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Economia

Emprego cresce
Apesar de todos os prognósticos de recessão, o mercado de trabalho surpreendeu, segundo dados do Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - divulgados hoje quinta-feira 23 pelo Ministério do Trabalho e Emprego; depois de três meses consecutivos em queda, a geração de empregos formais no País voltou a crescer em março com a criação de 19.282 novos postos de trabalho formal; o dado representa um crescimento de 0,05% em relação ao mês anterior, quando havia sido registrado fechamento de 2.415 vagas; o resultado também superou a abertura de 13.117 postos no mesmo mês do ano passado
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Terceirização

Para mim, não tem lengo-lengo, não tem churumelas, ou vale para todos os não vale para nenhum.

Por que os que aceitam Terceirização Para Alguns não concordam com Terceirização Para Todos?...

Por que lixeiro, faxineiro, segurança pode ser terceirizados, e Doutor não?

Por que para uns...Sim!

Por que para outros...Não?



Economia

Terceirização: Combate tem de ser nas ruas
A sofreguidão conservadora cometeu um erro do qual talvez não consiga mais se redimir. Ou pelo menos não tão cedo, nem tão facilmente.

Vitoriosa ou derrotada, carregará na testa para semore a marca de ferro com as iniciais do seu dono: ‘Fiesp’.

Em ordem unida, a bancada dos patrões –inclua-se o tucanato e respectivas subespécies do mesmo ninho ideológico– abraçou uma bandeira que empresta incandescente transparência às reais intenções por trás da cruzada moralista catalisada pela Lava Jato.

A terceirização total da força de trabalho no país – doa a quem doer, como parece ser a determinação do adido patronal no Legislativo, Eduardo Cunha– carrega abrangência e letalidade suficientes para expor a matriz dos interesses que hoje fustigam o governo, sangram o PT, asfixiam a Petrobrás e não hesitam em quebrar o Brasil.

Com tal radicalidade, a PL 4330 ressuscitou algo que parecia ter se perdido na imparcial conduta do juiz Moro no combate à corrupção: a luta de classes.

Borrada igualmente fica a narrativa que equipara a encruzilhada do desenvolvimento brasileiro a uma monocausal paralisia sanável com água, sabão, arrocho e fim do governo do PT.

Nenhuma faxina restauradora terá o efeito desejado, porém, ressalva o jogral conservador, se a viga mestra do edifício econômico não for recolocada no devido lugar: ‘é preciso derrubar o custo Brasil’, cortando a mãe de todos os despropósitos, o custo do trabalho.

Esse é o pulo do gato do país de Getúlio Vargas para o de Aécio, Skaf & Cunha e assemelhados.

A isso se propõe a PL 4330, ao autorizar o desmonte da CLT em todos os setores, para todas as funções laborais, em plena retração do emprego e da economia brasileira.

O ímpeto conservador quebrou o cristal do combate entre puros e sujos ao fazer aflorar a pertinência da luta dos trabalhadores e de suas organizações contra a pantagruélica bocarra dos detentores da riqueza.

Foi esse discernimento perigoso que escapou da garrafa para as ruas de todo o país na semana passada, em manifestações de dezenas de milhares de pessoas em 23 estados contra a terceirização.

A evidência prática do que é capaz uma frente ampla motivada e mobilizada –neste caso em pouquíssimos dias e com o boicote sabido do dispositivo conservador– gerou efeitos igualmente pedagógicos.

Informe-se para os devidos fins: a rua funciona.

Lula sabe disso. Mas o cerco dos punhos de renda ao seu redor insiste em sombrear seu discernimento.

Desta vez não deu.

Em questão de horas, a bancada dos patrões recuou.

Depois de votar maciçamente pela implosão dos direitos trabalhistas, o Congresso adiou o escrutínio das emendas finais à PL 4330 para a próxima quarta-feira, 22/04.

Não sem defecções.

Metade da bancada do PSDB hesita agora em expor seu rosto e seu nome na votação final.

A rua funciona.

Essa lição tem um valor inestimável nos dias que correm.

Em primeiro lugar, para tirar o campo progressista do atoleiro das elucubrações existenciais e focar no que importa.

O que importa, insista-se contra o enfado dos punhos de renda, é construir nas ruas a frente ampla progressista que pode representar os intereses majoritários da sociedade no enfrentamento da ofensiva das elites.

O conservadorismo brasileiro, guardadas as devidas proporções, resolveu reeditar aqui o 1984 inglês.

Como se sabe, o 1984 inglês passou à convenção dos valores mercadistas como o ano em que o neoliberalismo veio à luz, graças à derrota sangrenta imposta por Margareth Tatcher a uma greve de mineiros de carvão que durou um ano.

O sindicato era um símbolo da luta operária europeia tendo sido o principal responsável pela conquista de uma avançada legislação de direitos trabalhistas ainda no século XIX.

A primeira ministra conservadora tinha opinião formada sobre isso.

“Maggie’ encarava o poder mineiro como a antessala do comunismo.

Via na sua tenacidade um inibidor da liberdade dos mercados, que onerava os custos de produção, alimentava a inflação, corroía a competitividade da economia inglesa nos mercados mundiais.

Soa familiar?

Exatamente.

Para esmagar os mineiros, a primeira-ministra, cuja morte em abril de 2013 inspirou um animado carnaval fora de época nas ruas da Inglaterra, não poupou truculência e contou com a solidariedade de classe.

Reagan forneceu carvão a baixo custo à amiga ‘Maggie’ para que seu governo pudesse atravessar o inverno rigoroso da velha Albion, sem ceder aos trabalhadores.

Vitoriosa, Tatcher aproveitou o refluxo do movimento operário para completar o serviço.

Uma legislação restritiva imobilizou os sindicatos.

A mudança na correlação de forças pavimentou a desregulação e a privatização da economia inglesa, consolidando-se então as bases do que ficaria conhecido como a hegemonia neoliberal no planeta.

