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Um computador por aluno



Luciana Alvarez – O Estado de S.Paulo

Começam a ser entregues na próxima semana os últimos computadores do projeto-piloto Um Computador por Aluno (UCA), realizado pelo Ministério da Educação em parceria com Estados e municípios. Serão distribuídas 150 mil máquinas em 300 escolas de todo o País. Em seis municípios, 100% das escolas serão beneficiadas pelo programa.
A experiência tem como base a proposta da ONG One Laptop Per Child (OLPC), que desde 2005 defende a distribuição de computadores para crianças como forma de melhorar a educação e reduzir as diferenças sociais em países pobres e em desenvolvimento.
No Brasil, desde 2007, antes de o MEC criar o programa, cinco escolas haviam conseguido parcerias para dar computadores portáteis de baixo custo a seus alunos. “Sozinha, a tecnologia não resolve problemas. Mas colocar esses equipamentos na escola induzem mudanças”, afirmou Roseli Lopes, que coordenou uma das experiências iniciais no colégio paulistano Ernani Silva Bruno, durante o 3.º Encontro sobre Laptops na Educação, ontem, em São Paulo.
“Nosso objetivo era que os alunos criassem curiosidade, autonomia e condição para fazer análises críticas. E eles conseguiram”, disse Léa Fagundes, uma das coordenadoras da primeira experiência em Porto Alegre.
As iniciativas no País e no mundo demonstram que a introdução dos laptops na rotina das crianças muda a relação entre professores e alunos. “Os docentes deixam de ser os donos da verdade e passam a ser facilitadores. O computador privilegia o trabalho em equipe”, diz Rodrigo Arboleda, presidente da OLPC. Em locais onde a introdução foi massiva, há relatos de alterações sociais. “A família e a comunidade ganham. Os pais redescobrem o estudo, os professores se empenham mais, cai o abandono escolar e cresce o número de horas que as crianças passam estudando”, diz.
Até agora, o único país que conseguiu dar um laptop para cada criança foi o Uruguai. “Foi uma revolução tecnológica, social e educacional”, diz Guillermo Spiller, representante do Ministério da Educação. “O custo de US$ 248 por criança é viável e os impactos são imensos.”

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Cid Gomes nomeia 3.088 professores

O governador Cid Gomes assinou, ontem, a nomeação dos 3.088 professores concursados que vão atuar na rede pública estadual de ensino.
A posse coletiva dos profissionais está marcada para o próximo dia 20 de setembro e o início do exercício em cada escola será no dia 01 outubro deste ano.
O Concurso foi realizado pelo Governo do Estado, por meio da Seduc - Secretarias da Educação (Seduc) - e da Seplag - Secretaria do Planejamento e Gestão.

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A professora e o secretário de educação

Um homem  navegava no seu  balão, e estava perdido, grande foi sua surpresa quando encontrou uma pessoa... Ao reduzir um  pouco a altitude do balão, em uma distância de 10m  aproximadamente, ele gritou para a pessoa: 


- Hei, você aí , aonde eu estou?  E então a jovem  respondeu:
- Você está num balão a  10 m de altura!
Então o homem fez outra pergunta: 
- Você é professora, não é? 
A moça respondeu: 
- Sim...puxa! Como o senhor adivinhou? 
E o homem: 
- É simples, Você me deu uma resposta tecnicamente  correta, mas que não me serve para nada...
Então a professora  pergunta:
- O senhor é secretário da
educação, não é?
E o homem: 
- Sou...Como você  adivinhou???
E a Professora: 
- Simples, o senhor está completamente perdido, não sabe fazer nada e  ainda quer colocar a culpa no  professor.

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Mercadante Sabatinado I

  • B.O Online

    Mercadante propõe disponobilizar todos os boletins de ocorrência na internet, com a localização de cada um, para que a população saiba o quão violenta é determinada região ou bairro do Estado.

  • Unificação das polícias civil e militar em SP

    "Isso não compete ao governador, depende da Constituição brasileira".

  • Nossa Caixa, Nosso Banco

    "Eles sempre subestimaram a resposta do Brasil", disse Mercadante, comentando a venda da Nossa Caixa, banco estatal paulista, durante a crise econômica que atingou o país entre 2008 e 2009. "Sou favorável a criar uma agência de desenvolvimento", afirmou.

  • Falta de reajustes salariais para o funcionalismo

    Mercadante: "Imagine se você, na Folha, fica cinco anos sem receber reajuste?".

  • Aprovação automática

    "A escola que exige, o aluno dá mais. Você tem que ter avaliação; não para reprovar, quando tem deficiência, tem de corrigir", disse o petista. "Imediatamente nós vamos acabar com a aprovação automática".

  • Professores

    O senador criticou a ausência de planos de carreira para os professores estaduais, além da má remuneração e o que chamou de "borrachada e cassetete ao invés de diálogo" nas negociações salarias da categoria com o governo tucano. Prometeu, ainda, dar um laptop para cada professor do Estado.

  • A história mostra...

