Fundamentalismo do pig contra Lula e o Irã

Sem nenhum pudor nossa midia continua sua cruzada contra o Irã. Até parece a FOX americana. Não importa que Israel tenha armas nucleares, que o Paquistão e a Índia não só tenham  como para isso recebam apoio e assistência técnica dos Estados Unidos. O que interessa é diminuir o acordo e o papel do presidente Lula. Para a imprensa brasileira o presidente da República tem que fracassar. Obrigatoriamente na concepção e torcida dela. É tudo muito pequeno e para fins internos e eleitoreiros. Uma tristeza, uma mediocridade da imprensa e um papel lamentável o de muitos jornalistas, que mentem descaradamente para o leitor, o telespctador  e o ouvinte com a maior desfaçatez, escondendo fatos e realidades. Continua>>>

A guerra de sempre

Mauricio Dias
 Nestas horas o partido da mídia brasileira torna-se exército contra Dilma, como foi contra Lula 

Não há nessa afirmação nenhuma surpresa. Foi assim nas cinco eleições diretas anteriores, após o ciclo militar, marcadas por uma constante: a presença do PT na disputa com um candidato competitivo.

Esse é o fator que tem desequilibrado o jornalismo brasileiro no momento do mais importante ritual das democracias políticas.

Recentemente, o deputado Cândido Vaccarezza, líder do governo na Câmara, propôs, esperançoso, a criação de um “conselho de autorregulamentação”, com o objetivo de obter “um equilíbrio no comportamento da mídia”.

“Isso impede a partidarização ou cobertura dirigida, principalmente quando o processo eleitoral é polarizado”, observou o parlamentar.

Não há conselho igual a esse em lugar nenhum do mundo. É verdade. Mas, também, em lugar nenhum do mundo vinga uma mídia – jornal, revista, radio e televisão – dirigida por uma única orientação: o candidato do PT não pode vencer.

Não se trata aqui de contestar posições políticas mais ou menos conservadoras de todos os grandes veículos de comunicação. Mas, sim, de lamentar a inexistência de pluralismo de informação, da diversidade de opinião que permita ao leitor julgar, avaliar e decidir.
Seria possível repetir o que Annita Dunn, diretora de Comunicações da Casa Branca, disse sobre a Fox News: “Ela opera praticamente (...) como o setor de comunicações do Partido Republicano”.

A senhora Dunn chora de barriga cheia. Lá, bem ou mal, existe diversidade. Por aqui a imprensa brasileira, como admitiu Judith Brito, presidente do Conselho Nacional de Jornais (CNJ), está “tomando de fato a posição oposicionista, já que a oposição está profundamente fragilizada”.

Essa afirmação leva água para o moinho daqueles que, crentes no discurso da isenção e da imparcialidade, chegam à beira de um compreensível desespero e a um passo de injustificáveis reações autoritárias. A proposta de monitoramento da imprensa é uma delas.
“Há certa resistência, da parte dos jornalistas, em admitir a legitimidade da análise de mídia. Ainda são poucos os observatórios e analistas, e os próprios meios dedicam pouco espaço ao tema, as exceções confirmando a regra pelo barulho que provocam – como foi o caso da reportagem de CartaCapital sobre o episódio da divulgação das fotos do dinheiro apreendido pela Polícia Federal, em 17 de outubro.” Essa é a constatação do estudo sobre a imprensa nas eleições de 2006, feito pelo Instituto Doxa, do Iuperj, sob orientação do cientista político Marcus Figueiredo.

Naquele ano, em busca da reeleição, Lula enfrentou um problema que Figueiredo aponta com coragem e clareza: “Os grandes jornais de circulação nacional, no Brasil, adotam um híbrido entre os dois modelos de pluralismo: formalmente, no discurso ético de autoqualificação diante dos leitores, procuram associar-se aos conceitos e rituais de objetividade do jornalismo americano, como é possível constatar nos slogans, diretrizes oficiais, manuais de redação, cursos de jornalismo. No entanto, na produção do impresso diário, o que vimos são diferenças no tratamento conferido aos candidatos, de amplificação de certos temas negativamente associados a Lula, contraposto à benevolência no tratamento de temas espinhosos relacionados aos seus adversários”.

E tudo tende a se repetir, em versão piorada e ampliada, com Dilma Rousseff na medida em que a eleição de 2010 se avizinha. 

