Jantar afrodisíaco

Existem muitas maneiras de comemorar o dia dos namorados, mas um jantar romântico sempre é uma boa pedida. Incluir alimentos afrodisíacos e leves ajudam a apimentar o clima e as comemorações. Trazemos algumas dicas de Mônica Costa, que dirige o Cattel Bistrô, localizado dentro do SPA de luxo Cattel.

Estudados há milênios, os alimentos afrodisíacos aguçam o desejo e o libido, segundo a sabedoria popular. Muitos alimentos são considerados afrodisíacos, segundo sabedoria popular. De acordo com a mitologia Grega, Afrodite, a deusa do amor e da beleza, emergiu do oceano em uma concha. Dizem que onde os seus pés tocavam, nascia uma planta, e a primeira delas foi a romã, considerada afrodisíaca até os dias de hoje.
Outros alimentos são considerados afrodisíacos como os morangos, pêssegos e a própria maçã, fruto do pecado. Essas frutas são ideais para estimular as "más intenções". Todas lindas, deliciosas e ricas em Boro, mineral que eleva os níveis sanguíneos dos hormônios sexuais estrógeno e progesterona. Estes alimentos funcionam como uma verdadeira terapia natural de reposição hormonal para homens e mulheres.
Os frutos do mar são super afrodisíacos, principalmente as ostras. Camarão, mexilhão, lula e polvo também produzem sensações que aguçam a sensualidade. Já o tomate, o alecrim, o ginseng, o hortelã, a catuaba, o amendoim e o cacau possuem uma substância chamada Feniletilamina, que estimula a sensação de prazer.
A sabedoria popular também afirma que quanto mais apimentada a comida, mais apimentado será o relacionamento de um casal. A pimenta provoca uma sensação de ardor seguida de bem-estar e também têm entre seus significados a malícia e o erotismo. O condimento é considerado afrodisíaco desde o século 16, e provoca uma intensa sensação de prazer depois de consumido.
Outro poderoso alimento afrodisíaco é o chocolate. Uma pesquisa feita por uma equipe de pesquisadores coordenada pelo psicólogo David Lewis, do centro de pesquisas Mind Lab, Inglaterra, realizou o estudo comparativo que demonstrou a superioridade do chocolate sobre o beijo, mesmo o mais apaixonado, no que diz respeito à excitação.
Mas a composição do ambiente do jantar é essencial, para estimular os sentidos. Música romântica, velas, iluminação baixa e uma atmosfera envolvente dão o clima especial para o jantar.
por Catharina Apolinário

O mentor virtual...

"A cada dia escrevemos um pouco da nossa história... Cada dia uma nova
página. E assim, a magia da vida vai surgindo pela janela que se abre ao
desconhecido a produzir inesquecíveis emoções de uma incrível viagem repleta
de encantamento".

(Mauricio A Costa, em 'O Mentor Virtual II' - O Elo Invisível - Campinas-SP
- Em Gestação).

Convido você a ler o artigo postado no blog MARCAS FORTES
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ortes.html
> , sobre o tema "SIMPLICIDADE. O SEGREDO DE MARCAS FORTES'

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Loja virtual

Sempre que converso sobre comércio eletrônico com alguém, procuro fazer comparações com lojas físicas a fim de facilitar o entendimento do assunto. 

A loja virtual, apesar de ser um negócio tão real como qualquer outro, ainda levanta dúvidas que quando transportadas para o ambiente mais familiar, como o da loja física, são facilmente compreendidas. 

O assunto desse artigo, mais do que falar do físico... Continua>>>

Dilma obedeceu Bonifácio e não Lula

Febeapá

Sergio Porto, notável cronista da cena brasileira, usava o pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta para ridicularizar o ridículo, enfrentar arbitrariedades, registrar o cotidiano. Entenda-se bem: Sergio não se escondia atrás de Stanislaw. Todos sabiam que eram a mesma corajosa e bonita pessoa.

