Shoms em Copacabana np Réveillon: A História

1. A avaliação do réveillon feita durante o ano de 1992, com público crescente na praia de Copacabana, apontou para o prefeito eleito os riscos do turbilhão de pessoas na saída logo após a queima de fogos. Assim, foi programado para a passagem do ano -1993-1994- shows na praia de Copacabana para reter o público. Nesse ano, Jorge Ben -por razões numerológicas- mudou o nome no réveillon para Jorge Benjor. Cantou também Tim Maia.


Cesar Maia

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2. O sucesso foi duplo: a saída se deu de forma espaçada por 2 horas, sem o tumulto de antes. As críticas foram muitas, de que com isso o réveillon se descaracterizava, pois devia ser uma festa religiosa junto ao mar e de queima de fogos e nada mais. Os nomes dos críticos estavam entre os mais midiáticos intelectuais.
                        
3. No ano seguinte o show de Rod Stewart bateu recordes de público e espaçou ainda mais a saída do réveillon por 3 horas. Finalmente, o Tributo a Tom Jobim -com Gal, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Paulinho da Viola...- consolidou o réveillon com shows. Mas havia a necessidade de transformar a queima de fogos num espetáculo da mesma qualidade. A queima de fogos foi criada pelos empresários Ricardo Amaral e Mariu's e, ao lado, a cascata do Méridien.
                        
4. Dos 8 a 10 minutos anteriores, o tempo foi dobrado para 20 minutos e a qualidade e diversidade dos fogos também. Um problema técnico na queima de fogos de 2000, num último ano de governo, terminou por exigir o uso de balsas, o que passou a ocorrer no réveillon 2001-2002. Finalmente ocorreu o previsto: o réveillon passou a concorrer com o carnaval na ocupação da rede hoteleira e passou a ser um atrativo turístico, o que não era até 1992.
                        
5. Em tempo: a confusão ocorrida no show do Roberto Carlos, este ano, foi apenas por não terem aberto as gavetas com o planejamento do show do Rolling Stones. Shows dessa importância têm planejamento inverso ao réveillon. Neles, o público chega horas antes do show e sai todo junto logo após. Não há necessidade de se fechar cedo a avenida, deve-se flexibilizar o estacionamento, e deve-se concentrar tudo nos corredores de escoamento do público, no final, com filas dos ônibus estacionados esperando o público, além do metrô.

                                                * * *

CÂMARA MUNICIPAL APROVA AS CONTAS DOS PREFEITOS DE 2008 E 2009!
                    
1.  Parecer prévio do Tribunal de Contas das Contas de 2009, que foi aprovado pela Câmara Municipal. Conheça.
                    
2. Trechos do discurso do líder do DEM -vereador Eider Dantas-, se referindo às Contas de 2008 (e por desdobramento as de 2009), que também foram aprovadas:
        
2.1-  A lei do Fundeb não abordou a questão de municípios que matriculam muito mais alunos que a média do Estado. Explica-se, pois nas grandes cidades, apenas uma -a prefeitura do Rio de Janeiro- tem 100% das escolas públicas municipais de ensino fundamental. A prefeitura de S. Paulo, por exemplo, tem 50% delas, dividindo com o Governo do Estado de SP.  O Rio-Capital como é caso único e tem 100% das escolas públicas de ensino fundamental, tem "sobra", como chamam alguns e, naturalmente, aplica esta chamada "sobra",  em Educação, nas escolas municipais. O ministério da fazenda, na avaliação da LRF reconhece essa aplicação. Naturalmente, pois seria  curioso aplicar os recursos em Educação e não poder contabilizá-los na função Educação. A omissão no texto da lei do Fundeb se deu, provavelmente, por ser um caso único e o relator não ter sido alertado. A alternativa nunca poderia ser reduzir as matriculas  proporcionalmente, o que seria um absurdo.
      
