Cinema

[...] Giuliana Flores lança promoção para filmes

O glamour e brilho do cinema, aliado ao romantismo das flores. Essa é a ideia da  Giuliana Flores ao lançar a nova campanha promocional em parceria com a Playarte.
Para o lançamento do novo filme “O Noivo da Minha Melhor Amiga” foram selecionados especialmente para a ação diversos arranjos florais da Giuliana Flores. E, entre os dias 10 e 17 de maio, quem adquirir um dos kits especiais, irá levar um par de ingressos para assistir o novo longa metragem.
O filme, que traz Kate Hudson, vencedora do Globo de Ouro, no elenco, é uma comédia romântica baseada no livro bestseller “O Noivo da Minha Melhor Amiga” de Emily Giffin. O filme chega às salas de cinema de todo o país no próximo dia 13 de maio.
A promoção irá começar nas redes sociais da Giuliana Flores, como twitter, facebook e blog, e depois se estender para a loja virtual da empresa.
Para Juliano Souza, Gerente de Marketing da Giuliana Flores, as redes sociais são ferramentas fundamentais para o sucesso de uma ação de marketing. “É extremamente importante levar promoções na web 2.0, pois são as ferramentas de marketing direto que mais crescem na era digital. Esse público presente nas redes, quando impactado com promoções exclusivas tende a propagar essa informação com mais rapidez. Dessa forma, aumentando o número de seguidores, e auxiliando a difundir cada vez mais a marca”, afirma.

Para rir um tiquinho

A VELA, O LEÃO E A CORDA!

Imagine-se  na África, pendurado numa árvore por uma corda que está presa no chão, uma vela queimando a corda e um leão em baixo à espera que a corda se queime. O que você faria para se salvar?
 


 
Pensa um pouco, antes de ver a resposta
 

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A solução é: 

 

 

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Cantar  Parabéns para o Leão... 


  Nem adianta me xingar eu tb fiquei pensando.......

 








Boletim Focus

Alguns dirão que estou misturando alhos com bugalhos, barulhos com baralhos, Jesus com Genésio e que o cu não tem nada a ver com as calças. Pode até ser. Mas, tenho convicção que estou certo. Leiam e reflitam:

  • Pela  segunda semana consecutiva  o "mercado" através do Boletim Focus reduz a expectativa de inflação para 2010. 
  • Os economistas, especialistas e jornalistas econômicos [renumerados pela banca] não apresentam mil razões para selic subir.
Então o que fazer para arranjar desculpas para o COPOM  não baixar a selic na próxima reunião?...

Criar um escândalo, mirar num ministro importante do governo e manchetear a vontade. E, qual o melhor nome?...

Tchan, tchan, tchan...

Ele mesmo, Antonio Palocci.

E por que ele, qual é a lógica deste movimento?...

Simples. Palocci é o homem de confiança absoluta da agiotagem nacional.   

E o Tombini , [por enquanto] será poupado.

Drogas

“A guerra às drogas mostrou-se ineficiente”, afirma o presidente da Fiocruz

A Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia produziu um relatório, liberado em abril, após 18 meses de debates, no qual conclui que a maconha é a droga ilícita com menor potencial nocivo à saúde. O documento, que deve ser entregue ao governo em julho, propõe uma forma alternativa de combate ao problema, visto que “alcançar um mundo sem drogas revelou-se um objetivo ilusório”.


A instituição, formada por especialistas de diversas áreas, como saúde, direito, jornalismo, segurança pública, atletas, movimentos sociais, entre outras, pede que se realize um “debate franco” sobre o tema e que seja discutida a regulação da produção da maconha para consumo próprio e a descriminalização do seu uso. O relatório cita ainda os exemplos de Espanha, Holanda e Portugal, que adotaram medidas semelhantes às indicadas pela Comissão.

CartaCapital conversou sobre o relatório com o presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia, o médico Paulo Gadelha, que defende a “despenalização” do usuário, ou seja, ainda há o crime, mas sem prisão como punição.

CartaCapital: O relatório propõe uma nova abordagem no combate às drogas. Qual seria a maneira mais adequada de lidar com o problema?

Paulo Gadelha
: Uma constatação internacional é que a idéia da guerra às drogas como tema central do enfrentamento do problema se mostrou ineficiente. O que chamamos atenção é que, sem descuidar de aspectos importantes, como o campo da segurança, é preciso dar ênfase à abordagem pelo prisma da saúde pública. Há uma maneira de se aproximar do problema que não diferencia quem é o usuário, que tem sobre si os danos e as possibilidades de afetar a sua saúde, e o processo de produção e comercialização associado ao tráfico. A confusão entre esses dois aspectos gera muitas distorções. Ao lidar com evidências científicas para aferir quais são os danos à saúde, tanto das drogas lícitas quanto das ilícitas, é possível ter esse processo como uma referencia para educação, informação e capacitação das pessoas. Desta forma, estas podem estar em condições de, ao lidar com o risco, amenizar os danos à sua saúde. Se não tivermos uma nova abordagem vamos deixar de lidar com a questão central, que é cuidar e permitir que as pessoas tenham a preservação da sua saúde. A maneira como as drogas ilícitas são abordadas cria barreiras, tabus e descriminação a quem procura tratamento. Quando se tem essa forma de penalização criminal, a própria pessoa que precisa de ajuda sente-se tolida e com dificuldades de colocar o seu problema em um espaço público.

CC: Como o senhor acredita que a descriminalização ajudaria no combate ao tráfico e crime?

