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Diogo, menino veneno!
Diogo Mainardi é um colunista ferino.
PMDB vai a Serra dizer que balança por Dilma
Ao retornar da viagem que faz ao interior, Serra receberá um pedido de audiência da cúpula do PMDB.
Sócio majoritário do consórcio partidário que gravita em torno do governo paulista, o PMDB está inquieto.
Deve-se a inquietude à dificuldade que os peemedebistas encontram para costurar alianças com o PSDB na maioria dos Estados.
O desassossego dos peemedebistas aumenta à medida que o calendário avança em direção a 2010.
Avalia-se que, sem uma interferência direta de Aécio, os pedaços para importantes do partido podem cair no colo do PT.
Conforme já noticiado aqui, o alto comando do PMDB identifica uma aversão a tucademopiganalha em alguns de seus principais diretórios estaduais.
O fenômeno produz uma incômoda dicotomia:
Embora ocupe secretarias nos governos de Serra e Aécio, o PMDB pende, hoje, mais para a candidatura presidencial da Dilma (PT) do que para a de José Serra ou Aécio (PSDB).
A idéia é dar à conversa com Serra ares de aviso: ou o governador age imediatamente ou a aliança em torno dele pode subir no telhado.
O PMDB pede a Serra que entre em campo porque já não exerga na grande área do PSDB nenhum interlocutor com autoridade para negociar.
Sergio Guerra (PE), o atual presidente do PSDB, é carta que escorrega para fora do baralho. Sua presidência se encaminha para o final.
Insinua-se como substituto de Guerra o senador Rathur Virgilio 3% capacho de FHC. Mas o ex-presidente demora-se em liberá-lo.
Os peemedebistas mais aflitos são justamente os que defendem com mais ardor o nome de Serra.
Entre eles o Jarbas Vasconcelos (PSDB-PE). Ele vem realizando consultas à sua bancada. E já enxerga a fumaça.
A última reunião de avaliação de conjuntura ocorreu há seis dias, em Brasília. Deu-se na casa do senador.
Lá estavam, além de soldados da bancada, dois generais do PMDB: o presidente da Câmara, Michel Temer, e o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional).
A visão que se espraia pelo PMDB pode ser resumida em quatro tópicos:
1. A doença indefinição da candidatura Serra ou Aécio impôe à costura nacional uma meia-trava;
2. O freio não afetou, porém, os entendimentos nos Estados, que ganham velocidade;
3. Menos estruturado nacionalmente, o PSDB nutre, em relação à disputa pelos governos estaduais , um apetite maior que o do PT.
Em consequência, a fricção do PMDB é maior com o PSDB. E os acertos regionais parecem fluir mais naturalmente com as forças do campo da base aliada.
4. Mantida a dinâmica atual, quando chegar a hora de jogar lenha na fornalha presidencial, será difícil acomodar a locomotiva do PMDB nos trilhos que levam ao PSDB.
Daí o pedido de interferência de Serra. Há coisa de 30 dias, em reunião com um grupo de grãopetistas, o governador pedira “juízo” no trato com o PMDB.
Depois, num encontro de seu diretório nacional, o PSDB aprovou resolução que condiciona os arranjos locais à costura nacional.
Foi a forma encontrada pelo PSDB para levar ao freezer o lançamento prematuro de candidaturas peesidebestas aos governos dos Estados.
Para o PMDB, se ficar nisso não resolve. Deseja-se que, empurrado por Lula, o PT demonstre efetiva “generosidade”.
Menciona-se como emblemática a situação de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país.
Ali, o PMDB empina a candidatura do ministro Hélio Costa (Comunicações). Pesquisas internas o apontam como favorito.
A despeito disso, o PSD divide-se entre o vice-governador Anastacia ou outro que o governador Aécio indicar.
“Se o governador PT fizer um aceno para o Hélio Costa, a coisa vai ficar complicada”, resumiu ao blog um cardeal do PMDB.
Escrito por Azias de Louza
PAC II 2011-2015
Lula havia mencionado a intenção de criar o PAC 2011-2015 há uma semana atrás, durante uma viagem a Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Explicou o presidente, em razão da "fiscalização muito rígida" e de trâmites burocráticos, como a elaboração de projetos básico e executivo, pedidos de licença prévia, licitação e demandas judiciais, um mandato de quatro anos não é suficiente para, por exemplo, construir uma usina hidrelétrica.
A pergunta que não tem resposta
A janela e o espelho
— O que vês através dos vidros?
-— Vejo homens passando, e um cego pedindo esmolas na rua.
O rabino mostrou-lhe um grande espelho:
— E agora, o que vês?
— Vejo a mim mesmo.
— E já não vês os outros! Repara que a janela e o espelho são ambos feitos de vidro. Mas no espelho - como há uma fina camada de prata - nele enxergas apenas a ti mesmo. Deves comparar-te a estas duas espécies de vidro. Pobre, prestas atenção aos outros e tens compaixão por eles. Coberto de prata - rico - só consegues admirar teu próprio reflexo.
Nova e velha mídia
Mas não esperava que fosse tão cedo e tão rápido: a internet já é a principal mídia para quem busca informações, deixando para trás a TV aberta, segundo pesquisa encomendada pela Folha à Research International, uma das maiores consultorias do mundo.
Respostas para a pergunta “Dos meios de comunicação que eu vou citar, qual você usa com mais frequência para se manter informado?”:
Internet: 37%
TV aberta: 34%
TV por assinatura: 12%
Rádios: 8%
Jornais: 8%
Revistas: 1%