CEF mais que dobra crédito habitacional


A CEF (Caixa Econômica Federal) concedeu, de janeiro até o último dia 23, R$ 19,6 bilhões em financiamentos habitacionais para 323.268 famílias.
O montante emprestado é 126% superior aos R$ 8,7 bilhões registrados no mesmo período do ano passado e representa um recorde. Quando se trata de quantidade, houve acréscimo de 134.636 financiamentos, o que corresponde a um aumento de 71% no período.
Somando o Feirão da Casa Própria, para o qual estão previstos R$ 3,5 bilhões em negócios, o banco estima superar a marca de R$ 55 bilhões em crédito habitacional, que pode atingir R$ 60 bilhões este ano.
“Este ano, em menos de quatro meses, já superamos a contratação de todo o ano de 2007, que era também recorde de contratação, até então. Com o feirão, vamos alavancar a contratação no Programa Minha Casa, Minha Vida e bater novo recorde de crédito imobiliário”, afirmou o vice-presidente de Governo da Caixa, Jorge Herada.

O voto das mulheres


Marcos Coimbra

Sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
O assunto do momento, nas discussões sobre as próximas eleições presidenciais, é o voto feminino. Mais exatamente, as diferenças que existem entre as intenções de voto de mulheres e homens, constatadas pelas últimas pesquisas.
Em todas, verifica-se que Dilma e Marina se saem pior que Serra e Ciro no voto feminino. Quando Ciro é retirado, isso não muda: Serra continua a ter mais intenções de voto das eleitoras que qualquer candidata (na verdade, mais que as duas somadas).
Em relação a Dilma, o ex-governador mantém uma dianteira relativamente grande nessa parcela do eleitorado. Na mais recente pesquisa do Ibope, por exemplo, os dois estão empatados entre os homens, ele com 35% e ela com 33%. O que quer dizer que a vantagem de 7 pontos percentuais que Serra tem, nessa pesquisa, no universo do eleitorado, deriva das intenções de voto das mulheres. Considerando-as apenas, Serra fica com 37% e Dilma 26%.
Há quem olhe esses números e tire conclusões sobre nossa sociedade e nosso sistema político. Para alguns, as dificuldades atuais de Dilma apenas repetiriam algo que Lula enfrentou no passado, pois ele, nas eleições que disputou, sempre tinha mais votos entre homens. Este ano, por razões pouco claras, o que seria uma resistência atávica das mulheres contra o PT estaria se manifestando de novo, apesar da candidatura ser encabeçada por uma mulher.
Outros vão além e especulam sobre um machismo renitente em nossa cultura, que sobreviveria apesar do endosso majoritário que a tese da igualdade tem nas verbalizações das pessoas. Embora quase todos proclamem que não veem diferenças entre os gêneros na capacidade para exercer a Presidência, as próprias mulheres descreriam mais que os homens dessa possibilidade. Confrontadas com uma candidatura feminina real, refugariam. Em outras palavras, mulher não vota em mulher, ou, melhor dizendo, muitas não.
Não esqueçamos os que dizem que o problema estaria em Dilma, que, por suas características de personalidade e estilo, não se conformaria com um determinado estereótipo feminino e alienaria o voto de muitas mulheres. São os que acham que ela precisaria ser mais isso ou aquilo para conquistar seu voto, que ela é “mandona” demais, “firme” demais e coisas parecidas.
E se nada disso procedesse? E se as diferenças de desempenho de Dilma entre homens e mulheres nada tivessem a ver com atavismos anti-PT, machismos paradoxais ou o jeito de ser da candidata? E se a explicação fosse outra?
Em uma eleição como a que estamos fazendo, em que o nível de conhecimento dos candidatos é um fator crucial para explicar sua performance nas pesquisas, pode estar aí a razão das diferenças de gênero que se constatam atualmente. São as diferenças de informação entre homens e mulheres que, ao que tudo indica, explicam as variações nas intenções de voto.
Na última pesquisa da Vox Populi, 77% dos homens entrevistados acertaram o nome de quem Lula apoia, contra 64% das mulheres. 70% dos homens que disseram conhecê-la mostraram ter alguma informação efetiva, enquanto apenas 55% das mulheres conseguiram fazê-lo. Entre as mulheres de renda mais baixa, os resultados foram, naturalmente, muito inferiores.
Mas o mais relevante é que, quando se consideram homens e mulheres com informação semelhante, as diferenças nas intenções de voto quase desaparecem. Entre os homens que sabem quem Lula apóia, 47% votam em Dilma e 34% em Serra (na lista sem Ciro Gomes). Entre mulheres, 42% nela e 33% nele. E Dilma se sai pior entre as mulheres porque Marina sobe, indo de 5%, entre homens, a 8% entre as eleitoras mais bem informadas. Parece que mulher, nesse caso, vota sim em mulher.
O mesmo acontece com quem não tem informação: entre os homens que não sabem quem Lula apóia, Serra tem 52% e Dilma, 7%; entre mulheres, Serra 48% e Dilma, 6%.
As pesquisas atuais refletem a distribuição desigual da informação entre os gêneros, que deriva, por sua vez, dos papéis sociais diferentes que homens e mulheres desempenham. O próprio andamento das campanhas vai reduzi-la. Até outubro, homens e mulheres serão, cada vez mais, iguais na sua capacidade de escolher em quem votar.

