O LULA E AS GREVES


Por Carlos Chagas
Ponto para o Lula. Em Manaus, esta semana, definiu o que deve ser a greve: uma guerra, não um período de férias. Para ele, o objetivo das paralisações é botar medo no governo ou no patrão, quer dizer, conquistar as reivindicações através da mobilização. Lembrou que nos seus tempos de sindicalista, no ABC, costumava reunir cem mil operários na rua, em manifestações permanentes, comícios e passeatas.

As coisas estão diferentes, hoje, acrescentou, porque os grevistas até  contratam pessoas para colar cartazes e levar faixas, exigindo o pagamento dos dias parados, uma aberração.

Poderia o Lula ter acrescentado que mesmo causando prejuízos para a população, greve não se faz contra o povo, especialmente as camadas menos favorecidas. Existem categorias impedidas até constitucionalmente de paralisar serviços públicos, obrigadas a manter um percentual de trabalhadores em suas funções. Tome-se os transportes coletivos, ônibus, metrô e trens. Quando param, sofre o cidadão que não tem carro. Ou o fornecimento de energia, atingindo hospitais. Para não falar na segurança pública, ou seja, nas greves de policiais. Podem ter razão ao exigir melhores salários e condições de trabalho, mas optaram por essas profissões sabendo das consequências da suspensão de  suas atividades.

Importante ter Amigos - Important to have Friends

Saramago morreu

Morreu hoje, sexta-feira (18) em Lanzarote, aos 87 anos, o escritor português José Saramago. 
O escritor nasceu em 1922, em Azinhaga, aldeia ao sul de Portugal, numa família de camponeses.
Antes de se dedicar exclusivamente à literatura trabalhou como serralheiro, mecânico, desenhista industrial e gerente de produção numa editora.
Começou a atividade literária em 1947, com o romance Terra do Pecado. 
Atuou como crítico literário em revistas e trabalhou no Diário de Lisboa. 
Em 1975, tornou-se diretor-adjunto do jornal Diário de Notícias. Acuado pela ditadura de Salazar, a partir de 1976 passou a viver de seus escritos, inicialmente como tradutor, depois como autor.
Em 1980, alcança notoriedade com o livro Levantado do Chão, visto hoje como seu primeiro grande romance. Memorial do Convento confirmaria esse sucesso dois anos depois.
Em 1991, publica O Evangelho Segundo Jesus Cristo, livro censurado pelo governo português - o que leva Saramago a exilar-se em Lanzarote, nas Ilhas Canárias, onde vive até hoje. Foi ele o primeiro autor de língua portuguesa a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 1998.
Entre seus outros livros estão os romances:
O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984)
 A Jangada de Pedra (1986)
Ensaio sobre a Cegueira (1995)
Todos os Nomes (1997)
O Homem Duplicado (2002)
a peça teatral In Nomine Dei (1993) e os dois volumes de diários recolhidos nos Cadernos de Lanzarote (1994-7).

É JOSÉ!

Tá de sentir pena e dó da campanha e dos marketeiros do candidato a presidência tucano. Estão mais perdidos que cego em tiroteio, que cachorro que cai do carro quando fazemos mudança.

Ontem a noite foi apresentado a propaganda do PSDB na TV.

Estrelado pelo candidato, a ideia era "humanizar", a peça.

E, tchan, tchan, tchan...

O que assistimos?...

O dito cujo - José Serra -, dizer em rede nacional, em alto e bom som que sua netinha não lhe chama de vovô ou de algum apelido carinhoso.

A netinha do sujeito chama ele de JOSÉ!...


Que coisa mais linda, carinhosa, amável, simpatica, amorosa.

Se alguém conhecer outro avô que é tratado pelo primeiro nome por seus netos, peço que me digam.

Imagino os netinhos que chamam seus avôs pelo primeiro nome:
LUIS! RAIMUNDO! FRANCISCO! PEDRO! JÕAO! JOAQUIM, EULÉTERIO!...

África do Sul terá projeção do 1° jogo de futebol em resolução 4K do mundo

A mídia brasileira tem todos os dias um enorme esforço para manter esquentado o assunto Copa do Mundo. 