O triunfo, porém, não teria sido tão retumbante – pelo menos não a ponto de oferecer uma nova síntese capitalista– sem a rendição do Partido Trabalhista, de Neal Kinnock.

Objetivamente, os trabalhistas –a social democracia inglesa– deixaram os mineiros sem retaguarda política ao aderir aos albores do neoliberalismo.

Anos mais tarde, ao fazer um balanço do seu ciclo, Tatcher mostrou-se reconhecida. Ao ser indagada sobre qual teria sido a sua principal obra, respondeu com um sorriso mordaz: ‘Tony Blair’.

O desafio da frente ampla progressista é não permitir que 2015 seja o 1984 brasileiro.

Não é pouco o que está em jogo.

A PL 4330 não é um embate pontual.

Trata-se de uma chave-mestra.

Com ela pretende-se arrombar a agenda do desenvolvimento para, de uma forma definitiva, enquadrá-lo na lógica global do neoliberalismo espoliativo.

A exemplo do que se passou sob Tatcher, a desregulação do mercado de trabalho brasileiro não apenas favorece essa mutação.

Ela torna essa travessia funcional; estruturalmente compulsória.

Ao desativar o potencial ordenador que a pujança do mercado de massa brasileiro exerce nas balizas do desenvolvimento, abrem-se as portas para uma mexicanização da economia.

Mão de obra barata e pobreza sem fim; abertura comercial desenfreada e desmonte de políticas soberanas de desenvolvimento.

Nem Brics, nem pré-sal, nem integração latino-americana.

Maquiladoras, Alca, desigualdade, gangues, anomia.

Revogada a estaca estruturante deixada por Vargas –que redundou no sindicalismo metalúrgico do ABC e num Presidente operário até hoje não digeridos pelas ‘classes produtivas’ (sic) tudo o mais escorre com a água do banho.

Políticas sociais, previdência universal, valorização do salário mínimo, SUS etc

Não há tempo para ingenuidade.

A velocidade espantosa com que as coisas se dão exige respostas de uma prontidão engajada e corajosa.

Há apenas dois anos, o país discutia o ‘apagão’ de mão de obra e a frontera do pleno emprego.

Em 29/04/2013, uma reportagem de ‘O Globo’ tinha como título: ‘’Dificuldade para contratar, a maior queixa das empresas’. O texto exprimia a insatisfação empresarial com uma taxa de desemprego que escavava o seu ponto mais baixo em uma década.

‘O apagão, antes concentrado em cargos mais qualificados, começa também a chegar a outros setores, como construção civil e comércio’, lamentava a reportagem.

Derrubar as pilastras do pleno emprego e de seus desaforos intrínsecos – salários reais em alta, benefícios maiores, sindicatos fortes e empregados altivos — é a obra demolidora a que se atira diuturnamente o mutirão do arrocho desde então.

É essa a filiação da A PL 4330.

Trata-se de uma marretada de classe; uma margareth tatcher na forma de lei.

Para demolir ao mesmo tempo dois inconvenientes: o custo do trabalho e o poder político do trabalhador.

A ambição não é nova.

Em 2001, uma legislação equivalente foi aprovada na Câmara Federal, presidida então pelo tucano Aécio Neves.

Antes que a medida chega-se ao Senado, porém, Lula chegou ao poder.

Arquivou-se por 14 anos o assalto à carteira do trabalho.

A vulnerabilidade atual do PT, associada à transição de ciclo econômico que estreitou a margem de manobra do governo, reabriu a ‘cunha’ para ombrear o país ao mundo e colocar de joelhos o trabalho assalariado.

Lênin classificava esse tipo de ofensiva como ‘formas científicas de extrair o suor ’.

Assim como a reengenharia dos anos 80, o downsizing da década seguinte, o assalto ao suor do povo brasileiro agora é vendido à opinião púbica como um poderoso impulso ao crescimento e à criação de vagas.

Se a experiência precedente servir de parâmetro não há razões para tanto otimismo.

Como diz o editorial de Carta Maior no Especial sobre os Brics (leia nesta pág) :

‘A devastação do mundo do trabalho pelo desemprego e a supressão de direitos é a tônica do nosso tempo. É como se uma gigantesca engrenagem cuidasse de tomar de volta tudo aquilo que transgrediu os limites da democracia política formal em direção a uma verdadeira democracia econômica e social.

Instala-se em seu lugar um paradigma de eficiência feito de desigualdade ascendente.

A política contribuiu de maneira inestimável para o modo como essa lógica se impôs.

Erros e derrotas acumulados pela esquerda mundial desde os anos 70, sobretudo a colonização de seu arcabouço programático pelos valores e interditos neoliberais – de que tanto se orgulha Tatcher– alargaram os vertedouros de uma dominância financeira cuja presença tornou-se ubíqua em todas as esferas da vida humana.

A queda do Muro de Berlim, em 1989, consagraria aquilo que os mais apressados se atreveram a denominar de ‘fim da historia’. Não era. Mas os sinais vitais nunca se mostraram tão frágeis para inaugurar um novo ciclo.

Não por acaso, ao sobrevir o colapso neoliberal em 2008 configurou-se ineditamente uma ruptura capitalista desprovida de força social capaz de transformá-la em mudança de época.

O que se paga agora em perdas e danos sociais é a fatura desse vazio’.

Para clarear as coisas: não foi a crise atual que gerou o arrocho e a pobreza em desfile no planeta.

Foi a precarização do trabalho irradiada desde meados dos anos 80, bem como a implosão das fronteiras nacionais do desenvolvimento –sobretudo com o advento das cadeias globais na indústria– que conduziram ao desfecho explosivo da crise de 2008.

Para quem cogita que a PL 4330 possa conter uma semente de mostarda de modernidade e de capacidade de regeneração do crescimento e do emprego brasileiro , vale lembrar:

Reagan em 1981, antes até de Tatcher, impôs um derrota simbólica esmagadora à greve dos controladores de vôo norte-americanos. A partir daí, desencadeou um devastador sucateamento laboral nos EUA.

