Quixeramobim festeja Sto. Antônio

Desde segunda-feira, devotos de Santo Antonio fazem festa em louvor ao padroeiro da mais antiga cidade do Sertão Central. As comemorações teve início com caminhadas dos bairros à Igreja Matriz, no Centro de Quixeramobim. O cortejo das comunidades começou as 18 horas. Em seguida houve hasteamento da bandeira e celebração eucarística.

A programação da Paróquia de Santo Antônio, uma das mais antigas do Estado, se estende até o próximo dia 13. Será encerrada com missa matinal celebrada pelo bispo diocesano de Quixadá, dom Ângelo Pignoli. No fim da tarde haverá procissão com bênção do Santíssimo Sacramento e queima de fogos. Nos demais dias, trezenas e celebrações litúrgicas a partir das 19 horas.

Depois das missas, os fiéis e visitantes poderão passear pelos barracões, participar das quermesses e se divertir no parque de diversões. Além dessas atrações uma novidade complementa as festividades em homenagem ao santo casamenteiro. Na manhã do próximo dia 6, a partir das 8 horas, a Prefeitura de Quixeramobim e a Federação Cearense de Atletismo realizam a I Corrida de Santo Antônio. Outra programação de relevância é o padre Sérgio de Oliveira, responsável pela Paróquia de Santo Antônio, que destaca: a Missa do Vaqueiro. Segundo ele, é um dos momentos marcantes do evento. Será realizada pelo quinto ano consecutivo. Ele lembra da ex-secretária de Turismo do município, Terezinha Oliveira, que foi a idealizadora da celebração especial. O rito religioso, com cânticos de aboiada, será presidido pelo padre Adauto Farias às 19 horas do próximo dia 5, diante da Igreja Matriz de Santo Antônio.

Encontro de famílias

Segundo uma das integrantes da Comissão da Festa, Maria Cleotilde Batista, são esperadas mais de mil famílias de conterrâneos nestes 13 dias. A articulação é feita pela Colônia de Quixeramobim em Fortaleza. O próprio padre Sérgio de Oliveira levou os convites. Foram distribuídos pelo organizador da Colônia na Capital, Fernando Câmara. O Encontro das Famílias é tradição na festividade religiosa.

Além da religiosidade, o aspecto econômico também é considerado. "A movimentação é gigantesca na cidade. Os filhos desta terra voltam para prestigiar o nosso padroeiro nessa imensa confraternização familiar", comenta o padre Adauto Farias. Ele é vigário cooperador da Paróquia de Santo Antônio.

Este ano, a comemoração tem como principal objetivo reanimar a fé e a espiritualidade cristãs, fortalecendo o sentido do anúncio e a importância do testemunho no discipulado a Jesus Cristo. Os padres contam com o auxílio das Comissões Pastorais, Serviços e Comunidades religiosas na organização do evento, que tem o apoio da Prefeitura de Quixeramobim.

Participação
500 mil pessoas, aproximadamente, estão sendo esperadas para os festejos do padroeiro de Quixeramobim, Santo Antônio.

Dossiês

Quando trata de crimes cometidos por gente do PSDB, a imprensa se refere a dossiês montados criminosamente contra eles. 


Quando, num negócio público, há suspeita de envolvimento irregular de militante do PT, estrondam as manchetes, prejulgando os acusados. 


A mídia brasileira, nos últimos anos, tem vivido da divulgação de dossiês, montados por chantagistas que visam a incriminar filiados ao PT ou autoridades do governo Lula.

ÉS ERRADO



Dilma Neles!
Simon Garraud 

CANDIDATURA SERRA ESFARELA SOB UMA AVALANCHE DE EXPANSÃO PRODUTIVA

A indústria brasileira moderou o ritmo de expansão entre março e abril,  com um recuo de 0,7% em seu crescimento. 
Essa foi a manchete da mídia demotucana. 
Mas é preciso ler o conjunto dos indicadores do IBGE para avaliar a dinâmica real da economia. 
O que eles mostram é que o setor de bens de capital cresceu 2,4% em abril e acumula  um salto de 36% na comparação com igual mês de 2009. 
No primeiro quadrimeste a produção de máquinas e equipamentos  cresceu  29%  sobre 2009 --e avança bem à frente da expansão média do setor industrial de 18%, recorde desde 1991. 
Mais: no BNDES os financiamentos para compra de  bens de capital cresceram 133% de janeiro a abril. 
Mil operações de crédito estão sendo fechadas por dia para atender à demanda por novas máquinas; 67,5 mil contratos foram assinados desde janeiro até abril.  
O discurso da ‘crise iminente' disseminado pelas manchetes da mídia demotucana não é levado a sério  pelas empresas na hora de tomar decisões. 
Serra repete o ‘jornalismo' que o bajula, mas os empresários -mesmo os que votam nele por ideologia--   preferem pautar seus negócios pelos sinais promissores do mercado interno e pelos avanços do PAC, que o PSDB chama de ficção e a Folha diz que não sai do lugar, embora 70% do orçamento previsto esteja sendo executado e  46% das obras, prontas.