2.2-  Em 2004 a prefeitura do Rio aplicou em Educação R$ 1.207.942.000. Em 2005, aplicou R$ 1.341.857.000. Em 2006 aplicou R$ 1.441.166.000. Em  2007 aplicou R$ 1.542.849.000. Em 2008 aplicou R$ 1.915.544.000. E em 2009 aplicou R$ 1.987.310.362,67. Descontando a inflação pelo IPCA, aplicou 2009, abaixo de 2008, conforme mostra o Diário Oficial. Um crescimento nominal em 4 anos do governo anterior de +58,6%. Nesse período o IPCA  cresceu +20,7%.  Com isso a participação da Educação nas Receitas Constitucionais na forma prevista na lei do Fundeb, foi de 25,76% em 2004, foi de 25,66% em  2005, foi de 25,41% em 2006, foi de 27,27% em 2007 e 28,91% em 2008, um  recorde histórico no Rio. Isso não inclui o pagamento dos aposentados, o que elevaria para 38,5% essa relação. Em 2009 o Diário Oficial registra 27,57%, um pouco abaixo de 2008.
      
2.3- A lei do Fundeb exclui explicitamente contabilizar em  Educação as aplicações com recursos do Salário Educação, as aplicações em merenda escolar, e as aplicações em transporte escolar. Mesmo que pareça paradoxal, é isso assim, seja antes quanto agora e é rigorosamente cumprido, pois é texto explicito da lei.  Se fosse possível inclui-los na função Educação na forma do Fundeb, a prefeitura do Rio em 2008 em vez dos 28,91% aplicados teria contabilizado aplicações de 31,2%, (incluindo é claro, esses valores  também nas receitas).

                                                * * *

BRASIL PASSA A SER PERIFERIA COMERCIAL DA CHINA!
                
(Folha de SP, 31) Em 2005, a China respondia por mais de 10% das importações brasileiras em apenas 6 de 19 setores industriais; já nos doze meses encerrados em agosto de 2010, isso ocorria em 12 setores. Nesse período, US$ 21,4 bilhões foram importados dos chineses, valor que representa 14,5% das compras brasileiras -contra 7,3% em 2005.


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Briguilino


Você recebeu um convite para o dihitt.com.br

Joel convidou você para participar do diHITT. Um site para divulgação e troca de notícias e opiniões feito com o conteúdo enviado pelos próprios usuários.

No diHITT você encontra conteúdo interessante, gente formadora de opinião e muita interatividade.

Aceite o convite visitando o link abaixo:
http://www.dihitt.com.br/v/423a8dc80ff8c1a0b06d5174ce022cef

-- Equipe diHITT

Dilma Rousseff recebeu a visita do primeiro-ministro da Bulgária, Boyco Borrisov.

Mandachuva no país de origem do pai de Dilma, Borrisov enxerga na gestão da nova presidente brasileira uma janela de oportunidades.

 

Conversou com Dilma sobre a intensificação das relações do Brasil com a Bulgária. Discutiram projetos nos setores de transportes e tecnologia da informação.

 

Dilma e Borrisov trocaram presentes. Apreciador do futebol, o visitante recebeu da anfitriã uma bola de prata.

 

Borrisov deu a Dilma uma árvore genealógica da família dela. Junto, uma foto da irmão do pai de Dilma, Vana.

 

O búlgaro Pétar Russév, pai de Dilma, era advogado. Militava no Partido Comunista da Bulgária.

 

Aportou no Brasil no final da década de 30. Deixando para trás, um filho búlgaro, Luben, Péter desembarcou em Salvador (BA).

 

Afugentado pelo clima, que considerou excessivamente quente, mudou-se para a Argentina.

 

Alguns anos depois, voltou para o Brasil, fixando-se em São Paulo. Numa visita a Uberaba (MG), conheceu a brasileira Dilma Jane Silva.

 

Casaram-se. Depois, mudaram-se para Belo Horizonte e tiveram filhos. Entre eles Dilma Vana Rousseff, nascida em 14 de dezembro de 1947.

 

O Vana enganchado no sobrenome de Dilma é homenagem à irmã de seu pai, aquela cuja foto o primeiro-ministro búlgaro anexou à árvore genealógica.

 

Por que Rousseff se o pai se chamava Russév? Deve-se o ajuste a uma decisão do pai de Dilma, que ajustou o próprio nome, para facilitar sua vida no Brasil.

 

O Pétar, abrasileirado, virou Pedro. O Russév, afrancesado, tornou-se Rousseff.