Fatos:

-desde 2000, a classe média americana munida de diploma universitário não tem aumento real de poder de compra;

-mais de 46 milhões de norte-americanos vivem agora na pobreza, constituindo-se na taxa mais elevada dos últimos 17 anos: 15,1% ;

-em termos absolutos, o contingente atual de pobres dos EUA é o maior desde que Census Bureau começou a elaborar as estatísticas há 52 anos.;

-os EUA gastam atualmente US$ 80 bi por ano com ajuda alimentar – o dobro do valor registrado há cinco anos;

- desde os anos 80, a dependência de ajuda para alimentação cresce mais entre os trabalhadores com alguma formação universitária – sinal de que sob a égide dos mercados desregulados, a ex- classe média afluente não consegue sobreviver sem ajuda estatal;

- cerca de 28% por cento das famílias que recebem vale-refeição são chefiadas por uma pessoa com alguma formação universitária;

- hoje o food stamps atende 1 em cada sete norte- americanos;

- de 2000 a 2011 , salários baixos e desigualdade foram responsáveis por 13% da expansão do programa – contra 3,5% entre 1980 e 2000;

- pesquisas relativas ao período de 1979 e 2005 (ciclo neoliberal anterior à crise) revelam que 90% dos lares norte-americanos viram sua renda cair nesse período; apenas 1% das famílias ascendeu à faixa superior a meio milhão de dólares;

- 21% dos menores norte-americanos vivem em condições de pobreza atualmente.

O quadro acima não é genuíno.

Um quarto de todos os lares da Inglaterra e País de Gales, cerca de 20 milhões de pessoas, vive em estado de pobreza atualmente, num sólido legado de sucessivos governos neoliberais, desde Tatcher, passando por Blair até chegar a Cameron;

-relatório recente da OCDE – não propriamente uma trincheira progressista — indica que a renda média de 10% das pessoas mais ricas nos países desenvolvidos é nove vezes superior à renda media dos 10% mais pobres.

Foi sobre essa base social esfacelada pela precarização e a transferências de empregos e empresas às ‘oficinas asiáticas’, que se instalou o colapso neoliberal.

Ao incentivar o consumo dos sem renda com uma oferta desmedida de crédito, a especulação financeira desencadeou a espiral que levaria às subprimes.

O resto é sabido.

Ao contrário do que afirma o trio Cunha, Skaf & Aécio, portanto, o desmonte do mundo do trabalho não apenas se revela uma resposta inadequada à superação da crise e à criação de vagas , como se destaca entre os fatores que desencadearam o seu colapso nas nações ricas.

Estamos falando de economias cuja participação do trabalho na renda nacional –embora declinante— ainda é bem superior à brasileira, que recuou de mais de 56% nos anos 50, para um patamar inferior a 40% ao final do governo FHC.

Embora tenha retomado a curva ascendente no ciclo do PT, persiste ainda muito distante do pico registrado há mais de meio século.

É sob esse pano de fundo que a PL 4330 evidencia seu impulso regressivo, capaz de arrastar diferentes elos e dinâmicas da luta pelo desenvolvimento no século XXI.

Esse risco gigantesco, paradoxalmente, encerra também o poder de desencadear o seu antídoto.

Qual?

A energia coletiva hoje desperdiçada em descrença individual, prostração solitária, perplexidade imobilizante, sectarismo ideológico e uma incontável constelação de pequenas reuniões em casas de amigos, em foruns sindicais, em debates universitarios e conversas avulsas de brasileiras e brasileiros inconformados com o assalto conservador em marcha no país.

As manifestações do último dia 15 podem ter sido a primeira trinca nesse dique de perplexidade em direção a uma frente ampla da revolta com o desassombro, da esperança com o engajamento coletivo.

A petulância conservadora chegou a tal ponto no Brasil que o presidente da Câmara marcou a nova votação do PL 4330 para a semana anterior ao 1º de Maio.

Chegou a tal ponto que devolveu o sentido de ir às ruas neste dia 1º de Maio de 2015.

A ver.

por Saul Leblon - Carta Maior

Zé Dirceu: No projeto da terceirização mídia segue a tática de criar o fato consumado

Aprovado o texto principal da terceirização do jeito e nos termos que queriam a FIESP, as confederações nacionais da Agricultura (CNA) e da Indústria (CNI) e outras entidades conservadoras que defendiam a medida, nossa grande mídia esqueceu o assunto. Tem um espaço muito menor, mínimo mesmo, na imprensa hoje. É a forma deles, jornalões e interessados, tornar a votação no Congresso (anteontem) como ato consumado.
Quando não é de fato. Falta a votação, que em princípio pode ocorrer semana que vem, de destaques e emendas que podem manter o texto principal, melhorá-lo ou piorá-lo, sabe-se lá…Mas, ao mesmo tempo que esconde,  a mídia em dois editoriais em jornalões hoje elogia a aprovação – sempre na linha do fato consumado.
Em seu editorial principal, O Globo comemora a aprovação. A Folha vai na mesma linha e em seu primeiro editorial, considera que a terceirização “representa um avanço para o mercado de trabalho brasileiro”. Nessa tática da mídia de esconder o fato para torná-lo consumado, apenas o Valor ainda dá manchete para o tema hoje: “Lei da terceirização não evita litígios na Justiça”.
Essa reportagem do Valor, ouvindo especialistas, prevê que a aprovação da lei não colocará um fim no grande número de ações trabalhistas contra a prática da terceirização. “Permanece a possibilidade de interpretação da CLT pela Justiça trabalhista e também por conta do próprio texto da lei 4.330/04, parcialmente aprovada”, diz o jornal econômico paulista.
Salvo essa reportagem do Valor, que apenas levanta um problema, o restante da mídia não dá espaço nenhum para a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG)  e demais confederações e federações de trabalhadores, para a CUT, outras centrais sindicais, MST, MTST e organizações populares contrárias ao projeto exporem suas posições, apontarem as razões pelas quais são contra a medida. A CONTAG, por exemplo, tem advertido que o trabalho escravo está associado à terceirização.
Mas, não adianta. Espaço para as posições dos trabalhadores na mídia, nenhum. Nem agora, nem antes.


