Mostrando postagens com marcador PMDB. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PMDB. Mostrar todas as postagens

Do Brasil de Fato Tchau, Aécio, por João Paulo Cunha


Aécio Neves não é um cara esperto, mas acha que é. Como é próprio do tipo, personalidades como a dele se nutrem mais da autoimagem que da realidade. Uma vez que a vida não lhes proporcionou a saudável experiência do arrependimento nem a construtiva vivência da frustração, acreditam que o real é consequência natural de seus desejos. Não compreendem a derrota, não divisam o outro em seu horizonte, não são capazes do compartilhamento.

Essa infantilidade de caráter se configura, na vida política do senador mineiro, como um misto de arrogância e ressentimento. Quando vence uma disputa, apenas consagra a distinção que julga merecer de nascença. Quando é derrotado, insiste em questionar o resultado e, na efetivação da perda, recolhe a bola ou tenta virar o tabuleiro e espalhar as peças. Completa o diagnóstico mirim dos “espertos-só-que-não” uma peculiar relação com a lei.

Trata-se de uma convicção que os anistiam da prestação de contas dos delitos que eles fazem questão de denunciar em quem está ao lado. Podem, por exemplo, tratar mal as mulheres e dirigir embriagados. Estão liberados para ter amigos donos de aeronaves que transportam drogas e para perseguir jornalistas que fazem seu trabalho. Na atividade política, são inimputáveis de erros e incompetência, pagam publicidade em emissoras da própria família e empregam parentes enquanto espalham aos quatro ventos a litania da meritocracia.

Um falso esperto é facilmente desbancado por um esperto de verdade. Foi onde Aécio se deu mal ao aproximar seu rancor de derrotado de Eduardo Cunha e Michel Temer. Ao associar sua birrenta e irresponsável estratégia de terceiro turno com os próceres do PMDB, que lhe pareceram no momento o melhor caminho – depois que foi vaiado na rua e deixado de lado por seu partido – o ex-governador de Minas, como péssimo mineiro, entregou a faca e o queijo. Mineiro que entrega o queijo não merece perdão.

De nada, agora, adianta dizer que o apoio a Temer está ligado a projetos e compromissos. Não é assim que o PMDB age. O partido – e o avô de Aécio, este sim esperto de verdade, só entrou em suas hostes para ser eleito indiretamente – não cumpre acordos. Afinal, por que Temer seria leal a Aécio quando se mostrou um traidor de letra de bolero com Dilma? É da natureza do PMDB não dividir bônus, apenas ônus. Ele fia apoios que não cumpre, mas cobra a conta antecipadamente. Desta vez, levou o tucano no bico.

Aécio se desmanchou ao se aproximar do PMDB. Tornou-se fiador do mais condenável político do Brasil, Eduardo Cunha, réu no STF. Nunca mais vai se desgrudar dele. Como uma tatuagem, qualquer tentativa de corrigir o equívoco vai gerar uma imagem cada vez mais feia e distorcida. Em relação a Temer, Neves se tornou um triste carregador de lança na cruzada contra a lei. Sua aliança apenas reforça a busca do objetivo do partido mais fisiológico da história republicana: o domínio de fato e de direito da máquina de governar o país.

Para completar, Aécio implodiu seu partido de origem, perdeu confiança entre os empresários que sustentam o ideário liberal e ficou isolado no salão da política. Afinal, a inteligência econômica nunca foi um atributo do senador, que sempre tinha à mão um ministro-papagaio de plantão para explicar o que ele não entendia. Perdeu, ao fim, até mesmo a simpatia que lhe era creditada pela mídia. Ficou chato e não vende mais jornal.

Depois de tanta histeria e ranger de dentes, Aécio ficou com a broxa na mão. Há uma crença no mundo político de que ser presidente é destino, não merecimento ou vocação. Lula, JK e Vargas nasceram para presidentes. Itamar o foi sem que tivesse os méritos do berço ou mesmo a vaidade do desejo. Assim como Dilma Rousseff. O neto de Tancredo, sem os atributos do valor e sem a ventura do acaso, não vai ser presidente da República. Não tem distinção intelectual, competência gerencial, nem carisma. Escolhe mal suas companhias. Para completar, nem a sorte está ao seu lado. Pelo mal que fez ao país, é um desfecho de carreira merecido.