    "Futebol é uma coisa fundamental na cultura do paulista. Eu quero só lembrar que Tóquio ficou fora da Copa (do Japão e da Coreia, em 2002) por causa da mesma indefinição que existe aqui", disse.

  • Copa de 2014 em São Paulo

    "Primeira coisa que eu vou fazer se for eleito vai ser sair do muro", alfinetou o senador em referência à postura do governo do Estado em relação à presença do estádio do Morumbi na Copa.

  • Correlação de forças

    Mercadante conta que foi convidado duas vezes pelo presidente Lula para ser ministro da Fazenda, mas que preferiu ficar no Senado para garantir apoio ao governo nas votações.

  • Estradas e pedágios

    "Há um abuso nas tarifas (de pedágio) (...) Existe uma cláusula de equilíbrio econômico e financeiro que permite alterar o contrato", diz o petista, que propõe a implementação do sistema de pagamento de pedágio pelo quilômetro efetivamente rodado.

  • Quem erra?

    "Evidente que o erro é nosso (e não do eleitor). Nós que não fomos capazes de convencer o eleitor", afirmou Mercadante, ao comentar as sucessivas derrotas do PT para o PSDB na disputa pelo governo paulista.

  • Educação

    O petista criticou a "privatização da qualidade de ensino em São Paulo". "Estamos muito longe de ter uma educação de mínima qualidade".

  • Alternância

    Mercadante cita "alternância de poder" como algo "positivo para a democracia", ao se referir ao tempo em que o PSDB está no poder em São Paulo. Mas se esquiva de dizer o mesmo quando confrontado com a possibilidade de Dilma Rousseff (PT) suceder Lula na presidência da República.

  • Cobertura da imprensa

    "Na hora em que a imprensa começar a dar a atenção que essa eleição merece, eu acho que nós vamos crescer muito mais rapidamente", diz o candidato.

  • Trânsito em São Paulo

    Citando pesquisa Ibope, Mercadante diz que, "em 16 anos de PSDB, as pessoas perderam 1 ano e meio no trânsito em São Paulo".

  • Oligarquia

    "A oligarquia mais longa da história política recente do Brasil é o PSDB em São Paulo", critica Mercadante, ao se referir aos mais de 15 anos de permanência do partido no poder no Estado

  • Pesquisas

    Segundo a última pesquisa divulgada pelo Datafolha, Mercadante conta com 16% das intenções de voto, contra 49% de Alckmin e 11% de Russomanno.

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Desafio do novo professor: Tecnologia

Seja por meio de celular, computador ou TV via satélite, as diferentes tecnologias já fazem parte do dia a dia de alunos e professores de qualquer escola. Contudo, fazer com que essas ferramentas de fato auxiliem o ensino e a produção de conhecimento em sala de aula não é tarefa fácil: exige treinamento dos mestres. 


A avaliação é de Guilherme Canela Godoi, coordenador de comunicação e informação no Brasil da Unesco, braço da ONU dedicado à ciência e à educação.


"Ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no ambiente educacional." 


O desafio é mundial. Mas pode ser ainda mais severo no Brasil, devido a eventuais lacunas na formação e atualização de professores e a limitações de acesso à internet - problema que afeta docentes e estudantes. 


Na entrevista a seguir, Godoi comenta os desafios que professores, pais e nações terão pela frente para tirar proveito da combinação tecnologia e educação. Continua>>>

Professores vítimas de perseguição política


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Maria Izabel Azevedo Noronha
A constatação, ainda mais triste porque vivemos em um período de amplas liberdade e plenitude democrática, é de Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da APEOESP ao falar sobre o processo movido pelo governo tucano de São Paulo contra ela e a entidade que preside por causa da recente greve dos professores.


Em entrevista, gentilmente cedida a este espaço, Maria Izabel fala sobre essa paralisação que durou um mês e envolveu cerca de 210 mil trabalhadores, revelando a face truculenta e autoritária do governo José Serra em São Paulo, incapaz de dialogar com os movimentos sociais. Pelo contrário, tratou a greve com repressão policial, cassetete, perseguição funcional - enfim, à moda de governo tucano encarar as lutas sociais, como caso de polícia. Continua>>>

O mundo bizarro de José Serra


 Muito ainda se falará dessa foto da Agência Estado por tudo que ela significa e dignifica, apesar do imenso paradoxo que encerra.

A insolvência moral da política paulista gerou esse instantâneo estupendo, repleto de um simbolismo extremamente caro à natureza humana, cheio de amor e dor.

Este professor que carrega o PM ferido é um quadro da arte absurda em que se transformou um governo sustentado artificialmente pela mídia e por coronéis do capital.

É um mural multifacetado de significados, tudo resumido numa imagem inesquecível eternizada por um fotojornalista num momento solitário de glória.

Ao desprezar o movimento grevista dos professores, ao debochar dos movimentos sociais e autorizar sua polícia a descer o cacete no corpo docente, José Serra conseguiu produzir, ao mesmo tempo, uma obra prima fotográfica, uma elegia à solidariedade humana e uma peça de campanha para Dilma Roussef.
Inesquecível, Serra, inesquecível.