Sergio morreu cedo. Stanislaw se imortalizou na beleza do que ambos escreviam, na coragem com que denunciavam a ditadura, na aguda percepção que tinham da vida.
Sergio criou Stanislaw, que tinha um primo imbecil chamado Bonifácio, o Patriota. Perfilava-se até para mata-mosquito uniformizado, entoando o Hino Nacional. Outro personagem é tia Zulmira, sábia como ela só.
Sujeito de bom gosto, Stanislaw escolhia as “10 mulheres mais certinhas” de cada ano, muitas delas amigas de Sergio, inveterado namorador. Quando morreu, não pode mais namorar e seu Stanislaw, que não morrerá jamais, parou de escrever, entrando ambos para a glória da crônica brasileira.
Em pleno alvorecer do golpe de 1964, Stanislaw, invenção de Sérgio, lançou o Febeapá - Festival de Besteira que Assola o País, para estigmatizar fatos bizarros que vinham junto com o autoritarismo. Caso do sargento da Vila Militar que denunciou um vizinho como “comunista”. Este, preso e espancado, não abriu o “bico”, não entregou ninguém.
Passou aos olhos dos torturadores como figura perigosa e resistente. Berrava feito bezerro desmamado e não delatava companheiros, simplesmente porque não os tinha. Jamais pertencera a organizações clandestinas.
Era apenas o “Ricardão” da mulher do sargento, que viu, na caça às bruxas, momento ótimo para tentar serrar os incômodos chifres, não de todo desconhecidos da vizinhança.
O Febeapá volta. Com o ministro Haddad e a cartilha que ensina as crianças a dizerem “nós pega os peixe”. Volta, sobretudo, com o ex-presidente Lula, para quem “o caso Palocci é problema pessoal do governo”. Que eloquente síntese da mistura que esse homem faz entre o público e o privado.
Bonifácio, o Patriota, imbecil porem sério, se perguntaria: “se é pessoal, qual o nome do tal de governo? Quero recomendar-lhe que cante 100 vezes por dia o Hino da República e demita Antônio Palocci”. Dilma obedeceu Bonifácio e não Lula. Palocci caiu.
Tia Zulmira morreria de rir: “se governo virou pessoa, espero que não se desentenda com dona Argentina, saindo no braço com ela no boteco”.
Stanislaw não perdoaria: “Lula consagrou o Febeapá indo a Brasília e se reunindo com Sarney para ‘salvar Palocci’”. A sociedade não deixou.

Receita do dia

Carne ensopada com vinho

Ingredientes

  • 1 kg de alcatra em cubos médios
  • 4 tabletes de caldo de carne
  • 2 xícaras (chá) de vinho tinto quente
  • 2 unidades de cebola picadas
  • 3 colheres (sopa) de Óleo de soja
  • 2 unidades de cenoura em tiras
  • 1 folhas de louro
  • 1 colheres (sopa) de farinha de trigo
  • 1/2 kg de batata em cubos pequenos
  • 150 gr de champignon fresco fatiado


Modo de preparo

De véspera, deixe a carne de molho em 3 tabletes de caldo de carne, dissolvidos no vinho.
No dia seguinte, escorra a carne e reserve o tempero. Doure a cebola e a carne no óleo, mexendo de vez em quando. Acrescente o restante do caldo de carne, dissolvido em 1 xícara de água fervente. Junte o tempero reservado, as cenouras, o louro, a farinha e mexa bem. Junte a batata e cozinhe em fogo baixo até a batata ficar bem macia. Acrescente o champignon, misture e sirva.

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Mensagem do dia

A alma infantil
A alma infantil, nos diz Cecília Meirelles, como aliás, a alma humana, não se revela jamais completa e subitamente, como uma janela que se abre deixando ver todo um cenário.

É necessário ter cuidado para entendê-la, e sensibilidade no coração para admirá-la.

A autora nos narra que, certa vez, ouviu o comentário de uma professora que, admirada, contava sobre alguns presentes recebidos de alunos seus:

Os presentes mais engraçados que eu já recebi de alunos, foram, certa vez, na zona rural:

Um, levou-me uma pena de pavão incompleta: só com aquela parte colorida na ponta. Outro, uma pena de escrever, dourada, novinha. Outro, um pedaço de vidro vermelho...

Cecília afirma que seus olhos se alargaram de curiosidade, esperando a resposta da professora sobre sua compreensão a respeito de cada um dos presentes.

A amiga, então, seguiu dizendo: O caco de vidro foi o que mais me surpreendeu. Não sabia o que fazer com ele. Pus-me a revirá-lo nas mãos, dizendo à criança:

"Mas que bonito, hein? Muito bonitinho, esse vidro..."

E procurava, assim, provar-lhe o agrado que me causava a oferta.

Ela, porém, ficou meio decepcionada, e, por fim, disse: "Mas esse vidro não é para se pegar, Não... Sabe para que é?

Olhe: a senhora põe ele assim, num olho, e fecha o outro, e vai ver só: fica tudo vermelho... Bonito, mesmo!"

A professora finalizou dizendo que esses presentes são, em geral, os mais sinceros. Têm uma significação muito maior que os presentes comprados.

Cecília Meirelles vai além, e busca ainda fazer uma análise de caráter psicológico:

O que me interessou, no caso relatado, foram os indícios da alma infantil que se encontraram nos três presentes. E os três parecem ter trazido a mesma revelação íntima:

Uma pena de pavão incompleta º reparem bem -, só com aquele pedacinho "colorido" na ponta, uma pena de escrever "dourada" novinha, e um caco de vidro "vermelho" são, para a criança, três representações de beleza.

Três representações de beleza concentradas no prestígio da cor e desdobradas até o infinito, pelo milagre da sua imaginação.

Essas três ofertas, portanto, da mais humilde aparência (para um adulto desprevenido), não devem ser julgadas como esforço entristecido da criança querendo dar um presente, sem ter recursos para comprar.

