Nu d'ês é bão, por Eugênio Aragão
Carlos Mota: todo poder ao alcaguete
Dallagnol, cadê o power point de Moro?
Janot age como PGR de antigamente
Em doze dias o Procurador Janot deixa o cargo. Doze míseros dias.Passou ali sentado oito anos menos doze dias e prestou grandes serviços à causa do Golpe dos canalhas, segundo a acepção do Requião e do Lindbergh.O maior deles foi prender o Eduardo Cunha só depois que o Eduardo Cunha derrubou a Dilma, quando não tinha mais serventia.Depois, parecia querer limpar a biografia e voltar ao remanso da aristocrática dinastia dos Monteiro de Barros, de Minas. E foi para cima do MT, o ladrão presidente e terçou armas com o Ministro Gilmar Mendes.Na verdade, não passava de um "malandro meleca", como se diz lá em Cascadura (ou dizia...).Agora, quando faltam doze dias para ir embora, faz uma denúncia estranha, esdrúxula, estapafúrdia. Diz que há patranha até no Supremo, mas não diz qual, como e de quem...O ansioso blogueiro tem uma explicação para esse alucinado "último gesto".O Dr. Janot quer desmoralizar a denúncia do Joesley e transformá-la no monte de despojos, que atestam a safadeza da República Federativa da Cloaca: fazer do Joesley um lixão como a Satiagraha e a Castelo de Areia.E deixar na cadeia só os petistas e os amigos dos petistas.E os canalhas todos de fora!A vender o Brasil!Paulo Henrique Amorim no Conversa Afiada
Judiciário: o mais corrupto dos poderes
A família Moro, seus amigos e aliados estão acima da lei?
Bomba mesmo está na casa de Moro
Bob Fernandes - pagou amigo e mulher de Moro
O silêncio pode ser arma poderosa. Pode condenar adversários ou inimigos ao esquecimento. E pode proteger amigos ou aliados.
O silêncio é eficaz nas disputas de Poder. O silêncio se torna arma quando imposto pelos que noticiam sobre Poder, Política e seus atores.
Há anos a Lava Jato, seus personagens e alvos, são tema central no debate político. Na coluna Radar, da revista Veja, foi publicada informação sobre a Lava Jato.
Com exceção das redes sociais, há 48 horas impera estrondoso silêncio midiático sobre essa informação.
Maurício Lima afirmou: a Força-Tarefa da Lava Jato oculta, há pelo menos dois anos, importante informação da Receita Federal.
O advogado Zucolotto é grande amigo de Moro. Foi padrinho do casamento do juiz com Rosangela. Que foi sócia de Zucolotto. Onde estão a informação e o problema?
O problema é: o escritório de Zucolotto, amigo do casal Moro, foi correspondente, colaborador, do escritório do advogado Tacla Duran. Depois investigado pela Lava Jato.
A informação da Receita Federal, ocultada pela Lava Jato, é: Tacla Duran, investigado na Lava Jato, fez pagamentos para o escritório de Zucolotto e Rosangela Moro.
Duran é acusado de lavar dinheiro e integrar organização criminosa. À época dos fatos Rosangela ainda estava no escritório de Zucolotto, segundo relato da Veja, documentado.
Há uma semana, na Folha, Monica Bergamo informava: Zucolotto, advogado amigo de Moro, acusado de intermediar negociações com a Lava Jato.
O acusador, esse mesmo Tacla Duran. E o que ele diz? Que Zucolotto tentou negociar para “melhorar” os termos da sua delação.
Tacla Duran, ex-advogado da Odebrechet, tem dupla cidadania. Não fez delação e refugiou-se na Espanha. Onde está livre.
Há dias, antes dessa informação acrescentada por Veja, Moro respondeu: “Zucolotto é profissional sério e competente”. E Tacla Duran “um acusado pela justiça brasileira”.
O que esperar sobre essas informações e história? Apuração e respostas. Sem imposição do estrondoso silêncio.