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Blog do Charles Bakalarczyk: As diversas reações ao frio...: "Formação de geada deixa o campo branco de gelo Embora a sequência de três dias enregelantes aqui no sul, sobrevivi. Ontem pela manhã, o term..."

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Câmara reforça a acusação das centrais contra Serra

Para meu amigo Laguardia 1989 é primeiro que 1988. O que fazer?...Quem sofre de TOCAL é assim mesmo rsss.
   
Aliado do presidenciável tucano José Serra, o PPS endereçou ofício ao Cedi (Centro de Documentação e Informação da Câmara).


Pediu informações sobre a participação de Serra no processo legislativo que resultou na regulamentação do seguro-desemprego e na criação do FAT.

Na resposta ao PPS, divulgada nesta quarta (14), o Cedi informou:

1. Serra foi “autor de emendas ao dispositivo que resultou no artigo 239 da Constituição Federal”.

Dito de outro modo: à época em que era deputado Constituinte, Serra não propôs o artigo 239, mas apresentou emendas.

O que diz o artigo 239? Destina a arrecadação do PIS (Programa de Integração Social) ao financiamento do seguro-desemprego.

O documento da Câmara não esmiúça o teor das emendas apresentadas por Serra. 

2. De resto, o texto do Centro de Documentação da Câmara anota que Serra “foi o autor do projeto de lei 2.250, de 1989.

Acrescenta que a proposta de Serra “tramitou conjuntamente com o projeto de lei 991”, que o então deputado Jorge Uequed (PMDB-RS) apresentara em 1988.

Os dois projetos, o de Serra e o anterior, de Uequed, tratam da regulamentação do seguro-desemprego e da criação do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

Munido desses dados, o PPS apressou-se em veicular na web notíciacom o seguinte título: “Câmara confirma que Serra ajudou a criar o FAT e o seguro desemprego”.

O texto reproduz a íntegra da resposta que o partido recebera do Cedi, o setor administra a “memória” da Câmara.

De fato, numa leitura apressada, a resposta do Cedi conduz à conclusão veiculada pelo PPS. Afinal, o deputado Serra fora autor de “emendas” e de um “projeto”.

O problema é que o documento do centro de documentação da Câmara remete para dois links.

Um traz o detalhamento da tramitação do projeto de Serra (aqui). Outro refaz o caminho da proposta de Uequed (aqui).

Em ambos há uma anotação que corrobora a acusação que, em manifesto, cinco centrais sindicais haviam dirigido a Serra.

Embora tenha sido “apensado” à proposição de Uequed (991/88), o projeto de Serra (2.250/89) foi “prejudicado pela aprovação” do primeiro.

O que disseram as centrais no documento anti-Serra? Que ele “mente” ao dizer que criou o FAT e tirou do papel o seguro-desemprego.

“Não fez nem uma coisa nem outra”, atacaram as cinco máquinas sindicais que apoiam a petista Dilma Rousseff: CUT, Força Sindical, CGBT, CTB e Nova Central.

O seguro-desemprego, anotaram as centrais, é obra da presidência de José Sarney. Criado e regulamentado em 1986, passou a “ser concedido imediatamente aos trabalhadores”.

Sobre o FAT, as centrais escreveram: “Foi criado pelo projeto de lei nº 991, de 1988, de autoria do deputado Jorge Uequed”.

Acrescentam: “Um ano depois, Serra apresentou um projeto sobre o FAT (nº 2.250/1989), que foi considerado prejudicado pelo plenário da Câmara”.

Ou seja, o ataque dos sindicalistas a Serra reproduz, nesse tópico, os dados que o Centro de Documentação da Câmara repassou ao PPS.

Alheio às informações oficiais, Serra escalou em direção à CUT, braço sindical do PT. Dedicou à entidade um vocábulo que nenhum sindicalista gosta de ouvir: Pelego.


Deu-se nesta quarta (14), num evento em que a UGT (União Geral dos Trabalhadores) repassou ao candidato suas propostas para o futuro governo.

Serra disse que, sob FHC, a CUT "era uma entidade sindical anti-pelega”. Depois que Lula chegou ao poder, tornou-se “uma entidade super-pelega”.

Em resposta pendurada na página da CUT na internet, o presidente da central, o petista Artur Henrique, reagiu em timbre acerbo.

Disse que “as declarações de Serra demonstram desequilíbrio”. Tachou-as de “tolas” e “deselegantes”. E aconselhou o tucano a se preparar para o desemprego:

“Esperamos que o candidato, no futuro próximo, saiba administrar [...] pelo menos o seu seguro-desemprego, que ele diz falsamente ser sua criação”.

À noite, no Rio, Serra voltou a pegar em lanças. Num encontro com artistas e intelectuais, disse que se instalou no Brasil uma "República Sindicalista".
Josias de Souza

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Blog do Charles Bakalarczyk: Na pampa sulina, Ficha Suja em chapa majoritária

Blog do Charles Bakalarczyk: Na pampa sulina, Ficha Suja em chapa majoritária: "Para Justiça Eleitoral, a ficha suja não limpa assim tão fácil... Não foi somente o frio e a geada que, nesse meio de semana, repercutiram n..."

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O compromisso e o desafio do governo Dilma

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É compromisso de governo de Dilma Rousseff - candidata do presidente Lula, do PT e dos partidos da base aliada - levar à prática a previsão contida em estudo sobre pobreza e miséria feito pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA). 