O enriquecimento da Dilma

Vejam no texto abaixo o que realmente "enriquece", uma candida. E mais abaixo se divirtam com uma charge do Dálcio.




O Brasil criou 305.068 empregos em abril, fechou o primeiro quadrimestre com 962.327 novos postos de trabalho e deve gerar, ao longo do ano, 2,5 milhões de empregos.
        “Com base nos dados reunidos até agora, passo a prever que o Brasil vai gerar 2,5 milhões de novos empregos em 2010, e não os 2 milhões previstos no início do ano. Ainda temos muito para crescer, porque a capacidade de produção está em torno de 82%”, resumiu ontem o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ao divulgar os dados de abril e do primeiro quadrimestre do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
      O desempenho do mercado de trabalho no mês passado foi o melhor já registrado em abril, assim como o dos primeiros quatro meses do ano foi o melhor para o período. Entre os resultados mensais apurados em toda a história do Caged, só o de junho de 2008 superou o de abril de 2010. Além disso, o número de empregos com carteira assinada gerados no primeiro quadrimestre do ano – mais de 962 mil – foi equivalente ao registrado em todo o ano passado.
        Os setores que mais criaram empregos em abril foram Serviços (96.583), Indústria de Transformação (83.059), Comércio (40.725), Agricultura (38.951) e Construção Civil (38.418).
    Dos 25 subsetores da economia, 13 registraram recordes. As safras de cana-de-açúcar e café no Sudeste e os investimentos públicos em infraestrutura, em todo o Brasil, promoveram resultados recordes para Agricultura e Construção Civil. Em todas as regiões houve crescimento do emprego, com saldos recordes para o Sul (53.363) e o Centro-Oeste (31.498). E vinte e quatro estados apresentaram elevação no emprego formal, com 12 deles registrando saldos recordes.

UMA VITÓRIA INEGÁVEL


por Carlos Chagas
Depois de estar perdendo no primeiro tempo, o presidente Lula virou o jogo e ganhou a partida, nas planícies do Irã. Se vai conquistar o campeonato, fica para depois, mas a vitória foi tão promissora quanto surpreendente.

O país dos aiatolás negou mas acabou aceitando fazer na Turquia a troca de combustível nuclear. Mandará 1.200 quilos de urânio de baixo enriquecimento e receberá, no prazo máximo de um ano, 120 quilos  enriquecidos a 20%, sob supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica.

Resta saber se a comunidade das potências nucleares abandonará a postura de  má-vontade, aceitando o acordo capaz de evitar sanções econômicas já preparadas há meses. Em  uma semana o Conselho de Segurança das Nações Unidas decidirá.

Indaga-se qual a tática utilizada pelo presidente brasileiro para dobrar a intransigência  do presidente Ahmadinejad. Não terá sido pela promessa de financiar um bilhão de euros para o Irã importar nossos alimentos.  Nem soja,  nem arroz, nem jaboticabas conseguiriam tanto. Mais provável é que o Lula tenha lembrado ao anfitrião  a sombra iminente  de uma conflagração que o Brasil não teria condições de evitar. De qualquer forma, registrou-se  sucesso onde o fracasso  parecia certo, depois de 18 horas de diálogo ininterrupto em Teerã, de  domingo para segunda-feira. 

Há quem desconfie que os iranianos conseguiram ganhar tempo,  persistindo  na intenção de fazer a sua bomba atômica, pois mantiveram a disposição de não aceitar que  suas usinas nucleares sejam fiscalizadas.

O episódio revela algumas novidades, além da evidência de que o Brasil entrou com sucesso nas negociações do clube das nações influentes do planeta. Não fosse a ação do presidente Lula e o impasse continuaria, próximo até de uma ação militar dos Estados Unidos  contra o Irã.

Mas tem mais. Ficou claro que a Turquia, aceitando enriquecer urânio iraniano,  também dispõe de condições para fazer sua bomba atômica, ainda que seu governo tenha assinado todos os tratados de não proliferação de  armas nucleares e não demonstre estar trabalhando em silêncio.

Também é óbvio que o Irã,  podendo dispor de 1.200 quilos de urânio para enviar à Turquia, terá muito mais do que o dobro em seus arsenais.

Outra conclusão a tirar refere-se à postura das potências nucleares:  continuarão arreganhando os dentes para o governo de Ahmadinejad, lembrando a fábula do lobo e do cordeiro, ou descobrirão que debaixo da pele deste permanecem garras e presas daquele?

