Empresa de transporte aéreo MTA nega relação com Erenice e o filho


Mais um desmentido à VEJA

Em nota, empresa diz que contratos com Correios foram feitos com licitação.

Reportagem da 'Veja' diz que filho de ministra negociou mediante propina.

Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília

A empresa de transporte aéreo Master Top Linhas Aéreas (MTA) divulgou nota nesta quarta-feira (15) na qual afirma que não tem relações comerciais com a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, e o filho dela Israel. Reportagem da revista “Veja” diz que Israel Guerra negociou contratos da MTA com os Correios mediante pagamento de propina.
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“A empresa MASTER TOP LINHAS AÉREAS S/A nunca teve qualquer tipo de relação comercial ou negocial com o Senhor Israel Guerra, tampouco com a Ministra-Chefe da Casa Civil, Senhora Erenice Guerra”, diz a nota.


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Serra agride outra jornalista



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TSE julga improcedente representação contra Dilma e TV Assembleia Gaúcha

Em decisão unânime, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou improcedente uma representação ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) contra a candidata a presidente da República pelo PT, Dilma Rousseff e a TV Assembleia Gaúcha. 

O MPE questionou o que seria uma suposta propagandaeleitoral por parte de Dilma durante uma sessão solene realizada na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, na qual ela foi agraciada com a Medalha do Mérito Farroupilha em 6 de julho deste ano. 

Segundo a representação, durante a solenidade, transmitida ao vivo pela emissora de TV, Dilma Rousseff teria feito "nítida propaganda eleitoral em seu favor, enaltecendo os programas sociais do governo Lula". 

Na avaliação do MPE, tanto Dilma quanto a TV da Assembleia infringiram a Lei das Eleições, que veda aos agentes públicos de cederem ou usarem, em benefício de candidato, partido ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados ou do Distrito Federal. 

Para o ministro Henrique Neves, relator da matéria, “não poderia ser imputado à emissora eventual ato ilícito pela veiculação do conteúdo do discurso sobre o qual não seria possível o exercício da censura prévia”.

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Penso Em Ti - Jorge Vercilo

Dilma - Estranho é deslegitimar vitórias conquistadas nas urnas

Abaixo, algumas frases que o "poste" disse hoje...
Bom, a gente colecionar as coisas que ele [o poste] diz. Não é todos os dias que poste fala, inda mais, coisas inteligentes.


  • Tem uma diferença substantiva entre eles dizerem para nós que vão acabar com a nossa raça. Foi isso que o DEM disse de nós em 2005. Então era o extermínio, política de extermínio. E nós dissemos que vamos ganhar deles as eleições. Pois é, são as eleições. Só tem um jeito, é eleição, ou seja, para tirá-los só tem um jeito, disputar com eles o voto. Derrotar qualquer pessoa na eleição é ato que faz parte do processo democrático. Você pode ser derrotado ou você pode vencer. Nós estamos dizendo o seguinte: gostaremos de derrotar o DEM nas eleições. São nossos adversários.
  • Revela uma coisa muito saudável que (se) chama, na democracia, disputa. Na democracia a gente disputa projeto. É muito estranho, acho estranhíssimo que sempre que se coloca a questão da gente vencer as eleições, venha uma pergunta chamada hegemonismo. Qual? Ganhar nas urnas, até onde eu sei, é legítimo. A não ser que a gente começa agora a deslegitimar vitórias conquistadas nas urnas democraticamente.
  • Não vejo nenhuma manifestação estranha nisso. Estranho é fora do processo eleitoral. Nós estamos a 20 dias do processo eleitoral e foi nesse contexto que o presidente Lula falou. Não dá para tirar ele do contexto, não dá. É errado e, além de ser errado, seria, da parte de quem faz má-fé, ele estava falando isso em um comício eleitoral, em uma disputa eleitoral. O que o DEM falou de nós não estava no contexto eleitoral e foi algo que era justamente o método golpista de tirar as pessoas. É o método golpista, não é o processo de levara a discussão para o eleitor, dizer quem a gente acha que eles são. Eu não sei qual é a estranheza da discussão, não vejo qual é.
  • As cidades médias permitem o equilíbrio no desenvolvimento econômico, que você não tem se ficar fazendo o crescimento tradicional, que concentra no litoral e nas grandes cidades. Temos que fazer com que as cidades médias atraiam investimentos, que criem oportunidades e façam com que o Brasil seja mais harmônico quando crescer, Dilma Rousseff.

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Peltier leu o manual do jornalista que o PH publicou

Pelas versões que campeiam na net, parece que a Márcia Peltier [jornalista da CNT] leu e seguiu o "Manual do jornalista que vai entrevistar Serra", publicado no Conversa Afiada :



  1. Não se atemorize.

  2. Tenha certeza de que há outros jornalistas em volta dele, munidos de câmera, máquina fotográfica, gravador ou celular – você vai precisar de testemunhas.

  3. Não faça pergunta numa situação em que você esteja sozinho com ele.

  4. Faça uma pergunta curta, direto ao ponto: “o senhor vai vender a Petrobrás ?”, por exemplo.

  5. Não responda à pergunta que ele fizer. Esse é um dos truques dele. Ele tenta desqualificar a sua pergunta com outra pergunta: é isso o que o seu patrão quer saber ?; quem te disse isso ?; você realmente acredita nisso ?; quem te mandou fazer essa pergunta ?