Oração do professor

ORAÇÃO DO PROFESSOR
(Maria de Fátima Machado Cruz)

Senhor, vou entrar na sala de aula e preciso de você.
Ser chamado de mestre me assusta.
Tenho a História nas mãos porque resgato o passado,
Ensino a ler o presente, armando as paredes do futuro.
Ao quebrar os muros, ajudo a tecer a vida e arrumar o coração dos
homens.
Não posso ser transmissor de letras mortas (portas trancadas),
Quero despertar a mente, cultivando a semente de cada ser.
Livra-me da tentação do poder e crer que sou mais,
Somos todos iguais, Senhor.
Só ensino quando tenho a humildade de aprender
Não quero nunca dominar,
controlar,
dirigir,
Apenas tentar emergir a consciência,
a inteligência,
E fazer da Educação, uma condição de diálogo.
Dar ao aluno o direito de pronunciar a Sua Palavra
E não repetir simplesmente, engolir a lição desgastada
A visão inquestionada dos mais fortes.
Que a minha sala de aula respire democracia
E a liberdade inspire responsabilidade.
Senhor, me ensine a respeitar na criança,
A esperança do novo, a surpresa, o inesperado.
Não posso colocá-las enfileiradas,
condicionadas dentro de uma forma.
Devo ajudá-las a assumir sua própria forma.
Sem normas estabelecidas
E aprender a escutar,
a confiar,
a aceitar a crítica,
a sugestão,
a participação de todos.
Meu mestre, me ajude a correr o risco
De educar para libertar o homem
E, num exercício de alegria, transformar a realidade fria.
Só assim serei fiel ao compromisso mais profundo
De ser Sal da Terra
E
Luz do Mundo.

14º SALÁRIO. UTOPIA OU HIPOCRISIA, PROFESSOR?

O professor Cristovam Buarque é filiado ao PDT de Leonel Brizola, o grande estadista e trabalhista que mais se dedicou à Educação neste País.
Cristovam se elegeu Senador por Brasília.
Como professor é natural que Cristovam alimente suas utopias. Um professor, como todo trabalhador que se preze não pode perder de vista as matizes dos seus sonhos.
Como senador, porém, não lhe cabe o direito de exercitar tão exacerbadamente o seu lado hipócrita.
Cristovam Buarque fez de conta que queria dá um presente para quem não queria dar. Por isso jamais o dará. E quem devia recebêlo, não o receberá.
Aí, ele bolou um projeto.


E criou o 14º Salário para os professores das redes públicas de ensino estaduais e municipais.
Para fazer jus a esse salário extra, o professor terá que tirar leite de pedra.
Segundo o projeto do senador brasiliense, o salário só será pago ao professor que melhorar a qualidade do ensino na sua escola.
Ele terá que dobrar o nível do Ideb, dos atuais 4 para sete ou mais pontos. O Ideb vai até 10.
O critério adotado para conceder o 14º salário será a nota dos alunos no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), calculado com base no desempenho dos estudantes na Prova Brasil e no Censo Escolar.
No Brasil apenas 600 escolas atingiram o Ideb 7.
Ou seja, Cristovam sabe que o índice 7 do Idebe como parâmetro para pagar um salário extra no Brasil é tarefa tão difícil de ser executada quanto a de encontrar um senador honesto nos corredores do Senado.
Enquanto se exige tanto de um professor para que receba um “dinheirinho a mais” nos seus suados e minguados vencimentos, seria de bom alvitre que os senadores explicassem as facilidades que tem para aumentar os próprios salários.


E quais os critérios adotados para que recebam o 15º e até o 16º salário.
O professor tem de ser posto à prova...
E um senador, que prova terá de dar à sociedade para tantos benefícios e incontáveis (e afrontosas) mordomias?
Que ele não é mais corrupto do que aquele seu colega mais corrupto?
Que não responde processos nem ao menos perante à Justiça Eleitoral?
Que não fez caixa 2 de campanha?
Veja bem, amigo navegante.
Um senador recebe 24 mil reais por mês para trabalhar de 3ª a 5ª feira, mais ajuda de custo de 15 mil, verba indenizatória de 20 mil, 5 mil de auxílio moradia, quatro passagens aéreas mensalmente, ganha 25 litros de gasolina por dia e conta com 20 funcionários em seu gabinete.
Sem contar com o plano de saúde ilimitado.
O professor trabalha como um burro de segunda a sexta e formula ou corrige atividades sábado e domingo, seus descontos são iguais os vencimentos, toma pó de giz na cara e quase sempre fica sem voz e anda de carro ou a pé – quando tem carro, não tem casolina.
Vale lembrar que o seu plano de saúde só lhe garante 10 consultas por ano.
E ainda assim, um professor lá do Senado lhe nega o seu 14º salário.
Aqui está o Atlântico. Atravessem-o a nado. Quem chegar (vivo) do outro lado, esse receberá um prêmio: o 14º SALÁRIO.
Nisso se traduz o projeto de Cristovam Buarque.
Utopia? Eu chamo isso de hipocrisia.