O Jogo sujo do PSDB agora tem PROVA


Uma mensagem a todos os membros de Eleições 2010 | MobilizaçãoBR


Caros Membros de MobilizaçãoBR

A denúncia, feita pelo deputado Brizola Neto, envolve dessa vez o o senhor Eduardo Graeff, secretário-geral da Presidência do Governo FHC, tesoureiro nacional do PSDB e homem forte, junto com o ex-ministro (e secretário de Serra) Paulo Renato de Souza. Há pouco o parlamentar informou também que está circulando na rede email falso brizola@hotmail.com – para espalhar provocações em seu nome. Cuidado com a onda suja!!!

clique abaixo e leiam na integra a denuncia.


http://www.mobilizacaobr.com.br/profiles/blogs/graeff-nao-so-comanda-os


PSDB - sem candidatos

O PSDB não terá candidato a governador do Ceará. Por quê? Por que não tem votos? 


Seu presidente não disputará a reeleição ao Senado? Por anemia eleitoral?


 Seu líder no Amazonas não será candidato à reeleição? Por não dispor do mínimo de votos para não fazer um papelão?


 É por isso que os tucanos vão ganhar... Experiência.

A Lei “Figueiredo” e o processo civilizatório: sob o crivo do STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) deve começar a julgar hoje, 28ABR2010, a ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) aforada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A ADPF pretende forçar o Estado brasileiro a cumprir sua obrigação de processar quem torturou no período da ditadura militar, questionando, dessa forma, a interpretação dada até o momento à Lei da Anistia (Lei 6.683/79).

A Lei da Anistia foi criada ainda no regime militar inaugurado em 1964, no governo João Baptista Figueiredo. Pelo seu teor, ficaram anistiados os que tiveram direitos políticos suspensos, servidores públicos, militares, dirigentes e, ainda, representantes sindicais punidos com fundamento nos atos institucionais e complementares do regime militar.

Detalhe importante. Aqueles estranhos aos círculos militares que foram condenados pelo Judiciário pela prática de crimes de terrorismo, assalto, seqüestro e atentado pessoal, diferentemente do que é propagado pela grande mídia, não foram alcançados pela Lei da Anistia.

A OAB, em sua petição, requereu ao STF que a anistia não seja estendida aos autores de crimes comuns praticados por agentes públicos acusados de homicídio, desaparecimento forçado, abuso de autoridade, lesões corporais, estupro e atentado violento ao pudor contra opositores ao regime político da época.

Sinale-se que esses crimes violentos contra a vida, a liberdade e a integridade pessoal, cometidos por representantes do Estado e em seu nome, contrariam o próprio ordenamento jurídico formulado pelo governo autoritário de 64, já que os militares no Poder não criaram nenhuma lei que autorizasse a tortura, o homicídio e o ocultamento de cadáveres.

