O PSDB não gosta da Petrobras. Nem do Brasil


Diogo, menino veneno!


Diogo Mainardi é um colunista ferino. 
Mais que isso, seguramente, é venenoso e predador insaciável. 
Conseguiu ser autor do livro “Polígono das Secas” sem nunca ter posto seus pés no Nordeste que tanto abomina em suas tiradas preconceituosas sobre nordestinos, como se nordestino tivesse escolhido ter nascido aqui e ele abençoado por haver nascido na baixa da égua onde nasceu. 
Diogo é colunista de uma revista de circulação nacional e persegue, com seu faro aguçado de cão perdigueiro e britânica contumácia, os “odores” dos micos, gafes e deslizes do presidente Lula.
Diogo é um pitbull raivoso e sem a mordaça dos limites, morde, com a peçonha de suas palavras, seus inimigos gratuitos ou que se arriscam, através da mídia e ficar na alça da mira de seu bote quase sempre certeiro e mortal. 
O nordestino, cabra da peste, já está, de certa forma, imune à sua peçonha preconceituosa, discriminatória. 
Diogo tem lá seu público que gosta de polêmica e que aplaude seus textos quando existe coincidência de interesses. 
Existe uma certa platéia rindo do palhaço fotogênico a fazer graça com o fel a escorrer-lhe pelos cantos da boca irônica, ou é ele mesmo a platéia de um homem só, acreditando fazer de palhaços os que, por curiosidade ou porque simplesmente compram ou assinam a revista, seus textos quase sempre amargos ou com discreta graça ou resquícios de inteligência. 
Poder-se-ia deixar por menos, afinal, Diogo sofreu um revés pesado que lhe foi imposto pelo destino. 
Quando o presidente Lula não lhe fornece matéria para ele se divertir, Diogo vai direto na jugular das mazelas nordestinas, na miséria do povo do lado de cá do Brasil e nunca perdoa. 
Pressupondo-se acima da carne seca, julga-se também o dono de todas as verdades e agora, administrador implacável do gosto alheio, arvorando-se de crítico de arte, ridicularizando os valores internacionais atribuídos a um descendente de nordestinos: o artista plástico e fotógrafo Vik Muniz, que tem suas obras reconhecidas mundo afora e compradas a peso de ouro, como foram, por nada menos que o MoMA, o Museu de Arte Moderna de Nova York. 
O menino veneno também sabe ser invejoso. 
Diogo Mainardi passa ao largo dos gostos e das preferências alheias. 
Vai ver, acredita-se suficientemente poderoso, lá do cantinho de sua coluna ferina, e capaz de ditar a moda, a fé, as preferências sexuais, o nível de inteligência e pasmem, o conceito de arte. E tudo isso sabe porquê? Porque o Vik Muniz, descend de nordestinos humildes (o pai era garçom), mas fez sucesso, ganhou fama e suas obras são compradas por milhares de dólares enquanto a coluna semanal do menino veneno tem um preço fixo. 
Vik Muniz ousou ao recriar a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, pintando-a com materiais criativos, digamos assim. 
Sim, a velha pasta de amendoim largamente consumida pelos americanos em seu desjejum. 
Diogo não gostou e rodou em cima do salto alto de sua vaidade esculhambando o artista, debochando do gosto dos que adquirem obras para o MoMA de Nova York. 
Ele, Diogo, pode fazer o que bem entende com a sua liberdade de imprensa, mas o artista parece ter seus direitos de criar cerceado por uma espécie de ditadura mainardiana. 
Que que é isso, Marechal Diogo Mainardi? Menos veneno, menino, menos.

PMDB vai a Serra dizer que balança por Dilma

Ao retornar da viagem que faz ao interior, Serra receberá um pedido de audiência da cúpula do PMDB.

 

Sócio majoritário do consórcio partidário que gravita em torno do governo paulista, o PMDB está inquieto.

 

Deve-se a inquietude à dificuldade que os peemedebistas encontram para costurar alianças com o PSDB na maioria dos Estados.

 

O desassossego dos peemedebistas aumenta à medida que o calendário avança em direção a 2010.

 

Avalia-se que, sem uma interferência direta de Aécio, os pedaços para importantes do partido podem cair no colo do PT.

 

Conforme já noticiado aqui, o alto comando do PMDB identifica uma aversão a tucademopiganalha em alguns de seus principais diretórios estaduais.

 

O fenômeno produz uma incômoda dicotomia:

 

Embora ocupe secretarias nos governos de Serra e Aécio, o PMDB pende, hoje, mais para a candidatura presidencial da Dilma (PT) do que para a de José Serra ou Aécio (PSDB).

 

A idéia é dar à conversa com Serra ares de aviso: ou o governador age imediatamente ou a aliança em torno dele pode subir no telhado.

 

O PMDB pede a Serra que entre em campo porque já não exerga na grande área do PSDB nenhum interlocutor com autoridade para negociar.

 

Sergio Guerra (PE), o atual presidente do PSDB, é carta que escorrega para fora do baralho. Sua presidência se encaminha para o final.

 

Insinua-se como substituto de Guerra o senador Rathur Virgilio 3% capacho de FHC. Mas o ex-presidente demora-se em liberá-lo.

 

Os peemedebistas mais aflitos são justamente os que defendem com mais ardor o nome de Serra.