Em suma, tratou-se do mais arriscado lance de nossa política externa, nas últimas décadas. Desde que o general Ernesto Geisel assinou o acordo nuclear com a Alemanha e rompeu tratados militares com os Estados Unidos que não se via coisa igual. E permanece, no fim das contas, aquela velha pergunta: se eles podem, porque não podemos nós?

O jipe

Um jovem cumpria o seu dever cívico prestando serviço ao exército, mas era ridicularizado por ser cristão.
Um dia o seu superior hierárquico, na intenção de humilhá-lo na frente do pelotão, pregou-lhe uma peça...
- Soldado Coelho, venha até aqui!
- Pois não Senhor.- Segure essa chave. Agora vá até aquele jipe e o estacione ali na frente.
- Mas senhor, o senhor sabe perfeitamente que eu não sei dirigir.
- Soldado Coelho, eu não lhe perguntei nada. Vá até o jipe e faça o que eu lhe ordenei...
- Mas senhor, eu não sei dirigir!
- Então peça ajuda ao seu Deus. Mostre-nos que Ele existe. O soldado não temendo, pegou a chave das mãos do seu superior e foi até o veículo. Entrou, sentou-se no banco do motorista e imediatamente começou sua oração.
"Senhor, tu sabes que eu não sei dirigir. Guie as minhas mãos e mostre a essas pessoas a sua fidelidade. Eu confio em Ti e sei que podes me ajudar. Amém." O garoto, manobrou o veículo e estacionou perfeitamente como queria o seu superior. Ao sair do veículo, viu todo o pelotão chorando e alguns de joelhos...
- O que houve gente? - perguntou o soldado.
- Nós queremos o teu Deus, Coelho. Como fazemos para tê-lo? Perguntou o seu superior.
- Basta aceitá-lo como seu Senhor e Salvador. Mas porquê todos decidiram aceitar o meu Deus? O superior pegou o soldado pela mão, caminhou com ele até o jipe enxugando suas lágrimas. Chegando lá, levantou o capô do veículo e o mesmo estava sem o motor!

A tática era esta

A foto abaixo traduz bem qual era a tatica usada pelos tucademos durante o desgoverno FHC para entregar o patrimônio público aos coleguinhas neoliberais.

Primeiro quebravam a empresa, depois saiam dizendo que ela só dava prejuízo e que era melhor para o contribuinte "vende-la" e investir o dinheiro em segurança, saúde, educação, etc...

"Vendiam", recebendo moedas podres. O Estado brasileiro assumia as dividas e tachan, tachan,...não investia e ainda ficávamos devendo mais. 

Quer assistir novamente este filme de terror que os tucademopiganalhas patrocinaram?... Vote no Serra!

Quer continuar vendo o país crescer, se desenvolver e distribuir renda? Vote na Dilma!

O destino da nação está na sua, está nas nossas mãos. Pense, reflita e vote consciente.

Dilma não usa salto alto


Dilma ontem, no programa do Ratinho (SBT), disse que "ninguém vence eleição subindo em salto alto", mas se disse satisfeita em estar em um "nível significativo".
"Ninguém vence eleição subindo em salto alto, e a pesquisa é um indicador do momento. Óbvio que eu considero importante ter saído de uma posição bem modesta e hoje estar numa situação, num nível que as pesquisas revelam, que é um nível significativo - disse a petista. - Mas, em princípio, não acho que podemos pegar uma pesquisa e dizer: Ah, ganhei a eleição. Ganha-se a eleição no dia da eleição, quando o nosso povo brasileiro coloca o último voto na urna e a gente tem um resultado".
A pesquisa CNT-Sensus indicou que Dilma tem 35,7% das intenções de voto, contra 33,2% de José Serra (PSDB) - a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. 
A pesquisa anterior, divulgada no sábado, da vox populi , mostrava Dilma com 38% e Serra com 35%.
De visual novo, Dilma recebeu elogios do apresentador, que afirmou: 
"Ela está com um corte curto moderno e tonalidade mais clara e próxima do loiro". 
Ao responder a um pinga-fogo com Ratinho, Dilma resumiu o que pensa de Serra e do presidente Lula. 
Sobre Serra: É um bom brasileiro". 
Sobre Lula: "É o maior político do mundo". 
Sobre o ex-ministro José Dirceu: "Um militante do PT que tem direito de se defender".