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Curta o carnaval consciente, sem acidentes


- Enquanto Jacqueline Saburido voltava de carro para casa, com dois amigos, sofreu um acidente automobilístico provocado pela colisão de um carro conduzido por um rapaz embriagado. Os dois amigos de Jacqueline morreram. Ela, por causa da explosão e do incêndio, durante 45 segundos sofreu queimaduras que a deixaram com quase 60% do corpo deformado.

Nos anos seguintes, ela não se desanimou e fundou uma associação para sensibilizar todos os jovens contra as bebidas alcoólicas, e sobretudo para que não conduzam veículos automotivos quando estiverem embriagados.

Curta o carnaval consciente!

por Luis Fernando Verissimo

Diálogo urbano, no meio de um engarrafamento. Carro a carro.
- É nisso que deu, 8 anos de governo Lula. Este caos. Todo o mundo com carro, e todos os carros na rua ao mesmo tempo. Não tem mais hora de pique, agora é pique o dia inteiro. Foram criar a tal nova classe média e o resultado está aí: ninguém consegue mais se mexer. E não é só o trânsito. As lojas estão cheias. Há filas para comprar em toda parte. E vá tentar viajar de avião. Até para o exterior - tudo lotado. Um inferno. Será que não previram isto? Será que ninguém se deu conta dos efeitos que uma distribuição de renda irresponsável teria sobre a população e a economia? Que botar dinheiro na mão das pessoas só criaria esta confusão? Razão tinha quem dizia que um governo do PT seria um desastre, que era melhor emigrar. Quem pode viver em meio a uma euforia assim? E o pior: a nova classe média não sabe consumir. Não está acostumada a comprar certas coisas. Já vi gente apertando secador de cabelo e lepitopi como e fosse manga na feira. É constrangedor. E as ruas estão cheias de motoristas novatos com seu primeiro carro, com acesso ao seu primeiro acelerador e ao seu primeiro delírio de velocidade. O perigo só não é maior porque o trânsito não anda. É por isso que eu sou contra o Lula, contra o que ele e o PT fizeram com este país. Viver no Brasil ficou insuportável.
- A nova classe média nos descaracterizou?
- Exatamente. Nós não éramos assim. Nós nunca fomos assim. Lula acabou com o que tínhamos de mais nosso, que era a pirâmide social. Uma coisa antiga, sólida, estruturada...
- Buuu para o Lula, então?
- Buuu para o Lula!
- E buuu para o Fernando Henrique?
- Buuu para o... Como, "buuu para o Fernando Henrique"?!
- Não é o que estão dizendo? Que tudo que está aí começou com o Fernando Henrique? Que só o que o Lula fez foi continuar o que já tinha sido começado? Que o governo Lula foi irrelevante?
- Sim. Não. Quer dizer...
- Se você concorda que o governo Lula foi apenas o governo Fernando Henrique de barba, está dizendo que o verdadeiro culpado do caos é o Fernando Henrique.
- Claro que não. Se o responsável fosse o Fernando Henrique eu não chamaria de caos, nem seria contra.
- Por quê?
- Porque um é um e o outro é outro, e eu prefiro o outro.
- Então você não acha que Lula foi irrelevante e só continuou o que o Fernando Henrique começou, como dizem os que defendem o Fernando Henrique?
- Acho, mas...
Nesse momento o trânsito começou a andar e o diálogo acabou.

Trânsito

Manual de sobrevivência nas estradas

O feriado da Semana Santa de 2010 foi o mais violento dos últimos dez anos: 
603 acidentes provocaram 31 mortes somente nas rodovias federais que cortam Minas Gerais. 

No carnaval deste ano, não foi muito diferente: 
29 pessoas não chegaram ao destino. Assim, os períodos do ano que deveriam ser sinônimos de lazer, alegria e descanso acabam se tornando fontes permanentes de tensão, sofrimento e morte. Para piorar, ontem a ponte sobre o Rio das Velhas, na BR- 381, principal saída de BH para o Espírito Santo e Sul da Bahia sofreu um afundamento e foi interditada nos dois sentidos. 

O Estado de Minas publica hoje, não só as alternativas de desvios da ponte fechada, como um levantamento com as principais causas, horário mais perigoso e trechos menos seguros das vias que passam por nosso estado. Tudo para que você e sua família, ao viajar, não sejam ameaçados no que tem de mais preocioso: 
A Vida.

Carnaval

213 cadáreves

A morte é anterior a si mesma. No Carnaval, ela começou na hora em que os brasileiros entraram nos veículos para pegar a estrada.

A Polícia Rodoviária Federal divulgou nesta quinta (10) a contabilidade final dos acidentes registrados no feriadão.
Foram à cova 213 cadáveres. Coisa assim não se via desde 2003. Comparando-se com 2010 (143 corpos), a estatística mórbida engordou 47,9%.
Tudo piorou. Em 2010, 3.233 acidentes. Agora, 4.165. Alta de 28,7%. Feridos? 1.912 no ano passado. Em 2011, 2.441. Elevação de 27,4%.
Como explicar? Alvarez Simões, coordenador-geral da Polícia Rodoviária, mencionou o "impressionante aumento do fluxo de veículos".
Disse, de resto, que o flagelo teria sido menor não fosse a “imprudência” dos motoristas. Nenhuma palavra sobre a má conservação das rodoviais.
Seja como for, ainda que se admita que os cadáveres de 2011 fizeram tudo para morrer velozmente, parece claro que algo precisa ser feito.
Uma sociedade capaz de dar de ombros para tantas covas revela-se, ela própria, um cadáver.
O governo tem uma razão adicional para se mexer. Os mortos já se foram. Mas os feridos estão aí. A maioria onera o já combalido sistema público de saúde.
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por Josias de Souza 

