permitem sinalizar que ninguém vai chutar o pau da barraca

As três pesquisas presidenciais divulgadas nesta terça-feira, dia 23 de setembro, (Ibope, Vox Populi e CNT-MDA)   coincidem na revelação de uma tendência mais consistente do cenário eleitoral, a 12 dias do pleito.


Em todas, Dilma Rousseff avança, embora sem estardalhaço, Marina Silva cai e Aécio Neves rodopia, confirmando o que escrevi há um mês quando da morte investigada de Eduardo Campos: a partir do novo quadro, com um personagem melhor ensaiado e seus balangandãs,  o candidato aeroportuário teria de dar adeus às urnas com seus tiros de festim.  

Bem Marina sua Neca Itaú e Cia, por IV AVATAR

Ontem à tarde ao passar em frente um enorme edifício que leva o nome de Governador Magalhães Pinto, me lembrei que na ditadura os banqueiros tinham grande poder sobre a economia, cujo mote era "fazer o bolo crescer para depois dividir". 
Bem Marina Silva com sua Neca do Itaú e CIA. 

Charge do dia

Alienígena 

Mesmo que a vaca tussa, por Pedro Porfírio

Pesquisas e desempenho de Dilma já permitem sinalizar que ninguém vai chutar o pau da barraca

As três pesquisas presidenciais divulgadas nesta terça-feira, dia 23 de setembro, (Ibope, Vox Populi e CNT-MDA)   coincidem na revelação de uma tendência mais consistente do cenário eleitoral, a 12 dias do pleito. Em todas, Dilma Rousseff avança, embora sem estardalhaço, Marina Silva cai e Aécio Neves rodopia, confirmando o que escrevi há um mês quando da morte investigada de Eduardo Campos: a partir do novo quadro, com um personagem melhor ensaiado e seus balangandãs,  o candidato aeroportuário teria de dar adeus às urnas com seus tiros de festim.  

A informação mais marcante dessas pesquisas refere-se, porém, às simulações de segundo turno: Dilma e Marina já aparecem numericamente empatadas - uma bola nas costas dos calculistas das oposições. É bom que se diga: simulação de segundo turno oferece meras suposições num ambiente em que as pesquisas também costumam falhar, e, portanto, é muito mais um tempero jornalístico do que uma conclusão estatística fundamentada.

Apressam-se os analistas cansados de guerra em dizer que Marina só caiu pelas porradas que levou por conta das suas más companhias e de sua indiscrição sobre os compromissos negociados e a marcha à ré combinada,  tanto como pelo segredo que guarda a sete chaves dos poderosos que a sustentaram com as alegadas palestras que ninguém soube, nem viu.

São tão bizarros e tão atrelados esses palpiteiros que não se pejam em agredir o elementar: não houvesse a explicitação de propostas extravagantes, como fazer de um intocável banco central o quarto (e maior) poder e de mandar o petróleo do pré-sal pro brejo, seus concorrentes teriam alguma dificuldade em alvejá-la, com seus trejeitos de pobre coitada.



Esses aprendizes de feiticeiros são tão idiotas que dizem que Marina vai ser atacada pela exploração do medo do desconhecido. Logo ela que faz questão de desfilar ao lado da Neca do Itaú, bancão autuado em R$ 18 bilhões por sonegação fiscal, e assina embaixo da exigência do  "mercado" de terceirizar a política econômica, confiando-a a um banco central hegemonizado pelo oligopólio, como aconteceu no FED norte-americano, em que seu presidente  tem mandato de 14 anos e é indicado mediante acordo com dois ou três senhores de Wall Street.

Aqui não pretendo antecipar a vitória de Dilma.  Urna é urna, ainda mais essas urnas eletrônicas que "são" tão cegas como a Justiça brasileira.  Mas há uma coisa em que a história parece infalível:

Ganhe-se uma eleição muito mais pela fraqueza dos adversários do que pelos próprios méritos.  E quem tem Aécio Neves e Marina Silva para derrotar tem  a faca e o queijo na mão. Só se for muito roda presa para ser atropelado por essas criações de uma direita amarga e perdida num deserto de homens e de idéias.


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