Fernando Baiano - "Eu pessoalmente entreguei quatro milhões"

:


Um dos maiores lobistas do País, Fernando Baiano depôs hoje diante do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados e confirmou ter pago quatro milhões de reais ao presidente da Câmara Federal, Eduardo gângster Cunha (PMDB-RJ), que foi o principal responsável pela condução do golpe parlamentar que pode afastar a presidente Dilma Rousseff e colocar no poder o vice-presidente Michel Traíra Temer.

Hoje quarta-feira (26), na Bahia, a presidente Dilma Rousseff, explorou esse paradoxo: “quem me julga é corrupto”; apesar da tonelada de acusações contra si, Cunha vem conseguindo preservar seu mandato, embora tenha imposto rito sumário ao impeachment da presidente Dilma, com a cumplicidade do stf.

O Brasil comandado por bandidos

O Gângster mor da Câmara Federal proibiu que o Conselho de Ética gravasse em áudio e vídeo delação de Fernando Bahiano, operador do Pmdb que abasteceu contas dele em paraísos fiscais.

Amanhã ele fará o mesmo com o com o STF.

Corja!

Pmdb golpista não tem voto nem candidato



A pesquisa do Ibop - Instituto Briguilino de Opinião Pública - mostrando que 69% dos entrevistados preferem eleição geral - vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidente da República - e apenas 5% acredita que Michel [traíra] Temer tem capacidade de resolver a crise política. Para 8% dos entrevistados Temer não passa de um capacho de Eduardo Cunha. A reação do Pmdb - sem votos e sequer candidato - foi instantânea. "Golpe seria convocar nova eleição. Isso sim, seria uma artimanha, uma manobra diversionista para melar o jogo" *guinchou ontem a noite segunda-feira (25), no programa Roda Viva (TV Cultura). Apenas um detalhe, se a eleição fossem hoje, o primeiro colocado seria o ex-presidente Lula, com 11 p.p. de vantagem sobre o segundo colocado, Marina (Itaú) Silva.

*Guinchar é o som emitido pelos ratos.

Recadinho para o PMDB de Eduardo Cunha e Michel Temer





[...] tudo se governa unicamente pela lei do mais forte. [...] O contrato de governo é assim desfeito pelo despotismo; o déspota só é senhor enquanto é o mais forte; e, tão logo seja possível expulsá-lo, de modo algum ele pode reclamar contra a violência. [...] Só a força mantinha, só a força pode derrubá-lo", Jean Jacques Rousseau.


Que não se iludam, eles tem muito a Temer e se arrepender por tentar assumir a presidência através de um golpe. No futuro próximo as ruas e urnas lhes darão a paga.

Sem votos (Temer/Serra) querem governar via tapetão


Foto de Williams Portela.



De olho na eleição presidencial de 2018, o senador tucano José Serra afirma que, em caso de impeachment de Dilma Rousseff, o vice Michel Temer (PMDB) deve assumir compromissos com a oposição e com o País de não concorrer à reeleição, não interferir nas disputas municipais, não promover caça às bruxas e montar um Ministério “surpreendente”; “o novo governo não deve realizar nenhum tipo de retaliação a nenhuma força política”, diz; ele propõe um governo de união, mas sem o PT; “O PSDB será chamado e terá a obrigação de participar. Sem abdicar de suas propostas e convicções”, diz.

Isso é apenas uma pequena mostra do que seria um governo Temer/Serra.

Dilma vence e elege Leonardo Picciani líder do PMDB


Com 37 votos Leonardo Picciani (Pmdb-RJ) foi reeleito líder do partido na Câmara Federal. Hugo Mota (Pmdb-PB) teve 30 votos.

A vitória de Picciani significa uma grande vitória política da presidente Dilma Rousseff e do Ministro da Casa-Civil, Jaques Wagner.

O grande derrotado na disputa foi Eduardo Cunha, presidente da Câmara.