40 horas, mais progresso

Visão equivocada da realidade é crer que a redução da jornada de trabalho não é necessária. Pior que isso:  a redução da jornada de 44 horas semanais seria um “luxo” ou, mesmo, um absurdo sua discussão em um país com as carências do Brasil. Em verdade, a jornada de 40 horas é a que melhor se ajusta à realidade e necessidades de toda a classe trabalhadora, de toda a sociedade brasileira e mesmo de nossa economia.

Na Assembléia Nacional Constituinte, em 1988, houve um considerável avanço, fruto do esforço dos sindicatos e associações de classe e da conscientização dos Constituintes, de que era preciso e viável que a velha e pesada carga semanal de 48 horas fosse reduzida para 44 horas semanais. Assim foi feito. Qual o problema acarretado por aquela conquista social? Nenhum. Mais postos de trabalho foram criados, o Brasil continuou seu caminho rumo ao desenvolvimento pleno, sequer uma única empresa quebrou por conta da redução da jornada e os trabalhadores tiveram mais tempo para suas famílias, para seus estudos, para o lazer.

Em mais de duas décadas o Brasil é outro país, bastante diverso e mais desenvolvido, com indicadores sociais e econômicos invejáveis e várias vezes superiores aos daquele já distante ano de 1988, e urge reformular conceitos, revisitar questões fundamentais e debatê-las com absoluta transparência em benefício de toda a sociedade civil. Com uma jornada menor, seguramente, criam-se mais empregos num país em franco desenvolvimento e que venceu o desemprego, tormento dos trabalhadores e de suas famílias até o início do governo Lula, em 2003, quando o Brasil adentrou o ciclo virtuoso em que vivem sua economia e sua sociedade depois de experimentarem o desastroso período de um “liberalismo” que não contemplava de forma alguma os trabalhadores.

Vivemos em um país onde o empresariado teve a competência de investir massivamente na tecnologia de ponta, dando-nos invejável competitividade no mercado internacional e aumentando nossa já alta qualidade na produção. Hoje se produz mais em menos horas. As máquinas, longe de tomarem o lugar do homem, tornaram possível uma jornada menor e mais produtiva de trabalho. E nossos empresários – arrojados e modernos em sua imensa maioria – constatando tal realidade, já se conscientizaram faz tempo de que a jornada imposta aos nossos trabalhadores está entre as maiores do mundo e que reduzi-la é imperativo para a manutenção do equilíbrio nas relações entre o capital e o trabalho.

Algumas das maiores empresas do Brasil, em todos os setores, apresentam elevado nível de produtividade com menos empregados. A indústria automobilística é um exemplo clássico da alta tecnologia que tomou conta de sua linha de montagem, permitindo mais produção com menos trabalhadores. Nos serviços bancários, área onde o Brasil está elencado entre os primeiros e melhores do mundo, deu-se o mesmo, com um volume crescente de demanda respondida por menos trabalhadores do que antes. Uma das melhores empresas do país, orgulho do Brasil nos céus do mundo, a Embraer, é outro exemplo cristalino de uma produção intensa e crescente com o emprego cada dia maior de tecnologia e decrescente mão-de-obra humana.

Na agricultura, sucede o mesmo: pelos campos nos deparamos com mastodontes tecnológicos que fazem de nossa agricultura uma das maiores e melhores do mundo. Máquinas de última geração substituem o homem e multiplicam por centenas de vezes a capacidade de plantio ou de colheita nas plantações de soja, arroz, café, milho e algodão. Recordo-me do arado puxado pelo boi, nos idos do final da década de 60, quando, ao lado de meus irmãos, ajudava meu pai em sua propriedade rural de Buriti Alegre, no interior de Goiás, e vejo a impressionante transformação de nossa agricultura, de nossa economia, enfim, de nosso país. Toda a produção de arroz era colhida manualmente. Cortava-se o arroz com o cutelo, depois ele era batido em feixes na “banca”… Alguns anos depois apareceu a “batedeira”, antes da colheitadeira, que já fazendo o trabalho de mais de 30 homens! Hoje, pelos campos desse país-continente, autêntico celeiro do mundo, a maioria esmagadora das colheitadeiras dispõe de GPS, altíssima tecnologia em todos os seus itens funcionais, além de cabines com ar condicionado. Do arado de boi à localização por satélite nossa agricultura deu um salto fabuloso e não há razão, aí também, para que a jornada de trabalho não seja reduzida.

A economia cresce e absorve a mão-de-obra em variados setores, fazendo do desemprego uma imagem triste de passado que nos envergonha. A média anual de geração de empregos do governo FHC foi de 99 mil postos de trabalho. No governo Lula a média anual é de 1 milhão 246 mil. A média mensal de geração de empregos do governo FHC foi de 8 mil postos de trabalho. No governo Lula a média mensal é de 104 mil. Tínhamos um salário mínimo de pouco mais de US$ 70 em 2002. Hoje, na Era Lula, o salário é de mais de US$ 250, não há desemprego, sobram vagas, nenhuma empresa quebrou e nossa economia dá mostras de vitalidade e competitividade invejáveis. Qual, então, o motivo para não termos mais essa conquista, a das 40 horas semanais de jornada de trabalho?