Tome reportagens sem criatividade para ocupar espaço nos jornais e nos telejornais. 


Mesmo com tanta fome por assuntos, nada ainda foi publicado de um projeto pioneiro da tecnologia brasileira, que está sendo apresentado em Joanesburgo. 


É o projeto 2014k, que prevê filmagem e exibição dos jogos da próxima Copa usando o padrão 4k em 3D. 


O motivo é ser projeto financiado pelo governo Lula. Continua>>>

Desenvolvimento seguro e sustentável


Delúbio Soares (*)
 Desde o início da crise econômica mundial, vários economistas traçaram um quadro tenebroso para o país, acompanhados por alguns comentaristas econômicos e com a indisfarçável torcida da oposição. Ao contrário desse pessimismo, o presidente Lula analisou a crise como uma oportunidade: um salto de desenvolvimento para o país estava por vir. Anteviu a famosa "marolinha", diante de uma enxurrada de críticas e até de ofensas. Nosso presidente reafirmou que o Brasil, país de gente trabalhadora e acostumada a enfrentar desafios, não iria sucumbir à onda negativa desses analistas e que a crise que atingiu todo o mundo não iria provocar grandes danos ao Brasil e sua economia.
A comprovação chegou de forma contundente: pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, atesta um crescimento mais que expressivo do Produto Interno Bruto, o PIB, de 9% entre os meses de março de 2009 e março de 2010. Hoje, o país tem condições de crescer até 7% neste ano sem provocar impactos na inflação. O primeiro passo é manter os preços e a qualidade de nossos produtos e serviços para sustentar o ritmo de crescimento de nossa economia, com a continuidade da política desenvolvimentista do governo Lula, onde se sobressai a geração constante de milhões de empregos para nossos trabalhadores.
 Recentemente, o presidente Lula lembrou os mais de sete milhões de desempregados  nos EUA e na Europa, somente em 2009, enquanto no Brasil o problema foi superado porque houve aumento de consumo nas classe D e E, ou seja, na base da chamada pirâmide social. Durante o período de crise, o Brasil cresceu, fez justiça social e redistribuição de renda, aproveitou o momento para avançar e cumprir nossa destinação de potência que emerge e se qualifica no contexto das grandes Nações.
 É natural que o Brasil cresça em 2010 mais que o registrado antes da crise econômica. Isso é resultado de uma nova mentalidade que preside as relações entre o capital e o trabalho em nosso país; é fruto de um governo que soube ousar sem correr riscos desnecessários, acreditando na capacidade produtiva de nosso povo e na competência de nossos empreendedores; é obra de um presidente que não fez concessões demagógicas e da melhor equipe econômica que o país conheceu nas últimas décadas. Ao contrário da barafunda da década perdida dos tucanos, quando o governo anterior nos levou a três sucessivas quebras, com humilhantes visitas aos balcões do FMI (hoje não mais nosso credor, mas devedor!), o governo Lula primou pela competência gerencial, pelo planejamento estratégico e pelo comprometimento com a melhora das condições de vida de nosso povo.
Lula sabe que o país deve investir ainda mais aumentando a capacidade de oferta, gerando empregos e divisas, continuando o caminho de progresso e afirmação hoje trilhado. Se o consumo cresce mais que a oferta, haverá inflação ou aumento de importação. Ou ambos. Quando havia muita barreira à importação, o risco inflacionário era maior. Hoje, o país pode importar o que se fizer necessário e tem alto volume de reservas para sustentar déficits nas contas externas. Em assim sendo, os investimentos são tão importantes para garantir o aumento da produção e a melhoria da infra-estrutura, com o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, que tem mudado a face do país, transformando-o em grande canteiro de obras, recuperando o tempo perdido pelo desgoverno anterior.
Para se ter uma idéia, em 2007 o PIB havia crescido 6,1% de acordo com números revisados pelo IBGE. Foi o primeiro reflexo do sucesso do presidente Lula e sua equipe após superarem a herança maldita recebida em 2003. Em 2008, a expansão foi de 5,1%. A trajetória foi interrompida pela crise econômica, que fez o PIB cair 0,2% no ano passado. Mesmo assim, foi um percalço pequeníssimo se comparado aos problemas que países mais ricos e desenvolvidos sofreram, notadamente os Estados Unidos e vários membros da Comunidade Européia. Para que o país continue a crescer em torno de 5,5% nos próximos dez anos sem a ameaça de provocar inflação, Lula e equipe estão trabalhando para que a taxa de investimento aumente de 18% para 25% em 2011. O Brasil é capaz, sim, de tamanho feito em um curto espaço de tempo sem provocar inflação, por isso o governo federal está aumentando substantivamente os investimentos sem correr qualquer risco, pois tem reserva de caixa e notórios sinais de que nosso crescimento é seguro, sustentável e irreversível.
 Entre janeiro e março de 2010, a indústria e os investimentos foram os grandes destaques do crescimento de 9% de nossa economia. Este foi o maior salto desde o início da pesquisa do IBGE, em janeiro de 1996, quando o Brasil não havia alcançado, ainda, uma posição de destaque. Hoje, ocupa o 6º lugar entre os países que mais cresceram no trimestre passado dentro da lista que enumera as 60 maiores economias.
 Em comparação ao último trimestre de 2009, o PIB cresceu 2,7% e chegou a R$ 826,4 bilhões. A indústria liderou a alta e cresceu 4,2% e os investimentos, 7,4%. As duas áreas contribuíram para um aumento de 13,1% nas importações, boa parte de matérias-primas e de maquinário para o setor industrial. Esse é o resultado de um governo que acredita no Brasil e na sua capacidade econômica.  Mas, sobretudo, de um governo que acredita em seu povo. Aliem-se a isso os investimentos sociais, que sempre foram prioridades para um presidente que surgiu da classe trabalhadora e dela nunca se esqueceu ou a decepcionou.
 Lula estava certo, quando debaixo de críticas afirmou que a crise econômica internacional seria uma "marolinha" para o Brasil. O mais popular de nossos presidentes desde Getúlio e JK, chefiando um governo que recuperou o prestígio internacional e a auto-estima de nosso país, sabia exatamente o que falava naquele momento de incertezas. Hoje os Estados Unidos retomam o caminho de seu crescimento de forma quase tímida; países da rica Europa se vêem às voltas com o desemprego e a estagnação; a Grécia preocupa o mundo e busca reeguer-se depois de um colapso econômico e social. Enquanto isso, o Brasil superou a marolinha e surfa na onda do desenvolvimento e da prosperidade. Os brasileiros merecem.
 (*) Delúbio Soares é professor