 

Entre eles o Jarbas Vasconcelos (PSDB-PE). Ele vem realizando consultas à sua bancada. E já enxerga a fumaça.

 

A última reunião de avaliação de conjuntura ocorreu há seis dias, em Brasília. Deu-se na casa do senador.

 

Lá estavam, além de soldados da bancada, dois generais do PMDB: o presidente da Câmara, Michel Temer, e o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional).

 

A visão que se espraia pelo PMDB pode ser resumida em quatro tópicos:

 

1. A doença indefinição da candidatura Serra ou Aécio impôe à costura nacional uma meia-trava;

 

2. O freio não afetou, porém, os entendimentos nos Estados, que ganham velocidade;

 

3. Menos estruturado nacionalmente, o PSDB nutre, em relação à disputa pelos governos estaduais , um apetite maior que o do PT.

 

Em consequência, a fricção do PMDB é maior com o PSDB. E os acertos regionais parecem fluir mais naturalmente com as forças do campo da base aliada.

 

4. Mantida a dinâmica atual, quando chegar a hora de jogar lenha na fornalha presidencial, será difícil acomodar a locomotiva do PMDB nos trilhos que levam ao PSDB.

 

Daí o pedido de interferência de Serra. Há coisa de 30 dias, em reunião com um grupo de grãopetistas, o governador pedira “juízo” no trato com o PMDB.

 

Depois, num encontro de seu diretório nacional, o PSDB aprovou resolução que condiciona os arranjos locais à costura nacional.

 

Foi a forma encontrada pelo PSDB para levar ao freezer o lançamento prematuro de candidaturas peesidebestas aos governos dos Estados.

 

Para o PMDB, se ficar nisso não resolve. Deseja-se que, empurrado por Lula, o PT demonstre efetiva “generosidade”.

 

Menciona-se como emblemática a situação de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país.

 

Ali, o PMDB empina a candidatura do ministro Hélio Costa (Comunicações). Pesquisas internas o apontam como favorito.

 

A despeito disso, o PSD divide-se entre o vice-governador Anastacia ou outro que o governador Aécio indicar.

 

“Se o governador PT fizer um aceno para o Hélio Costa, a coisa vai ficar complicada”, resumiu ao blog um cardeal do PMDB.

Escrito por Azias de Louza

PAC II 2011-2015

O governo Lula já trabalha na criação de um novo PAC, desta vez prevendo obras para o período 2011 a 2015. 

O planejamento do programa, foi confirmado ontem pelo presidente em Riade - Arabia Saudita - , no segundo dia de sua visita.

Lula havia mencionado a intenção de criar o PAC 2011-2015 há uma semana atrás, durante uma viagem a Campo Grande, Mato Grosso do Sul. 

Ontem, ele confirmou que o programa poderá poupar dois anos de trabalho da sua sucessora.

 "Quando chegamos ao governo, detectamos que não tínhamos projetos na prateleira", justificou. 

Explicou o presidente, em razão da "fiscalização muito rígida" e de trâmites burocráticos, como a elaboração de projetos básico e executivo, pedidos de licença prévia, licitação e demandas judiciais, um mandato de quatro anos não é suficiente para, por exemplo, construir uma usina hidrelétrica. 

"É tanta fiscalização que para alguém superar todo o processo demora muito. Não quero que as pessoas que vierem depois de mim passem pelo que passei no primeiro mandato." 

A pergunta que não tem resposta

Por que as demais empresas petrolíferas não disputam o mercado brasileiro?

Pois é, os liberais de araque não respondem esta singela pergunta.

Fazer acrobacias, distorcem, contorcem as palavras e ideias (eles tem?rsss), mas não respondem.

Darei mais um tempinho para que eles possam raciocinar, pensar, estudar, pesquisar e responder.

Tô aguardando.

A janela e o espelho

Um jovem pediu ao rabino um conselho para orientar a sua vida. Este o conduziu até a janela:
— O que vês através dos vidros?
-— Vejo homens passando, e um cego pedindo esmolas na rua.
O rabino mostrou-lhe um grande espelho:
— E agora, o que vês?
— Vejo a mim mesmo.
— E já não vês os outros! Repara que a janela e o espelho são ambos feitos de vidro. Mas no espelho - como há uma fina camada de prata - nele enxergas apenas a ti mesmo. Deves comparar-te a estas duas espécies de vidro. Pobre, prestas atenção aos outros e tens compaixão por eles. Coberto de prata - rico - só consegues admirar teu próprio reflexo. 

Nova e velha mídia

Com o crescente número de brasileiros ligados à grande rede _ os levantamentos mais recentes dão conta de 60 milhões _ e a perda de audiência, circulação, prestígio e credibilidade da velha mídia, já era de se esperar que isto acontecesse um dia.

Mas não esperava que fosse tão cedo e tão rápido: a internet já é a principal mídia para quem busca informações, deixando para trás a TV aberta, segundo pesquisa encomendada pela Folha à Research International, uma das maiores consultorias do mundo.

Respostas para a pergunta “Dos meios de comunicação que eu vou citar, qual você usa com mais frequência para se manter informado?”:

Internet: 37%

TV aberta: 34%

TV por assinatura: 12%

Rádios: 8%

Jornais: 8%

Revistas: 1% 
Marco Antonio Leite