A pesquisa mostra que o Brasil pode superar a miséria até 2016 e diminuir a taxa nacional de pobreza absoluta (rendimento médio domiciliar per capita de até meio salário mínimo por mês). 

Dilma assume esse compromisso e tem todas as condições de fazer o que se propõe. 

O Brasil pode e vai criar nos próximos quatro anos de governo dela 10 milhões de empregos, e avançar nas obras de infraestrutura social, saneamento, habitação, transportes, na construção de 10 mil creches e centros poliesportivos, culturais e de inclusão digital. Continua>>>
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Planos de Governo

de Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
Existem ideias ambíguas na política. Todo mundo concorda que são relevantes, mas ninguém as aplica. Embora importantíssimas no discurso, querem dizer muito pouco na prática.
Um bom exemplo disso é a noção de “plano de governo”. Todos os personagens do processo eleitoral – eleitores, candidatos, magistrados, a imprensa – proclamam sua centralidade. Nenhum, no entanto, mostra que acredita mesmo nela através de condutas concretas.
A importância retórica dos planos de governo faz parte do senso comum do eleitor. Pobre ou rico, educado ou inculto, jovem ou maduro, todos afirmam que escolhem seus candidatos depois de “ouvir suas propostas”. Não são apenas as pessoas de alta escolaridade que dizem fazer assim, por ser isso o “correto” e o que se espera de cidadãos conscientes. Inversamente ao que apregoam os que insistem em ver o eleitor popular como ingênuo e tolo, mesmo os mais humildes têm esse discurso.
Na hora H, porém, as coisas mudam. Será que existe um eleitor tão desprovido de sentimentos que toma suas decisões de voto em função da comparação fria das propostas? Será que existem, na vida real, pessoas tão informadas que conseguem diferenciar boas e más sugestões para cada política? Será que, se existem, são em número que afete o resultado de uma eleição?
Isso para não dizer que é grande a proporção de pessoas que chega à reta final da eleição com ideias amadurecidas, antes que os candidatos tenham sequer apresentado seus planos. São os eleitores que possuem “lado”, identidades políticas e partidárias. Para esses, a decisão sobre em quem votar está tomada de véspera, pouco interessando se seu candidato tem ou deixa de ter a melhor proposta para o emprego, a segurança ou a saúde pública.
Agora, por exemplo. Terá alguém informação sobre o que Dilma ou Serra propõem para cada setor? Que sabe o que pretendem? No entanto, nas pesquisas, mais da metade dos eleitores já possui candidato na pergunta espontânea, o que costuma ser uma boa indicação do voto consolidado.
O curioso é que o desinteresse caminha de braços dados com a indefinição, e esta procura se justificar pelo desconhecimento das “propostas dos candidatos”. Ou seja, quem mais diz que as precisa conhecer são os que menos se expõem à comunicação das campanhas e os mais propensos a continuar a ignorá-las até o dia da eleição.
Resumindo: os interessados não precisam de “planos de governo” para se decidir e os desinteressados não vão nunca saber quais são.
Se, do lado dos eleitores, na prática, as “propostas” contam pouco, do lado dos candidatos as coisas não são diferentes. Cientes de que as pessoas dizem que são importantes apenas da boca para fora, eles costumam tratá-las como uma obrigação incômoda, um ritual inevitável, mas de pequena utilidade.
Quando começa a propaganda eleitoral na televisão, os “planos de governo” só servem para uma coisa: viram calhamaços (normalmente bem encadernados) que os candidatos exibem como prova de que “têm (muitas) propostas”. O que está lá dentro, ninguém sabe.
Para consumo externo e utilização pelas equipes de marketing, as filigranas e detalhes são irrelevantes. O que se quer são três, quatro, no máximo, cinco “ideias força”, que possam ser repetidas à exaustão. Na ausência delas, os marqueteiros, simplesmente, as inventam. Quem não se lembra do “fura-fila” de Celso Pitta, criação da fértil imaginação de Duda Mendonça? Não fazia parte das propostas do futuro prefeito de São Paulo, surgiu na campanha, mas foi fundamental para que vencesse.
Desimportantes para eleitores e políticos, os planos de governo entraram, este ano, na lista de exigências que os candidatos têm que satisfazer para obter registro na Justiça Eleitoral. É mais uma idiossincrasia da legislação brasileira, tão pródiga em inovações despropositadas e faz parte de nossa tradição cartorialista, para a qual a palavra escrita tem uma espécie de imponência. Como se os candidatos se sentissem obrigados a cumpri-los apenas por que foram arquivados na burocracia de algum tribunal!
O triste, para os “planos”, é que nem a Justiça os leva a sério. Dilma e Serra juntaram o que estava em cima de suas mesas, sem sequer se dar ao trabalho de ler o que enviavam para cumprir o rito. Em lá chegando, ganharam um carimbo e ficou tudo por isso mesmo, apesar dos protestos da imprensa.

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Caged deve apontar criação de mais de 1,5 milhão de empregos no primeiro semestre

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, informou há pouco que os números do Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - de junho estão sendo fechados e serão divulgados hoje às 11h. 
Com os dados de junho, o primeiro semestre do ano deve chegar a quase 1,5 milhão de empregos gerados. 
Baseado nesse saldo, o ministro estima que o ano de 2010 deve atingir a geração de 2,5 milhões de empregos formais.
Em maio, foram gerados 298.041 empregos formais. 
O saldo acumulado no ano, até maio, é de 1.260.368 empregos gerados.

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