Simplesmente amor

Atitudes simples, às vezes assumem um significado muito grande para nós. Ontem estávamos na sala em silêncio, eu fingindo ler o jornal e você espiando a televisão. Num recinto de poucos metros quadrados, eu e você calados, parecíamos estranhos.

De repente, você levantou-se e encaminhou-se a cozinha, passando por mim, me fez um ligeiro carinho na cabeça e beijou-me os cabelos. Eu que estava tão absorto, senti a presença do amor, palavra que para alguns parece ter sumido dos dicionários.

Entretanto esse seu singelo gesto me trouxe novamente à realidade, lembrando-me que o amor ainda estava presente, e surgia soberano, mesmo naquele nosso tácito silêncio. Se eu estivesse sozinho em casa, com certeza estaria vivendo um momento de tédio absoluto.

Mas a sua significativa atitude, me fez ver que não estava só, e a presença de minha mulher trouxe-me a mais absoluta sensação de conforto. Um sentimento tão grande que, tudo o que pudesse estar acontecendo fora das paredes de nosso apartamento, a mim parecia ser supérfluo, desnecessário, absolutamente descartável.

Minha querida mulher estava tão próxima, flutuando em nossa casa, fazendo-me lembrar que o nosso amor ainda estava vivo e soberano. Escrevi para dizer que adoro estar com você em qualquer circunstância, em qualquer lugar a qualquer hora. Ver nosso amor reinar no pequeno espaço de nossa intimidade, é para mim ser absolutamente feliz.

Te amo!!!