 

Na conversa com Borrisov, Dilma comprometeu-se a visitar a Bulgária. O primeiro-ministro disse a ela que a posse é atração também no país de seu pai.

 

A visita deve ocorrer ainda em 2011, durante um tour que Dilma fará à Europa. Desembarcará na Bulgária durante um festival de cinema, no verão.

 

Mantido por Dilma na cadeira de assessor internacional da Presidência, o grão-petê Marco Aurélio Garcia informou:

 

Além do encontro com Russév, Dilma já agendou pelo menos três encontros bilaterais com chefes de Estado estrangeiros que virão para a posse.

 

Vai à mesa com Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia), José Alberto Mujica (Uruguai) e José Sócrates (primeiro-ministro de Portugal).

 

Dilma pretendia avistar-se também com Cristina Kirchner. A presidente da Argentina, porém, decidiu não dar as caras.

 

Constrangimento? De jeito nenhum, disse Garcia. Cristina, segundo ele, "passa por um momento pessoal difícil".

 

Vem da perda do marido, Néstor Kirchner, morto em outubro. Por isso, teria decidido cruzar o Natal e a passagem do ano em família.

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Briguilino


Grato pelo apoio que sempre me deram e um feliz 2011 para todos

Terminamos o ano de 2010. Só voltaremos dia 10 de janeiro. Férias merecidas para mim e para a redação do Blog, para o Aristeu Moreira, a Tatiana Carlotti e para toda a equipe de colaboradores voluntários que tornaram este diário possível durante estes longos e difíceis quatro anos e meio.

Sou grato a eles que me ajudaram a atravessar essa importante fase de minha vida e de nosso Brasil, agora concluída com a eleição de nossa primeira presidente mulher, Dilma Rousseff e com o fim do governo Lula aprovado e apoiado por quase todo o povo brasileiro.


São conquistas - várias, e particularmente estas duas - de todos nós que sempre acreditamos no rumo de nosso projeto, na liderança do presidente Lula e no PT. Minha gratidão e agradecimento, estejam certos, realmente não têm limites quando me recordo do apoio, afeto e carinho da militância do PT em todo o Brasil para comigo, mesmo quando divergem de minhas posições e propostas.

Os mesmos sentimentos tenho, também, em relação ao apoio e à solidariedade dos milhares de cidadãos sem partido ou de outros partidos, que acreditaram na minha inocência e me defendem diariamente contra as calúnias e as sistemáticas campanhas que grande parte da mídia faz contra minha imagem e honra.

2011,  tudo indica,  será o ano em que finalmente serei julgado pela Suprema Corte, seis anos após ter se iniciado todo esse processo político e quatro depois dele ter chegado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Espero e confio contar novamente com o apoio de todos, fundamental para o êxito nas lutas que enfrentei até aqui.

No ano que vem vamos renovar e mudar nosso blog para estar à altura desta batalha e do apoio que daremos ao governo Dilma Rousseff - nós e a maioria do povo brasileiro. Ápoio indispensável para continuarmos avançando no rumo de um Brasil de justiça e igualdade, soberano e democrático.

Um grande abraço a todos
Zé Dirceu
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Adeus 2010

 PERSONALIDADE DO ANO — Paul, o polvo alemão que previu todos os resultados da Copa.

TROFÉU "VAMOS VER NO QUE VAI DAR" DO ANO — Empate: Dilma Rousseff e Tiririca.

LÁZAROS DO ANO (OU "EU TAMBÉM ESTOU LOUCA DE SAUDADE, QUERIDO, MAS ANTES VÁ TIRAR ESSA ROUPA E TOMAR UM BANHO") — Os mineiros soterrados do Chile.

TROFÉU "OVO NO FIOFÓ DA GALINHA" DO ANO — A discussão sobre o que fazer com os royalties do pré-sal antes que uma gota do petróleo tenha sido extraída.

ANTICLÍMACES DO ANO — A revelação de que o que diplomatas dizem e fazem em segredo não se parece nada com o que eles dizem e fazem em público e a revelação de que o Ricky Martin é gay.

FILME DO ANO — A tomada do Complexo do Alemão.