Carnaval da morte

 por ora, 166 cadáveres na pista

O brasileiro, como se sabe, tem especial apreço pelo verbo matar. Mesmo nos momentos de ócio, ele não usufrui do tempo, mata-o.
Se tem fome, o patrício não a sacia, mata-a. O estudante ladino não falta à escola, ele mata aula.
Na partida decisiva do futebol, o mata-mata. No jogo de xadrez, não basta vencer, é preciso aplicar o xeque-mate.
Pois bem. No Carnaval, o amor do brasileiro pelo verbo fatal manifesta-se com ênfase macabra.
A Polícia Rodoviária Federal anunciou um novo balanço da “Operação Carnaval”. Revela uma tragédia.
Entre a última sexta (4) a meia noite desta segunda (7), morreram nos 66 mil quilômetros de estradas federais 166 pessoas.
Embora a contabilidade seja parcial –a operação prossegue até a noite de quarta (9)— o monturo de cadáveres já supera o do ano passado.
No Carnaval de 2010, feneceram nas estradas federais 143 pessoas. É coisa de deixar corados os países em guerra.
Considerando-se apenas os últimos números, coletados nesta segunda, registraram-se 410 acidentes. Produziram 310 feridos e 37 mortos.
Considerando-se que a conta não inclui os acidentes ocorridos nas cidades e nas estradas estaduais, pode-se intuir que o automassacre é ainda maior.
Verifica-se que, na pele de folião, o brasileiro tornou-se um matador profissional.   
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Mercadante Sabatinado I

  • B.O Online

    Mercadante propõe disponobilizar todos os boletins de ocorrência na internet, com a localização de cada um, para que a população saiba o quão violenta é determinada região ou bairro do Estado.

  • Unificação das polícias civil e militar em SP

    "Isso não compete ao governador, depende da Constituição brasileira".

  • Nossa Caixa, Nosso Banco

    "Eles sempre subestimaram a resposta do Brasil", disse Mercadante, comentando a venda da Nossa Caixa, banco estatal paulista, durante a crise econômica que atingou o país entre 2008 e 2009. "Sou favorável a criar uma agência de desenvolvimento", afirmou.

  • Falta de reajustes salariais para o funcionalismo

    Mercadante: "Imagine se você, na Folha, fica cinco anos sem receber reajuste?".

  • Aprovação automática

    "A escola que exige, o aluno dá mais. Você tem que ter avaliação; não para reprovar, quando tem deficiência, tem de corrigir", disse o petista. "Imediatamente nós vamos acabar com a aprovação automática".

  • Professores

    O senador criticou a ausência de planos de carreira para os professores estaduais, além da má remuneração e o que chamou de "borrachada e cassetete ao invés de diálogo" nas negociações salarias da categoria com o governo tucano. Prometeu, ainda, dar um laptop para cada professor do Estado.

  • A história mostra...

    "Futebol é uma coisa fundamental na cultura do paulista. Eu quero só lembrar que Tóquio ficou fora da Copa (do Japão e da Coreia, em 2002) por causa da mesma indefinição que existe aqui", disse.

  • Copa de 2014 em São Paulo

    "Primeira coisa que eu vou fazer se for eleito vai ser sair do muro", alfinetou o senador em referência à postura do governo do Estado em relação à presença do estádio do Morumbi na Copa.

  • Correlação de forças

    Mercadante conta que foi convidado duas vezes pelo presidente Lula para ser ministro da Fazenda, mas que preferiu ficar no Senado para garantir apoio ao governo nas votações.

  • Estradas e pedágios

    "Há um abuso nas tarifas (de pedágio) (...) Existe uma cláusula de equilíbrio econômico e financeiro que permite alterar o contrato", diz o petista, que propõe a implementação do sistema de pagamento de pedágio pelo quilômetro efetivamente rodado.

  • Quem erra?

    "Evidente que o erro é nosso (e não do eleitor). Nós que não fomos capazes de convencer o eleitor", afirmou Mercadante, ao comentar as sucessivas derrotas do PT para o PSDB na disputa pelo governo paulista.

  • Educação

    O petista criticou a "privatização da qualidade de ensino em São Paulo". "Estamos muito longe de ter uma educação de mínima qualidade".

  • Alternância

    Mercadante cita "alternância de poder" como algo "positivo para a democracia", ao se referir ao tempo em que o PSDB está no poder em São Paulo. Mas se esquiva de dizer o mesmo quando confrontado com a possibilidade de Dilma Rousseff (PT) suceder Lula na presidência da República.

  • Cobertura da imprensa

    "Na hora em que a imprensa começar a dar a atenção que essa eleição merece, eu acho que nós vamos crescer muito mais rapidamente", diz o candidato.

  • Trânsito em São Paulo

    Citando pesquisa Ibope, Mercadante diz que, "em 16 anos de PSDB, as pessoas perderam 1 ano e meio no trânsito em São Paulo".

  • Oligarquia

    "A oligarquia mais longa da história política recente do Brasil é o PSDB em São Paulo", critica Mercadante, ao se referir aos mais de 15 anos de permanência do partido no poder no Estado

  • Pesquisas

    Segundo a última pesquisa divulgada pelo Datafolha, Mercadante conta com 16% das intenções de voto, contra 49% de Alckmin e 11% de Russomanno.

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