Há 40 anos "Alucinação" trouxe ao mundo a maravilhosa poesia de Belchior
Era muito raro para nossos ouvidos nos anos 70 um cantor cearense exibindo sem nenhum pudor o seu forte sotaque nordestino. Para um moleque roqueiro como eu, que naquela época só tinha conhecimento de tal característica de canto por intermédio do pernambucano Luiz Gonzaga, foi um choque ouvir no início de 1976 a primeira faixa de um álbum comprado por amigo que morava na mesma rua em que eu vivia, lá na Vila Gumercindo, em São Paulo.
Assim como fazíamos sempre que alguém de nossa turma comprava um disco, ele nos chamou até a sua casa e botou para tocar o álbumAlucinação, de um tal de Belchior. A voz não era grave, mas não tinha o brilho de quem era considerado “grande cantor” naqueles tempos. Só que a força de Belchior estava na maneira como ele sentia aquilo que estava cantando e no poder poético quase sobrenatural de cada uma de suas letras.
Fiquei boquiaberto ao perceber que logo de cara uma ficha havia caído em minha cabeça quando terminei de ouvir “Apenas um Rapaz Latino-Americano”. Sim, de certa forma, era eu quem estava dentro da canção, mesmo que não de forma literal. Também saquei o quão dilacerante eram os versos de pequenas pérolas em forma de canções como “Como Nossos Pais”, “Velha Roupa Colorida”, “A Palo Seco” e “Fotografia 3×4”. E não consegui esconder o meu fascínio pelas letras “Sujeito de Sorte” e “Como o Diabo Gosta”. De repente, saquei que o mundo era mais complicado e complexo do que eu imaginava. Leia mais>>>

Pmdb - a puta cortejada

Este ano começa o fim deste partido de donzelas e putas cobiçadas.

Para começar o PT vai retornar as suas origens sociais e partidárias.

E será uma péssima surpresa para os adversários, o resultado das eleições deste ano.

O PT vai arrasar.

A começar pela reeleição de

Anotem mais esta previsão Briguilina.




Ricardo Boechat: Pmdb é a maior aglomeração de salteadores da República


:



Brasil 24/7 - 
O jornalista Ricardo Boechat, comentarista da rádio Band News, fez duras críticas na manhã desta terça-feira, 17, ao encontro que o PMDB realiza nesta terça, em Brasília, que deve marcar um primeiro movimento de afastamento gradual do partido da administração da presidente Dilma Rousseff.
Boechat lembrou que o PMDB integrou "rigorosamente" todos os governos desde o fim da ditadura. "E não integrou com uma fatiazinha de poder, com um Ministério da Pesca, o partido sempre teve pastas importantes, estatais, diretorias e fundos de pensão importantes, detendo uma parcela significativa de poder", afirmou.
E exemplificou: "A nossa inflação está sendo pressionada sucessivamente por conta dos aumentos na tarifa de energia elétrica e isso é obra do Ministério de Minas e Energia, que esteve nas mãos do PMDB durante os últimos muitos anos. O preço dos combustíveis, comprimido do jeito que foi, quebrando a Petrobras, esteve na mãos do PMDB", disse Boechat.
"Então, o partido vem querer dizer agora que não tem nada a ver com a degradação da zona? Não conheço as moças que trabalhavam aqui? Não me locupletei de seus corpos? Que papo é esse, PMDB, que conversa fiada é essa? Essa reunião de hoje é um movimento de traição mais vil que possa acontecer", afirmou.
Ricardo Boechat também questionou o distanciamento do vice-presidente Michel Temer em relação à responsabilidade por eventuais erros do governo. "Michel Temer querer dizer que não tem nada a ver com o que está aí. Ele foi vice-presidente nos últimos quatro anos. Não chegou Dilma e disse 'generala, essa política econômica vai dar caca'?", questionou.
O jornalista da Band News terminou seu comentário com uma frase dura contra o partido. "Vocês são o maior aglomerado de salteadores que a República brasileira já viu", afirmou.



Dilma Invocada - "possível desembarque do Pmdb do governo não me preoculpa

- A porta é serventia do Planalto, tanto para entrar quanto para sair, oraite? ?
Quanto a publicação abaixo, sei que é pura notinha plantada. Mas respondo, para não deixar dúvida. No nosso governo não aceitamos chantagem, seja de quem for, falei!