A significação de dinheiro, mesmo nas crianças de hoje, ainda é das mais vagas e confusas.

E sua relação de valor para com os objetos que a atraem é quase sempre absolutamente inesperada.

Eu tenho certeza - diz a autora ainda º de que uma criança que dá a alguém uma pena dourada, uma pena de pavão e um caco de vidro vermelho, os dá com certo triunfo.

Dá com certa convicção de que se está despojando de uma riqueza dos seus domínios, de que está sendo voluntariamente grande, poderosa, superior.

* * *

A infância não é somente útil, necessária, indispensável, mas é, ainda, a conseqüência natural das leis que Deus estabeleceu, e que regem o Universo.

Com ela, aprendem os Espíritos que reencarnam º mais dóceis e influenciáveis quando no estado infantil.

Aprendem também as almas que as cercam, colhendo desse período de inocência e magia o exemplo da pureza e da simplicidade de vida, que devemos todos encontrar em nosso íntimo.

Os últimos cangaceiros

 Através da revelação de um casal de ter integrado o banco de Lampião e Maria Bonita e apoiado por fato material de pesquisa, o cineasta Wolney Oliveira resgata, em Os Últimos Cangaceiros, um pedaço da memória do cangaço e o insere a história do País
Alguns detalhes tornam precioso o documentário Os Últimos Cangaceiros, de Wolney Oliveira. Primeiro, trazer de volta a memória de uma época, através da revelação de José Antônio Souto e sua mulher, Jovina Maria da Conceição, de terem integrado o bando de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião. Segundo, ampliar o conhecimento do que foi o cangaço na história nordestina, e, terceiro, integrar à história do cangaço esses dois personagens anônimos que guardaram o seu segredo durante 70 anos. A revelação de José e Jovina ultrapassa os limites de um mero segredo familiar para se tornar um importante retorno à época do cangaço e lançar-lhe novas inserções sobre a integração de homens e mulheres à liderança de Virgulino em sua jornada pelas terras nordestinas e sua relação com a igreja e os políticos.
José e Jovina eram nomes falsos. Na verdade eles se chamavam Antonio Ignácio da Silva e Durvalina Gomes de Sá. Eram conhecidos pelos apelidos de Moreno e Durvinha. Durvinha entrou para o congaço cansada de apanhar do “mestre”, o professor, e da severidade de seu pai. Moreno, após levar uma surra da polícia, tornando-se um cangaceiro tão corajoso quanto violento, tendo, segundo ele mesmo, atirado em 21 almas. Isso, no início dos anos 30. Lampião, Maria Bonita e seu bando saíram do cenário das caatingas do Nordeste em 1938. Moreno assumiu o bando após a morte de Lampião, mas abandonou o cangaço após as mortes de Corisco e Dadá, em 1940. Passaram ainda dois anos perambulando entre Pernambuco e Alagoas, até decidirem sair no Nordeste através do rio São Francisco. Assumiram nomes falsos e durante três meses percorreram 1.352 quilômetros, de Tacaratu, no interior de Pernambuco, até Augusto de Lima, em Minas Gerais. Ali constituíram família, mas não revelaram, sequer aos filhos, quem realmente eles eram.
Mas, como do passado ninguém se livra, em 2005, a filha Nely resolveu localizar o irmão que tinha sido entregue pelos pais a um padre em Pernambuco. O aparecimento de Inácio trouxe a verdade à tona. Verdade escondida que passou para os livros (“Moreno e Durvinha: sangue, amor e fuga no cangaço”, do historiador baiano João de Sousa Lima) e agora chega ao cinema com o trabalho de Wolney. É essa a maior importância de Os Últimos Cangaceiros: resgatar um pedaço desconhecido da história do cangaço e dar-lhe a merecida dimensão histórica. No entanto, o filme se enriquece com o relevante material de pesquisa, especialmente em termos de imagem.
Além de utilizar com conhecimento o acervo filmado por Benjamin Abrahão, também relembrado por Moreno e Durvinha, Wolney faz uso de cenas de filmes como O Cangaceiro (1951), de Lima Barreto, Memória do Cangaço (1964), de Paulo Gil Soares, Corisco e Dadá (1996), de Rosemberg Cariry, A Mulher no Cangaço(1974), de Hermano Penna; Baile Perfumado (1997), de Lírio Ferreira e Paulo Caldas, além de imagens de época de várias cidades pelas quais os cangaceiros transitaram.
Louve-se, ainda, o fato do cineasta ter percorrido diversos estados – Alagoas, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo – em busca da registro e da autenticidade dos fatos. O resultado é um documento importante sobre um pedaço desconhecido da história do cangaço que desde já se insere no processo histórico do Brasil.
Mais informações
Os Últimos Cangaceiros (Brasil-Ceará, 2011), de Wolney Oliveira. 88 minutos. Livre.
Confira uma reportagem sobre a passagem de Moreno, Durvinha e Aristéia por Fortaleza.