  6. Jamais responda ao Serra. Você não é candidato a nada. O candidato é ele; ele é quem tem que dar satisfações à sociedade.

  7. Insista com a sua pergunta. Além de tentar desqualificar a sua pergunta, ele vai tentar não responder à sua pergunta.

  8. Faça a sua pergunta até que ele responda.

  9. Não se deixe encurralar pelos outros repórteres do PiG (*).

  10. O Serra vai tentar desviar a entrevista para os repórteres que ele conhece e sabe que são do PiG (*) . É o pessoal que faz as perguntas do tipo “púlpito”.

  11. Tenha uma segunda reposta na agulha: “o senhor vai esconder o Fernando Henrique da sua campanha, como fez o Alckmin em 2006 ?”

  12. Se ele der uma resposta que não quer dizer nada sobre a Petrobrás, você terá essa do FHC na ponta da língua. Mas, insisto: faça a pergunta direto, curta e tão alto que os outros repórteres ouçam (e possam gravar, fotografar, filmar etc). Um exemplo: quando o delegado Bruno se deixou “surpreender” pelos repórteres do PiG (*) e divulgou as notas dos aloprados, um deles gravou a conversa do delegado com os repórteres e vazou para o Conversa Afiada. Quando você (e o Serra) menos espera, tem um aliado, ao lado.

  13. Não se esqueça: ele foge. Um dos traços da personalidade do Serra é que ele é feroz quando percebe que o interlocutor está com medo. E, sobretudo, ele é valente pelas costas. Se você o enfrentar – ou seja, se não renunciar à função de repórter e insistir na pergunta – se você o enfrentar, ele foge. Não tenha medo dele.

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Lula é o plano real de Dilma

Jairo Nicolau 

O jornal O Globo em sua edição do ultimo domingo, deu espaço para que 15 escritores, empresários e jornalistas escrevessem pequenos textos sobre o “vazio de ideias e ausência de reflexão” nas eleições deste ano. Será que a campanha atual é tão diferente das anteriores? Falta mesmo reflexão?
Tenho uma avaliação diferente da feita pelos 15 analistas. Não acho que seja a ausência de ideias a principal razão para que a campanha esteja produzindo desinteresse – e em alguns setores, um certo enfado – pela disputa presidencial neste ano.
A questão central é que a disputa perdeu a competitividade. No pleito presidencial – e, em Estados importantes, para governador – um candidato abriu uma distancia enorme em relação a seus competidores. E disputas assim afetam o interesse do eleitor.

Desculpem a metáfora futebolística. Mas campeonatos em que um time abre uma vantagem muito acentuada em relação a seus adversários tendem a levar muito menos público aos estádios e mobilizar pouco os torcedores.
Quem acompanha política imaginava que este ano teríamos uma disputa acirrada entre os dois principais candidatos, Serra e Dilma. Os analistas desenhavam uma subida lenta de Dilma, com alta probabilidade de a disputa ser resolvida em um segundo turno.
O crescimento avassalador de Dilma surpreendeu a todos. Quem imaginaria que a candidata petista estaria à frente nas pesquisas em todos os Estados da Federação [EU] ? A campanha de José Serra não se preparou para isso. Afinal, o ex-governador de São Paulo liderou as pesquisas por mais de um ano e sua adversária era uma ministra nunca testada nas urnas.
A disputa de 2010 lembra o que aconteceu em 1994. Lula liderava as pesquisas desde o começo do ano anterior. Em maio de 1994, Lula aparecia com mais de 50% das intenções de voto para a Presidência. A história é conhecida: o governo Itamar Franco lançou em 28 de fevereiro um plano econômico de estabilização monetária. O ápice do programa de estabilização foi a criação de uma nova moeda, o Real, em 1º de julho. O plano derrubou a inflação. Algumas semanas depois, o então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, ultrapassaria Lula. De maneira impressionante.
Os gráficos comparam a evolução da preferência de voto dos dois principais candidatos de 1994 (Fernando Henrique e Lula) com a evolução dos dois principais em 2010 (Serra e Dilma).
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Observe que os dois candidatos que lideravam as pesquisas foram surpreendidos por seus adversários ao longo do mês de julho. Essas foram as únicas duas vezes, nas cinco eleições presidenciais disputadas desde 1989, que um candidato que liderava a disputa nos primeiros meses do ano perdeu a disputa.
Confesso que não me lembro que alguém tivesse reclamado de “vazio de ideias e ausência de reflexão” na disputa de 1994. Daquela disputa, ainda lembro da aulas de Brizola na televisão, explicando num quadro como o Real era prejudicial à população. Lembro da dificuldade de o PT encaixar um discurso de campanha; do Dominguinhos cantando o excelente jingle de Fernando Henrique; e do escândalo da parabólica, que deu dias de munição à campanha petista.
2010 é 1994 pelo avesso. Uma diferença notável é o jingle de campanha de Dilma. Certamente um dos mais sem graça da história eleitoral brasileira.

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