POSSÍVEL DESEMBARQUE DO PMDB PREOCUPA O PLANALTO




O governo da presidente Dilma Rousseff acompanha com preocupação o congresso organizado pela Fundação Ulysses Guimarães, do PMDB, que ocorrerá nesta terça (17), em Brasília, e que deve marcar um primeiro movimento de afastamento gradual do partido da administração da petista, segundo a Reuters; a ministros petistas, Temer afirmou que o encontro será para discutir um programa para o país, que poderia ser debatido com o governo Dilma e, se as ideias peemedebistas não forem adotadas, podem ser um programa de governo do partido para 2018; o vice disse ainda que a ala que pede a saída do PMDB do governo é minoritária; no entanto, a Reuters diz que o PMDB realmente inicia um processo de desembarque do governo, mesmo tendo recebido sete pastas na reforma ministerial feita pela presidente em setembro




Michel Temer é um golpista

Programa do PMDB é uma ponte para derrubar Dilma

:

Parece óbvio, e é. A “Ponte para o futuro” que o PMDB lançou há poucos dias é o programa de governo para uma grande coalizão de partidos. Mas não para o governo de Dilma Rousseff, ou para um governo a ser eleito em 2018. É para o governo que, segundo os inspiradores do documento, virá logo após o impeachment da presidente da República – ou após sua renúncia – e será comandado por Michel Temer.  

Josias de Souza só não mente mais

...porque é um só
Divirta-se com mais uma lorota assinada por ele:
"Outrora tratado como versa, o vice-presidente Michel Temer adquiriu um prestígio inaudito nesses tempos de crise. Nesta quinta-feira, foi procurado pelo ministro Edinho Silva (Comunicação Social). Às voltas com a organização da cerimônia de anúncio do “novo” ministério, Edinho queria se certificar de que Temer estaria presente. Foi surpreendido com uma resposta negativa.
O vice-presidente disse ao ministro que teria de voar para São Paulo nesta sexta-feira (2). Assumira um compromisso para o almoço, na capital paulista. Edinho insistiu. Mas Temer soou irredutível. Minutos depois, recebeu um telefonema da própria Dilma. A presidente rogou a Temer que não faltasse. Comprometeu-se a antecipar a cerimônia para as 10h. E Temer, finalmente, aquiesceu. Manteve as aparências. Mas perdeu as manchetes.
Na cerimônia de anúncio do gabinete anti-impeachment, nenhuma presença teria mais visibilidade do que a ausência do vice."
Esse rapaz tem de assessorar Marta Pmdb Suplicy para combaterem a corrupção.

Obviamente, com o apoio incondicional do impoluto senhor Eduardo Cunha e os onestíssimos tucanos de qualquer parte do universo.

Os marcianos estão aguardando Alckmim lá (em 2018) para lhes homenagear.

A melhor notícia do ano


O governo se ver livre desse "trombadinha da Telerj" (rayalts para PC Farias) é uma ótima notícia para o país e o governo da presidente Dilma Roussef. A primeira vista e a curto prazo haverá danos políticos. Mas, a médio e longo prazo trará grandes benefícios político eleitoral para Dilma/Lula e o PT. É esperar pra ver.

Pmdb x Pmdb

 Com apoio da oposição, presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta (PMDB-PB), um aliado de Eduardo Cunha, pretende convocar para depor o afilhado político de Renan Calheiros, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado; em depoimento na Lava Jato, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que Renan recebia propina de empresas contratadas pela Transpetro; novo impasse pode acirrar briga entre os peemedebistas

Renan Calheiros e Eduardo Cunha pretendem quebrar o sigilo do Ministro da Justiça

O Ministro Eduardo Cardozo sabe da pretensão dos investigados na Operação lava jato, e não colocou os sigilos a disposição da Justiça, apenas porque juridicamente e também politicamente não é vantajoso para ele nem para o governo. Mas, está torcendo para que o pedido seja feito. 

Versado do Planalto em Pmdb, Cunha e Renan afirma e aposta com quem quiser, como isso não passa de tubo de ensaio chantagês (especialidade do trio).

O ministro paga prá ver.

Principal partido aliado ao governo da presidente Dilma Rousseff, o PMDB negocia com partidos de oposição a quebra do sigilo telefônico do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O objetivo é que o pedido seja feito no âmbito da CPI da Petrobras, que investiga denúncias de corrupção na estatal.
A legenda, que detém sete ministérios, além da vice-presidência da República, acusa Cardozo de ter influenciado o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a incluir em sua lista de políticos suspeitos na Lava Jato os nomes do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A suspeita se baseia em encontros fora da agenda realizados por Cardozo e Janot antes da divulgação da lista com os nomes dos envolvidos na Operação Lava Jato ser entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República.
A avaliação do PMDB é de que o pedido de investigação contra Renan e Cunha, suspeitos de terem recebido propina no esquema de corrupção da Petrobras, teve motivação política, o que irritou profundamente os caciques do partido.


