Ditadura militar

[...]  ou militar-civil, feita por maus milita-res e civis ainda piores?...

Não podemos esquecer os médicos que monitoravam os pacientes sob tortura, ensinando como maltratar sem matar.

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Blog do Charles Bakalarczyk: O reptador de Lula

Blog do Charles Bakalarczyk: O reptador de Lula

Os juros

[...] e a jaboticaba

A Folha de S. Paulo de hoje publica um gráfico onde se comparam inflação e juros em diversas partes do mundo.
Como a gente tem comentado aqui, dá para notar que o recrudescimento da inflação é um fenômeno da economia mundial, não da brasileira, apenas.
E decorre, como todos sabem, da imensa disponibilidade de recursos financeiros que, desde a crise de 2008, “se soltaram” das economias centrais rumo aos países que, em meio a ela, em lugar de entrarem em recessão – como ocorreu com os EUA e a Europa – continuaram(ou até aceleraram) seu crescimento econômico.
O impacto em 2009 foi imenso: o PIB dos Estados Unidos,  recuou 2,4%, o Reino Unido,  teve contração de 4,8%, e o Japão fechou o ano com queda de 5%. As economias da Alemanha e Itália também despencaram 5%, enquanto a do conjunto da União Europeia caiu 4,1%, e a do Canadá, 2,6%.
A resposta daquelas economias foi baixar os juros a praticamente zero, o que continuam a praticar, porque o crescimento que tiveram em 2010 sequer recuperou a retração do ano anterior. E, com isso, suas disponibilidades de capital fluíram em busca de taxas de remuneração mais atraentes.
E a remuneração mais líquida e mais direta são as taxas de juros públicas, direta ou indiretamente, pois elas eterminam, também, se as empresas irão se financiar interna ou externamente.
O gráfico ao lado mostra o crescimento do nível de endividamento externo das empresas brasileiras. Não é preciso ser um gênio das finanças para ver o crescimento estúpido destes compromissos. Como eles são, essencialmente, fixados em dólar, fica claro que a elas é interessante um duplo mocimento: a depressão da taxa de conversão da  moeda brasileira (menos reais compram um dólar) e a depreciação interna do real (mais reais por menos mercadoria, incluído o preço do dinheiro, que são os juros).
As medidas tomadas pelo Governo, como todos sabiam – apesar de dizerem ao contrário – cessaram em parte a entrada de dólares de curto prazo (leia-se, menos risco cambial), mas não anularam este movimento. Ao mercado interessa que suba a inflação e  subam os juros.
É só olhar o mapa lá em cima e ver o quanto os juros brasileiros estão descolados da inflação interna. E, se depender do “mercado”, ficarão mais, com a elevação da taxa Selic, na próxima reunião do Conselho de Política Monetária,  na semana que vem.
Como, além da jaboticaba, tudo o que só acontece no Brasil deve ser olhado com atenção, à procura da batata que está entro da chaleira, a pressão por um aumento de juros nada tem a ver com uma “ação natural” da economia. Não é uma fatalidade das regras econômicas e não é a única forma de evitar que a expansão do crédito gere um crescimento da demanda que pressione a inflação.
A inflação brasileira não é de demanda. A inflação é a pressão do mercado, do capital, por condições mais vantajosas para a sua remuneração. E a autoridade econômica que se opuser a isso, ou ao menos não se entregar prazeirosamente a isso, vira alvo de seus mecanismos de pressão: a mídia.
O resto, meus amigos, é jaboticaba.

Irã

O que a tucademopiganalhada vai dizer agora?..