O Brasil tem vencido etapas importantíssimas na atualidade. O governo do presidente Lula, de forma competente e sem traumas, realizou a proeza de correr atrás do tempo perdido na década infame que antecedeu sua investidura na presidência da República. Antes, num governo onde o desemprego imperou e a economia se eclipsou em várias oportunidades, discutia-se até mesmo a abolição dos direitos trabalhistas, o fim da Carteira de Trabalho, a volta da classe trabalhadora aos primórdios da República Velha, sem direitos e sem o respeito dos patrões. Hoje, numa economia ascendente, num Brasil ganhador e respeitado, com o desemprego debelado e o trabalhador tendo reconhecidos todos os seus direitos fundamentais, passamos à discussão de uma necessidade, a da redução de sua ainda muito pesada jornada de trabalho.

Mais qualidade de vida para os trabalhadores que fazem do Brasil um dos países escolhidos para liderar o mundo no século XXI, mais tempo para os estudos, mais tempo para o lazer, mais tempo para o convívio com suas famílias. Essa gente fabulosa que carrega nas costas o país que amamos, esses trabalhadores extraordinários que fazem de nossa economia uma das mais fortes do mundo, esses brasileiros que dão o melhor de si pela grandeza de sua pátria, merecem mais tempo para viver melhor.
Delúbio Soares é professor

Última do Sensus em Minas Gerais

A razão para Roberto Jefferson dizer que Lula deve um jantar a ele você sabe?...
É simples amigos, ele viu que o barco tucademo tá furado, fazendo água e quer pular fora. O jantar significa o PTB apoiar Dilma. Não entendeu?...Sei. 
É coisa de profissional, o RJ diz cobra a janta mas, se satisfaz com um lanche.
Mais uma prova que o Serra dançou, além de ninguém querer ser vice dele?...
Veja abaixo: 
Os resultados da pesquisa de intenção de voto para presidente e governador,  realizada pelo Instituto Sensus em Minas Gerais:
PRESIDENTE 2010 – 1º TURNO
Espontâneo 
MAI 10
%
Dilma Rousseff
21,7
José Serra
18,8
Marina Silva
3,2
José Maria Eymael
,4
Américo de Souza
,3
Mario de Oliveira
,3
Zé Maria
,1
Plínio de Arruda Sampaio
,1
Rui Costa Pimenta
,1
Citou Lula
8,5
Citou outros nomes
2,5
Indecisos/Branco/Nulo
44,1
Total
100,
PRESIDENTE 2010 – 1º TURNO
Estimulado 
MAI 10
%
Dilma Rousseff
35,9
José Serra
34,9
Marina Silva
6,9
Mario de Oliveira
1,0
José Maria Eymael
,5
Zé Maria
,5
Américo de Souza
,4
Oscar Silva
,3
Plínio de Arruda Sampaio
,1
Rui Costa Pimenta
,1
Levy Fidelix

Indecisos/Branco/Nulo
19,3
Total
100,0

GOVERNADOR 2010 – 1º TURNO
Espontâneo 
MAI 10
%
Fernando Pimentel
10,2
Antonio Anastasia
9,2
Hélio Costa
7,5
Zezé Perrella
1,6
José Fernando
1,0
Vanessa Portugal
,7
Citou Aécio Neves
7,2
Citou outros nomes
1,6
Indecisos/Branco/Nulo
60,9
Total
100,0

GOVERNADOR 2010 – 1º Turno
Lista 1
MAI 10
%

Fernando Pimentel

27,7

Antonio Anastasia

21,4

Zezé Perrella

9,3

José Fernando

2,8

Vanessa Portugal

2,2
Indecisos/Branco/Nulo
36,6
Total
100,0

GOVERNADOR 2010 – 1º Turno
Lista 2
MAI 10
%

Hélio Costa

31,1

Antonio Anastasia

20,5

Zezé Perrella

9,5

José Fernando

3,7

Vanessa Portugal

2,6
Indecisos/Branco/Nulo
32,6
Total
100,0

IMPRENSA COMERCIAL E OBTUSA

alex disse...

A saudade do servo na velha diplomacia brasileira – Leonardo Boff

O filósofo F. Hegel em sua Fenomenologia do Espírito analisou detalhadamente a dialética do senhor e do servo. O senhor se torna tanto mais senhor quanto mais o servo internaliza em si o senhor, o que aprofunda ainda mais seu estado de servo.

Com humor comentou Frei Betto: “em cada cabeça de oprimido há uma placa virtual que diz: hospedaria de opressor”. Quer dizer, o opressor hospeda em si oprimido e é exatamente isso que o faz oprimido ...

Escrevo isso a propósito de nossa imprensa comercial, os grandes jornais do Rio, de São Paulo e de Porto Alegre, com referência à política externa do governo Lula no seu afã de mediar junto com o governo turco um acordo pacífico com o Irã a respeito do enriquecimento de urânio para fins não militares.

Ler as opiniões emitidas por estes jornais, seja em editoriais seja por seus articulistas CONTINUA>>>