Renan Calheiros e o PMDB querem menos ministérios (para os outros), por Josias de Souza

Renan Calheiros tornou-se um personagem paradoxal. Sob refletores, o presidente do Senado defende obstinadamente o enxugamento da Esplanada. Longe dos holofotes, guerreia vigorosamente para manter sob seus domínios o Ministério do Turismo, impedindo que o correligionário Henrique Eduardo Alves seja acomodado na pasta. E o que parecia solução virou mais um problema para Dilma Rousseff nas suas já conturbadas relações com o PMDB.
Renan entusiasmou uma plateia de empresários ao discursar na CNI, a Confederação Nacional da Indústria: “Se aplaudimos recentemente o Mais Médicos, está na hora do programa 'Menos Ministérios', 20 no máximo.” Três dias depois desse discurso, o Planalto informou que Dilma decidira nomear Henrique Alves para o Turismo, desalojando o atual titular da pasta, Vinicius Lage, um afilhado político de Renan.
A troca já estava combinada com a caciquia do PMDB desde o início do ano. Mas Renan levou o pé à porta. A novela arrasta-se por oito dias. Dilma gostaria de ter formalizado a escolha de Henrique Alves junto com as indicações do petista Edinho Silva (Comunicação Social da Presidência) e do acadêmico Renato Janine Ribeiro (Eduacação). Enfraquecida, avaliou que uma briga com Renan não convém ao governo. Achou melhor tomar distância.
Dilma delegou a resolução da encrenca interna do PMDB ao vice-presidente Michel Temer, que ainda não conseguiu dissolver o impasse. No início do ano, ao partilhar os ministérios entre seus aliados, Dilma combinara que o PMDB teria seis pastas —três para a bancada do Senado e três para a da Câmara.
Na cota dos senadores, entraram Eduardo Braga (Minas e Energia), Kátia Abreu (Agricultura) e Helder Barbalho (Pesca), filho de Jader Barbalho. Na cota da Câmara, subiram Edinho Araújo (Portos) e Eliseu Padilha (Aviação Civil). Combinara-se que Henrique Alves iria ao Turismo tão logo seu nome fosse excluído pela Procuradoria da República do rol de investigados da Operação Lava Jato.
Nesse arranjo, o afilhado de Renan permaneceria no Turismo apenas até que Henrique Alves tivesse condições de assumir. A meia-volta deixa desbalanceada a distribuição de poltronas. Mantida a composição atual, o PMDB de Renan tem quatro pastas. E o de Eduardo Cunha, presidente da Câmara, tem apenas duas. Significa dizer que, para fugir de um confronto com Renan, Dilma se arrisca a desagradar o pedaço da bancada de deputados que ainda valoriza a ocupação de ministérios.
No discurso da CNI, feito há 12 dias, Renan dissera que, além de enxugar a Esplanada, o governo deveria funcionar com “menos cargos comissionados, menos desperdício e menos aparelhamento.” Hoje, ele diz, em privado, que trocaria o Turismo pelo ministério da Integração Nacional, ocupado pelo PP. Fica entendido que, para Renan, o desaparelhamento no fisiologismo dos outros é refresco.




Dilma Invocada responde ameaça do Pmdb

Após comparecimento de Cid Gomes - Ministro da Educação, licenciado - a Câmara dos deputados para explicar declaração "a Câmara possui "uns 400 deputados, 300 deputados" achacadores", dada em Belém-PA no final de fevereiro. 

Cid Gomes pediu perdão pela frase, porém, ao mesmo tempo subiu o tom das críticas ao presidente da Câmara - deputado Eduardo Cunha Pmdb-RJ -, e contra-atacou:

""Eu fui acusado de mal-educado [por Eduardo Cunha]. O ministro da Educação é mal-educado. Pois muito bem: prefiro ser acusado por ele [Cunha] de mal educado, do que ser como ele acusado de achaque", afirmou, apontando para o presidente da Câmara. A frase é uma referência à delação do doleiro Alberto Youssef, que acusou Cunha de, por meio de aliados, apresentar requerimentos para pressionar uma empresa a pagar propina."