Durante a campanha eleitoral José Serra e a mídia nativa criticaram bastante as relações do ex-presidente Lula com o Irã.
Ontem, em Londrina, o governador Beto Richa, numa demonstração de que campanha é campanha, governar é governar, recebeu ninguém menos que o embaixador daquele país para tratar de exportação de gado vivo.
Segundo o embaixador, nos últimos 2 anos o comércio com o Irã cresceu 81%. Será que a velha mídia vai criticar o governador tucano por conta disso?
Veja a matéria da agência estadual de notícias:
Governador e embaixador discutem exportação de gado vivo para o Irã - 15/04/2011 17:05O governador Beto Richa reuniu-se nesta sexta-feira (15), em Londrina, com o embaixador do Irã no Brasil, Mohsen Shaterzadeh, para discutir parcerias econômicas, entre elas um acordo para exportação de gado vivo paranaense para o país do Oriente Médio. 
Um projeto de cooperação técnica foi entregue ao governador pelo presidente da Associação Nacional de Produtores de Bovino de Corte (ANPBC), José Antonio Fontes. A intenção do grupo é que o governo estadual fomente o desenvolvimento da infraestrutura do Paraná para viabilizar o envio inicial de mais de 200 mil cabeças de gado por ano. 
“Temos o interesse de viabilizar esse acordo econômico. Coloco toda a nossa estrutura à disposição para que o projeto se torne possível. Vamos estudar o documento e o mais breve possível teremos um parecer”, disse o governador. 
Mohsen Shaterzadeh disse que as parcerias entre seu País e o Brasil aumentaram 81% nos últimos dois anos. “Agradeço a atenção do governador e destaco que o acordo será fundamental para todos”, disse o embaixador. 
O encontro foi realizado no Parque de Exposições Ney Braga, em Londrina, após o governador realizar audiência pública com os secretários de Estado e entidades representativas da sociedade civil. 
O Irã foi em 2010 o segundo maior importador de carne bovina congelada do Brasil, movimentando mais de U$ 850 milhões. Por razões culturais e religiosas, o país tem preferência por importar bois vivos para que o abate seja realizado na região. 
O potencial de consumo da carne bovina nos países com cultura semelhante é de 500 mil toneladas. Outro ponto importante do Irã é a localização estratégica para a exportação para países vizinhos. 
Segundo José Antonio Fontes, o objetivo é realizar um acordo oficial com o Irã para que o Paraná seja o fornecedor exclusivo do animal. Para isso, é fundamental a parceria do governo do Estado para desenvolver a infraestrutura do Porto de Paranaguá e das rodovias da região. 
“Somos o único Estado da federação que tem a capacidade de atender toda a demanda do Irã. O acordo trará grandes benefícios econômicos para o Paraná”, disse o presidente. Ele afirma que a ANPBC pretende exportar inicialmente mais de 50 mil toneladas de carne fresca para o Irã. E a meta final a ser atingida é 500 mil toneladas. 
O presidente da associação enumerou alguns pontos que privilegiam a produção paranaense, em relação ao restante do país: organização, participação e credibilidade da Emater; base genética mais avançada para o cruzamento entre as raças bovinas; tamanho do rebanho do Paraná; e a tecnologia de integração lavoura-pecuária de domínio do Iapar.

Cultura

[...] Inútil
  • A comida demora 7 seg pra passar da boca ao estômago. 
  • O cabelo consegue aguentar até 3kg. 
  • O comprimento do pênis é 3x o comprimento do polegar. 
  • O fémur é tão duro quanto o cimento. 
  • O coração das mulheres bate mais rápido. 
  • As mulheres piscam 2x mais os olhos. 
  • Usamos 300 músculos para manter o equilíbrio. 
  • As mulheres leram o texto inteiro... O homem continua olhando para o seu polegar. 

Commodities

[...] A ação de especuladores no mercado de matérias-primas é coadjuvante na forte alta do preço dos alimentos. A avaliação é de Kevin Norrish, diretor de estudos sobre commodities do banco de investimentos Barclays.

"Há muitos fundamentos que explicam a alta do preço dos alimentos. Precisamos de um grande aumento na produção", afirmou Norrish, ontem, em encontro com jornalistas em São Paulo.

O crescimento dos emergentes elevou de maneira significativa a demanda por alimentos, mas a produção não acompanhou. Além disso, problemas climáticos afetaram a última safra e ajudaram a reduzir os estoques mundiais a níveis muito baixos, o que provocou recordes nos contratos negociados nas Bolsas de Chicago e Nova York. Esse foi o caso do milho, que subiu 115% nos últimos 12 meses.

"Há muito barulho sobre o preço subindo por conta da especulação. Mas é perigoso dizer que é só especulação", disse o especialista.

Para Norrish, é "perigoso" associar a especulação a uma influência ruim sobre os preços porque em países onde o mercado futuro é mais desenvolvido a volatilidade (altas e quedas bruscas de preço) é menor.

O especialista do Barclays prevê estabilidade para as commodities agrícolas no segundo semestre deste ano. De um lado, a oferta deve aumentar, com melhores resultados para colheitas. Mas, por outro lado, a demanda deve continuar crescendo.

 "A China deve se tornar em breve importadora líquida de milho, e isso deve mexer com o mercado."

PETRÓLEO
Para o óleo tipo Brent, a estimativa do Barclays é de um preço médio de US$ 112 neste ano. "Não esperamos que os preços caiam em breve", disse Anrita Sen, analista de petróleo do banco.

Nesta semana, o Goldman Sachs soltou um relatório com a previsão de que o Brent deve cair a US$ 105 nos próximos meses. Ontem, subiu 0,89%, para US$ 123,45.

Anrita diz que um ajuste nos preços dos derivados em todos os países é inevitável, independentemente do tipo de política que adotam. "É insustentável manter os preços subsidiados por um longo período", afirmou, ao ser questionada sobre os preços dos derivados no Brasil.

As projeções do Barclays baseiam-se em um cenário de crescimento modesto para a economia mundial, marcado por ceticismo por parte dos investidores, que continuarão evitando títulos do governo para aplicações. Nesse contexto, deve continuar alto o apetite por metais preciosos. 

Jonathan Spall, especialista em metais do Barclays, estima uma valorização de 30% para o preço do ouro este ano.
TATIANA FREITAS