ARGENTINOS DO ANO — Messi, Conca e Cristina Kirchner, que também concorreu ao prêmio de Melhor Viúva.

MARADONA DO ANO — Maradona.

MELHOR JOGO QUE NÃO HOUVE DO ANO — Inter de Porto Alegre x Inter de Milão.

"OLÉ" DO ANO — Espanha campeã do mundo.
 
 "O QUÊ?!" DO ANO — O Papa admite o uso de camisinha em ocasiões especiais.
 
FIGURA EMBLEMÁTICA DO ANO, TALVEZ DO SÉCULO — Lady Gaga.

E QUANDO VOCÊ PENSAVA QUE O ANO TERMINARIA SEM QUE A JUSTIÇA BRASILEIRA FIZESSE MAIS UMA DAS SUAS... — Ficha limpa para o Maluf.

INÊS
(Da série "Poesia numa hora destas?!")
Ela tinha as unhas do pé
pintadas de dourado
— eu deveria ter me flagrado.
Ela tinha uma flor de Lys tatuada
nas costas apontando para o rego
— pra onde iria meu sossego?
Ela gostava da Camille Paglia
e de esportes radicais
— como eu não vi os sinais?
Agora é tarde, Inês está aí
e eu é que morri.
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2011 o que nos espera

Ou... desespera
A esquerda brasileira deve se preparar para uma luta titânica nos próximos meses e anos vindouros. A calmaria atual, só perturbada pelas conjeturas em torno do novo governo, é só a bonança que antecede a tempestade.

Quando José Serra decidiu não enfrentar Lula diretamente na eleição de 2010, ele traçou o destino de sua campanha. Esta só poderia se dar pela desqualificação da candidata da situação, Dilma Roussef. De si mesmo, Serra não podia mostrar muita coisa, pois não queria exibir o anti-Lula que, na verdade, era. Das duas, ambas só poderia, portanto, ou se afirmar esvaziando Dilma, ou preenchendo o perfil desta de coisas negativas.

Esvaziar Dilma, embora tentado, mostrou-se difícil. As insinuações de que ela seria um “poste”, de que seria apenas uma “sombra” do presidente Lula, etc., esbarraram no crescimento pessoal da candidata que foi ganhando, ainda que de forma lenta, gradual, e não muito segura, cada vez mais personalidade e luz própria na disputa.

Restou, portanto, como mais tentador e promissor, o caminho do ataque cada vez mais indiscriminado contra tudo e contra todos que pudessem ajudar Dilma, inclusive, ela própria. Desse caminho pedregoso escolhido por Serra e seu marketing, saíram “achados” como os de acusar Evo Morales de subserviência, senão cumplicidade, com o narcotráfico, e as pesadas pedradas (essas sim não eram bolinhas de papel) do aborto, da corrupção em seu gabinete, etc.

Serra teve ajuda nisso: a mídia sempre-alerta se encarregou de começar a caça a algo no passado de Dilma que lhe sujasse as mãos, de sangue, ou de dinheiro subtraído a bancos, ou de outras fontes, durante a ditadura militar. Isso também não deu em nada. Nem mesmo os papéis revelados pelo Wikileaks, onde antigo embaixador dos EUA levanta suspeitas sobre a participação de Dilma no “planejamento de assaltos a banco” e ao famoso “cofre do Ademar” chegam a levantar qualquer acusação digna de ser levada a sério.

Por outro lado, a “candidata terceira-via”, Marina da Silva, e a CNBB, adotaram a política de maior inspiração em Pôncio Pilatos do que no Cristo, lavando vergonhosamente as mãos diante da enxurrada de acusações e assacações que começaram a se avolumar, uma, na esperança de captar votos que de Dilma emigrassem por questões religiosas, outra no propósito de manter cativo seu rebanho em sua histórica disputa com o Estado secular, coisa que no Brasil remonta ao século XIX.

Foi este conjunto de fatores, com raiz na escolha do candidato Serra quanto ao estilo de sua campanha, que escancarou a porta para a participação cada vez mais intensa da extrema direita na campanha eleitoral, com um espaço que antes era mais restrito. Essa participação se deu em três frentes: a dos viúvos da ditadura, a da Opus Dei concentrada entre bispos da CNBB/São Paulo, e a daqueles que se sentem ameaçados em seus privilégios por verem pobres ou ex-pobres comprando/passeando em shopping-centers ou viajando de avião.

