Serra vira Tiririca: pior do que tá não fica! Já a pancadaria na mídia vai piorar, sim!



O candidato tucano virou Tiririca: para ele, o pior chegou; mas a velha mídia ainda pode fazer muito estrago
Serra já tentou ser bonzinho. Já tentou ser Zé. Tentou virar Lacerda, batendo à porta dos quartéis. Agora, virou o inquisidor-mor do Brasil (ou “caluniador”, como Dilma pregou na testa do tucano): nada disso deu resultado.
Serra encolhe, já beira os 20% dos votos na pesquisa Vox/Band/IG. Ele, a essa altura, virou uma espécie de Tiririca: pior do que está não fica.
O problema é que isso não tem graça nenhuma. Quanto mais despenca, mais Serra se afunda no gueto: vira um candidato acuado, ressentido, que mexe com os piores sentimentos do conservadorismo no Brasil. Quem fica ao lado dele é só a turma que quer conter o “comunismo”, que chama Bolsa-Família de “bolsa-esmola”, que insiste em chamar Lula de ”analfabeto”, “nordestino ignorante”, ”apedeuta”.
Passada a eleição, o tucano provavelmente vai ser lançado ao ostracismo. Mas o discurso do ressentimento – que ele encampou – seguirá vivo. Especialmente na velha imprensa. O festival de escândalos fabricados às vésperas da eleição mostra qual o clima que se pode esperar durante um provável governo Dilma. A guerra vai seguir. Engana-se quem pensa que o céu ficará desanuviado. Não. Derrotada e minoritária, a mídia velha vai ficar ainda mais aguerrida. Testará a capacidade de resistência de Dilma.
Lula não comprou essa briga de frente. Confiou em sua capacidade de ser o comunicador maior do governo, comendo pelas beiradas a velha mídia. Dilma não tem (ainda) a capacidade de mobilização de Lula. Como Dilma vai enfrentar a “Veja”, “O Globo”, a “Folha”, o “Estadão”?
Os três últimos são da velha escola golpista. A primeira é da nova escola fascista.
A provável presidenta Dilma travará essa batalha sozinha, no peito e na maciota, como fez Lula? Não. Essa precisa ser uma batalha da sociedade.  
 Há quem defenda a necessidade de uma articulação de partidos, sindicatos, movimentos sindicais, blogueiros e jornalistas progressistas, para dizer à turma (sedenta de sangue) que está do outro lado: se tentarem avançar o sinal, haverá reação.
Agora, na reta final da eleição, ou nos próximos meses, no início de um provável governo Dilma, a sociedade brasileira terá que dar conta dessa questão. A democracia brasileira precisa enfrentar e enterrar os velhos barões da mídia. Eles levarão uma surra nas urnas, abraçados ao candidato tucano. Mas - ao contrário de Serra -  ainda não viraram Tiririca: são capazes de coisas muito piores do que promover crises e inventar escândalos. Já provaram isso no passado, como escrevi aqui.

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AMOR E RENÚNCIAS

States - Jovem britânico banido por ofender Obama via email

Amigos internautas, lembram do jornalista que fez uma reportagem contra o presidente Lula no começo do governo dele?...
Lembram da cobertura que o PIG fez?...
O presidente foi taxado de Ditador, Autoritário o escambau, etc e tal [Recordando]...
Pois bem, leia abaixo o que aconteceu nos States e como um dos muitos jornaiszinhos do pig publicou a matéria. Prestem atenção ao tom. Cadê a indignação?...

O Globo
Um adolescente britânico de 17 anos foi banido para sempre dos Estados Unidos por, após uma bebedeira, escrever um email para o presidente Barack Obama repleto de ofensas, como informa nesta segunda-feira o diário "New York Daily News".
A mensagem foi enviada por Luke Angel, da Inglaterra, no último sábado - quando os americanos lembravam os nove anos dos atentados do 11 de Setembro - e acabou interceptada pelo FBI, a polícia federal dos EUA.
O adolescente então recebeu a visita das autoridades britânicas em sua casa em Bedfordshire, na Inglaterra, e admitiu ter enviado o email para a Casa Branca, embora ainda não consiga lembrar o que escreveu.
- Ele enviou um email para a Casa Branca com uma linguagem totalmente ameaçadora e abusiva - disse um porta-voz da polícia britânica.
Além disso, Luke, que não foi detido e não enfrentará qualquer processo criminal, foi informado de que não poderia nunca mais entrar nos EUA.
- Eu realmente não me importo com isso. Sei que meus pais não estão muito felizes. A polícia veio aqui, tirou uma foto minha e disse que eu estava banido dos EUA - contou à imprensa britânica o jovem, que explicou que enviou a mensagem após ver um programa na TV sobre o 11 de Setembro.