Segundo a OAB, os crimes políticos cometidos pelos opositores do regime militar não são da mesma natureza que os crimes comuns contra eles praticados pelos agentes da repressão e seus mandantes no governo. Ocorre que os militares agiam em nome do Estado e não por si próprios.

Como se percebe, para a OAB os policiais e militares da ditadura cometeram crimes comuns. Os agentes da repressão política não teriam cometido crimes políticos, mas comuns, vez que os crimes políticos são aqueles delitos contrários à segurança nacional e à ordem política e social.

A Constituição Federal de 1988, no sentir da OAB, deixou claro que o torturador não foi beneficiado pela anistia, certo que texto constitucional reconheceu ser a tortura um crime inafiançável e imprescritível. O crime de tortura, assim, é um delito sem perdão e que pode ser punido a qualquer tempo.

A decisão que tomará o STF será histórica, já que o Brasil adota, até agora, procedimento diverso dos demais paises da América Latina vitimados, nas décadas de 60/70/80, por regimes não democráticos, que chegaram ao Poder derrubando, via golpe de Estado, presidentes eleitos legitimamente pelo voto popular.

Vai ser possível ver quem tem razão (formal-jurídica) inclusive dentro do Governo Federal. O ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi, está alinhado com a posição da OAB. Já o ministro da Defesa, Nelson Jobim, sustenta que a anistia deve ser estendida para todos os militares.

De qualquer sorte, se o STF decidir que os crimes de tortura praticados por agentes do Estado podem ser anistiados por lei, o Estado brasileiro estará reconhecendo que a tortura oficial é admissível, o que é uma violação ao conceito de direito humano à vida é à dignidade da pessoa. Estar-se-á descendo um degrau abaixo na escada do processo civilizatório.

Postado pelo Blog do Charles Bakalarczyk

PT - Bandeira eleitoral

No PT, mais cresce a cada dia a tese de que, no partido, a campanha eleitoral, que já está nas ruas, deve procurar marcar Dilma como sendo o "pós-Lula". Coordenador do movimento com as diretrizes do PT para 2010,Marco Aurélio Garcia, que também está na linha de frente dos assessores especiais de Lula, é um dos que mais defendem que seja essa a pregação do PT durante a campanha. "O maior desafio de Dilma será a construção de um projeto nacional", diz o influente petista, para quem "Dilma governaria com um Estado forte, em contraposição ao magrinho do governo do PSDB".Lula

Depois de dizer que a oposição tem dificuldade de se opor ao governo, tem procurado se apresentar não como antiLula, mas como pós-Lula, Marco Aurélio Garcia quer que o PT mostre na campanha eleitoral que sua candidata Dilma é quem é pós-Lula.
Bandeira eleitoral II
Mas, enquanto não sai o programa do PT que aguarda propostas dos partidos aliados, Marco Aurélio Garcia já vai adiantando que "o programa do PT não prevê mudanças radicais". O que, por certo, diz pelos que temem Dilma.
Meta do PT

Além de o PT não prever mudanças radicais, Garcia lembra: "se não fizemos aventura (governo Lula), por menos razão faríamos aventura no futuro". Assim, a meta do PT, é: "crescimento acelerado e o desenvolvimento com sustentabilidade".

Grupo Votorantim anuncia mais 8 fábricas


Fernando Scheller – O Estado de S.Paulo

Fabricante de cimentos vai investir R$ 2,5 bilhões nas novas unidades e prevê aumentar capacidade de produção em cerca de 55%

De olho na demanda criada pelo programa de habitação popular Minha Casa, Minha Vida, pela expansão do setor produtivo e por grandes projetos de infraestrutura, como a Hidrelétrica de Belo Monte, a Votorantim Cimentos anunciou ontem a construção de oito novas fábricas no País, ao custo de R$ 2,5 bilhões. Continua>>>