Isso deu à campanha de 2010 o tom odioso, vulgar baixo que ela teve, da direita para a esquerda, não o contrário. Além das filipetas derramadas a partir dos púlpitos religiosos que estavam em conluio com esse verdadeiro pacto demoníaco de extrema-direita, esta descobriu de imediato a internet como veículo de difamação. Enquanto isso, boa parte da nossa esquerda titubeava no partidor, como costuma fazer quanto às comunicações. O que salvou um pouco do espaço foi a comunidade dos que chamo blogueiramente de “os irregulares de Baker Street”, lembrando os jovens de rua que ajudavam o famoso detetive de Conan Doyle em suas investigações.

A questão é que essa direita, desperta de sua letargia, veio para ficar, e vai entrar no espaço político sempre que estiver disposta a desqualificá’-lo, como tentou fazer em 2010. Bom, deve-se reconhecer que, como os adeptos do Tea Party em relação ao Partido Republicano tradicional, eles podem tanto ajudar como atrapalhar seus aliados, por não terem, no fundo, compromisso com eles nem com o seu espaço político. Mas certamente estarão, sempre que puderem, envenenando o espaço político geral com a sanha de seus preconceitos. Com relação a Dilma, estarão naquela palavra de ordem antigamente lançada contra Juscelino: não deve se candidatar; se candidata, etc. até o se empossada, não deve governar.

Assim sendo, a esquerda deve se preparar para uma luta titânica nos próximos meses e anos vindouros. A calmaria atual, só perturbada pelas conjeturas em torno do novo governo, é só a bonança que antecede a tempestade. O arco contra Dilma reuniu uma frente que vai dos liberais do The Economist e do Financial Times, passando pelo Papa e pelos reacionários de Wall Street, até os porões ainda vivos da ditadura.

Souberam mobilizar as frentes comunicativas ao seu dispor, coisa em que a esquerda claudica tradicionalmente. Estão vivos: esse é o perigo que nos aguarda. Mas sabemos que a vida é um combate, etc. Vamos a ele, assim como viemos até aqui.

Às leitoras e aos leitores que nos acompanharam até aqui em 2010, desejamos um Feliz Natal e um Ano Novo recheado do bom combate. Até o ano.

Flávio Aguiar é correspondente internacional da Carta Maior em Berlim.
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10 previsões previsíveis para 2011

(*) Nelito Fernandes facilita a vida de pais de santos, cartomantes e videntes e apresenta as previsões infalíveis para o novo ano.
Época
Todo fim de ano, pais de santos, cartomantes e videntes em geral tentam, em vão, adivinhar o futuro. Mas não é tão difícil assim prever o que vem por aí. Para facilitar o trabalho dessa turma, apresento as previsões infalíveis para 2011. No ano passado eu acertei todas.

1) Uma estrela mirim ou teen americana vai entrar em clínica de reabilitação.

2) São Paulo ou Rio será alagada por um temporal e a prefeitura dirá que caiu num só dia toda a chuva prevista para os próximos seis meses.

3) Um crime hediondo chocará o Rio, o governador dirá que basta, uma multidão fará uma passeata vestida de branco e o Congresso vai aprovar leis mais duras para o tráfico.

4) O PSDB não saberá fazer oposição e não encontrará uma bandeira.

5) Ahmadinejad vai dizer que é perseguido e que seus fins são pacíficos.

6) Dado Dolabella vai dizer que é perseguido e que seus fins são pacíficos.

7) Chavez aprovará mais 10 anos de mandato "a pedido do povo".

8) A Rede TV divulgará que o Pânico marcou 4 pontos no Ibope.

9) Três ex-BBBs serão capa da Playboy. Talvez juntas.

10) As previsões para 2011 valerão para 2012. E para 2013, 2014, 2015...

* Repórter da sucursal Rio de ÉPOCA, escritor, autor teatral e redator de humor do Multishow. Nesta coluna tenta misturar humor e opinião comentando o noticiário, embora admita que na maioria das vezes é difícil manter o humor.