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A Pena e o Camelo


        Às vezes, nos irritamos com reações exageradas de nosso próximo. Fazemos um pequeno comentário, uma brincadeira e eis que a pessoa chora ou se revolta. Uma lenda do deserto conta a história de um homem que ia mudar-se de oásis e começou a carregar o seu camelo. Ele colocou os tapetes, os utensílios de cozinha, os baús de roupas (e o camelo agüentava tudo). Quando ia saindo, lembrou-se de uma linda pena azul que seu pai lhe tinha presenteado. Resolveu pegá-la e a colocou em cima do camelo. Neste momento, o animal arriou com o peso e morreu. "Meu camelo não agüentou o peso de uma pena", deve ter pensado o homem. Às vezes, pensamos o mesmo do nosso próximo, sem entender que nossa brincadeira pode ter sido a gota que transbordou a taça do sofrimento.

(Paulo Coelho)

Programa de calouros


Por Carlos Chagas

Tivessem um pouquinho de coragem e os quatro principais candidatos presidenciais teriam feito reunir seus representantes, ontem, para dar um basta à humilhação a que se submetem nos debates promovidos pelas redes de televisão. Um grito de independência para prevenir novos vexames marcados para seus próximos encontros.
Não dá para assistir outra vez, sem protestar, esse engessamento absurdo dos candidatos às tais “regras dos debates”. É verdade que quando a campanha começou concordaram todos com a submissão aos limites de tempo para suas respostas e, mais ainda, com a momentânea ditadura dos mediadores, responsável pela grosseria dos cortes de áudio e vídeo daqueles  que se encontram terminando seus raciocínios e são interrompidos por conta da truculência das normas antes acordadas. Para o bom andamento dos debates, seria necessário aplicar o  verbo “flexibilizar”,  tão a gosto dos neoliberais. Se um candidato encontra-se em meio ou no final de uma exposição, mandariam  o bom senso e a educação que  pudesse terminá-la.  Depois, é claro, a extensão de tempo seria oferecida aos demais, a título de compensação.
O que fica ridículo é assistir possíveis futuros presidentes da República no papel de meninos de curso primário submetidos à palmatória do mestre-escola. Alguns mediadores, diga-se, até constrangidos pela obrigação de cortar quem tem a palavra, como ainda domingo na Rede-TV. Outros, nem tanto, porque prevalecem, em maioria, os  arrogantes, aqueles que andam atrás de alguns minutos de glória indevida, abusando do rótulo tornado  pejorativo quando chamam os convidados  de "candidato".
Como todos os postulantes ao palácio do Planalto submetem-se às determinações das redes,  ávidas de faturar o prestígio alheio, fica difícil que nos próximos debates venham a impor a lógica de suas prerrogativas. Continuarão sendo cortados ou, pior ainda, levados a reduzir respostas  pela metade, sempre de olho nos implacáveis reloginhos que prejudicam e até distorcem suas mensagens.
Guardadas as proporções, os debates transformaram-se num programa de calouros onde não faltam, sequer, os intervalos faturados a peso de ouro, onde os candidatos transformam-se em propagandistas de sabonetes, supermercados ou veículos a preço de ocasião. Será um dos exageros do modelo econômico que nos assola e diante do qual todos baixam a cabeça?