PG
: Lidamos com a questão de três maneiras diferentes. Uma coisa é a descriminalização, a despenalização e a legalização. Não está sendo proposto legalizar as drogas ilícitas, estas continuarão sendo ilegais, mas a comissão pede a despenalização. Continua sendo crime, mas não há o aprisionamento para o usuário, que se submeteria ao tratamento e a penas alternativas. Essa diferença é importante, o que é difícil transmitir para a população. A Comissão tem uma postura muito clara de que o tráfico, circuito de armas e a dominação de território deveriam ter suas penas agravadas. Radicalização ao trafico, mas tratar o usuário sob outros parâmetros.

CC: Como o senhor avalia a lei antidrogas brasileira em vigor?

PG
: A lei antidrogas tem aspectos que são importantes e avançam com relação ao passado, mas gera também ambiguidades. Diz que o usuário tem uma forma diferenciada de ser tratado, mas não especifica o que é considerado uso ou tráfico em termos de quantidade. Na medida em que não há essa normatização, tudo que for apreendido em flagrante com qualquer pessoa fica sob o arbítrio das autoridades judiciárias e policiais. Estas vão determinar se o que se está portando é para uso próprio ou tráfico. Com isso, cria-se uma distorção imensa na forma de abordar o problema. Isto leva a um efeito, percebido por pesquisas, que coloca nas prisões réus primários, encarcerados portando pequenas quantidades de droga e sem relação com o tráfico, que acabam sendo iniciados no crime pela prisão.

por Leonardo Boff

Os riscos da arrogância do Império



Conto-me entre os que se entusiasmaram com a eleição de Barack Obama para presidente dos EUA, especialmente vindo depois de G. Bush Jr, presidente belicoso, fundamentalista e de pouquíssimas luzes.
Este acreditava da iminência do Armaggedon bíblico e seguia à risca a ideologia do Destino Manifesto, um texto inventado pela vontade imperial norte-americana, para justificar a guerra contra o México, segundo o qual os EUA seriam o novo povo escolhido por Deus para levar ao mundo os direitos humanos, a liberdade e a democracia.
Esta excepcionalidade se traduziu numa histórica arrogância que fazia os EUA se arrogarem o direito de levar ao mudo inteiro, pela política ou pelas armas, o seu estilo de vida e sua visão do mundo.
Esperava que o novo presidente não fosse mais refém desta nefasta e forjada eleição divina, pois anunciava em seu programa o multilateralismo e a não hegemonia. Mas tinha lá minhas desconfianças, pois atrás do Yes, we can (“sim, nós podemos”) podia se esconder a velha arrogância.
Face à crise econômico-financeira apregoava que os EUA mostrou em sua história que podia tudo e que ia superar a atual situação. Agora por ocasião do assassinato de Osama bin Laden ordenada por ele (num Estado de direito que separa os poderes, tem o Executivo o poder de mandar matar ou não cabe isso ao Judiciário que manda prender, julgar e punir?), caiu a máscara. Não teve como esconder a arrogância atávica.

Poesia

Secretamente

Seus olhos estão perigosamente dentro
de mim
aqui fizeram morada
e estão como Deus
em toda parte
se interpondo
entre a paisagem mais próxima
entre a fresta de luz e a imagem
tangenciando meu olhar
que não sabe olhar puro
que se trai a cada segundo.
Seus olhos estão perigosamente pousados
sobre mim
como borboleta em flor
cobrindo minha pele em ternura
suaves como seda
a farfalhar sobre os poros
e os pelos.
Luzes que incendeiam
em sublime música
meu corpo aceso em sede
Sombras sobre minha noite
embalam meu sono
devassando meus sonhos
onde secretamente me assombram
estando fora e sendo dentro
espelhos de amor intenso
e imenso.
Nossos olhos estão perigosamente
em comunhão
a despeito da separação
que a vida nos impõe.
E nossas vidas
sob risco
entre sermos felizes
ou tristes
e nossos destinos
por um triz
entre sucessos
e desatinos.
Secretamente
espreitamos-nos
como caminhos
à beira
de atraentes abismos.
Virgínia Schall

por Carlos Chagas


QUEM LHES DEU O DIREITO?

De vez em quando é bom olhar para fora. À margem da lambança executada para matar Bin Laden,  cruel e inexplicável parece o bombardeio da Líbia, prestes a completar um mês, por forças ditas de uma  coalizão internacional onde pontificam, mesmo, os Estados Unidos. Quem deu a eles o direito de matar a população instalada em Trípoli e arredores, quando o pretexto seria ajudar as forças rebeldes lá do outro lado do país, em Bengazi? Não escondem a intenção de implodir  Muahmar Kadaffi e seus palácios, apesar  de atingirem mesmo a sua família? Já sacrificaram um filho e netos do ditador e continuam tentando desconstruir um governo que até pouco cortejavam e dele auferiam lucros. Os grupos que se insurgem contra Kadaffi são os que, por coincidência, assentam-se nas regiões  mais ricas de petróleo, cuja produção não foi interrompida, abastecendo precisamente países da coalizão, com  a Itália puxando a fila. Se é  para depor regimes ditatoriais, em nome da democracia, faz tempo que deveriam estar jogando bombas e mísseis na Arábia Saudita e em quantos outros países do planeta? Parece que em Bonga-Bonga e Songa-Monga também há ditaduras. Inatacáveis, mesmo,  são os  aliados que  fornecem petróleo. Da mesma forma que a defunta Liga das Nações, no seu tempo, as Nações Unidas mostram-se impotentes para conter as agressões. Antes foi com Mussolini, agora é com Obama, com todo o respeito à sua ascensão ao poder, diversa do Duce. Mas o efeito da ação da comunidade internacional  é o mesmo, ou seja, zero. Não demora muito a destruição da Líbia, e a gente pergunta o que virá depois. MEA CULPA Um dos postulados fundamentais do jornalismo é reconhecer o erro, quando erramos, tornando público o reconhecimento,  através de  retificação.