PL da Terceirização

Leio:
"Elite quer colocar trabalhador brasileiro em padrão de direitos pior que o do chinês", Ruy Braga

Vejo:

Pergunto:
Por que empregados domésticos, vigilantes e transportadores de valores podem ter "padrão de Direitos pior que o chinês, podem serem escravizados, mutilados e mortos?..

Dá para responder ou tá difícil?...





Os três pontos mais polêmicos do projeto que regulamenta a terceirização

Criticado e combatido por uns, elogiado e defendido por outros o PL - Projeto de Lei - que regulamenta a terceirização está em pauta e vai a votação na Câmara Federal repleto de polêmicas. Destacamos as três principais:

1. Terceirização de toda e qualquer atividade
A possibilidade de que as empresas passem a terceirizar não só a atividade-meio (aquelas que não são inerentes ao objetivo principal da empresa, ou seja, serviços necessários, mas não essenciais), mas também a atividade-fim (aquela que caracteriza o objetivo principal da empresa) é um dos itens mais controversos do projeto de lei que regulamenta a prestação de serviços por terceiros.
No caso de um banco, por exemplo, a mudança permitiria que bancários – de operadores de caixa a gerentes, ou seja, aqueles que desempenham atividade-fim nessas instituições – passem a ser terceirizados. Atualmente, nessas empresas, apenas trabalhadores como seguranças ou faxineiros podem ter esse tipo de contrato, pois exercem atividade-meio, já que a atividade principal de um banco não é fazer segurança tampouco faxina.
Os críticos dizem, no entanto, que a flexibilização dos contratos “precariza as relações de trabalho”. Eles também argumentam que, ao serem empregados como terceirizados, os trabalhadores perdem os benefícios conquistados pela categoria, como, por exemplo, piso salarial maior, plano de saúde, vale-alimentação, participação nos lucros, entre outros.
“Esse projeto de lei precariza as condições de trabalho no país. Dizem que mais empregos serão gerados, mas com que padrão? Padrão chinês?”, critica o juiz Germano Silveira, vice-presidente da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), em referência às más condições de trabalho em fábricas na China.
“Os terceirizados ganham salários mais baixos, até metade do que ganha um contratado direto, e sofrem acidentes de trabalho com mais frequência, pois as empresas que prestam o serviço terceirizado economizam nos itens de segurança para cortar custos”, acrescenta. “Os deputados (a favor do projeto de lei) querem transformar essa diferença de salário em lucro para os empresários”.
Graça Costa, secretária das Relações de Trabalho da CUT (Central Única dos Trabalhadores) concorda. Segundo ela, o projeto, se aprovado, vai provocar uma substituição em massa de trabalhadores contratados por terceirizados.
“Há hoje no Brasil quase 13 milhões de trabalhadores terceirizados, contra 35 milhões de trabalhadores contratados. Essa situação vai se inverter com a aprovação desse projeto de lei. O objetivo das empresas é unicamente reduzir custos. A relação de trabalho, que hoje é bilateral, ou seja, entre trabalhador e empregador, vai deixar de sê-lo, abrindo espaço para subcontratações a torto e direito. Será quebrada a coluna vertebral do direito do trabalho no Brasil”, avalia.


2. Responsabilidade das empresas contratantes sobre obrigações trabalhistas

Contando com o patrão

Paulo Henrique chega no trabalho e vai direto falar com o patrão:

- Doutor, vamos mudar de residência e minha mãe precisa de mim para ajudar a carregar as coisas, o senhor poderia me dar folga amanhã?

- Sinto muito seu Paulo. Mas, estamos com falta de pessoal, não posso lhe dar folga

- Obrigado patrão. Sabia que podia contar com o senhor.