O Pmdb por meio de notinhas ameaçou a presidente de deixar o governo e a base aliada caso o ministro não pedisse demissão ou fosse demitido.

Resposta de Dilma Invocada:
Estou no Palácio do Planalto não esperando o Ministro Cid Gomes pedir demissão, nem demiti-lo. Estou aguardando o Pmdb vir entregar todos os cargos de confiança que ocupa no governo federal.

A pergunta do dia

Roberto Requião:
O Paraná foi vendido para os financiadores da campanha e agora, graças aos professores esta havendo dificuldade na entrega?

Com a palavra o governador Beto Richa (Psdb)...



Michel Temer e Fhc alimentam o impeachment

O vice presidente Michel Temer, seu partido o PMDB, tucanos - leia-se: *Fhc, Serra e Aécio - e demos planejam e alimentam o impeachment da presidente Dilma Roussef.  Isto é ponto pacífico, só não ver quem não quer.
A presidente Dilma, o PT e sua base política - sindicatos, movimentos populares etc - sabe disso e não ficarão de braços cruzados, como os traíras e a oposição imaginam.
A presidente, o PT e seus estratégistas tem certeza que a batalha política deve ser travada nas ruas, com a participação popular. E como diz o ditado:
Quem for forte se aguente. Quem for fraco se arrebente.
O ex-presidente Lula já disse: 
"Eu serei o Brizola de 64. E Dilma não é Jango, Para ser sincero, ela é mais valente que eu e Brizola juntos. Que paguem para ver!"
* Foi ele quem encomendou parecer a Ives Gandra sobre impeachment da presidente, por causa da roubalheira que seus camadas praticaram na Petrobras e demais. No Estado em geral



Paulo Nogueira: Já era mesmo tempo de acabar a aliança PT-PMDB

Durou o que tinha que durar a melancólica aliança entre PT e PMDB na Câmara dos Deputados.
Ela começou a ruir quando Dilma se incomodou com o monumental preço a pagar por ela: não mexer no âmbito da Câmara em nada que ameaçasse velhos e irremovíveis privilégios.
E, por extensão, praticar o que existe de mais arcaico e deletério na política: o clientelismo que é a alma, o corpo, o tudo e o nada do PMDB.
Foi uma parceria que não elevou o PMDB e rebaixou o PT.
Cansada do custo de ter o PMDB ao lado, Dilma agiu a partir de determinado momento como alguém que não suporta mais um casamento mas não sabe exatamente como rompê-lo. Foi deixando claro o enfado, o desprezo pelo laço que a prendia — e ao país — a tanto atraso.
Eduardo Cunha aglutinou então, no PMDB, o batalhão dos descontentes e desprezados. O desfecho se deu ontem.
Não estava escrito, mas desde o princípio estava entendido que o apoio do PMDB a Dilma não seria mantido caso a pauta do governo abrangesse itens essenciais à sobrevida dos peemedebistas, como o financiamento privado das campanhas e a regulação da mídia.
O PMDB não sobrevive sem os milhões de reais que vão dar nele para defender uma agenda conservadora. E a regulação acabaria com o coronelismo eletrônico da elite do partido.
A situação, agora, é curiosa.
As Jornadas de Junho mostraram que o país já não suporta o tipo de política representado pelo PMDB.
E a eleição de Eduardo Cunha é a negação do desejo de renovação demonstrado nas manifestações.
Isso leva a uma conclusão: o futuro da agenda política nacional vai ser decidido nas ruas.
Para que o conservadorismo do PMDB não faça o relógio andar para trás, os movimentos sociais vão ter que se mexer.
A militância petista, nestes anos todos de Lula e Dilma, ficou em casa, temerosa de atrapalhá-los.
Agora, os militantes vão ter que tirar o traseiro do sofá – e não apenas para defender causas progressistas.
Trata-se, também, de proteger a democracia e impedir que prosperem ambições golpistas expressas numa palavra sinistra: impeachment.
Foi fácil derrubar Collor porque ele não tinha sustentação nenhuma nem nos partidos e nem na sociedade.
Seria muito mais complicado tentar o mesmo com Dilma – mas isso tem que ficar evidente para quem porventura pretenda enterrar 54 milhões de votos.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).