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Há, por toda parte, da direita à esquerda, uma certa perplexidade. Intelectuais à esquerda e à direita se debruçam sobre a campanha eleitoral com uma ponta de saudosismo em relação ao passado e desprezo pela aparente despolitização do eleitorado. O domínio do marketing, a presença do Tiririca e a influência de Lula são apontados como sinais de que a democracia brasileira está às vésperas de um naufrágio.
Em um caderno especial, “Desafios do Novo Presidente”, o Estadão exibe sua saudade de um tempo em que ainda era possível controlar o protagonismo das multidões para negociar, por cima,  uma “solução política”. Foi assim no movimento das Diretas Já! , em que o vozerio das ruas foi instrumentalizado para buscar uma democracia “de bastidores”. “Democracia à brasileira”, anuncia o Estadão, obviamente sem notar a ironia contida na escolha da foto. Se tivesse escolhido uma imagem da greve dos metalúrgicos do ABC, em 1980, não seria, naturalmente, o Estadão, embora a greve tenha sido o golpe que de fato chacoalhou o regime militar.
Na Folha, um colunista identificou no Tiririca o símbolo de tudo o que há de errado com a política brasileira. Ele se esqueceu que a despolitização é herança da cidadania negada e está explícita não só nos candidatos bizarros, mas também em partidos que não resistem a prévias internas para a escolha do candidato a presidente. O dedaço, como se sabe, é um mal apenas quando praticado pelo atual presidente da República, nunca quando se dá em um apartamento de Higienópolis. Politização exige engajamento. A  amnésia do colunista se estende à campanha movida contra as tênues tentativas do governo Lula de promover a cidadania política, através das conferências nacionais e do Plano Nacional de Direitos Humanos, campanha da qual fez parte…  a Folha.
O Globo de domingo gastou uma página inteira de papel e tinta para falar em Vazio de ideias, por que a apatia e a ausência de reflexão tomaram conta da campanha eleitoral. Na página, o poeta Claufe Rodrigues prega “mudar radicalmente o sistema de representação”. Será que ele sonha com o voto censitário? O jornalista Eugenio Bucci trata como “discurso autoritário”  a propaganda eleitoral de Dilma Rousseff que dá ênfase à ascensão social (‘”pusemos” não sei quantos brasileiros na classe média’). O sociólogo Bernardo Sorj fala em “massa apática”, sustentada pela “classe média pagadora, que se preocupa com problemas como liberdade de expressão, transparência do Estado e corrupção”.
Curiosamente, as pílulas de O Globo revelam mais sobre os entrevistados do que sobre a população brasileira, os eleitores brasileiros e a conjuntura política e econômica do Brasil. Revelam desconhecimento, preguiça intelectual e a falta de reflexão que eles, os entrevistados, preferem atribuir — como sempre — “aos outros”.
Infelizmente, pouca gente tem se dedicado até agora a estudar a erupção política de milhões de brasileiros como resultado da ascensão social que eles viveram nos últimos anos. O fenômeno, em números, foi retratado mais recentemente no estudo A Nova Classe Média: o Lado Brilhante dos Pobres, da Fundação Getúlio Vargas. Do ponto de vista da ciência política, foi estudado por André Singer, em Raízes sociais e ideológicas do Lulismo.
Além da ignorância, no entanto, torcer o nariz para a atual campanha eleitoral também serve a um objetivo político: desqualificar antecipadamente os eleitos. Para além do golpismo, no entanto, está a perplexidade de classe — e aqui localizamos a esquina onde se encontram direitistas e esquerdistas (alguns, pelo menos). O Brasil é um país de extrema concentração de poder, de riqueza e de saber. E o fenômeno que vai influenciar as eleições brasileiras a longo prazo representa uma ameaça a essa sociedade, em que as “ideias” políticas, de comportamento e de consumo “vertem” dos ungidos em direção às massas.
Assistimos, em câmera lenta, a uma revolução nos papéis sociais, que vai se acelerar quando a ascensão econômica se combinar com a interiorização do conhecimento, o acesso à universidade e as tecnologias de informação.
Perplexos, os que se acreditam mantenedores de nossa ordem hierarquizada confundem sua irrelevância com a decadência definitiva da democracia brasileira. É um jeito elegante de dizer que eles sentem desprezo pelos pobres.
por Luiz Carlos Azenha
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OUSE

Conta uma antiga lenda que, na Idade Média, um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.
Na verdade, o autor do crime era pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento procurou-se um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino.
O homem foi levado a julgamento e o resultado seria a forca.
Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta historia.
O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência.
Disse o juiz:
- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor; vou escrever em um pedaço de
papel a palavra INOCENTE e noutro pedaço a palavra CULPADO.
Você sorteará um dos papeis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidira seu destino, determinou o juiz.
Sem que o acusado percebesse, o juiz separou os dois papeis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca.
Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem.

O juiz colocou os dois papeis em uma mesa e mandou o acusado escolher um.

O homem pensou alguns segundos e pressentindo a vibração, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papeis e
rapidamente colocou-o na boca e o engoliu.

Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.

- Mas o que você fez ? E agora ? Como vamos saber qual seu veredicto ?

- É muito fácil, respondeu o homem.
- Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o seu contrário.

Imediatamente o homem foi libertado.
 
Mensagem: Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar e de lutar até o ultimo momento
 
USE A CRIATIVIDADE!
QUANDO TUDO PARECER PERDIDO.
OUSE!!


                                                           desconheço autor