Paulo Henrique Amorim - daqui para frente é assim; daqui prá trás é assado

no Conversa Afiada

A OAS pode quebrar.
Se sobreviver, ficará do tamanho que tinha quando era a Obras do Amigo Sogro – quando ACM era governador da Bahia.
A UTC pode quebrar.
A Camargo Corrêa deve abandonar o setor de construçao pesada, para sobreviver em outras atividades.
A situaçao da Odebrecht, a maior de todas, é delicadissima.
Ela não tem a opção de “sair” da construçao pesada e se dedicar, por exemplo, à petroquímica, à Braskem.
Não paga as contas …
A Odebrecht é, na essencia, uma empreiteira.
A Odebrecht tem uma divida de R$ 80 bilhões, com R$ 100 bilhões de faturamento.
O que não é muito diferente do que acontece com todo o setor da construção pesada: as empresas costumam dever 80% de seu faturamento, são “alavancadas” demais.
Por quê ?
Porque elas vivem obra-a-obra.
Porque acreditaram – como todo o Brasil ! – na demanda gerada pela Petrobras e induzida pela Petrobras.
O que a Lava Jato e o PiG conseguiram ?
A Petrobras tem aproximadamente R$ 130 bilhoes em contratos de obras já realizadas ou devidas – e não paga!
Os fornecedores estão com a língua para fora !
Não recebem.
Agora, o Ministério Público resolve cobrar delas R$ 4,5 bilhões, na lata !
O efeito disso tudo já é do conhecimento geral: as empreiteiras brasileiras quebram, a Petrobras leva um tiro no peito, as obras de infra-estrutura ficam estagnadas, o Brasil mergulha em profunda recessão e a Dilma cai.
(No caminho, como se vê em “utensilios do ‘método Moro”, encarceram o Lula, para impedir que se eleja em 2018.)
A Petrobras se enfraquecerá de tal forma que se submeterá a uma privatização “branca”.
O que significa entregar o pré-sal à Chevron, como prometeu o Cerra.
Retirar a condição de única exploradora do pré-sal.
Rasgar a regra do “conteúdo nacional”.
Portanto, desfazer a obra histórica do Presidente Lula, que devolveu a Petrobras ao povo brasileiro: retomou-a do entreguista Fernando Henrique Cardoso e dos investidores da Bolsa de Nova York (clique aqui para ler três dos pecados do entreguista FHC).
Sem menosprezar a gigantesca fenda que se abrirá no sistema financeiro.
Onde é que essas empresas “se alavancam” ?
Nos bancos !
Quais e quantos bancos podem quebrar ou definhar com a expansão dessa crise ?
A quebra das empreiteiras e o desmanche da Petrobras podem repercutir de forma avassaladora sobre o sistema bancário nacional.
O “método Moro” e a cumplicidade do PiG conseguiram, portanto, armar a “tempestade perfeita” !
Dá para evitar ?
Daria.
Daria para passar a regua e estabelecer uma linha de fronteira: daqui pra tras será assim, e daqui pra frente será assado.
Para punir os culpados, punir as empresas, mas salvá-las e à Petrobras.
Como ?
Trancar numa sala o Ministério Público, o CADE, a CGU, a OAB, o Presidente do Supremo, o do Congresso – e o Governo.
E o Governo perguntar: vocês querem quebrar o Brasil ?
Querem desempregar o netinho de vocês, aquele que estuda engenharia na POLI ?
Querem empregar os metalúrgicos de Cingapura ?
Comprar parafuso da Haliburton ?
Ou vocês acham que o desempregado vai ser só do trabalhador que está no canteiro de obras – paradas - do Comperj?
O “Governo”, é óbvio, implica em que a Polícia Federal dos delegados aecistas seria devidamente representada na reuniao…
Trancados nessa sala, se formularia uma “solução de beira de abismo”.
Com aplicação imediata.
Ratificada no Congresso e no Supremo.
Dirá o amigo navegante: ora, ansioso blogueiro, ouvis estrelas …
Então, amigo navegante, já que falaste em estrelas…
Vamos sonhar !
Vamos imaginar que Evandro Lins e Silva fosse o Ministro Chefe da Casa Civil.
Como foi do grande presidente João Goulart.
Que o ministro da Justiça fosse o Tancredo Neves, o Tancredo ministro da Justiça de Vargas.
Que Delfim Netto fosse o Ministro da Fazenda.
Um dos últimos ministros da Fazenda com visão de Estado.
(Independente de “que Estado”…)
O Raymundo Faoro fosse o Presidente da OAB.
E Petronio Portella, presidente ad hoc dessa Comissão de Salvamento.
Portella foi contra o Golpe de 64, como governador do Piauí, e, depois, na presidência do Senado e Ministro da Justiça de Figueiredo negociou – com Faoro – a transição para um regime menos autoritário.
Ou que o Gilmar Mendes trocasse de sinal.
Em lugar de promover  a ediçao de um livro sobre o impeachment resolvesse impedí-lo.
Ou que o Lula apitasse mais – do lado de fora.
Sentado na modesta sala do Instituto Lula.
E, agora, amigo navegante … dava passar a régua ?
As reuniões poderiam ser em Yalta.

Fernando Brito: desemprego cai e seguro desemprego dispara

Qual o motivo desse anomalia?
O setor de seguro-desemprego é terceirizado - privado -. Desenho: os ladrões privados roubam o nosso suado impostinho.




Não é preciso dizer que sou, e a vida inteira, contrário a qualquer retirada de direitos de trabalhadores.

Mas, igualmente, sou contra espertezas e arranjos que se possam fazer com dinheiro que pertencem ao trabalhador.

Hoje, quando os jornais noticiaram o primeiro déficit desde 1997, algo ficou pelo meio dos textos e pode ter passado despercebido.

É que os gastos com seguro-desemprego (e, em escala menor, abono salarial) responderam por R$ 10 bilhões, dos R$ 17 bilhões do déficit total do Tesouro.

Um crescimento de 21,7%.

Como são vinculados ao mínimo, estes valores subiriam 6,78%, se tivessem de atender ao mesmo número de trabalhadores desempregados.

Subiram o triplo.

E deveriam ter caído, porque o desemprego, em 2013, foi de 5,4 por cento; e em 2014, ficou em 4,8 por cento, a menor marca da história.

Algumas pessoas, todas com a maior boa-fé, estranharam aqui que eu tivesse defendido regras mais duras na regulamentação do seguro-desemprego.

Não preciso fazer demagogia e não confundo cortes moralizadores com cortes desastrados, que atinjam os programas de distribuição de renda e os investimentos públicos.

Defendi e defendo, porque não vou ser hipócrita de negar que formou-se uma teia de cumplicidade entre empregados e empregadores para demissões simuladas, com devolução de multa do Fundo de Garantia e recebimento “por fora” (e menor) enquanto dura a percepção do seguro desemprego.

Claro que isso exige a regulamentação do dispositivo constitucional que pune a rotatividade excessiva de mão de obra.

Que não é simples e não pode ser linear.

Mas é dever do governo e deveria ser também das centrais sindicais encontrar caminhos para eliminar o mau uso de um seguro que, este ano, deve ter chegado perto de 10 milhões de beneficiários.

Hipocrisia não faz bem a ninguém.

E hipocrisia com dinheiro que pertence ao trabalhador (é com recursos do PIS que se paga o seguro) é pior ainda.

As regras mais corretas podem não ser exatamente as que o governo anunciou, é preciso verificar se elas atingem injustamente trabalhadores.

Mas que é preciso regras diferentes das atuais, é.

Tanto para a rotatividade quanto para as “espertezas”.


Desemprego é o menor da história do Brasil




É o caos.
É a crise.
A taxa de desemprego brasileira caiu a 4,3% em dezembro, ante 4,8% em novembro de 2014.
Igualou a dezembro de 2013 - dados oficial do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -.
Bom mesmo tá na Grécia e demais países europeus que seguiram a cartilha financista - o liberalismo e o neoliberalismo são um cemitério de roubaovidades -.



Caged revela: foram criados 5,2 milhões de empregos formais em 4 anos no Brasill

O Brasil atingiu a marca de 5.277.071 novos empregos com carteira assinada, gerados entre 2009-2014. É o que mostram dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (23), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O crescimento, tomando como base os dados do Caged e da Rais, foi de 11,97% no período.

"O Brasil vive o pleno emprego, com regiões onde a taxa de desemprego está abaixo dos 3%, caso do Rio de Janeiro e de Santa Catarina. Em 2015, como os prognósticos da economia são mais positivos que em 2014, acreditamos que vamos continuar gerando empregos", destacou o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, ao comentar os números.


No ano de 2014, o aumento no número de vagas formais foi de quase 1%, com o acréscimo de 396.993 mil novos trabalhadores empregados. Até 2013, o País tinha 41,053 milhões de trabalhadores empregados, segundo os critérios do Caged.

Brasil gerou 10, 5 milhões de empregos durante a crise
O ministro destacou que a crise internacional continua e que muitos países ainda não recuperaram o nível de emprego de 2008, diferente do que ocorreu com o Brasil. "Nesse mesmo período, de 2008 até agora, o Brasil gerou mais de 10,5 milhões de postos de trabalho", acrescentou.

Incertezas afetaram resultados de 2014
O ministro Dias lembrou ainda que foram lançadas muitas incertezas sob o ano de 2014, que se refletiram nos resultados de dezembro, que tradicionalmente é o pior mês em termos de geração de empregos. O saldo foi de 555 mil vagas a menos no último mês do ano, o que evitou que o resultado positivo do ano fosse maior.

Mulheres têm maior aumento do salário inicial

O balanço de 2014 também mostrou que o salário de admissão teve aumento real na casa de 0,92%, se levado em consideração os valores médios e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), apurado pelo IBGE.

As mulheres tiveram o melhor reajuste, na casa de 1,39% contra 0,84% dos homens, o que representa um avanço já que, em geral, o mercado de trabalho ainda discrimina as mulheres com salários menores que o dos homens. Segundo a PNAD, divulgada pelo IBGE em em setembro de 2014, as mulheres tinham recebido, em média, 73,7% do salário dos homens no ano anterior.

Manoel Dias disse ter ficado satisfeito com o aumento real dos salários, que é um compromisso do governo. Mais ainda com a redução da desigualdade entre homens e mulheres.

O valor médio do salário feminino em relação ao salário masculino passou de 85,72% para 86,19%. O salário médio de entrada da mulher ficou em R$ 1075,52. O do homem chegou a R$ 1247,89. O salário médio ficou em R$ 1181,56.

Estados

Em 2014, os estados que mais geraram empregos foram Santa Catarina, com 53.887 (+2,72%) novas vagas, Rio de Janeiro, com 53.586 postos (+1,39%) e Ceará, com 47.372 (+3,98%) empregos.

Entre as regiões, o Sudeste teve o melhor desempenho, com 121.689 vagas (+0,56%), seguido do Sul, com 118.795 vagas (+1,62%) e do Nordeste com 99.522 novos empregos (+1,51%). No Centro Oeste o saldo foi positivo em 39.335 postos (+1,25%) e no norte em 17.652 postos (+0,39%).



Emprego formal dá sinais de melhora com 8,3 mil novas vagas em novembro, revela Caged

A geração de empregos com carteira assinada na economia brasileira mostrou sinais de recuperação em novembro, com 8.381 vagas formais, saldo entre um total de admissões de 1.613.006 menos 1.604.625 desligamentos no período, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quinta-feira (18), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Com isso o déficit do mês anterior, de 30.283 postos de trabalho, foi zerado e ainda ficou o saldo, uma variação de 0,02% em relação ao estoque do mês anterior. Essa queda, de acordo com o ministério, fora causada principalmente pela perda de postos na Construção Civil e na Agricultura.
Para o ministério, a recuperação de novembro, embora leve, indica que o Brasil continuou gerando empregos com carteira assinada em 2014, ano considerado pelos economistas como o pior para o País desde o início da crise financeira mundial, em 2008. Além disso, em geral, o mês de novembro, segundo o Caged, apresenta saldo menor que o verificado em outubro.
Ano

No ano, até novembro, o saldo de empregos formais gerados no País é de 938.043, segundo o Caged. O total de empregos com carteira assinada criados no período de janeiro de 2011 a novembro de 2014 é de 5.818.121, correspondendo a uma alta de 13,20%.
Em termos percentuais, no acumulado do ano o emprego cresceu 2,31%. Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 430.463 postos de trabalho, correspondendo à elevação de 1,05%.


Por um País e mundo melhor


Precisamos de pessoas que falam a verdade e a verdade é que o brasileiro está se afundando em dividas com essa economia que já pode se dizer falida, além de uma sociedade que zela por um pais menos pior é muito difícil mudanças, o pais precisa de incentivo profissionalizante nas escolas o aluno já sai profissional para fazer uma faculdade e aprimorar seus conhecimentos olha os exemplos dos EUA se um aluno tem tendência a ser esportista eles investem nesta profissão e o aluno vira um atleta olímpico, entre outros incentivos, famílias passando necessidade com falta de dinheiro para se alimentar  vendendo os bens para se alimentar, emprego é outro fator que é horrível se você vai procurar um emprego as empresas perguntam se já tem experiência bom vamos falar um pouco disso você vai entrar para um empresa nova como ter experiência mesmo que seja no mesmo segmento toda empresa tem suas particularidades e produtos diferentes não tem como ter experiência é necessário treinamento e orientação o porque a pergunta 6 meses de experiência, porque não da oportunidade para pessoas novas e treinar e até dar um futuro quem sabe aquela pessoa vai ser muito melhor do que a com experiência fora que as vezes a experiência é só uma forma de barrar as pessoas de serem ou exercerem o que gostam e ficam presas a empregos passados e fazendo o que não gostam por comodismo hoje eu me encontro desempregado procurando emprego a mais de 2 meses e não sei o futuro meu e de minha família, sou formado em administração de negócios em alimento mas minha area está difícil por que é só com experiência!!

Dilma Roussef: Eu pretendo reduzir a inflação e não a meta de inflação

São coisas distintas.
Faremos uma política de combate a inflação que leve em conta também o fato que nós não vamos desempregar neste País. Ponham na cabeça isto!

Eu não estou falando que vou fazer o arrocho que eles - fariam - falaram. 
Pelo contrário, estou dizendo que vou manter o emprego e a renda.
Não falei que irei reduzir meta de inflação, que eles cantaram em prosa e verso.


Tão pouco concordo com choque de gestão.
Eu sei o estelionato que "choque de gestão" é.

Dilma - se sentindo confiante - Roussef

Desemprego e emprego precário no Rio de Janeiro entre 2002 e 2014

Queda de 40%

1.Nas pesquisas que realiza sistematicamente no Estado do Rio, o GPP previamente pesquisa o perfil das pessoas maiores que 16 anos.  No perfil pesquisado destaca a situação de emprego, por tipo incluindo os que trabalham por “bicos”/sem carteira assinada, os efetivamente desempregados,....,  e a população economicamente ativa.  Os anos de 2002 e 2014 foram escolhidos por se tratar de anos eleitorais quando as pesquisas são continuadas durante todo o ano, o que garante a precisão dos resultados.       
                            
2. Em 2014 – de maio a setembro- a média dos que se declararam ocupados em “bicos”/sem carteira assinada, foi 4,6%.  Os desempregados em 2014 –de maio a setembro- foram em média 7,4%. No total bicos/sem carteira/desempregados, foram 12%.                                      

3. Em 2002 –de maio a setembro- a média dos que se declararam ocupados em “bicos”/sem carteira assinada foi 8,28%. Os desempregados –de maio a setembro-  foram em média 11,6%. No total bicos+sem carteira+desempregados foram 19,88%.     
                                  
4.  Portanto neste período e em todo o Estado do Rio a soma dos desempregados e dos ocupados em emprego precário que havia sido de 19,88% em 2002, caiu para 12% em 2014, uma queda de 7,88 pontos ou 40%. 
                    
5.  Em relação a PEA –população economicamente ativa- a taxa média –maio/setembro-  de desemprego foi de 10,2% em 2014 e 16,7% em 2002.  Na soma de desempregados e ocupados em “bicos” + sem carteira assinada, a taxa média foi de 16,6% em 2014 e de 28,6%.  No período essa soma caiu 12 pontos ou 42% entre 2002 e 2014.    
       
by Cesar Maia - Ex-blog

Dilma: governos do PT criaram 23 milhões de empregos; os do PSDB desempregaram 11 milhões

Os tucanos não querem, ficam cada vez mais possessos, a irritação e o desespero entre eles estão incontidos, mas a presidenta Dilma e o ex-presidente Lula não tem mesmo como fazer campanha sem estabelecer comparações entre os 12 anos de governos do PT (2003-2014) e os 8 do PSDB (1995-2002). Principalmente sem lembrar que em três governos petistas foram criados quase 23 milhões de empregos formais – com carteira assinada e todos os direitos sociais garantidos – e que nos dois governos tucanos eles conseguiram desempregar 11 milhões de trabalhadores.

Foi o que fez, ontem, a presidenta Dilma, em campanha em Uberaba, no Triângulo Mineiro.  "Nós sabemos quem é que, no passado, desempregou. Quem é que conseguiu bater o recorde de desemprego até 2002:  o governo FHC. Aliás, naquele período, só perdemos para a Índia – ela desempregou 41 milhões de pessoas; aqui no Brasil desempregaram 11 milhões de brasileiros", afirmou a presidente, em discurso aos mineiros.

A presidenta lembrou a política econômica que Armínio Fraga, o "ministro da Fazenda" anunciado pelo candidato Aécio Neves acena implantar no Brasil e que tem entre seus principais pontos o arrocho salarial, inclusive com o rebaixamento do salário mínimo que ele já disse ter crescido demais. "Está em jogo (nas eleições) o salário mínimo. O candidato dele (Aécio) a ministro da Fazenda acha alto demais e tem que reduzir. Nós não vamos permitir que o Brasil volte para trás", disse a presidenta.

Não há como fazer campanha sem essas comparações
Ela pediu o voto dos mineiros garantindo que, reeleita, fará "muito mais" pelo Brasil, na educação, saúde e segurança pública, além de consolidar e ampliar o enaltecer o programa de habitação do governo federal, Minha Casa, Minha Vida. "Construímos três milhões e seiscentas mil casas no país, oito mil aqui em Uberaba, 20 mil em Uberlândia. E aqui (Uberaba) serão feitas mais 12 mil", disse.
A presidenta estava acompanhada no palanque pelo governador eleito pelo PT no 1º turno, Fernando Pimentel, que também assinalou: "Minas não tem rei, não tem imperador, não tem dono. O soberano em Minas é o povo, que me elegeu e vai dar, em Minas, a vitória para Dilma. Com o pulso firme para continuar governando o Brasil", afirmou. "O governo do capital financeiro é o outro candidato", completou. O PSDB governa Minas há 12 anos e foi esmagadoramente rechaçado nas urnas, agora, no 1º turno.
Antes do comício no Triângulo Mineiro, ontem, a presidenta participou esta semana de carreata em Itaquera, Zona Leste paulistana, de comício com 35 mil pessoas em Petrolina (PE) e de carreata com 50 mil pessoas no Recife – eventos cujas imagens apareceram ontem no seu programa de propaganda eleitoral na TV.  O programa mostrou, ainda,  artistas que apoiam o PT e compareceram ao ato realizada no histórico TUCA, o teatro da PUC-SP. Ao falar no programa, a presidenta repetiu a questão do emprego, assinalando que seus 4 anos desse 1º mandato geraram 5,7 milhões de novos empregos com carteira assinada.
do blog do



É a crise! É o caos! Taxa de desemprego de 4,9% é a menor da série histórica desde 2002

Quem vota em Aécio (Psdb) é porque prefere desemprego a 12% ou mais?...




O desemprego atingiu 4,9% da População Economicamente Ativa (PEA) de seis grandes regiões metropolitanas do país em setembro, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a menor taxa para meses de setembro desde início da série histórica, em 2002.

A taxa ficou abaixo da estimativa média de 5,1% apurada pelo Valor Data junto a 20 instituições financeiras e consultorias. O intervalo das projeções variou de 4,9% a 5,3%.




O desemprego em setembro foi menor que o de 5% apurado em agosto, e ficou abaixo dos 5,4% registrados em setembro de 2013. A PME mostra que em setembro o desemprego caiu porque mais pessoas saíram do mercado de trabalho e não porque foram geradas vagas. Ou seja, houve um recuo da PEA – de 0,3% ante agosto e de 1% ante setembro de 2013.

No mês passado, havia 1,2 milhão de pessoas desempregadas nas seis regiões, queda de 3,1% ante agosto e de 10,9% na comparação com setembro de 2013. Já o número de empregados somou 23,1 milhões de pessoas, queda de 0,2% ante agosto e recuo de 0,4% ante setembro do ano passado.

2 Salário das mulheres recupera defasagem em relação ao dos homens em 2014

As mulheres estão avançando para a redução da defasagem salarial entre o que elas ganham e o que é pago aos homens. É o que revelam os dados do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta semana. Com relação ao salário médio real de admissão por grau de instrução, por exemplo, as mulheres sem escolaridade tiveram ajuste de 3,18% no emprego com carteira assinada, enquanto homens nesta mesma condição receberam 0,82% a mais entre janeiro e setembro de 2014, em relação a igual período do ano passado. Continua>>>



Ricardo Kotscho: Por que Dilma pode levar no primeiro turno?

Dez entre dez comentaristas, analistas e especialistas garantem que a economia brasileira vai mal, de mal a pior. Falta muito pouco para o apocalipse, garantem eles, a uma semana das eleições presidenciais.

Os sábios nativos gostam de citar uma frase atribuída a James Carville, célebre marqueteiro político, conselheiro de Bill Clinton nas eleições americanas de 1992, em que ele derrotou George Bush. "É a economia, estúpido!".

Pois se a economia brasileira não é nenhuma Brastemp, longe disso, como explicar então que a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, continue aumentando sua vantagem nas pesquisas, abrindo a "boca do jacaré" na reta final, a ponto de poder liquidar a fatura já no primeiro turno?

Logo após a divulgação da nova pesquisa Datafolha, na noite de sexta-feira, em que Dilma abriu uma vantagem de 13 pontos (40 a 27) no primeiro turno, chegando a 45% dos votos válidos, Heródoto Barbeiro me perguntou no Jornal da Record News a que eu atribuía a derrocada da candidatura de Marina Silva.

As análises que já havia visto e ouvido eram unânimes em apontar a agressividade da campanha negativa do PT como responsável pela queda de Marina. Pode até ter influído, mas certamente não foi a razão principal para explicar o que aconteceu nas últimas pesquisas, que voltaram a registrar números muito próximos aos de abril, quando foi dada a largada para a corrida presidencial. Tivemos muito dinheiro, tempo, pesquisas e palpites jogados fora durante todo este tempo, para voltarmos ao ponto de partida.




Só foi ao ler a chamada do Blog do Moreno (meu chapa Jorge Bastos Moreno) na home do portal de "O Globo", com a matéria de Clarice Spitz, que encontrei a explicação mais próxima da realidade. "Brasil: desemprego é o menor em 12 anos", diz o título da nota.

O professor Delfim Netto, manda-chuva da economia brasileira nos tempos da ditadura, que misturava sabedoria acadêmica com bom humor popular, costumava dizer que a parte mais sensível do corpo humano é o bolso. É com este sentimento que a maioria dos eleitores vai às urnas: minha vida melhorou ou piorou? Se melhorou, vota no governo, na continuidade; se piorou, dá a vitória à oposição. Simples assim.

Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, divulgada esta semana, a taxa de desocupação ficou em 5%, a menor para um mês de agosto nos últimos 12 anos. É preciso dizer mais alguma coisa? Trata-se de um quadro próximo ao do pleno emprego.

Emprego e renda sempre foram os paus da barraca dos governos do PT desde que o partido chegou ao poder em 2003, por piores que fossem os dados macroeconômicos e as crises políticas, que a maioria da população nem entende, porque ninguém vive de PIB nem de CPI, mas de salário no fim do mês, quer dizer, dinheiro no bolso.

Quem ainda vota por ideologia? Só os muito ricos, os radicais de um lado ou de outro, os antigos intelectuais chamados orgânicos, ou seja, uma pequena parcela do eleitorado. Foi isso que os candidatos da oposição ainda não conseguiram entender. Só bater no governo não resolve. Parafraseando Carville, é possível resumir a ópera em quatro palavras: "É o emprego, estúpido!"

Mais uma vez, ao que tudo indica, sem querer saber de balas de prata, delações premiadas, notícias catastróficas, denuncias cabeludas, formadores de opinião e quetais, os eleitores votarão por interesse: os seus próprios interesses.



Dilma tritura a Urubóloga

A Presidenta Dilma Rousseff foi ao Mau Dia Brasil e passou com um trator cima dos números e da doutrina neolibelês da Urubóloga.

Foram 30 minutos de massacre.

Dilma começou por mostrar que foi a Polícia Federal do Governo dela quem descobriu os malfeitos do Paulo Roberto Costa, que estava há 30 anos na Petrobras.

Que no Governo dela não tem engavetador.

O Paulo Roberto era diretor da Gaspetro no tempo do FHC (quando o engavetador engavetava … – PHA).

Ana Paula Poeta (revisor, por favor, não toque !) atirou com uma Uzi: ah !, mas a senhora faz uma campanha do “medo”.

“Medo” ? Está tudo no programa dela, disse a Dilma – (dela a gente sabe quem é … – PHA).


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